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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "São nove pontos e um sentimento bom"

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Técnico realçou que a equipa precisava "de um jogo sem sofrer golos"

Após o triunfo claro na visita ao SC Farense (0-5), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa e mostrou-se satisfeito, quer pelo marcador avolumado, quer pelo registo defensivo a zeros pela primeira vez esta época.

"Para ganhar jogos é preciso marcar golos e isso voltámos a fazê-lo e tivemos muitas oportunidades. Além de não sofrer golos, foi também o número de oportunidades que concedemos no jogo anterior e, agora, neste. Contra o CD Nacional demos algumas, hoje menos, uma ou duas", reflectiu, inicialmente, perante os jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Algarve.

O treinador verde e branco destacou também que a equipa precisava “de um jogo sem sofrer golos” e voltou a reforçar a força ofensiva novamente imposta em campo: "Acho que também ficaram alguns por marcar. O SC Farense foi atrás da bola e nós, com jogadores muito fortes, complicámos o jogo ainda mais".

De seguida, Amorim olhou também para o clássico com o FC Porto que se segue, em Alvalade, realçando que “cada jogo tem a sua história”, apesar do excelente arranque Leonino na Liga.

"Pouca coisa vamos levar destes dois jogos fora em que conseguimos golear os adversários. O jogo é completamente diferente em Alvalade, porque vamos jogar também com uma equipa completamente diferente", começou por dizer relativamente ao duelo com os dragões.

No entanto, quanto aos aspectos mais positivos a levar, o técnico salientou “o bom sentimento” e também “coisas para melhorar”. "São nove pontos e um sentimento bom e isso ajuda a preparar qualquer jogo. Vamos usar a boa disposição para trabalhar muito", apontou ainda, reconhecendo que o grupo, agora, vai voltar a analisar a final da Supertaça de má memória frente ao FC Porto que marcou o início de 2024/2025.

"A observação vai ser muito em relação ao que fizemos na Supertaça e ao que o FC Porto mudou nestes últimos jogos. Temos de aprender alguma coisa", referiu Rúben Amorim, garantindo também que entrará em campo "um Sporting CP diferente em algumas pequenas coisas".

Foto José Lorvão

Arranque perfeito na Liga e ritmo goleador continuam

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Exibição e resultado de mão cheia no Algarve (0-5)

No Estádio Algarve, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e goleou o SC Farense por 0-5, esta sexta-feira à noite, no jogo que inaugurou a terceira jornada da Liga Portugal.

A jogar pela segunda vez consecutiva fora de casa, os Leões de Rúben Amorim voltaram a mostrar a sua versão mais eficiente e goleadora para chegar ao pleno de triunfos neste início de campeonato (três em três jogos). No Algarve, onde contaram com muito apoio, um hat-trick de Viktor Gyökeres – leva seis na Liga e isola-se como melhor marcador –, um golo de Marcus Edwards e um autogolo resolveram de forma categórica uma partida dominada totalmente pela turma de Alvalade, que além de se ter destacado como o ataque mais concretizador da prova (14 golos), não sofreu golos pela primeira vez em 2024/2025.

Para enfrentar um sempre agressivo e exigente SC Farense orientado por José Mota - embora ainda em busca dos primeiros pontos nesta Liga - Rúben Amorim, treinador do Sporting CP, repetiu o onze apresentado na goleada na Madeira (1-6) constituído por Vladan Kovačević, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita, Daniel Bragança, Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Viktor Gyökeres. O capitão Morten Hjulmand e o defesa Jeremiah St. Juste continuaram de fora por lesão, enquanto Nuno Santos e Rodrigo Ribeiro regressaram aos convocados.

Por opção do SC Farense, o jogo teve o Estádio Algarve como palco e não o seu Estádio de São Luís - o mesmo acontecerá nas recepções a SL Benfica e FC Porto. Frente-a-frente estiveram duas equipas que entraram a diferentes velocidades no campeonato - o emblema de Alvalade só sabe vencer e os algarvios ainda não pontuaram - e isso também transpareceu para o relvado, logo no início do duelo.

O Sporting CP, dinâmico e de olhos postos na baliza adversária, rapidamente somou várias aproximações perigosas nos primeiros minutos, deixando sérias ameaças. Depois de duas situações em que dois desvios defensivos evitaram males maiores para os algarvios, o guardião Ricardo Velho esticou-se todo para defender um remate colocado de ‘Pote’ e, a seguir, com mais facilidade, segurou um cabeceamento à figura de Diomande. Já Gyökeres – sempre pronto a atacar a profundidade – dispôs de duas boas oportunidades para finalizar, mas ambos os remates acabaram bloqueados no seu caminho promissor para a baliza. E à terceira, à passagem do quarto de hora, foi Ricardo Velho a levar a melhor sobre o ponta-de-lança sueco, lendo-lhe as intenções no cara-a-cara.

À entrada fulgurante Leonina, que continuou a tomar conta do jogo, só faltavam os golos a condizer com o volume de jogo criado e o já merecido 0-1 não tardou. A fortaleza defensiva do SC Farense ainda o adiou, quando cortou na hora certa um remate de Quenda na área, mas não conseguiria evitar que Viktor Gyökeres voltasse a fazer estragos - em dose dupla - com o seu ‘pé quente’ neste arranque de campeonato.

Tudo começou em Pedro Gonçalves, que ‘abriu o livro’ com um brilhante passe picado para encontrar o capitão Bragança na área e embora o seu remate, em esforço, fosse sacudido pelo guarda-redes, sobrou para os pés do matador sueco, que, com total frieza, ajeitou a bola e fez balançar as redes aos 27 minutos.

E cerca de dez minutos depois, uma mão na bola de Lucas Áfrico no interior da área originou um pontapé de penálti – confirmado após revisão das imagens por parte do árbitro Tiago Martins – e de novo Gyökeres, chamado à conversão, fez o gosto ao pé, em força, apesar da ‘estirada’ de Ricardo Velho.

Pelo meio, na única tentativa ofensiva da equipa da casa no primeiro tempo, Gonçalo Inácio estava no sítio certo para se opor ao remate acrobático de Mohamed Belloumi. Do outro lado, antes ainda do intervalo, Quenda conduziu – a toda a velocidade – e finalizou um contra-ataque, mas o seu pontapé saiu ao lado.

