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Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para a deslocação a Vila Nova de Famalicão

Por Sporting CP
18 Out, 2024

Apoio máximo garantido no regresso dos Leões à Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que já não há bilhetes disponíveis para o jogo da equipa principal de futebol em casa do FC Famalicão, agendado para o 26 de Outubro, às 20h30.

Em menos de uma hora, a forte procura por parte dos Sportinguistas esgotou a venda de ingressos, iniciada esta sexta-feira às 16h00.

Mais uma vez, o apoio verde e branco nas bancadas será máximo em mais um jogo no Norte do país, desta feita no encontro da nona jornada da Liga e que marcará o regresso dos Leões ao campeonato após a interrupção no calendário devido aos compromissos internacionais.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Cumprimos num jogo muito difícil"

Por Sporting CP
06 Out, 2024

Treinador abordou dificuldades para superar estratégia defensiva adversária

Após o apito final na vitória do Sporting CP sobre o Casa Pia AC (2-0), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou o jogo em conferência de imprensa e começou por comentar o facto de a sua equipa ter alcançado a marca de 50 jogos consecutivos a marcar na Liga.

“Fomos evoluindo ao longo das épocas em número de golos. Ganhámos o primeiro campeonato a defender melhor, sofrendo poucos golos e sem marcar muitos. Depois, fomos evoluindo, o que tem que ver com o processo e a qualidade e características dos jogadores”, começou por dizer no Auditório Artur Agostinho, passando a fazer o rescaldo do encontro e das dificuldades causadas pela estratégia do Casa Pia AC.

“Temos de estar preparados para tudo e [a estratégia adversária] dificultou-nos muito. A cada cruzamento não tínhamos vantagem, mesmo com dois homens de área. Deixámos o Dani[el Bragança] mais solto e ajudou, o Trincão foi o jogador mais fresco da equipa, o Geny tentou empurrar, mas com tanta gente [pela frente a defender] é difícil. Por outro lado, ajudou-nos, no sentido em que os nossos centrais [Quaresma e Inácio], com dificuldades físicas, não tiveram grande trabalho”, reflectiu, acrescentando: “Ninguém fica satisfeito de ver jogos assim, especialmente os adeptos, mas são estratégias e também entendo a diferença”.

Apesar das dificuldades, o treinador dos Campeões Nacionais realçou que a sua equipa está “preparada para blocos baixos”: “Linhas de seis são difíceis, mas foi na inspiração do Trincão, que desbloqueou o jogo”.

Além disso, Amorim reconheceu que embora os Leões avancem para a próxima pausa na liderança isolada do campeonato, não vai “descansado”, porque tem “muitos jogadores com problemas físicos”. “Ainda vamos ter uma sequência mais difícil do que esta e precisamos de todos os jogadores”, ressalvou, explicando as valências de alguns dos ausentes, especialmente neste tipo de jogos mais fechados.

“O Viktor [Gyökeres] não teve muitas oportunidades, mas quando tivermos o grupo todo frente a blocos baixos, o [Matheus] Reis pode envolver muito nas costas, o Marcus Edwards é o melhor jogador para isto, o ‘Pote’ é mais um, ainda temos o Morita e o Dani, podemos meter um segundo avançado, lançar alas novos… Vai ser muito no desgaste dos adversários, com características novas e ser bons nas transições defensivas”, explicou sobre a receita para superar estratégias defensivas como a do Casa Pia AC.

Ainda assim, Rúben Amorim não considerou que o resultado tenha sido melhor do que a exibição. O desgaste dos seus jogadores “sente-se”, não o escondeu, mas realçou a superioridade exibida ao longo da partida.

“Cumprimos num jogo muito difícil. Não vou dizer que o resultado foi melhor do que a exibição, porque tivemos mais oportunidades para fazer golo. Não foi tão bonito porque também não deu, uma linha [defensiva] de seis com quatro dificulta muito e também senti alguma falta de energia”, referiu.

