Domínio do início ao fim em casa do CA Queluz (78-103)

De volta à Liga, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu o CA Queluz por 78-103, este sábado à noite, no encontro da 15.ª jornada da fase regular.

Com uma entrada forte e uma ponta final ainda melhor, os Leões de Luís Magalhães rubricaram uma exibição muito competente e lideraram o marcador do início ao fim frente a um dos emblemas recém-promovidos. Destaque para as contribuições de Nick Ward (24 pontos), André Cruz (19), Jeremiah Bailey (17), Diogo Ventura (15) e Cat Barber (15).

Somada a terceira vitória seguida, o Sporting CP chega aos 25 pontos no terceiro lugar – a um do FC Porto (com menos um jogo) e quatro do SL Benfica.

Para enfrentar um CA Queluz no ‘limbo’ entre os lugares de despromoção e os de acesso aos play-offs – décimo lugar com 17 pontos – e que chegava moralizado após ter conseguido a sua primeira vitória fora de casa (98-102 CD Póvoa) na jornada anterior, os Leões de Luís Magalhães apresentaram-se com um cinco inicial composto por Jeremiah Bailey, Diogo Ventura, Cat Barber, Isaiah Armwood e Nick Ward no Pavilhão Henrique Miranda.

Com o poste a impor-se bem cedo e dois triplos do capitão, o Sporting CP começou a comandar apesar da audácia caseira nos lançamentos exteriores (12-17). A produção ofensiva verde e branca continuou e, depois de um triplo de Bailey, André Cruz entrou ‘ligado à corrente’ para com uma série de assistências ajudar os Leões – muito rápidos no contra-ataque - a ‘disparar’ no marcador. 18-29 foi o resultado no final dos primeiros dez minutos, onde o reforço Tim Guers entrou e fez a sua estreia na Liga – de realçar os 11 pontos de Ventura nesta fase.

Já no segundo período, o CA Queluz reentrou melhor e, em apenas três minutos, reduziu a desvantagem (29-33) graças à sua eficácia nos triplos. Uma arma que foram explorando de forma repetida, mas que não serviu para evitar uma nova ‘fuga’ Leonina no marcador: com um triplo de longe, Tim Guers mostrou-se e anotou o 32-43.

De forma sólida e competente, o Sporting CP geriu os últimos dois minutos desta primeira parte, com o novo camisola 5 dos Leões em destaque a lançar (oito pontos na primeira parte), mas foi Ludgy Debaut o responsável por fechar as contas ao intervalo da melhor maneira: afundanço mesmo em cima da buzina e uma vantagem novamente nos 11 pontos no marcador (39-50).

Apesar do domínio verde e branco na primeira parte, uma nova reentrada enérgica do CA Queluz – com Drew Buggs à cabeça da reacção – baralhou rapidamente as contas da partida, que chegou a ficar pela margem mínima (61-62).

Para o Sporting CP, quando se tornou mais imperioso, Nick Ward – portentoso na zona pintada – emergiu para ‘remar contra a maré’ até que saiu limitado fisicamente (já com um duplo-duplo), mas Bailey e André Cruz assumiram o testemunho de imediato e voltaram a marcar as distâncias para o galvanizado adversário (63-74). Esta reacção tardia valeu para manter a liderança intacta e levar uma diferença de nove pontos para os derradeiros dez minutos (65-74).

E desta vez, o conjunto orientado por Luís Magalhães não permitiu veleidades à equipa da casa e entrou em força para multiplicar a vantagem num ‘abrir e fechar de olhos’ (67-84). Uma demonstração de força que continuou – com André Cruz novamente em grande - e já não deixou qualquer margem de manobra ao CA Queluz para reentrar na discussão do resultado, que se foi dilatando. Um triplo de Ward – já regressado – ultrapassou a ‘barreira’ dos 100 pontos no marcador e as contas ficaram fechadas em 78-103.

Missão cumprida em Queluz, onde os Leões de Luís Magalhães somaram a terceira vitória consecutiva antes da paragem competitiva de duas semanas que se segue. Depois, o Sporting CP vai voltar a visitar o Pavilhão Henrique Miranda para enfrentar o CA Queluz, desta feita a contar para a Taça Hugo dos Santos.