Domínio total no Algarve por parte dos Leões de Rúben Amorim, que, além de muito pressionantes sem bola, voltaram a mostrar dinâmicas ofensivas - jogo combinativo, criativo e de mobilidade - muito difíceis de contrariar e suficientes para levar uma vantagem de dois golos para os segundos 45 minutos.

Um remate de ‘Pote’, desviado, abriu a segunda metade, onde o Sporting CP continuou a assumir o jogo de forma controladora, gerindo os ritmos sem permitir um crescimento do SC Farense, que foi procurando melhorias a partir do banco de suplentes.

Aos 63 minutos, Geovany Quenda deu o seu lugar a Nuno Santos, que regressou aos relvados e fez a sua estreia oficial em 2024/2025, precisamente, no relvado onde se lesionara, então ainda na pré-época. E pouco depois de um remate em arco de Trincão que ‘cheirou’ a golo, os Leões ‘mataram’ o jogo com dois golos praticamente seguidos.

Gyökeres, intratável, fez tudo sozinho aos 66’ ao tirar o marcador directo da frente e assinar, de pé esquerdo, o seu primeiro hat-trick da temporada. Escassos minutos depois, um livre ensaiado – e bombeado – para o pé esquerdo de Nuno Santos, acabou num cruzamento tenso que embateu em Lucas Áfrico e entrou na baliza algarvia.

Na baliza verde e branca, Kovačević ainda mostrou atenção e reflexos num cruzamento venenoso para fechar a baliza – a zeros pela primeira vez em 2024/2025 – e, daqui em diante, com cada vez mais espaço por explorar, o espectáculo continuou a ser protagonizado pelos Leões à solta no ataque - já com Marcus Edwards e Zeno Debast também em campo.

E foi precisamente o extremo inglês a desenhar a mão cheia de golos no resultado com um mágico lance individual, área adentro e finalizado com um remate cruzado. A seguir, Gyökeres ainda teve na cabeça e nos pés as oportunidades do ‘póker’ e do 0-6, mas não conseguiu dar a melhor direcção a ambas as finalizações.

Já na recta final, Dário Essugo e Matheus Reis também entraram a partir do banco de suplentes e a turma de Alvalade fechou, sem sobressaltos, mais uma deslocação com sucesso e de forma novamente categórica.

Completado o pleno de pontos (nove) em três jornadas, o Sporting CP prepara-se para regressar a casa da melhor forma, tendo em vista o clássico com o FC Porto, agendado para o próximo dia 31 de Agosto (20h30).

Sporting CP: Vladan Kovačević [GR], Eduardo Quaresma (Zeno Debast, 72’), Ousmane Diomande (Matheus Reis, 86’), Gonçalo Inácio, Geovany Quenda (Nuno Santos, 63’), Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C] (Marcus Edwards, 72’), Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves (Dário Essugo, 86’) e Viktor Gyökeres.

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Acho que vamos estar ainda melhores esta semana"

Por Sporting CP
16 Ago, 2024

Sporting CP visita CD Nacional no sábado (18h00)

Na segunda jornada da Liga, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se à ilha da Madeira, este sábado (18h00), para enfrentar o CD Nacional. Na véspera deste primeiro jogo fora de casa dos Leões no campeonato, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para projectar o encontro frente a um dos recém-promovidos ao principal escalão.

Foi há cerca de três anos e meio (8 de Janeiro de 2021) a última vez que a formação verde e branca jogou no Estádio da Madeira, também conhecido como Choupana, então uma célebre vitória Leonina (0-2) sob um intenso temporal e numa temporada que acabou com o Sporting CP a conquistar o título nacional após 19 anos - 2020/2021 foi também a última época do CD Nacional no principal escalão.

Recordando essa partida, Rúben Amorim considerou que “demonstrou muito o que era aquela equipa [do Sporting CP]” e essa postura tem de ser algo a repetir no sábado, sublinhou. “Independentemente de o tempo estar melhor, temos de mostrar a mesma identidade nesse aspecto. É sempre difícil jogar na Madeira, contra uma equipa que subiu e com um treinador [Tiago Margarido] inteligente e que varia muito, o que nos cria dúvidas na preparação. É também uma equipa habituada a ganhar, obviamente numa Divisão diferente, mas isso sente-se na equipa, com ideias positivas”, reflectiu o técnico sobre o adversário alvinegro, acrescentando: “Temos de estar no nosso melhor nível para vencer o jogo, seguir em frente e continuar no nosso lugar”.

Na jornada inaugural da presente Liga, os madeirenses empataram 1-1 em casa do AVS, também recém-promovido, enquanto o Sporting CP entrou com o pé direito e somou os três pontos na recepção ao Rio Ave FC (3-1). Ainda assim, Amorim admitiu acreditar que a equipa vai “estar ainda melhor esta semana”.

“Temos muita coisa a melhorar. Como tivemos uma semana longa, mostrámos a análise do jogo, lance a lance, e os jogadores perceberam. Temos de ter uma mentalidade muito forte, porque não queremos perder pontos e é importante ganhar este tipo de jogos”, reforçou.

Já sobre as suas opções, o treinador dos Campeões Nacionais, questionado sobre o defesa Zeno Debast, referiu de forma evasiva que “está preparado, como todos os outros jogadores, e é mais uma opção”. Mais concreto foi sobre Gonçalo Inácio ao desvalorizar os rumores de transferências em redor do central, garantindo que “é jogador do Sporting CP, vai jogar amanhã e está preparado”.

Por sua vez, no ataque há já uma novidade confirmada pelo técnico: Gabriel Silva, avançado de 17 anos, que neste arranque de época alinhou pela equipa B (dois jogos e dois golos), está entre os convocados. “O Viktor [Gyökeres] está a melhorar, o Rodrigo [Ribeiro] esteve tocado durante a semana, não vai ser convocado e é uma oportunidade para o Gabriel”, afirmou.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim não escondeu que “até fechar, tudo é possível”, mas revelou-se “nada preocupado” relativamente a potenciais saídas que possam acontecer nestas últimas semanas de Agosto. Quanto a possíveis entradas, começou por realçar que conta “com os jogadores que temos cá”, mas dada a insistência no tema, sobretudo relativamente à frente de ataque, Amorim ‘abriu o jogo’ pouco depois e reconheceu não só que a equipa “precisa” de mais um avançado, como também que o Clube está efectivamente “à procura” do mesmo.

