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Atletismo

Foto D.R.

Evelise Veiga de ouro em sub-23

Por Sporting CP
09 Jun, 2018

Atleta leonina alcançou o título em Itália com a marca de 6,26 metros, nos Campeonatos do Mediterrâneo do escalão

A atleta do Sporting Clube de Portugal, Evelise Veiga, alcançou, nesta tarde de sábado, o título de campeã de salto em comprimento nos Campeonatos do Mediterrâneo do escalão que decorre em Lido di Lesolo, na região italiana de Veneto.

Com a marca de 6,26 metros, a saltadora orientada pela técnica Cátia Ferreira, conquistou a medalha de ouro na competição, ainda assim abaixo do registo (6,54m) que havia alcançado na Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo, que decorreu há duas semanas, em Birmingham, que contribuiu para o título europeu leonino.

Foto César Santos

"É a corrida mais competitiva que temos em Portugal"

Por Jornal Sporting
06 Jun, 2018

Rui Caeiro, José Abreu e Carlos Lopes apresentaram a 8.ª edição da Corrida Sporting

Com data marcada para 1 de Julho, dia do aniversário dos 112 anos do Clube, Rui Caeiro, membro do Conselho Directivo, José Abreu, presidente da Associação de Atletismo de Lisboa, Carlos Lopes, director da secção, e Ana Catarina Ribeiro e Licínio Pimental, os padrinhos da iniciativa, fizeram esta quarta-feira o lançamento da 8.ª Corrida Sporting – Mário Moniz Pereira, no Auditório Artur Agostinho.

Destinada a todos os Sócios, adeptos e simpatizantes residentes longe de Lisboa, Rui Caeiro destacou a importância da prova de atletismo no espólio leonino. “Pelo terceiro ano consecutivo, a Corrida Sporting irá integrar as comemorações do aniversário do Clube. A alteração da data foi promovida, há dois anos, por esta Direcção, pois consideramos que um evento desta envergadura, que reúne milhares de Sportinguistas, num ambiente de convívio entre família verde e branca, tem de ser um marco memorável”, começou por dizer, acrescentando: “Dos 29 títulos Europeus, 19 pertencem ao atletismo. Uma modalidade que nos enche de orgulho e traduz da melhor maneira o nosso lema: Esforço, Dedicação, Devoção e Glória. Representam na plenitude ser Sporting: atitude, compromisso e títulos”, finalizou.

Fazendo um balanço das edições anteriores, José Abreu mostrou-se satisfeito com o número de inscrições atingido até ao momento. “Neste momento, ultrapassámos os 2.500 participantes. Queremos ultrapassar os 5.100 atletas que tivemos o ano passado. É a corrida mais competitiva que temos em Portugal. Sobre isso, não temos dúvidas. Vamos ter presentes os melhores atletas portugueses que representam o Sporting”, sublinhou o presidente da Associação.

Voz da razão no que toca à modalidade, Carlos Lopes aproveitou para apelar à participação de todos os Sportinguistas. “Que todos pensem à Sporting, participando. Com esforço, dedicação, coragem e determinação, porque o atletismo é isso mesmo. Sem este compromisso é difícil atingir os nossos valores. É uma corrida pensada para o aniversário do Clube porque só assim faz sentido. É uma festa do atletismo e da corrida, a participação tem que ser em massa”, concluiu.

Foto César Santos

Padrinhos dão o pontapé de saída

Por Jornal Sporting
06 Jun, 2018

Licínio Pimentel e Ana Catarina Ribeiro são os padrinhos da 8.ª edição da Corrida Sporting

Este ano, a 8.ª edição da Corrida Sporting conta com dois padrinhos de luxo: Ana Catarina Ribeiro e Licínio Pimentel, ambos atletas do Clube leonino.