“O futebol tem tido uma grande evolução, era tudo muito estático e hoje é mais difícil encontrar as referências. Nós também temos algumas, por exemplo, se o Dani está mais subido, se construímos com quatro ou a três… Nestes jogos, não há milagres. Contra uma linha de seis, ou é através de cruzamentos, que não é o nosso forte, ou pela inspiração dos jogadores, e quem tem os melhores tem uma grande vantagem”, apontou, acrescentando: “As características dos jogadores nestes jogos fazem as diferenças”.

Questionado, a seguir, pela titularidade Conrad Harder e sua substituição ao intervalo, o técnico verde e branco justificou que foi fruto da necessidade de contar com “jogadores frescos”, além de permitir “deixar o Dani solto e ter dois avançados fortes para fazer as roturas”. “O Harder tem muita fome, quer marcar, mas não foi essa a razão [da substituição], foi só uma questão de características”, atentou, realçando que Hidemasa Morita, entrado para o seu lugar, “sente-se muito bem entrelinhas”.

Já sobre o bom momento de Franco Israel, Amorim enalteceu a “maturidade” do guardião uruguaio. “O dono é o que estiver a jogar. Nota-se muita maturidade no Franco, está preparado, tal como o Vladan [Kovačević] e o Callai também cresceu muito. Pelo rendimento que tem, o Franco está a jogar e fez por merecer”, completou.

Por sua vez, também Daniel Bragança, que marca há três jogos consecutivos, mereceu elogios do treinador, porque para lá “dos números” já é um jogador “com uma dimensão diferente”. “Tem mais capacidade física e de chegar à baliza adversária e está mais forte no contacto físico. Está um jogador diferente e agora é muito difícil tirar o Dani”, enalteceu, embora lembrando que ainda “tem muito para crescer”.

Por fim, confrontado com o arranque cem por cento vitorioso do Sporting CP, que com oito vitórias nos oito primeiros jogos da Liga rubricou o melhor arranque do século em Portugal, Rúben Amorim admitiu-se “preocupado”, agora, com o próximo jogo.

“O calendário vai dificultar mais, mas estou muito satisfeito com o rendimento dos meus jogadores”, sublinhou, destacando as valências da sua equipa em 2024/2025. “Nós temos uma forma de jogar agradável para as pessoas. Começamos bem, jogamos bem e temos de dar um passo a seguir nos jogos de maior dificuldade. Estamos a fazer um excelente trabalho e conseguimos manter sempre a nossa consistência”, detalhou, embora tenha voltado a reforçar a importância de “ter o grupo em forma para ganhar todos os jogos em todas as competições”.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Com pleno de vitórias e liderança isolada rumo à paragem

Por Sporting CP
05 Out, 2024

Bragança desbloqueou e Gyökeres selou triunfo frente ao Casa Pia AC (2-0)

Missão cumprida antes da paragem para compromissos internacionais. De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu o Casa Pia AC por 2-0, este sábado à noite, na partida da ronda oito.

E oito é também o número de vitórias dos Leões de Rúben Amorim neste campeonato, um arranque que ainda ninguém tinha conseguido na Liga no século XXI. Cem por cento vitoriosos, com 24 pontos somados, os actuais Campeões Nacionais seguem para a próxima paragem de selecções bem seguros na liderança isolada da classificação.

Para responder ao empate europeu em casa dos neerlandeses do PSV (1-1) e, ao mesmo, continuar imbatível no campeonato, foi preciso levar de vencida um fechado Casa Pia AC que vinha de quatro jornadas sem perder (2V 2E). Para lá de um Francisco Trincão imparável e em alta rotação, pelo terceiro jogo consecutivo Daniel Bragança marcou, desbloqueou o marcador e o jogo – muito fechados até então – e já na recta final do jogo Viktor Gyökeres, de penálti, fechou as contas perante um Estádio José Alvalade preenchido por 42887 espectadores.