Sporting CP: Tim Guers (9), Ludgy Debaut (2), Jeremiah Bailey (17), Diogo Ventura [C] (15), Cat Barber (15), Uwais Razaque, Salvador Gomes, André Cruz (19), Arnette Hallman, Isaiah Armwood (2), Nick Ward (24), Sérgio Silva

Basquetebol visita o CA Queluz no sábado (20h30)

De volta à Liga, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado, o CA Queluz para disputar o encontro da 15.ª jornada da fase regular.

André Cruz, jovem extremo dos Leões, foi o porta-voz do grupo para perspectivar o jogo e começou por destacar os últimos bons resultados conseguidos, tanto na Liga como na Taça de Portugal.

"É sempre bom construir em cima de vitórias e agora estamos a integrar os novos jogadores [Tim Guers e Keonté Kennedy]. É bom continuar a ganhar antes da pausa que vem aí", realçou, virando as atenções para a deslocação a Queluz, uma “terra de basquetebol” onde “é sempre difícil jogar”, alertou.

Neste momento, o Sporting CP ocupa a terceira posição da tabela com 23 pontos, enquanto o CA Queluz é décimo, com 17 pontos, e chega moralizado após ter conseguido a sua primeira vitória fora de casa (98-102 CD Póvoa).

"Sabemos que estão a lutar para se manterem nesta divisão e, para isso, todas as vitórias são importantes. O ambiente vai ser 'quente', mas temos a obrigação de ganhar", sublinhou André Cruz, além de destacar a importância de seguir à risca o plano do técnico Luís Magalhães.

"Começa tudo na defesa. Temos de pressionar a bola e tirar os dois melhores jogadores adversários. Assim, vai ser mais fácil controlarmos o jogo", atentou o basquetebolista de 22 anos, que frisou também a regularidade ao longo dos 40 minutos como uma das ‘chaves’ em Queluz.

"O prof. [Luís Magalhães] tem-nos dito que temos tido períodos bons, mas também outros maus. Temos de ser mais constantes durante o jogo, sem tantas oscilações na performance e isso tem sido uma das coisas em que temos trabalhado", explicou.

Por fim, André Cruz olhou a nível pessoal para esta sua terceira temporada consecutiva de Leão ao peito e reafirmou a sua vontade, acima de tudo, de contribuir para o colectivo. "Tenho de estar preparado para jogar, sejam 10 ou 20 minutos. Sei qual é o meu papel nesta equipa: entrar, trazer energia e sempre que estiver lá dentro vou fazer isso", sentenciou na véspera do embate com o CA Queluz.

Treinador realçou a chegada ao primeiro lugar

Garantido o triunfo por 3-1 frente ao Vitória SC no Pavilhão João Rocha, Rui Pedro Silva, treinador das Leoas do voleibol, falou aos meios de comunicação do Sporting CP para fazer o rescaldo.

“Entramos inseguras perante uma equipa que não tem nada a perder. A pressão estava mais do nosso lado, porque estamos a discutir a liderança do campeonato e oferecemos muito jogo, somamos muitos erros e estivemos muito contidas no serviço. Era muito importante ter confiança e personalidade”, realçou, sublinhando a forma como a equipa se transformou a partir do segundo set.

“Com o nosso serviço, o Vitória SC não conseguiu jogar com as centrais e a partir daí mostramos a nossa superioridade”, considerou o técnico do Sporting CP, que aproveitou um deslize do SL Benfica para subir à liderança isolada na Liga.

“É um grande prémio para este projecto. Ainda estamos há poucos meses aqui, mas já jogamos à Sporting CP. É um prémio temporário, porque ainda há jogos pela frente, mas a partir de agora só estamos dependentes dos nossos resultados”, enalteceu Rui Pedro Silva, lembrando os possíveis dividendos desta posição: “São condições privilegiadas em termos de adversário, mas também pelo factor casa nos play-offs”.

De seguida, Saška Đurović, autora de 16 pontos e uma das responsáveis pela subida de produção da equipa, também fez a sua leitura do encontro.

“Foi um jogo difícil e não entramos muito bem, por isso perdemos o primeiro set. Depois ‘acordamos’ e começamos a impor o nosso jogo. Feliz pelo primeiro lugar e espero que as vitórias possam continuar até ao fim”, disse a central que chegou esta temporada ao Sporting CP.