Vencedor da edição de há dois anos, Licínio Pimentel vestiu com orgulho a nova camisola oficial da prova. “É um orgulho ser padrinho de uma das corridas com maior relevo nacional no desporto, sobretudo nesta modalidade. É sempre bom e importante para nós como atletas”, começou por dizer, comentando também o seu nível físico actual.

“A corrida vem numa fase em que tenho feito estas provas, ditas comerciais, e estou numa boa altura porque tenho estado a competir. Espero estar na melhor forma e poder usufruir, estando com os meus companheiros e adeptos, mas também a lutar pela vitória”, sublinhou.

Um sentimento partilhado por Ana Catarina Ribeiro, que também não conseguiu esconder a sua felicidade: “É sempre bom ser madrinha da Corrida Sporting, pois é o Clube que nos dá nome. Temos de aproveitar esta boa onda que o Sporting CP está a passar em termos de resultados”, vincou, lembrando a qualidade da prova e da secção de atletismo verde e branco.

“O Sporting CP é das equipas mais competitivas a nível nacional tanto em masculinos como em femininos. Somos os mais fortes e isso refletiu-se nos resultados que obtivemos esta época, não só no corta-mato como na estrada e agora também na pista a nível europeu”, referiu.

Ana Catarina Ribeiro frisou ainda o bom momento competitivo que está a viver: “É bom ter mínimos e estar já com um ‘pézinho’ no europeu, mas ainda nada é certo. Nesse dia vou estar tranquila, porque é a corrida do meu Clube e quero desfrutar com toda a gente que lá estiver presente”, concluiu.

Foto D.R.

Inês Monteiro e Catarina Ribeiro com mínimos para Berlim

Por Jornal Sporting
02 Jun, 2018

Tempos alcançados na Gala Fernanda Ribeiro, na Maia, garantem presença no Europeu

As atletas do Sporting Clube de Portugal Inês Monteiro e Catarina Ribeiro alcançaram, nesta noite de sábado, na Gala Fernanda Ribeiro que decorreu na Maia no estádio Vieira de Carvalho, os tempos mínimos nos 10.000 metros que lhes garante a presença nos Campeonatos da Europa de Berlim. Inês Monteiro percorreu a distância em 32.20,76 minutos, enquanto Catarina Ribeiro cortou a meta logo de seguida com 32.21,19 minutos. Na mesma distância mas em masculinos, Davis Kiplangat alcançou a sua melhor marca com 27.51,12 minutos.

Entretanto, Carlos Nascimento venceu os 100 metros com o tempo de 10,48 segundos; Fernando Serra foi 2.º nos 3.000 metros obstáculos igualmente com recorde pessoal (8.48,16 minutos).

Foto César Santos

Campeãs europeias recebidas em festa

Por Jornal Sporting
29 maio, 2018

Leoas chegaram esta noite de segunda-feira a Lisboa depois da conquista em Birmingham

As atletas do Sporting Clube de Portugal chegaram esta segunda-feira a Lisboa, com as respectivas medalhas de bicampeãs ao peito, depois do brilhante desempenho na Taça dos Clubes Campeões Europeus, que decorreu este fim-de-semana, em Birmingham (Inglaterra).

O apoio, esse, não faltou e o sorriso no rosto espelhava o orgulho de mais uma conquista histórica para o atletismo leonino.

Carlos Silva, director da modalidade, fez questão de vincar, mais uma vez, a qualidade demonstrada nos dois dias de prova. "Quando as coisas correm bem, acaba sempre tudo em bem. O Sporting CP apresentou-se com estatuto internacional, sabíamos que era uma competição extremamente complicada, mas que passámos com grande competência", sublinhou.

Sara Moreira, atleta leonina, não escondeu o orgulho em todo este percurso: "A emoção está ao rubro. Não é fácil gerir tudo isto e só uma equipa com uma alma como esta conseguia fazer o que nós fizemos. O espírito de união e a forma como trabalhamos juntas têm-nos dado todo este êxito. Isto é o Sporting CP", rematou.