Para enfrentar um Casa Pia AC que entrou nesta jornada no nono lugar (oito pontos), Rúben Amorim fez quatro alterações no ‘onze’ apresentado a meio da semana em Eindhoven (1-1): Eduardo Quaresma (estava em dúvida, tal como Gonçalo Inácio), Maxi Araújo, Daniel Bragança e Conrad Harder foram titulares ao invés de Geovany Quenda, Nuno Santos, Hidemasa Morita e Ousmane Diomande, sendo que este último foi ausência forçada e juntou-se a Jeremiah St. Juste, Matheus Reis, Pedro Gonçalves e Marcus Edwards nas baixas por lesão. Além disso, o técnico verde e branco voltou a contar com os jovens Bruno Ramos, Luís Gomes e Rafael Nel na ficha de jogo.

Neste regresso a casa, com um belíssimo ambiente nas bancadas, o Sporting CP fez também questão de assinalar o Outubro Rosa e os seus jogadores disputaram o encontro com o mais recente equipamento cor-de-rosa do Clube, incorporando uma mensagem de sensibilização à prevenção e diagnóstico do Cancro da Mama.

E, dado o apito inicial, podia ter sido um início para esquecer dos Leões, que foram apanhados em ‘contrapé’ pelo Casa Pia AC em menos de dois minutos e só o guardião Franco Israel evitou o pior com uma defesa segura ao perigoso remate de Svensson, já dentro da grande área.

Superado o susto, a turma de Alvalade fez-se com a posse de bola e foi empurrando as linhas adversárias – organizadas num sistema similar ao de Amorim – para o seu terço defensivo. Com paciência e critério na circulação, os espaços no ataque foram-se entreabrindo ligeiramente e o reforço Maxi Araújo protagonizou as primeiras tentativas Leoninas: na primeira, chegou muito forçado a um cabeceamento ao segundo poste e, a seguir, cobrou um livre directo que saiu ligeiramente por cima da trave.

Uma bola parada voltou a aproximar o Casa Pia AC da área verde e branca perto dos 20 minutos, mas - no sítio certo - Gonçalo Inácio ‘cortou o mal pela raiz’ e o jogo rapidamente voltou à toada de domínio dos Leões, instalados totalmente no meio-campo adversário, procurando impor a sua dinâmica através de combinações por dentro. Os visitantes, por seu turno, já não conseguiram sair para o ataque e limitaram-se a fechar e a juntar as suas linhas - por vezes de seis homens - e, sempre que possível, retardavam qualquer reposição de bola – ao intervalo, a posse de bola dividiu-se entre 86%-14%, de acordo com os números da Liga Portugal.

Depois de alguns cruzamentos sem destinatário, foi já em cima da meia hora que a turma de Alvalade voltou a dar sinal de perigo, mas o remate cruzado de Harder, que recebeu e rodou à entrada da área, saiu ligeiramente ao lado do poste. Depois, uma arrancada de Geny, que por pouco não encontrou desvio no ‘coração’ da área, reacendeu as bancadas e o caminho para o golo foi desbravado logo a seguir, ainda antes do minuto 40.

Daniel Bragança voltou a aparecer no sítio e na hora certas na área, após um lance individual genial de Francisco Trincão – endiabrado no 1v1 – área adentro, para desbloquear um jogo muito fechado até então. E vão quatro golos para o médio esquerdino formado em Alcochete em 2024/2025 – três deles nos últimos três jogos – e já está a apenas um de igualar o seu registo goleador de toda a época passada (cinco marcados).

A fechar a primeira parte, o capitão Morten Hjulmand cabeceou para as mãos de Patrick Sequeira e os Leões de Amorim foram a vencer para o intervalo por 1-0.

O período de descanso, por sua vez, foi de homenagem para a equipa masculina de voleibol, que iniciou 2024/2025 de forma perfeita. Os Leões subiram ao relvado com os dois troféus conquistados recentemente – uma inédita Taça Ibérica e a primeira Supertaça Nacional em mais de 30 anos – para festejarem e serem muito aplaudidos pelos Sportinguistas.