“Sou muito optimista em relação a tudo, portanto acredito que vamos conseguir o jogador. Vamos ver”, acrescentou. Embora sem nunca revelar nomes, o treinador verde e branco considerou que os Leões estão no “caminho certo” e explicou a forma de trabalhar que tem guiado o Clube no mercado.

“Queremos aqueles jogadores que identificámos e tentamos ao máximo. Arriscamos um bocadinho? Temos de arriscar. Vê-se o trabalho do scouting e do [Hugo] Viana pela valorização do plantel e a idade e a qualidade dos jogadores, o que nos dá o potencial para vender melhor e fazer crescer o Clube”, enalteceu, reforçando a visão “a longo prazo” em curso: “Este ano queremos muito ser Bicampeões, mas sem esquecer que queremos ter um clube cada vez mais sustentável, com qualidade, jogadores ainda mais novos e com maior potencial. Esse crescimento passa muito pelo risco que estamos a correr [no mercado]”.

Marcus Edwards foi outro dos temas abordados nesta conferência de imprensa e Amorim frisou que o extremo inglês é um jogador em quem continua a “acreditar muito”. “Tem jogado menos, porque eu acredito tanto no Marcus que ele tem de fazer mais para jogar. Está nesse processo, mas o Trincão também não está a deixar muito espaço e também já aconteceu o contrário”, recordou, acrescentando: “O nível dele é de selecção inglesa, mas faltam-lhe passos, quer mentalmente, quer fisicamente, para lá chegar. Estamos a trabalhar nisso neste momento”.

Por fim, questionado sobre a perda de alguns dos jogadores mais experientes e principais referências do balneário, o treinador dos Leões concordou com esse factor, porém assegurou que o actual plantel “está preparado para dar reposta em termos de liderança”.

“Há jogadores como o Nuno Santos, o ‘Pote’, o Inácio cresceu muito, está mais interventivo e temos o Morten [Hjulmand], que é novo, mas parece um jogador antigo”, destacou, continuando: “A equipa está bem. É uma fase diferente do Sporting CP, com uma equipa muito jovem, com talento, mas faltam-nos um pouco essas referências mais velhas para certos momentos. Estamos a lidar com um grupo diferente, de miúdos, mas que sem muitos jogos pelo Sporting CP são atractivos para muitos clubes. Estamos a viver um momento diferente enquanto clube. É o preço do nosso sucesso e vejo isso, não como um problema, mas de forma entusiasmada”, atentou.

Foto Isabel Silva

Sporting CP arranca Liga em casa frente ao Rio Ave FC

Por Sporting CP
07 Jul, 2024

Conhecido o calendário da Liga 2024/2025 e os emparelhamentos da nova Taça da Liga

Como tem sido habitual, a cerimónia Kick-Off da Liga Portugal foi a responsável por lançar mais uma época em perspectiva. Desta feita, realizada no Convento do Beato, em Lisboa, ficaram a conhecer-se, este domingo à noite, o calendário da Liga 2024/2025 e os emparelhamentos da próxima Taça da Liga, que terá um novo formato.

Realizado o sorteio do campeonato, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal dará o seu pontapé de saída na Liga – e na defesa do seu título de Campeão Nacional – em casa diante dos vila-condenses do Rio Ave FC, numa jornada inaugural agendada inicialmente para o 11 de Agosto. E será também no Estádio José Alvalade que os Leões de Rúben Amorim encerrarão o campeonato que se avizinha, num embate frente ao Vitória SC, a 18 de Maio.

O arranque verde e branco fica ainda marcado por duas jornadas consecutivas – a segunda (18 de Agosto) e a terceira (25 de Agosto) – fora de portas, em casa do recém-promovido CD Nacional, na ilha da Madeira, e em Faro, o reduto do SC Farense, respectivamente.

Já no que toca aos confrontos com os rivais, o Sporting CP ficou a saber que vai receber tanto o SL Benfica como o FC Porto na primeira volta da Liga, ou seja, as deslocações ao Estádio do Dragão e ao Estádio da Luz estão reservadas para a segunda volta e apenas terão lugar em 2025.

Mais concretamente, o clássico com os azuis e brancos será o primeiro jogo grande do novo campeonato, uma vez que ocorrerá já na quarta jornada, a 1 de Setembro. Mais tarde será o primeiro dérbi com o SL Benfica, marcado para a ronda 16, ou seja, para 29 de Dezembro – a última jornada no ano civil de 2024. Isto significa também que o dérbi eterno da segunda volta, na Luz, terá lugar na penúltima jornada da Liga (11 de Maio).

Pelo meio destes confrontos, a 11.ª jornada, a 10 de Novembro, fica marcada pelo embate simultâneo entre os Campeões Nacionais e o SC Braga, no Minho, e pelo clássico entre águias e dragões – duelos a repetir, mas nas casas de Sporting CP e FC Porto, na 28.ª ronda do campeonato (6 de Abril).

Nesta cerimónia divulgou-se também o emparelhamento da próxima Taça da Liga, que terá um novo formato – mais reduzido. Desta feita, a prova acolhe apenas oito emblemas, os seis melhores classificados da última Liga (Sporting CP, SL Benfica, FC Porto, SC Braga, Vitória SC e Moreirense FC), juntamente com os dois primeiros da II Liga (CD Santa Clara e CD Nacional).

Sem fase de grupos, a prova inicia-se numa eliminatória de quartos-de-final, onde os Leões terão pela frente os madeirenses do CD Nacional, que terminou o segundo escalão no segundo lugar da tabela. Em caso de vitória, o Sporting CP cruzar-se-á nas meias-finais com o vencedor do embate entre FC Porto e Moreirense FC – do outro lado do calendário, SC Braga e Vitória SC estarão frente-a-frente, enquanto o SL Benfica vai jogar com o CD Santa Clara.

Mais uma vez, a final four da Taça da Liga terá o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, como palco, entre os dias 4 e 11 de Janeiro.

Para lá dos sorteios realizados, nota de destaque ainda para a homenagem da Liga a Manuel Fernandes que marcou o início da gala Kick-Off, contando com os testemunhos dos antigos futebolistas António Oliveira e António Simões em palco. Recorde-se que Manuel Fernandes é o recordista da I Liga em termos de jogos (486) e minutos (41200) e destaca-se como o sexto melhor marcador de sempre (243) da prova.