Foto José Cruz

Chuva de Birmingham abençoou as bicampeãs da Europa

Por Jornal Sporting
27 maio, 2018

Última prova decidiu tudo a favor das leoas

São bicampeãs europeias com muita capacidade de superação e, sobretudo, com uma crença do tamanho do mundo. Ainda que a vitória em Mersin tenha sido espectacular, dificilmente será comparável ao feito que as leoas alcançaram em Birmingham. O esforço colectivo da equipa verde e branca permitiu anular uma desvantagem de 13 pontos trazida da primeira jornada, algo que parecia impensável - mas não impossível.

A recuperação começou a desenhar-se desde o início. Evelise Veiga esmagou a concorrência e venceu o salto em comprimento com 6,54m, marca que lhe valeu um novo recorde pessoal e o recorde nacional de sub-23. Além da pontuação máxima que ofereceu ao Clube verde e branco, a jovem leoa saiu de Birmingham com o melhor registo da carreira.



Ao mesmo tempo, Irina Rodrigues lançava o disco a 57,59m, conquistando mais um primeiro lugar para o Clube. Com os seis pontos recuperados para a atleta turca, que não foi além do sétimo posto, as esperanças de revalidar o título aumentaram exponencialmente.

Na pista, Olímpia Barbosa foi a mais rápida na segunda série dos 100m barreiras e trouxe o terceiro triunfo verde e branco do dia. Depois de sair da última barreira em igualdade com a italiana Nicla Mosetti, do Bracco Athletica, a velocista ganhou uma ligeira vantagem nos últimos metros, acabando quatro centésimos à frente da adversária (13.74 contra 13.78).

À quarta prova, as turcas do Enka contaram com a experiência da consagrada Ivet Lalova, búlgara que venceu tranquilamente a série dos 200m. Lorene Bazolo terminou num expectável segundo lugar, cumprindo o objectivo previsto com o tempo de 23.47 segundos. Nesta fase, o Sporting CP já estava à frente do Valência, que arrancou no segundo lugar.

O equilíbrio entre portuguesas e turcas não podia ser maior até ao final. Sviatlana Kudzelich concluiu a prova dos 3000m obstáculos em 10:00:05, apenas atrás da adversária do Enka, que só precisou de 09:53:26 para arrebatar os 10 pontos.

De seguida, Noélie Yarigo protagonizou um dos momentos mais simbólicos da tarde. Com a vitória nos 800m (02:04:65), a atleta do Benim colocou as leoas pela primeira vez no topo da classificação (134 pontos contra 133 do Enka).



Era altura de fazer contas e analisar o que faltava na competição. Depois de um erro no final da primeira jornada, o Sporting CP estava em vantagem e podia revalidar o título europeu. Anabela Neto não foi além do quinto lugar no salto em altura, ficando-se pela fasquia a 1,76m – a mesma altura que a espanhola e a turca ultrapassaram, mas com menos tentativas nos ensaios anteriores.

No outro lado do Alexander Stadium, Sílvia Cruz lançava o dardo a 47,31m, marca que serviu para recolocar a equipa verde e branca no primeiro lugar da geral. A calculadora mostrava uma vantagem mínima de 150 para 148 pontos do Enka, que viria a igualar novamente devido a um desempenho imparável de Yasemin Can, turco-queniana que ontem tinha vencido os 5000m.

À entrada para a última prova deixou-se a calculadora de lado. Estava tudo nas mãos da estafeta verde e branca de 4x400m, que “apenas” precisava de terminar à frente das rivais directas. Filipa Martins perdeu algum terreno na primeira volta à pista, mas Dorothé Évora e Noélie Yarigo foram recuperando a desvantagem. Já com toda a equipa do Sporting CP eufórica, percebendo que o título estava próximo, a última volta serviu para Cátia Azevedo confirmar uma recuperação fenomenal na classificação. A chuva copiosa que se fazia sentir em Birmingham foi uma espécie de sinal de justiça poética: depois da infelicidade na estafeta de 4x100m, seria a equipa de 4x400m a consagrar as leoas como bicampeãs da Europa.  