No regresso dos balneários, Rúben Amorim fez a primeira substituição e Hidemasa Morita entrou para o lugar de Harder, voltando a coabitar três médios em campo. E na primeira jogada criada por dentro, só um corte evitou que a bola chegasse a um Viktor Gyökeres preparado para a empurrar para o fundo das redes. Pouco depois, o recém-entrado internacional japonês surgiu na cara do golo, mas Sequeira levou a melhor e sacudiu para canto.

Apesar do 1-0 no marcador, pouco se alteraram as posturas de ambas as equipas: o Sporting CP, com bola, sempre nas imediações da área visitante e o Casa Pia AC com muitas dificuldades para ter a bola e ultrapassar o momento defensivo.

Já com Nuno Santos no lugar de Maxi Araújo, Gyökeres ensaiou o seu primeiro remate (à figura) e os gansos voltaram a espreitar o ataque, porém a ‘mancha’ espectacular de Israel dissipou qualquer dúvida, embora a bandeira – por fora-de-jogo – fosse levantada a seguir. De repente, o jogo ficou momentaneamente mais dividido e a um estrondoso remate de Trincão que ainda raspou na barra seguiu-se uma oportunidade visitante, mas o guarda-redes verde e branco travou a investida de Pablo Roberto.

De seguida, Amorim continuou a refrescar a equipa e apostou em Geovany Quenda e Iván Fresneda por Geny e Inácio. Mais tarde, à entrada para o último quarto de hora, entrou também Ricardo Esgaio por Eduardo Quaresma, quando Trincão já tinha ameaçado o golo mais uma vez, agora de cabeça.

Com uma sempre incerta margem mínima no resultado procurava-se o golo da tranquilidade em Alvalade e Viktor Gyökeres fez a vontade a todos os Sportinguistas. O sueco rodou na área, só foi parado em falta e encarregou-se, ele próprio, de marcar o pontapé de penálti, com sucesso, para chegar aos 11 golos na Liga – isolada na liderança da tabela de melhores marcadores – e sentenciar a oitava vitória (em oito jogos) na prova.

Além disso, de regresso a casa e aos triunfos, os comandados de Amorim acabaram por encadear também a sexta jornada seguida sem sofrer qualquer golo – para lá do demolidor registo ofensivo ficar ficado nos 27 golos marcados.

A próxima jornada da Liga 2024/2025 reserva para os Leões, já depois da pausa internacional, uma visita ao FC Famalicão (26 de Outubro, às 20h30). No entanto, será com dois embates prévios - também fora de casa - para duas outras competições que o Sporting CP retomará a acção: diante do Portimonense SC, na terceira eliminatória da Taça de Portugal (18 de Outubro, às 20h15), seguindo-se a deslocação à Áustria para enfrentar o SK Sturm Graz na terceira jornada da UEFA Champions League (22 de Outubro, às 20h00).

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Geovany Quenda, 68’), Eduardo Quaresma (Ricardo Esgaio, 77’), Zeno Debast, Gonçalo Inácio (Iván Fresneda, 68’), Maxi Araújo (Nuno Santos, 64’), Morten Hjulmand [C], Daniel Bragança, Francisco Trincão, Conrad Harder (Hidemasa Morita, 46’), Viktor Gyökeres

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Estamos mais seguros"

Por Sporting CP
14 Set, 2024

Técnico destacou "jogo bastante competente" da equipa

Após o apito final na vitória Leonina em casa do FC Arouca (0-3), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do encontro da quinta jornada da Liga.

Embora tenha começado por realçar o "não sofrer golos e não deixar o adversário criar muitas oportunidades", o técnico verde e branco não esqueceu “as situações [de perigo] nos primeiros minutos de cada parte” criadas pelo FC Arouca.