CALENDÁRIO COMPLETO DO SPORTING CP NA LIGA PORTUGAL 2024/2025:

J1/18 (11/08 - 19/01): Sporting CP x Rio Ave FC
J2/19 (18/08 - 26/01): CD Nacional x Sporting CP
J3/20 (25/08 - 02/02): SC Farense x Sporting CP
J4/21 (01/09 - 09/02): Sporting CP x FC Porto
J5/22 (15/09 - 16/02): FC Arouca x Sporting CP
J6/23 (22/09 - 23/02): Sporting CP x AVS
J7/24 (29/09 - 02/03): GD Estoril Praia x Sporting CP
J8/25 (06/10 - 09/03): Sporting CP x Casa Pia AC
J9/26 (27/10 - 16/03): FC Famalicão x Sporting CP
J10/27 (03/11 - 30/03): Sporting CP x CF Estrela da Amadora
J11/28 (10/11 - 06/04): SC Braga x Sporting CP
J12/29 (01/12 - 13/04): Sporting CP x CD Santa Clara
J13/30 (08/12 - 19/04): Moreirense FC x Sporting CP
J14/31 (15/12 - 27/04): Sporting CP x Boavista FC
J15/32 (22/12 - 04/05): Gil Vicente FC x Sporting CP
J16/33 (29/12 - 11/05): Sporting CP x SL Benfica
J17/34 (05/01 - 17/05): Vitória SC x Sporting CP

* Datas sujeitas a alterações

 

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para a deslocação ao Estoril

Por Sporting CP
09 maio, 2024

Equipa Campeã Nacional e adeptos novamente lado a lado

O Sporting Clube de Portugal informa que já não há bilhetes disponíveis para o jogo da equipa principal de futebol contra o GD Estoril-Praia, no Estádio António Coimbra da Mota.

Mais uma vez, a forte procura entre os Sportinguistas acabou por esgotar os ingressos no próprio dia em que se iniciou a venda. Assim, também no Estoril, no primeiro jogo dos Leões enquanto novos Campeões Nacionais, o apoio verde e branco promete ser massivo.

O embate com o GD Estoril-Praia é referente à 33.ª jornada da Liga Portugal e está agendado para as 18h00 deste sábado, dia 11 de Maio.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "A equipa sabe que falta pouco, mas ainda falta"

Por Sporting CP
03 maio, 2024

Recepção ao Portimonense SC em perspectiva (sábado, 18h00)

Na véspera do embate da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal frente ao Portimonense SC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, lançou a partida referente à 32.ª jornada da Liga em conferência de imprensa.

Frente aos algarvios “a abordagem tem de ser diferente” à feita no passado fim-de-semana no Estádio do Dragão reconheceu, onde o facto de o empate (2-2) ter chegado perto do fim trouxe também “um impacto completamente diferente”. “Foi um empate em casa do FC Porto, diria que foi um deslize, mas olhando para o contexto do jogo não nos feriu assim tanto”, considerou o técnico na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, antes de traçar a ambição verde e branca para o que se segue.

“Toda a gente tem os seus objectivos e nós temos um muito grande: vencer o jogo e ficar mais perto do campeonato. É isso que vamos fazer frente a uma equipa de características muito boas e que sofremos muito para vencer lá. Temos de ser muito inteligentes, mas temos tudo pensado”, garantiu Rúben Amorim na antecâmara da recepção a um Portimonense SC em situação delicada na classificação: assente no 16.º e antepenúltimo lugar, o conjunto orientado por Paulo Sérgio não vence há três jornadas (2E 1D).

Para esta partida no Estádio José Alvalade, Viktor Gyökeres “está apto e vai jogar”, adiantou Amorim, embora sem confirmar se será ou não titular, enquanto Matheus Reis estará de volta às opções após lesão: “Vai ser convocado, começou a treinar com a equipa mais no final da semana, tem características boas para este jogo e tivemos ali um ou outro - não vou dizer quais - problema esta semana”.

O Sporting CP continua a liderar o campeonato com 81 pontos, mais cinco do que o SL Benfica, quando faltam três jornadas para o fim. Além disso, os Leões atravessam um período de 18 jornadas consecutivas sem perder (16V 2E), sendo que no Estádio José Alvalade somam por vitórias todos os 15 jogos disputados a contar para a Liga.

“Sinto a equipa muito bem preparada para o jogo”, sublinhou de seguida o treinador verde e branco, mantendo o foco naquilo que depende da sua equipa. “Nós não pensamos que podemos ser já campeões esta semana, porque pensamos naquilo que podemos controlar, ou seja, em ter mais duas vitórias. Podemos ter uma e dar um passo grande, mas estamos precavidos para qualquer situação”, apontou, antes de explicar como tem gerido as emoções do plantel.

“A única vez que senti que tinha de falar foi a seguir ao jogo com o SL Benfica, de resto acho que a equipa está tranquila a trabalhar e sabe que falta pouco, mas ainda falta”, realçou. “Ser campeão o mais rapidamente possível” é o objectivo, frisou, embora tenha ressalvado de forma constante que “ainda falta e tudo pode acontecer”.

“Toda a logística tem de ser preparada, senão dava confusão. Está a ser preparada e isso não quer dizer que alguém aqui dentro se sinta campeão. Nós não estamos a pensar na festa, estamos a preparar o jogo com o Portimonense SC”, afirmou Amorim, sem esconder que, em caso de vitória, no domingo estarão naturalmente a “torcer um bocadinho pelo FC Famalicão [frente ao SL Benfica]”, embora o técnico não goste de ver, atentou.

“Este é o jogo mais importante que temos”, reforçou ainda e, por isso, não haverá margem para gestão no que toca aos jogadores em risco de suspensão, como é o caso do médio Morten Hjulmand. “Apesar de ter esses pezinhos de lã, tem de parar muitas vezes a transição [adversária] e também refila muito, mas acho que ele se vai ajustar no futuro. O [João] Palhinha também era assim e acho que ele também vai melhorar nesse aspecto”, acrescentou.