Foto José Cruz

“Não vamos virar a cara à luta”

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Atletas e director técnico fizeram o balanço do primeiro dia

Sem esconder a desilusão pela desclassificação na estafeta, mas com a certeza de que as atletas tudo farão para recuperar o máximo de pontos na segunda jornada. Carlos Silva, director técnico do atletismo do Sporting CP, analisou o dia inaugural de provas em Birmingham. “Não podemos fazer, colectivamente, um balanço positivo, embora nalguns pormenores técnicos a jornada nos tenha corrido de feição. Chegámos à última prova a dois pontos da equipa turca, que hoje apresentava uma primeira jornada muito forte. A nós foi-nos correndo sempre tudo dentro do previsto e acima até das expectativas. Pensávamos chegar ao final da primeira jornada um pouco atrasados, porque temos noção do que são as provas individuais, mas com a classificação na estafeta demos um passo atrás nesta competição”, lamenta.



Individualmente, não faltaram resultados positivos às leoas. No final do triplo salto, Patrícia Mamona demonstrou a sua satisfação por ter regressado após uma longa paragem. “O objectivo para esta competição era dar o máximo de pontos ao Sporting CP e essa missão foi cumprida. Em termos de marca, obviamente não tem grande significado, porque há oito meses que não saltava. Foi muito bom ter saltado outra vez”, admite.

Ainda à procura da melhor forma, a atleta verde e branca deixou sinais de optimismo para o futuro próximo. “Neste momento, a minha motivação está no máximo. O corpo não se esquece assim de um dia para o outro, já faço triplo salto há 15 anos. Agora é ter a minha força de volta, melhorar um pouco os detalhes técnicos. Sou uma rapariga muito competitiva e nos momentos chaves estou sempre lá”, afirma.

Patrícia Mamona teve um apoio especial nas bancadas do Alexander Stadium. “Os meus pais são cá de Birmingham e, para mim, foi muito importante eles estarem aqui a ver-me competir. Apoiaram-me muito durante a lesão”, confessa.

Não menos orgulhosa do seu desempenho estava Jéssica Inchude, que terminou em segundo lugar no lançamento do peso. “Correu como esperava. Nas provas internacionais nunca consigo chegar perto do meu recorde pessoal, porque fico muito nervosa. Desta vez, como já tenho mais experiência, consegui superar-me”, revela.

Cátia Azevedo, segunda classificada nos 400m, abordou o formato competitivo, nomeadamente a existência de duas séries, mas saiu com um sentimento de dever cumprido. “É mais difícil porque estamos separadas. As atletas estão muito dispersas e não estamos directamente em competição. Em termos pessoais fiquei realizada. A atleta com que corri tem um recorde pessoal extraordinário e bati-me com ela. Isso é que é ser uma leoa”, garante.



Não tendo repetido o primeiro lugar de há dois anos, em Mersin, Marta Onofre terminou o salto com vara com um sabor amargo. “O que correu menos bem foi não ter conseguido dar a pontuação máxima ao Sporting CP, que era o meu objectivo. O aquecimento até foi razoável, mas a competição não correu como esperava”, reconhece.

Ainda com metade do caminho para percorrer, Carlos Silva não deita a toalha ao chão e acredita nas possibilidades do Sporting CP. “Neste segundo dia é para manter a mesma postura e atitude do primeiro. Vamos continuar. Sabemos que nesta segunda jornada podemos recuperar alguns pontos. Não vamos virar a cara à luta. As atletas têm tido uma postura fantástica, têm sido extremamente competitivas. No final faremos as contas”, conclui.