"São momentos cruciais que podem mudar ou complicar os jogos e nós temos de ser melhores nessas alturas", acrescentou, mas fazendo um balanço muito positivo da exibição Leonina: "No decorrer do jogo, controlámos bem os movimentos dos adversários e fomos corajosos ao ir buscar adversários muito em cima".

Já sobre as cinco alterações apresentadas no ‘onze’, Amorim referiu que “fazem parte do desenrolar do campeonato”, sobretudo após os compromissos internacionais de vários jogadores do Sporting CP e realçou que há “soluções para isso” no plantel.

"Houve jogadores que chegaram em cima da hora. O Ousmane [Diomande] nem treinou, o [Eduardo] Quaresma fez um jogo pela selecção [sub-21] há três dias", justificou, explicando as opções tomadas, principalmente na defesa: "O [Matheus] Reis e o Nuno [Santos] treinaram connosco, o Inácio veio mais cedo e treinou ali ao meio. Pensámos que o Henrique Araújo ia jogar e o Inácio é talvez o mais rápido no controlo da profundidade. O Zeno [Debast] é muito forte com a bola e é muito rápido, tem alguns problemas nos duelos, mas tem mobilidade e é inteligente".

"Quem está treina e é muito importante que todos estejam focados, porque temos de ganhar todos os jogos e todos os pontos", sublinhou o treinador verde e branco, realçando o "jogo bastante competente" realizado pela equipa.

Apesar do pleno de vitórias (cinco) e pontos (15) no arranque da Liga e dos 19 golos marcados e dois sofridos, Rúben Amorim não escondeu também que ainda há melhorias a fazer, mas enalteceu a forma como a equipa se tem comportado neste arranque do campeonato. "Há jogos diferentes durante o campeonato, mas acho que estamos mais seguros. Temos outra capacidade para ter a bola e, pelas características dos defesas, para ser mais pressionantes, o que nos ajuda a dominar os jogos", detalhou.

"A equipa está mais velha e a nossa ideia vai maturando", acrescentou antes de realçar que, no entanto, "a grande evolução vem da qualidade dos jogadores". Ainda assim, Amorim salientou o nível de dificuldade que se segue na UEFA Champions League.

"Na Liga dos Campeões vamos ficar mais expostos aos nossos erros e nem sempre vamos ter muitas oportunidades. Também podemos ser melhores e definir melhor no ataque", disse, por fim.

Foto José Lorvão

Máquina bem oleada engata quinta vitória consecutiva na Liga

Por Sporting CP
13 Set, 2024

Golos de ‘Pote’, Gyökeres e Trincão resolveram deslocação a Arouca (0-3)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e bateu o FC Arouca por 0-3, esta sexta-feira à noite, na partida que abriu a quinta jornada.

Além de estender o pleno de vitórias (cinco) e de pontos (15) na Liga, o Sporting CP, que somou o terceiro jogo seguido sem sofrer golos e leva 19 marcados, mantém-se seguro no primeiro lugar antes de entrar em cena na UEFA Champions League.

Num Estádio Municipal de Arouca ‘inundado’ pelo muito apoio verde e branco entre os 4644 espectadores, o produtivo tridente ofensivo Leonino, composto por Pedro Gonçalves, Viktor Gyökeres e Francisco Trincão, voltou a causar muitos estragos e transformou - com golos - mais uma exibição dominadora num novo triunfo sólido fora de casa, mesmo com algumas mudanças no 'onze'.

Para este regresso à acção após a interrupção no calendário para os compromissos internacionais, Rúben Amorim promoveu cinco alterações na equipa, comparativamente à apresentada, em Alvalade, na vitória frente ao FC Porto (2-0): além da titularidade na baliza de Franco Israel por lesão de Vladan Kovačević, Zeno Debast, Matheus Reis, Nuno Santos e Daniel Bragança também foram opções iniciais, ocupando os lugares que tinham sido de Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Geny Catamo e Hidemasa Morita – todos no banco de suplentes.

Além disso, a ficha de jogo Leonina contou pela primeira vez com os reforços Maxi Araújo e Conrad Harder e o ala uruguaio fez em Arouca os primeiros minutos de Leão ao peito.