Já sobre o apoio Sportinguista que se tem intensificado nesta recta final do campeonato, tanto em casa como fora, Rúben Amorim lembrou que o “entusiasmo” tem sido palpável, mas sente-o “desde o primeiro dia”: “Aos adeptos só lhes tenho a agradecer. Mais relevante foi o entusiasmo gerado desde o primeiro dia da época, o que não é muito normal quando a equipa vem de um quarto lugar [em 2022/2023]. Lembro-me de na primeira deslocação ao Casa Pia AC [em Rio Maior] termos o estádio cheio a apoiar-nos e isso é muito mais relevante do que agora, porque estamos perto de atingir um campeonato”.

Além disso, com as possibilidades de um segundo título nacional e de uma ‘dobradinha’ na mira, Rúben Amorim não escondeu que “todos os treinadores gostam de atingir essas marcas. “Todos os treinadores gostam de ganhar títulos e bater as marcas, mas acima de tudo o que quero é sentir-me bem e feliz. Este ano podemos fazer isso com a pontuação na Liga, ainda há tanto para ganhar e todos os treinadores gostam de atingir essas marcas”, admitiu, antes de ser instado a falar do seu futuro: “Tenho contrato com o Sporting CP e não há novidade nenhuma. Dou o máximo pelo Clube e adoro estar aqui”.

De seguida, questionado sobre o ponto de situação contratual de alguns dos seus jogadores, o treinador dos Leões adiantou que, devido a número de jogos realizados, o capitão Sebastián Coates “automaticamente já renovou o seu contrato”, enquanto, por sua vez, o guardião Antonio Adán “lesionou-se dois jogos antes” e remeteu essa avaliação para “quando terminar a época”.

A fechar, Amorim falou sobre o momento de forma de Ousmane Diomande. “Esteve algum tempo parado na CAN, quando voltou fez muitos jogos seguidos e teve o Ramadão, o que tem muita influência. Teve alguns altos e baixos, também apanhámos muitos jogos grandes, mas da mesma maneira que foi [para a selecção] numa grande forma também pode voltar a ela mais rápido”, atirou, acrescentando, sorridente, que isso “até pode ser bom sinal”. “Em termos de valorização não sei se é mau, porque é sempre bom manter os melhores jogadores da equipa”, sentenciou.

Foto José Lorvão

"Há dias que não correm tão bem e o importante é a forma como reagimos"

Por Sporting CP
29 Abr, 2024

Rúben Amorim reagiu ao clássico em conferência de imprensa

Terminado o Clássico no Estádio do Dragão (2-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou o empate em declarações aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do Dragão.

“A verdade é que no início do jogo ajudámos o FC Porto a crescer no jogo. Perdemos bolas fáceis, principalmente nos centrais, com muito nervosismo, e o FC Porto até não nos pressionou como em Alvalade. Depois, nunca tivemos fluidez, sobretudo na primeira parte, podíamos ter assentado o jogo de outra forma. O FC Porto, mais agressivo nos duelos, fez dois golos, fomos para o intervalo, voltámos mais agressivos, mas faltou alguma qualidade com bola”, começou por considerar, antes de destacar as melhorias conseguidas ao longo da segunda parte, fruto também das várias substituições e mudanças promovidas.

“Conseguimos esticar mais o jogo com o Viktor [Gyökeres], levámos o jogo mais para o meio-campo adversário, entrou o Nuno [Santos] e fomos empurrando o FC Porto mesmo sem grandes oportunidades, mas com mais velocidade”, apontou o técnico verde e branco, que enalteceu ainda a importância do primeiro golo aos 87 minutos.

“Assim que fizemos um golo, a equipa acreditou toda e acabámos por ter o momento logo a seguir do segundo golo. Não foi um jogo brilhante, mas conseguimos mais um ponto”, realçou Amorim.

Depois, questionado sobre a titularidade de Gonçalo Inácio como ala esquerdo, o treinador dos Leões referiu que o jovem defesa “joga bem em qualquer lado” e, além disso, escolheu-o “sabendo da importância das bolas paradas”. Por seu turno, Amorim acrescentou que, sem Matheus Reis disponível, Nuno Santos “ia sofrer muito com o Francisco Conceição”.

Mais do que a pressão de estar na liderança, Rúben Amorim considerou que as dificuldades sentidas no clássico foram fruto, sobretudo, de “uma equipa do FC Porto que sabe bem o que faz e estava bem preparada”, destacou.

“A nós faltou-nos energia e alguma qualidade. No primeiro golo [sofrido] foi o Franco a dar mal a bola ao Ousmane, noutras o Ousamane passou ou controlou mal… E no segundo golo há um jogador a escorregar”, enumerou o treinador, que, apesar destas contrariedades, destacou a reacção conseguida perto do fim.

“Há dias que não correm tão bem e o importante é a forma como reagimos. Reagrupámos, os jogadores que entraram deram muito ao jogo, melhorámos e acabámos por empatar”, sublinhou, acrescentando: “É menos um ponto que precisámos para vencer o campeonato”.

Já sobre o que disse ao intervalo, quando o Sporting CP perdia 2-0, Amorim realçou que “mais do que o aspecto táctico” focou-se “no mental”. “Foi relembrar a equipa do que já passamos e que temos de ganhar o campeonato”, completou.

Curiosamente, à homenagem feita a Manuel Fernandes na entrada em campo – os titulares Leoninos entraram em campo com a edição ‘retro’ da sua camisola número nove – seguiu-se uma exibição decisiva de Gyökeres, o actual ‘nove’ dos Leões. Questionado sobre essa curiosidade, Rúben Amorim admitiu que espera que esse “seja um sinal de que vamos ganhar o campeonato”, traçou, antes de falar sobre a delicada situação de saúde da lendária figura do Clube.

“O nosso Manuel Fernandes está a passar um momento muito difícil. Ficou muito feliz por vestirmos a camisola dele num jogo e numa fase tão importante. O Viktor é mais um avançado que vai ficar na História do Sporting CP, mas ainda tem de fazer muito para chegar a esse patamar”, atirou, por fim.

Foto José Lorvão

Rajada final valeu empate no Dragão

Por Sporting CP
28 Abr, 2024

‘Bis’ supersónico de Gyökeres decidiu perto do fim (2-2)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, este domingo, ao Estádio do Dragão e empatou 2-2 com o FC Porto no jogo da 31.ª jornada da Liga Portugal.