Foto José Cruz

Infelicidade na estafeta deixa leoas no terceiro lugar

Por Jornal Sporting
26 maio, 2018

Última prova do dia trouxe um “azar” inesperado

Qualquer detalhe pode fazer a diferença numa prova tão disputada. Em Birmingham, as leoas sentiram na pele essa realidade. O primeiro dia da Taça dos Clubes Campeões Europeus foi um misto de sensações, mas não terminou da forma desejada. Na estafeta de 4x100m, um erro de transmissão levou à desclassificação da equipa leonina e o Sporting CP terminou esta jornada no terceiro lugar, com 76 pontos (as turcas do Enka têm 89 e as espanholas do Valência somam 82). Ainda assim, e apesar de a revalidação do título ter ficado mais complicada, falta um dia de provas e tudo pode acontecer.

À chuva, Vânia Silva deu início às hostilidades, lançando o martelo a 60,69m. A atleta leonina fez uma prova de trás para a frente e conquistou o terceiro lugar, atrás da espanhola Berta Castells (66,67m) e da turca Kivilcim Salman (69,33).



Ao mesmo tempo, Marta Onofre procurava repetir a vitória de há dois anos, em Mersin. Começou pelos 3,40m no salto com vara, fasquia que superou com tranquilidade, chegou aos 4,00m, mas não foi capaz de ultrapassar essa barreira e terminou no quarto lugar. Os 10 pontos foram para Molly Caudery, do Thames Valley Harriers (Inglaterra), que saltou 4,40m.

O regresso aos lugares cimeiros aconteceu na prova seguinte, com Andreia Crespo a cumprir o objectivo a que se propunha. Nos 400m barreiras, a estreante na Taça dos Clubes Campeões Europeus (em Mersin foi suplente) conseguiu concluir com 59,29 e arrebatou oito pontos para as leoas, resultantes de um terceiro lugar no somatório das duas séries.

Ao lado de uma antiga campeã europeia e actual vice-campeã do continente (Ivet Lalova, búlgara a competir pela equipa da Turquia), Lorene Bazolo alcançou o resultado esperado, ficando apenas atrás dessa adversária – 11,53 como marca. Seria a primeira de duas provas em que a atleta participaria neste dia.

Quem também contou com concorrência feroz foi Inês Monteiro. À sua frente terminou Yasemin Can, queniana que se naturalizou turca e que é “apenas” a actual campeã europeia dos 5000m e dos 10.000m. O segundo lugar na prova dos 5000m, com o tempo de 15:58:80, foi bastante positivo para a atleta verde e branca.



Neste momento, as leoas estavam apenas atrás do Enka, mas as distâncias reduziram-se com a prova do triplo salto. Patrícia Mamona, que regressou à competição após oito meses de paragem, impôs-se às adversárias com um salto de 13,53m. Não sendo uma marca próxima do melhor que consegue, é respeitável pelo tempo de paragem e valeu um importante primeiro lugar - o único do dia, de resto.

O lançamento do peso também não trouxe surpresas, com a jovem Jéssica Inchude a conseguir a marca de 16,66m, apenas atrás da rival turca. Cátia Azevedo teve um desempenho semelhante nos 400m, acabando sem fôlego mas com o sentimento de dever cumprido. Apesar de ter conseguido alguma vantagem na primeira metade da corrida, viria a ser ultrapassada na recta da meta pela polaca Holub, que vestia as cores do Enka (52.21 contra 52.29 da portuguesa).



Sviatlana Kudzelich, bielorrussa que representa o Sporting CP, foi a quarta classificada na prova dos 1500m, a penúltima agendada para este sábado – terminou com o tempo de 04:16:52, a cerca de três segundos da espanhola Marta Pérez.

À partida para a última prova do dia, as leoas tinham fortes hipóteses de acabar a curta distância pontual do Enka. Contudo, um detalhe técnico – a primeira passagem do testemunho ocorreu fora da zona de transmissão - levou à desclassificação da estafeta de 4x100m composta por Lorene Bazolo, Rosalina Santos, Olímpia Barbosa e Filipa Martins, que não somaram qualquer ponto. Agora, resta ao Sporting CP concentrar-se no segundo dia de provas.