Em crescendo até ao triunfo diante do Vitória SC (3-1)

No Pavilhão João Rocha, a equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu o Vitória SC por 3-1 (23-25; 25-23; 25-13; 25-19), este domingo, no jogo que encerrou a 19.ª jornada da primeira fase da Liga.

Foi a quinta vitória consecutiva das Leoas de Rui Pedro Silva e, com ela, veio também uma recompensa maior: aproveitando a derrota do SL Benfica em casa do Clube Kairós (3-1) nesta jornada, o Sporting CP não desperdiçou a oportunidade de assumir o primeiro lugar.

Somados estes importantes três pontos, as Leoas lideram com 47, mais um que as encarnadas, quando faltam três jornadas para o fim desta primeira fase. Para isso, no entanto, teve de mostrar a sua melhor versão - em crescendo - perante um trabalhoso Vitória SC, que está seguro no sétimo posto da classificação e vinha de uma derrota na jornada anterior (2-3 PV Colégio Efanor) que colocara um ponto final numa série de cinco vitórias seguidas.

Logo a abrir, depois de ter virado com sucesso o 5-2 inicial para 5-6 e ter chegado a uma vantagem de três pontos (9-12), o emblema de Guimarães mostrou rapidamente ao que vinha no Pavilhão João Rocha. As visitantes, sempre muito voluntariosas no momento defensivo, dificultaram a vida às Leoas, que foram somando erros neste set inaugural e viram a desvantagem voltar a dilatar-se (12-18).

Impunha-se uma resposta do lado verde e branco e, com muito trabalho em cada ponto, a recuperação apareceu e culminou num 20-20, assinado por Leslie Tagle (acabou com 19), que levou tudo em pé de igualdade para a fase decisiva do parcial. Aqui, as duas equipas seguiram a par e passo, mas com as vantagens - mínimas - a caírem sucessivamente para o Vitória SC até ao 23-25 final.

Ainda assim, dispostas a superar imediatamente a entrada em falso, as Leoas de Rui Pedro Silva arrancaram de forma poderosa no segundo set (5-0), onde desta vez se foram mantendo no comando de forma muito sólida (17-11).

Seleccionando e executando cada vez melhores ataques, o domínio verde e branco foi inequívoco até ao 20-14, mas seguiu-se um ‘apagão’ repentino que o Vitória SC aproveitou para reentrar na discussão (21-20). Voltou a incerteza, mas não por muito tempo. O Sporting CP recompôs-se depois do empate a 22 e, com Saška Đurović e Irene Verásio em destaque, reestabeleceu-se o empate na partida com o 25-23, agora a favor das Leoas.

Este equilíbrio seguiu para o set seguinte (10-10) até que a capacidade junto à rede de Đurović, Verásio, Jéssica Miranda e Amanda Cavalcanti causou sérios estragos e desequilibrou a balança de forma estrondosa e definitiva (22-11). Assim, foi sem sobressaltos que o 2-1 na partida se tornou uma realidade, com as contas do terceiro set fechadas num claro 25-13, autoria de Irene Verásio.

A formação de Guimarães sentiu cada vez mais dificuldades para dar réplicas à altura no ataque e, também no quarto set, a equipa verde e branca impôs o seu jogo com eficiência. Prova disso foi a forma como as Leoas passaram de 14-8 para 19-10 e encaminharam de forma consistente a vitória final, apesar do último esforço visitante. O 25-19 e respectivo 3-1 foi carimbado por Jéssica Miranda.

Depois de duas jornadas consecutivas em casa que ajudaram a subir ao primeiro lugar do campeonato segue-se uma deslocação ao recinto do Castêlo da Maia GC.

Sporting CP: Maria Carlos Marques, Jéssica Miranda (12), Vanessa Paquete, Amanda Cavalcanti (17), Melany Detzel, Leslie Tagle (19), Maria Santos [L], Özge Kinasts, Sara Dias, Angie Hinestroza, Irene Verásio (12), Mimosa Faria, Daniela Loureiro [L], Saška Đurović (16)

Adjunto realçou "coesão e carácter" da equipa

Após a trepidante vitória sobre o CP Esgueira (93-87 a.p.), Sérgio Ramos, treinador-adjunto dos Leões do basquetebol, analisou a partida em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP.