Pela frente, os Leões tiveram um FC Arouca – com o ex-Leão Chico Lamba no ‘onze’ - colocado no 14.º lugar (três pontos) e com apenas uma vitória somada no arranque do campeonato, conseguida precisamente em casa na terceira jornada (1-0 CD Nacional).

E, já com a bola a rolar, foi o conjunto da casa, orientado pelo uruguaio Gonzalo García, a deixar o primeiro sinal de perigo nos primeiros instantes do encontro, através de Jason, que apareceu solto nas costas da defesa, mas atirou por cima da baliza – uma receita que procuraram repetir. Logo a seguir, no entanto, foi por pouco que o Sporting CP não deixou o susto para trás da melhor maneira, não tivesse saído à figura o primeiro remate de Gyökeres, servido na área por Pedro Gonçalves.

Em cima do décimo minuto, já com a turma de Alvalade cada vez mais instalada no meio-campo adversário, o guardião Nico Mantl foi ao chão para interceptar um promissor cruzamento rasteiro de Bragança com o avançado sueco como destinatário.

Com paciência na circulação de bola, os Leões de Amorim foram tentando abrir espaço nas compactas linhas do FC Arouca e começaram por encontrá-lo por fora, sobretudo, no corredor esquerdo. Um cruzamento atrasado encontrou ‘Pote’ sozinho na área, mas o camisola 8 falhou o remate e Quenda, na emenda, viu o seu bloqueado – tal como Gyökeres numa pujante iniciativa individual.

Não foi à primeira, mas seria à segunda para Pedro Gonçalves, que voltou a ser oportuno e desta vez não perdoou o 0-1 em Arouca, feito aos 24 minutos. Tudo começou numa bola em profundidade para o ponta-de-lança verde e branco, depois no corredor direito Quenda e Trincão (assistência) construíram a jogada que acabou com a bola a ser cabeceada sorrateiramente na pequena área e com sucesso por ‘Pote’ – quinto golo do criativo na época, o quarto na Liga, onde já está entre os melhores marcadores.

Já depois da meia hora e de um remate em jeito, mas por cima, de Pedro Gonçalves, o FC Arouca tentou dividir mais o jogo, mas foi com relativa tranquilidade que o Sporting CP controlou e comandou o resto da primeira parte.

Além disso, manteve-se perigoso no ataque e o 0-2 ficou muito perto de acontecer, por duas vezes, antes do intervalo, mas Mantl negou ambas as possibilidades, primeiro a remate rasteiro e de fora da área de Bragança e, já em cima do apito, num cabeceamento de Gonçalo Inácio. Pelo meio, Trincão ainda pediu penálti após uma bela arrancada a solo, mas nada mudou, nem em campo, nem no marcador.

Tal como no início da primeira parte, o FC Arouca também protagonizou a primeira oportunidade do segundo tempo, desta vez com o recém-entrado Trezza, lançado por Jason, a obrigar Franco Israel a uma defesa segura – a primeira e única no jogo. A resposta verde e branca não tardou e Nuno Santos rematou de forma venenosa para uma réplica a altura também do guarda-redes adversário.

O conjunto da casa até procurou assumir mais a iniciativa com bola para reentrar na discussão, embora sem contrariar a ‘teia’ dos Leões, sempre muito altos e pressionantes. A turma de Alvalade, por seu turno, soube interpretar o jogo e mostrou-se atenta ao espaço cada vez maior nas costas da defesa local. Foi assim que quase nasceu o 0-2 através de um autogolo, que só não subiu ao marcador porque, após demorada revisão do VAR, Nuno Santos foi encontrado em fora-de-jogo.