 

Os dragões marcaram cedo e durante a primeira parte alimentaram-se com eficácia dos erros Leoninos (2-0 ao intervalo), mas quando o clássico parecia decidido foi muito perto do fim que tudo mudou - apenas numa questão de um minuto - graças à inabalável crença verde e branca. Com dois golos de rajada (87’ e 88’), ambos do inevitável Viktor Gyökeres, que entrou ao intervalo, os Leões responderam e foram a tempo de resgatar um ponto – e prolongar a série de invencibilidade para 18 jornadas consecutivas.

 

Com este desfecho, o líder Sporting CP, com 81 pontos, viu o SL Benfica reduzir para cinco a diferença pontual quando faltam três jornadas para o fim.

 

No Estádio do Dragão estiveram frente-a-frente o ataque mais concretizador da Liga, o do Sporting CP (89 marcados), e aquela que era, à entrada para esta jornada, a defesa menos batida, pertencente ao FC Porto (agora 26 sofridos), embora as duas equipas se encontrem em lutas diferentes nesta recta final do campeonato: separados por 18 pontos na tabela, os dragões (63) já não podem ir além do terceiro lugar e, por sua vez, os Leões continuam a comandar a classificação.

 

Para enfrentar um FC Porto de Sérgio Conceição que vinha de duas vitórias seguidas, embora não ganhasse em casa há duas jornadas, Rúben Amorim, do lado verde e branco, promoveu duas alterações - e uma surpresa - relativamente ao onze inicial apresentado diante do Vitória SC (3-0): o defesa Ousmane Diomande - como central pela esquerda - e o avançado Paulinho foram titulares em detrimento de Nuno Santos e Viktor Gyökeres (estava em dúvida), que começaram o clássico no banco de suplentes, enquanto Antonio Adán e Matheus Reis continuaram fora das opções por lesão. Para lá das mudanças, a aposta de Gonçalo Inácio na ala esquerda foi também uma novidade.

 

Antes de a bola começar a rolar, os jogadores Leoninos entraram em campo com a edição ‘retro’ da mítica listada verde e branca, com o nove nas costas, que Manuel Fernandes - a viver um momento delicado de saúde - imortalizou como jogador.

 

De seguida, dado o apito inaugural, o início do clássico não podia ter sido mais penalizador para o Sporting CP, que cedo se viu obrigado a correr atrás do resultado – três jogos depois, a turma de Alvalade voltou a sofrer um golo.

Depois de um primeiro aviso azul e branco num remate de longe, o FC Porto castigou os Leões com o 1-0 logo aos oito minutos: um erro na construção Leonina deixou a bola à mercê bem perto da área e um passe de Pepê isolou Evanilson na cara de Franco Israel para inaugurar o marcador.

 

Apesar disso, um imediato remate espontâneo de Pedro Gonçalves, ligeiramente ao lado, deu início à reacção verde e branca, à qual se juntou também, em cima do quarto de hora de jogo, um cabeceamento de Paulinho pouco acima da trave na sequência de um canto - e já se faziam ouvir os milhares de Sportinguistas que marcaram presença nas bancadas, preenchidas no total por 45230 espectadores.

 

Desde logo, tornou-se ainda mais evidente que o Sporting CP procuraria assumir a iniciativa com bola, mas sentiu várias dificuldades perante o jogo mais directo do FC Porto, sempre atento e pronto para aproveitar - e provocar - qualquer erro verde e branco de forma a sair rápido para o ataque. Nesta fase, o melhor que os Leões de Amorim conseguiram foi uma iniciativa de Francisco Trincão que acabou por ‘morrer’ nas mãos do guarda-redes Diogo Costa, enquanto, do outro lado, Evanilson, em lance individual, atirou à malha lateral da baliza de Israel.

 

Já em cima do minuto 40, o conjunto da casa - novamente eficaz - chegaria ao 2-0, voltando a castigar o Sporting CP. Numa jogada que começou num lançamento lateral muito discutido pela equipa Leonina, o jovem Martim Fernandes arrancou e, beneficiando de uma escorregadela de Morten Hjulmand, encontrou na área Pepê, autor do segundo dos dragões.

 

E pouco depois, após um pontapé de recarga de Trincão à figura, um jogador dos Leões voltou a escorregar nas imediações da sua área e só Franco Israel evitou males maiores, frente a Francisco Conceição, antes do intervalo.

Com uma castigadora diferença de dois golos para recuperar no clássico, Rúben Amorim não esperou mais e arriscou com a entrada de Viktor Gyökeres para os derradeiros 45 minutos no Estádio do Dragão – saiu Daniel Bragança, ficando ‘Pote’ com o lugar no meio-campo. Cinco minutos depois, Jeremiah St. Juste deu o lugar a Eduardo Quaresma.

 

Seria o FC Porto a deixar a primeira ameaça, saída dos pés de Francisco Conceição, com o Sporting CP, do outro lado, a procurar as investidas do matador sueco na profundidade, mas sem sucesso. Assim, para agitar mais o jogo em busca de uma resposta, o banco dos Leões voltou a mexer e entraram Hidemasa Morita e Nuno Santos em cima da hora de jogo – Pedro Gonçalves voltou para a frente e Inácio regressou ao trio de centrais.

 

E numa sequência de bolas paradas Leoninas, o médio japonês só não causou perigo imediato porque o seu cabeceamento ficou bloqueado num adversário quando a bola seguia para a baliza azul e branca. Depois foi ‘Pote’, novamente de longe, a tentar a sua sorte, mas Diogo Costa encaixou a tentativa.

 

Com o adiantar do relógio e tudo na mesma no marcador, o FC Porto foi baixando as suas linhas, também forçado pela turma de Alvalade, que apesar da vontade e da maior posse de bola continuou com problemas para encontrar o caminho do golo – algo que o Sporting CP fez em todas as jornadas deste campeonato. Numa das melhores combinações encadeadas, uma falta em zona frontal impediu que Quaresma pudesse dar outro seguimento à jogada.

 

Sem desistir, os Leões foram cercando a área azul e branca até ao fim e seriam felizes já em cima do minuto 90. Os estragos chegaram aos 87 minutos e em grande escala, com muito peso dos jogadores que entraram no decorrer do clássico, sobretudo do goleador Gyökeres.

 

Primeiro, um belo cruzamento de Nuno Santos encontrou o cabeceamento certeiro do ponta-de-lança sueco e nem o Sporting CP, nem Gyökeres ficaram por aqui. Galvanizados, os Leões voltaram à carga em menos de um minuto e ‘num abrir e fechar de olhos’ chegaram de rompante ao 2-2 para surpreender tudo e todos.