"Na primeira parte, apenas tivemos dois jogadores a contribuir a nível de pontos, mas não era só isso. Falhamos alguns tiros, os espaços não eram bons e a dinâmica também não. No fundo, demos confiança aos jogadores para lançarem e corrigimos isso na segunda parte", começou por ‘dissecar’.

"Acho que tivemos algumas dificuldades na defesa do pick and roll no jogo todo, mas resolvemos esse problema com defesa à zona. Mantivemos a confiança, tiramos alguns dividendos e passamos para a frente. Depois, foi um bom jogo de basquetebol que podia ter caído para qualquer lado, mas nesta fase final fomos mais fortes mentalmente", resumiu o técnico, que considerou ainda que "André Cruz foi decisivo no prolongamento".

"É mais uma mensagem para que todos estejam preparados, porque todos são importantes", realçou Sérgio Ramos, destacando também "coesão e o carácter da equipa" nos momentos decisivos.

"Já tivemos vários jogos em que o carácter é manifestado e hoje foi mais um jogo difícil. Fomos estáveis e ganhamos nos últimos segundos, o que é sempre importante a nível emocional", acrescentou, por fim.

CP Esgueira obrigou a muita superação (93-87 a.p.)

Depois de três jogos seguidos fora de casa, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal voltou ao Pavilhão João Rocha e derrotou a muito custo o CP Esgueira por 93-87, este domingo à tarde, em partida da 14.ª jornada da fase regular da Liga.

E foi com um duelo de emoções fortes até ao fim – para lá do tempo regulamentar – que os Leões de Luís Magalhães voltaram a casa e às vitórias. O Sporting CP esteve em desvantagem durante grande parte do jogo até que ressuscitou com uma entrada decisiva no quarto período (parcial de 14-1 a abrir). Ainda assim, o esforço final dos visitantes levou a decisão para tempo-extra, onde os Leões ‘vingaram’ a derrota em Aveiro na primeira volta sofrida no último suspiro.

Desta forma, o Sporting CP continua no terceiro lugar em igualdade pontual com a UD Oliveirense e também com o FC Porto, embora os dragões ainda tenham dois jogos por disputar.

Para enfrentar o emblema de Aveiro, assente no sexto lugar de acesso aos play-offs e vindo de uma vitória frente ao CD Póvoa (93-80), Luís Magalhães lançou um cinco inicial verde e branco constituído por Ludgy Debaut, Jeremiah Bailey, Diogo Ventura, Cat Barber e Nick Ward.

E a abrir o poste estado-unidense revelou-se o mais fiável no ataque Leonino, assinando todos os oito primeiros pontos da equipa (8-6) – acabaria com um duplo-duplo (24 pontos e 13 ressaltos). A ele juntou-se, de seguida, Ventura com um triplo, mas a réplica constante dos visitantes – menos erráticos - acabou por sobrepor-se nos primeiros dez minutos. Ainda assim, mais um triplo do capitão do Sporting CP reduziu a desvantagem para 15-18 mesmo em cima da buzina.

No segundo período, contudo, o poste Kingsley Nwagnoso causou estragos e relançou a liderança do CP Esgueira (17-25), que estava para ficar. De imediato, a partir do banco, Bailey, Sérgio Silva e André Cruz entraram para revitalizar os Leões, mas sem sucesso, porque a diferença de acerto nos lançamentos ditava as regras (23-32).

Do lado verde e branco, só um destemido Ludgy Debaut - com eficácia nos lances livres, um afundanço e vários ressaltos ganhos - tentou ‘remar contra a maré’, embora de forma insuficiente. Sem conseguir inverter o rumo dos acontecimentos, o Sporting CP perdia por dez pontos (29-39) ao intervalo.

A precisar de uma resposta, os triplos de Bailey e Cat Barber até poderiam ter servido de tónico inicial, não fosse o CP Esgueira responder uma e outra vez na mesma moeda, alargando ainda mais a vantagem no Pavilhão João Rocha (42-56).

Já a dois minutos do fim deste terceiro período, um triplo de Uwais Razaque relançou mais uma tentativa de reacção dos Leões, que melhoraram também defensivamente e foram para os derradeiros dez minutos em desvantagem apenas por oito pontos.