Calendário de domingo, 27 de Maio

13:50 – Evelise Veiga/Salto em comprimento
14:15 – Olímpia Barbosa/100m barreiras
14:30 – Irina Rodrigues/Disco
15:20 – Anabela Neto/ Salto em altura
15:30 – Lorene Bazolo/200m
16:00 – Sviatlana Kudzelich/3000m obstáculos
16:00 – Sílvia Cruz/Dardo
16:20 – Nóelie Yarigo/800m
16:40 – Sara Catarina Ribeiro/3000m
17:00 – Cátia Azevedo, Andreia Crespo, Filipa Martins, Noélie Yarigo e Dorothé Evora/4x400m

Foto José Cruz

“Estamos habituados a ganhar”

Por Jornal Sporting
25 maio, 2018

Técnicos do Sporting CP lançaram a competição do fim-de-semana

Se a confiança desse pontos, as leoas do atletismo sairiam na frente da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Além das atletas, plenamente preparadas para conseguir resultados, também os coordenadores técnicos do Clube verde e branco apresentam boas perspectivas para esta edição.

“Estamos imbuídos de todo um espírito ganhador e é nessa condição que as atletas vão para a pista”, diz António Nogueira da Costa, responsável pelo meio-fundo e fundo. Mesmo reconhecendo que o valor da competição deste ano é muito elevado, garante que a qualidade e experiência acumulada jogam a favor da equipa verde e branca. “Estamos habituados a ganhar. Isto é um vício que não se quer perder”, afirma.

José Uva, técnico de saltos, analisou as possibilidades das atletas que treina e mostrou-se optimista em relação a Patrícia Mamona. “Apesar de ela ter a preparação atrasada, por ter sido operada, penso que vai ser uma boa competição e que ela vai lutar pela vitória. No salto em comprimento temos um reforço, a Evelise Veiga, que nos vem acrescentar muita qualidade em relação aos anos anteriores”, comenta.

No lançamento dos saltos verticais, e mesmo com o factor da metereologia, José Uva não abdicou de um discurso positivo. “A Marta Onofre venceu na última edição. Não temos umas condições boas para saltar, por causa da chuva, mas cremos que ela vai estar à altura. O salto em altura é talvez o mais difícil. Se a Anabela Neto estiver ao seu nível poderá disputar os lugares cimeiros. Temos a melhor portuguesa e contamos estar lá para a luta”, salienta.

José Uva descartou a ideia de que a equipa estará pressionada por ser a actual campeã europeia. “Não sentimos a responsabilidade nem o nervosismo, sentimos a motivação. Ser campeão europeu não é para todos. Queremos estar à altura e queremos renovar o título”, sublinha.



Para Rui Norte, responsável pela velocidade, as condições metereológicas serão secundárias devido ao contexto em que decorre a competição. “Correr à chuva e com frio nunca é o melhor para os velocistas. Mas estamos concentrados, elas são atletas experientes e já fizeram isso várias vezes. Não é expectável que saiam grandes marcas, mas tanto vale 10 pontos com chuva como sem chuva. Isso passa a ser secundário”, explica.

O Enka, equipa da Turquia, contará com a búlgara Ivet Lalova, campeã europeia nos 100 e 200 metros. Rui Norte reconhece o valor da adversária, mas acredita que não será decisivo. “Os rankings no atletismo são o que são. Queremos disputar os pontos todos, ainda que a luta com os adversários directos nem sempre seja decisiva. Às vezes faz mais diferença uma prova fraca que dá um quinto ou sexto lugar do que uma diferença de um ou dois pontos”, explica.

A partir das 13:10 de sábado, hora em que se iniciam as provas, todos os pontos contam para encontrar as novas campeãs europeias. 