 

Desta feita, Geny Catamo recuperou a bola no meio-campo adversário, a equipa balanceou-se rumo à baliza de Diogo Costa e, já na área, Marcus Edwards, recém-entrado, transformou uma das primeiras bolas em que tocou numa assistência de luxo para o matador sueco, que só teve de encostar para o fundo das redes para soltar a festa Sportinguista na bancada num silenciado Estádio do Dragão. E vão 26 golos para Gyökeres, melhor marcador da Liga cada vez mais destacado – e 40 já em todas as competições de Leão ao peito.

 

A seguir, o ímpeto verde e branco dissipou-se tão rapidamente como apareceu devido ao vermelho directo mostrado a Edwards e os papéis de domínio inverteram-se em campo, mas os dragões de Sérgio Conceição já não conseguiram esboçar uma resposta até ao apito final.

 

Depois da vitória verde e branca em Lisboa (2-0) e, agora, o empate no Porto, Leões e dragões ainda estarão frente-a-frente mais uma vez esta época, na final da Taça de Portugal, no Jamor.

 

Antes disso, no horizonte dos Leões de Rúben Amorim está a recta final do campeonato, seguindo-se, este sábado (18h00), uma jornada em casa diante do Portimonense SC.

 

Sporting CP: Franco Israel [GR], Jeremiah St. Juste (Eduardo Quaresma, 50’), Ousmane Diomande (Nuno Santos, 60’), Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Morten Hjulmand, Daniel Bragança (Viktor Gyökeres, 46’), Francisco Trincão, Pedro Gonçalves (Marcus Edwards, 86’), Paulinho (Hidemasa Morita, 60’)

 

 

 

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto"

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Técnico reagiu à vitória categórica frente ao Gil Vicente FC

Após a goleada do Sporting CP por 0-4 em casa do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, fez o rescaldo do encontro em conferência de imprensa, falando primeiro sobre o ambiente e a fase positiva que a equipa está a viver.

“No mesmo estádio onde fomos eliminados da Taça de Portugal por uma equipa da III Divisão [Varzim SC] e onde não conseguimos ganhar [0-0 com o Gil Vicente FC] no ano passado, passado um ano estamos a viver isto, que não acabou, mas há este sentimento entre nós e isso revela que o clube está muito saudável. Agora, peço o mesmo para Vila Nova de Famalicão, num jogo que pode ser um passo importante para nós”, começou por dizer na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, antes de analisar o desenrolar do jogo.

“Entrámos com uma velocidade muito grande, pressionámos muito a saída do Gil Vicente FC, fomos ganhando bolas e criando situações, controlámos a profundidade do Depú e definimos bem na primeira parte. Resolvemos logo aí o jogo. A segunda parte foi mais de gestão, podíamos ter tido mais qualidade, mas houve mais mexidas e experimentámos outras coisas. Arriscámos mais um bocado, porque há jogadores que precisámos que joguem e correu bem”, resumiu o treinador verde e branco, que realçou também a importância de marcar sempre mais golos para manter essa vantagem em caso de um eventual empate pontual.

“O querer mais deles é a minha obrigação, tem de ser o meu papel. Não sinto que estamos com uma grande vantagem, vejo o ambiente e a festa dos adeptos, mas sinto sempre o nervosismo de que nada está feito e é muito importante a diferença de golos, porque estamos empatados no confronto directo [com o SL Benfica]. Não sei o que vai acontecer, portanto temos de fazer muitos golos”, apontou Amorim, considerando ainda que houve “coisas que faltaram com o SL Benfica” e hoje a equipa esteve “muito melhor”.

Apesar disso, o treinador do Sporting CP sublinhou a importância da entrada logo a marcar para o desfecho tranquilo da partida. “O jogo resolveu-se rápido, as bolas entraram e tudo se torna mais fácil, mas há jogos que não começam assim. O importante é manter a calma, a qualidade da equipa e estar preparados para dias maus também”, referiu Rúben Amorim, frisando, a seguir, que, embora tivesse “uma ideia diferente” de como o Gil Vicente FC se apresentaria, o triunfo conseguido “tem que ver com a fome dos jogadores para ganhar jogos e para ganhar o campeonato”, traçou. “Não há noites perfeitas, mas hoje esteve lá perto”, acrescentou.

São já seis as vitórias seguidas do Sporting CP na Liga, onde segue líder isolado. Numa fase como esta, o papel do treinador deve ser “tentar equilibrar as coisas”, de acordo com as palavras de Amorim. “Quando estamos mal temos de ser os primeiros a influenciar o grupo, com essa energia para o levantar, e agora é o contrário. Toda a gente está muito contente, por isso tenho de ser muito exigente em todos os momentos”, atirou, embora tenha estendido esse papel a toda a estrutura: “Não é só o treinador, temos uma estrutura que já passou por muito e, por isso, não damos nada por garantido”.

Já sobre as tarjas exibidas nas bancadas a pedir a continuidade de Rúben Amorim no comando técnico dos Leões, o treinador apontou para o futuro próximo. “Estarei cá para o FC Famalicão, para seguirmos em frente, também com o Vitória SC e assim sucessivamente”, disse, completando: “Não sinto que acabei o ciclo, tenho vontade e, acima de tudo, não há porta grande para sair. Nós estamos numa pequeninha, que foi a época passada, porque esta não acabou. Queremos ganhar e, depois, seguir em frente com o resto”.

Quando questionado sobre a ausência de Matheus Reis da ficha de jogo, adiantou que o defesa brasileiro “sentiu uma dor no último treino” e, além disso, pode ser uma “baixa importante” nos “próximos dois jogos”, apontou, embora ressalvando próximas avaliações clínicas.

Para fechar a conferência de imprensa, Amorim já olhou para o jogo que se segue, frente ao FC Famalicão para voltar a acertar o calendário dos Leões, dois meses depois. “Antes não contava, agora é o contrário: é o jogo que pode dar-nos um passo muito importante para o que falta. Fizemos a nossa gestão, é um jogo muito difícil e os jogadores sentem que pode ser um jogo muito importante nas contas do campeonato”, concluiu o técnico.