Pouco depois, deu-se o inverso e uma nova longa paragem para revisão de imagens culminou num pontapé de penálti a favor do Sporting CP, fruto de uma mão dentro da área do médio Fukui, como explicou de viva-voz o árbitro João Pinheiro a todo o estádio. Assim, como é habitual, Viktor Gyökeres assumiu a responsabilidade e converteu a pena máxima para marcar o 0-2 da tranquilidade aos 73 minutos – e vão oito golos em 2023/2024 para o isolado melhor marcador do campeonato.

De seguida, Amorim fez as primeiras mexidas a partir do banco com duas substituições duplas separadas por breves minutos: entraram Geny, Diomande, Morita e o reforço Maxi Araújo, que fez a sua estreia de Leão ao peito.

Sempre a mandar na partida, além de controlar as cada vez mais escassas incursões do FC Arouca, os Leões continuaram a criar perigo e, depois de duas jogadas de Debast e Maxi Araújo que não tiveram a emenda solicitada, chegaram mesmo ao 0-3 – e em beleza. Francisco Trincão arrancou da direita, cortou para dentro, fez tudo sozinho e levou tudo à frente até finalizar rasteiro e sentenciar a quinta vitória seguida (em cinco jornadas) do Sporting CP.

Com mais três pontos na bagagem, os Campeões Nacionais regressam a casa para dois jogos consecutivos em Alvalade. Já na terça-feira (20h00), o Sporting CP estreia-se no nova UEFA Champions League frente aos franceses do Lille OSC, seguindo-se uma recepção ao recém-promovido AVS, a contar para a Liga.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geovany Quenda (Maxi Araújo, 78’), Zeno Debast, Gonçalo Inácio, Matheus Reis (Ousmane Diomande, 74’), Nuno Santos (Geny Catamo, 74’), Morten Hjulmand [C] (Hidemasa Morita, 78’), Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards, 83’), Viktor Gyökeres.

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para a visita ao FC Arouca

Por Sporting CP
05 Set, 2024

Apoio total em perspectiva no regresso à Liga

O Sporting Clube de Portugal informa que já estão esgotados os bilhetes disponibilizados para o jogo da equipa principal de futebol em casa do FC Arouca, relativo à quinta jornada da Liga Portugal.

A venda de ingressos, que decorreu de forma exclusivamente online e para Sócios, iniciou-se às 16h00 desta quinta-feira e terminou em menos de uma hora. De novo, o apoio à equipa verde e branca promete ser máximo em mais uma deslocação.

O Sporting CP visita o FC Arouca no próximo dia 13 de Setembro (20h15), num encontro que marcará o regresso à competição dos Leões após a paragem em curso para compromissos internacionais.

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "É um confronto directo e queremos ganhar"

Por Sporting CP
30 Ago, 2024

Clássico entre Leões e dragões em Alvalade (sábado, 20h30)

Sábado é dia de clássico no Estádio José Alvalade. Na véspera do embate entre a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal e o FC Porto, a contar para a quarta jornada da Liga Portugal, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa, esta sexta-feira, para fazer a antevisão da partida.

“O FC Porto mudou muito desde a Supertaça”, atentou, especificando as novas nuances no jogo dos dragões: “Com Pepê e [Wenderson] Galeno no mesmo corredor, a equipa joga de uma forma completamente diferente. Só o facto de o Galeno estar a defesa-esquerdo cria-nos muitas dificuldades no jogo na abordagem defensiva. A nível ofensivo, vamos jogar da nossa maneira e é muito clara. Foi difícil preparar a parte defensiva, por isso vamos muito pelos nossos princípios”, detalhou, apontando os aspectos a melhorar, comparativamente ao embate de má memória na Supertaça (3-4 a.p.).

“Temos de defender melhor nos momentos-chave, ser melhores nos lançamentos e nas bolas paradas, mas também temos espaço para melhorar com a bola”, disse aos jornalistas presentes no auditório da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Frente-a-frente estarão duas equipas com um arranque perfeito na Liga, só com vitórias (três) e, por isso, com pleno de pontos (nove). Além disso, enfrentam-se o ataque mais concretizador, o do Sporting CP (14 golos), e uma formação, a do FC Porto, que ainda não sofreu golos no campeonato.