Cada vez mais, a reviravolta parecia possível. As bancadas também acreditavam e puxaram por uma equipa verde e branca que em pouco menos de três minutos deixou tudo empatado a 65 - triplo de Bailey e poderio de Ward sob o cesto galvanizaram os Sportinguistas. Finalmente, o Sporting CP - em grande nesta fase - passou para a frente com uma penetração de Bailey e um triplo de Ventura, que soltou um sonoro rugido das bancadas (70-65).

No entanto, o surpreendido conjunto de Aveiro não atirou a toalha ao chão e manteve-se por perto no marcador, respondendo de imediato a mais um triplo de Razaque. E não só tudo voltou à igualdade como, já dentro dos últimos dois minutos, o CP Esgueira regressou à liderança (77-79). Seria mesmo até ao fim.

Com 79-79, a incerteza foi total e o Sporting CP até teve nas mãos duas bolas para assumir, outra vez, a frente do marcador, mas não o conseguiu. Ainda assim, os visitantes também desperdiçaram – com 15 segundos por jogar – a que podia ter sido a última posse de bola. Sobraram apenas dois segundos e, em esforço, Ventura acertou no aro, levando a partida para tempo-extra.

Nestes cinco minutos, a liderança foi mudando de mãos de forma sucessiva, com os triplos do CP Esgueira a responderem a todos os cestos Leoninos. Contudo, a energia de André Cruz apareceu para dar o ‘esticão’ decisivo no marcador com um triplo e Cat Barber, também desde a linha de três pontos, sentenciou a vitória com o 93-87 final a quatro segundos do fim.

Um triunfo necessário que chegou à base de garra e muita superação. Agora, os Leões de Luís Maglhães viram-se para a Taça de Portugal, onde vão enfrentar a AD Galomar nos ‘quartos’.

Sporting CP: Ludgy Debaut (10), Jeremiah Bailey (17), Diogo Ventura [C] (9), Cat Barber (16), Uwais Razaque (8), Salvador Gomes, André Cruz (9), Arnette Hallman, Isaiah Armwood, Nick Ward (24), Sérgio Silva, Denilson Tavares

Treinador elogiou "personalidade" no dérbi

Dado o apito final na Luz, Micael Sequeira, treinador da equipa feminina de futebol do Sporting CP, fez o rescaldo do empate com o SL Benfica em conferência de imprensa.

"Foi um grande espectáculo de futebol entre duas grandes equipas. Foi um jogo em que começamos muito bem, com pressão alta, a condicionar o SL Benfica e fizemos o golo. Depois, o SL Benfica reagiu de forma positiva e acabou por empatar. Foi uma primeira parte muito equilibrada, mas na segunda parte fomos claramente melhores”, considerou o técnico.

"Fomos mais agressivos e tivemos três situações claras de golo. Controlamos também muito bem o jogo directo do SL Benfica. O trio defensivo fez uma excelente segunda parte", detalhou Micael Sequeira, sem esconder que "fica o sentimento de injustiça no resultado". “Se tivéssemos concretizado, podíamos ter saído com os três pontos”, acrescentou.

De seguida, questionado sobre o posicionamento de Telma Encarnação, que jogou sobre o lado esquerdo do ataque, o treinador verde e branco explicou a opção. “Queríamos tê-la entrelinhas para apoiar a Cláudia [Neto] e a Diana [Silva]. Tem também uma grande capacidade de finalização e queríamos surpreender com as entradas dela no espaço", referiu, além de reforçar como as jogadoras cumpriram “na perfeição” o “plano estratégico”.

"Faltou ser mais eficiente nas oportunidades que criamos. É o único aspecto que posso apontar as jogadoras perante este ambiente e contra uma equipa moralizada. Chegamos aqui com esta personalidade porque queríamos muito igualar [a classificação]", realçou Micael Sequeira, embora tenha reafirmado a sua confiança que “isto não está fechado”.

"Vai ser até ao final", atirou, admitindo que espera “um campeonato mais equilibrado nesta segunda volta”. Já ambição verde e branca é clara. “Vamos procurar fazer aquilo que temos feito. Somos a melhor equipa em termos ofensivos e defensivos e isso é demonstrativo da qualidade da equipa”, sublinhou.

 Por fim, Micael Sequeira agradeceu o apoio dos adeptos e enalteceu a importância de ter palcos como o Estádio da Luz nestes jogos. "Para quem está a chegar ao futebol feminino, como eu, isto deve repetir-se mais vezes”, disse a fechar o técnico.