Foto José Lorvão

Primeira parte de luxo resolveu com brilho em Barcelos

Por Sporting CP
12 Abr, 2024

Ímpeto dos Leões devorou galos em menos de 45 minutos (0-4)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se a Barcelos, esta sexta-feira à noite, e goleou o Gil Vicente FC por 0-4 no encontro que inaugurou a 29.ª jornada da Liga Portugal. Dois golos de Francisco Trincão, um de Ousmane Diomande e um auto-golo construíram o triunfo em menos de 45 minutos no Norte do país.

Num esgotado Estádio Cidade de Barcelos, recheado de muitos Sportinguistas em ambos os fundos, uma entrada verde e branca demolidora (0-2 aos 11 minutos) rapidamente se tornou numa primeira parte avassaladora (0-4 ao intervalo) que acabou por dar, de forma célere, tranquila e categórica, a sexta vitória consecutiva aos Leões de Rúben Amorim, que seguem firmes no primeiro lugar.

Para enfrentar um Gil Vicente FC em plena mudança no comando técnico, que nesta partida ficou ao encargo do interino Carlos Cunha, Rúben Amorim, do lado verde e branco, apresentou um onze inicial com quatro alterações relativamente ao utilizado no dérbi da anterior jornada. Com os suspensos Nuno Santos e Morten Hjulmand junto a Antonio Adán e Matheus Reis nas ausências confirmadas, Ricardo Esgaio – como ala esquerdo -, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande e Daniel Bragança - como capitão - regressaram à titularidade, ocupando os lugares que tinham sido de Matheus Reis, Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates e Hjulmand.

Foi com muito verde e branco e um apoio sonoro nas bancadas que se iniciou o encontro, onde também a equipa Leonina começou cedo a mandar e – com muita eficácia - a marcar, logo em dose dupla ainda dentro dos primeiros 11 minutos para gáudio dos muitos Sportinguistas presentes.

Na sequência de um remate de fora da área de Hidemasa Morita devolvido pelo poste, o extremo Francisco Trincão recuperou a bola, tirou os defesas do caminho e, com um pontapé cruzado, teve melhor pontaria e colocou a bola no fundo da baliza - não sem que antes esta batesse no mesmo poste. E menos de cinco minutos depois, chegou o 0-2. Um cruzamento perfeito de ‘Pote’ encontrou Diomande, solto, no segundo poste e o cabeceamento do internacional costa-marfinense também fez balançar as redes.

Não podia ter sido melhor a entrada em jogo dos Leões de Amorim, que mesmo assim não tiraram o pé do acelerador e continuaram à procura de mais, com Trincão sempre como protagonista. Antes dos 20 minutos, o camisola 17 atirou ligeiramente por cima da trave e, depois, não conseguiu dar a melhor continuidade a um belo passe de Morita sobre a defesa gilista. Pelo meio, Pedro Gonçalves ainda testou os reflexos do guardião Andrew.

Seriam muitas as dificuldades da formação da casa, quer com bola para tentar ‘ferir’ o Sporting CP, quer sem ela para contrariar a dinâmica e ímpeto verde e branco. Assim, foi de forma natural que, passada a meia hora de jogo, a turma de Alvalade fez o terceiro em Barcelos e, precisamente, por Trincão – totalmente ligado à corrente. Após ter recuperado a bola no meio-campo adversário, Bragança conduziu o vertiginoso contra-ataque pelo corredor central e no momento certo, já dentro da área, serviu o extremo canhoto, que finalizou o cara-a-cara com simplicidade para o seu oitavo golo na Liga.

A fome dos Leões, no entanto, não ficou saciada por aqui e antes do intervalo fixaria ainda um expressivo 0-4 no marcador. ‘Pote’, agora a partir da esquerda, voltou a cruzar com qualidade para a área e Viktor Gyökeres, de cabeça, atirou à trave, mas a bola ressaltou de imediato em Andrew e entrou.

A sexta vitória consecutiva do Sporting CP ficou, aqui, não só encaminhada como resolvida, agravando o mau momento gilista, emblema que está assente no 14.º lugar (28 pontos) e soma sete jornadas seguidas sem vencer.

Já no reatamento da partida, Gyökeres foi o principal agitador – e alvo – no ataque verde e branco, que passou a contar com Geny Catamo pela esquerda e Esgaio na direita, enquanto o Gil Vicente FC mostrou-se algo mais atrevido com um par de cruzamentos que atravessaram a área de Franco Israel sem qualquer desvio.

Pouco depois da hora de jogo, Amorim fez as primeiras substituições ao introduzir Coates e Marcus Edwards – por Inácio e Pedro Gonçalves. Através de um pontapé de canto, o conjunto de Barcelos criaria a sua primeira oportunidade de golo, mas Israel respondeu à altura ao cabeceamento. Já na resposta Leonina, Edwards podia ter feito melhor, mas não aproveitou uma bola em zona privilegiada na cara do golo.

Dentro das quatro linhas, o ritmo do jogo foi naturalmente mais baixo, com a turma de Alvalade a gerir com segurança e confortável no marcador, mas nas bancadas o festival Sportinguista continuou de forma ininterrupta. Mais tarde, o lateral Iván Fresneda entrou e voltou a ser utilizado, a par de Paulinho, que pisou um estádio que já foi o seu entre 2013 e 2017, seguindo-se, minutos depois a entrada também do médio Koba Koindredi.

Na recta final, o duelo teve mais correria de parte a parte, partiu-se por vezes, mas já nada mudaria no resultado. Em tempo de compensação, Depú ainda assustou Franco Israel, porém, cinco jogos depois, o Sporting CP voltou a manter a sua baliza a zeros.

Soado o apito final, os Leões de Rúben Amorim deram continuidade à série vitoriosa e seguem destacados na liderança da classificação com 74 pontos, mais sete que o SL Benfica (67), que ainda tem de jogar nesta jornada, ao mesmo tempo que o Sporting CP continua com um jogo em atraso – a cumprir já daqui a quatro dias.

É na terça-feira (20h15) que o Sporting CP vai deslocar-se a casa do FC Famalicão para acertar o calendário e disputar o jogo em atraso da jornada 20 da Liga – mais de dois meses depois da data inicial, a 3 de Fevereiro.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Iván Fresneda, 70’), Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio (Sebastián Coates, 62’), Ricardo Esgaio, Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C], Francisco Trincão (Paulinho, 70’), Pedro Gonçalves (Marcus Edwards, 62’), Viktor Gyökeres.

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