Foto José Cruz

"Vai ser ponto a ponto"

Por Jornal Sporting
25 maio, 2018

Equipa do Sporting CP treinou esta manhã

Está tudo preparado para o ataque à revalidação do título da Taça de Clubes Campeões Europeus. Em Birmingham, as leoas já treinaram no Alexander Stadium, palco que vai receber esta edição. Apesar das condições metereológicas adversas e do valor das adversárias, todas demonstraram confiança de que é possível repetir a conquista de há dois anos.

De resto, a capitã Sara Moreira desvaloriza esse factor. “O tempo não é o mais favorável, mas é igual para todos. Estamos preparadas para correr nestas condições. O que podemos esperar do primeiro dia é que não haja nenhuma falha. Isso é o mais importante”, sublinha.

Quando as provas começarem, no dia de amanhã, o Sporting CP vai entrar como campeão em título, um estatuto que representa uma força acrescida. “O facto de termos ganho uma vez dá-nos outra motivação. Acreditamos ainda mais que é possível, porque já o conseguimos uma vez. Tenho sentido esta equipa bastante confiante e muito tranquila de que fizemos o melhor para estar ao nosso nível”, garante.

Para Cátia Azevedo, que vai correr os 400 metros no sábado, o equilíbrio será a nota dominante. “Sabemos que este ano as equipas estão muito fortes, principalmente a Espanha e a Turquia, mas nós também estamos. Vai ser ponto a ponto. O ideal era fazer como há dois anos, em que chegámos à última prova (4x400m) a precisar apenas de um ponto”, deseja.

A maior preocupação da atleta leonina é o facto de estar inserida na série teoricamente mais lenta das duas, o que a vai obrigar a “correr ainda mais em contrarrelógio”. Consciente de que todos os resultados importam, espera realizar uma prova à altura das expectativas.



De regresso à competição após uma paragem por lesão, Patrícia Mamona é outra das esperanças leoninas para chegar à vitória. Mesmo estando longe da melhor forma, já que ainda não competiu na presente temporada, tem a ambição de vencer o triplo salto. “Estou a correr contra o tempo, mas motivada e ansiosa para competir. Amanhã veremos aquilo que posso fazer. Neste momento estou a pensar na vitória, porque quero contribuir com a maior pontuação para a minha equipa”, revela.

A concorrência de espanholas e turcas, sobretudo, promete ser feroz, mas Patrícia Mamona encara esse cenário com optimismo. “Sem competição também não tinha graça. O facto de termos equipas rivais muito fortes também é um motivo para competirmos com maior e melhor qualidade”, defende.

Todas as atletas que viajaram para Birmingham estão conscientes do carácter especial desta Taça dos Clubes Campeões Europeus. “É uma prova muito importante para o Clube e para nós. Tive treino de manhã à chuva, já me estive a adaptar à temperatura e ao ambiente. Estou com um pensamento muito positivo”, confessa Vânia Silva, lançadora do martelo.

Lembrando os resultados anteriores do Sporting CP nesta competição, garantiu que não vai faltar empenho às leoas. “Já a vencemos uma vez e já ficámos uma vez em segundo lugar. Vamos lutar ao máximo quando entrarmos na pista”, assume.

Calendário de sábado, 26 de Maio 

13:30 - Vânia Silva/Lançamento do martelo 
13:40 - Marta Onofre/Salto com vara 
14:20 - Andreia Crespo/400 metros barreiras
14:35 - Inês Monteiro/ 5000 metros
15:00 - Patrícia Mamona/Triplo salto
15:05 - Lorene Bazolo/100 metros
16:10 - Jéssica Inchude/Lançamento dopeso 
16:15 - Cátia Azevedo/400 metros
16:30 - Sviatlana Kudzielich/1500 metros
17:10 - Lorene Bazolo, Olímpia Barbosa, Carla Gama, Filipa Martins, Cátia Azevedo e Rosalina Santos/4x100 metros

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