“Temos de pensar que é um campeonato longo, mas este é um confronto directo, queremos ganhar e manter a nossa posição. Temos de esquecer o que passou, da mesma forma que fomos Campeões Nacionais no ano passado. Já passou”, frisou Amorim, que, no entanto, destacou também a vontade Leonina de “mudar o rumo dos acontecimentos” depois das derrotas frente aos dragões na final da Taça de Portugal e da Supertaça.

“Sempre foi um jogo de 50/50, mas agora olham de maneira diferente para o Sporting CP. Acho que equilibramos essas contas. Amanhã, queremos ganhar e jogamos em nossa casa, que é um factor extra que ajuda. É um adversário que nos ganhou dois títulos há pouco tempo, não digo vingança, mas queremos mudar o rumo desses acontecimentos”, apontou.

Desafiado, de seguida, a tentar prever o onze inicial do FC Porto de Vítor Bruno, o treinador dos Campeões Nacionais preferiu “não arriscar”, acrescentando que “há mais incerteza” nas escolhas do lado azul e branco.

Já quanto às suas opções, Rúben Amorim não abriu o jogo, mas garantiu que o capitão Morten Hjulmand e Nuno Santos estão ambos convocados. Por sua vez, o defesa Jeremiah St. Juste vai continuar a ser ausência nos próximos tempos: “Ainda está a fazer o seu tratamento e não temos data para o seu regresso”.

O plantel verde e branco acolheu durante a última semana um novo reforço, o defesa/extremo esquerdo Maxi Araújo, sobre o qual Amorim se revelou “muito satisfeito” pelas primeiras impressões nos treinos.

“Enquadra-se muito no nosso projecto. É um jogador jovem [24 anos], internacional pelo seu país [Uruguai] e joga numa posição onde só tínhamos o Nuno Santos. Adaptámos um bocadinho o Geny e o [Matheus] Reis também pode lá jogar, mas tem características completamente diferentes. Precisávamos de mais um jogador e a lesão do Nuno mostrou-nos isso”, contextualizou, realçando ainda a polivalência do uruguaio: “Ajuda em posições atrás e mais à frente”.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim começou por destacar o esforço da estrutura verde e branca para manter as principais figuras da equipa. “O Viktor [Gyökeres] ficar é mais importante até, se calhar, do que estarmos a gastar o dinheiro dele em dois avançados. Manter jogadores como o Morten [Hjulmand], [Gonçalo] Inácio, Ousmane [Diomande], Viktor ou ‘Pote’ é muito importante e esse esforço foi feito”, enalteceu, apontando depois as atenções para os esforços feitos em busca de um avançado.

“O importante é que eu estou muito satisfeito e orgulhoso pelo que o Clube está a fazer, porque estamos a fazer o máximo para ter os jogadores que queremos. Venha avançado ou não, estou satisfeito porque o Clube fez tudo. O mercado ainda não fechou e a esperança é a última a morrer”, sublinhou o treinador dos Leões, acrescentando: “Vamos arranjar soluções, sempre as arranjámos”.

De seguida, instado a comentar as recentes palavras de Cristiano Ronaldo, que desejou uma “época brutal” do Sporting CP, Rúben Amorim aproveitou para traçar a ambição que move a sua equipa em 2024/2025.

“Esta equipa, com tantos jogadores jovens, vai ter um campeonato muito longo onde tem de ganhar quase todos os jogos para ser Campeã, vai ter dois dérbis e dois clássicos, sem contar com as taças e mais oito jogos de Liga dos Campeões de um nível muito alto. São tantos jogos de um calibre tão alto que, aconteça o que acontecer, esta equipa vai ser muito mais forte e os jogadores vão estar mais preparados no fim do ano”, atirou, confiante, realçando: “Não há como esconder, queremos muito ser Bicampeões”.

Numa conferência de imprensa marcada por vários temas da actualidade, Amorim abordou também a recente convocatória da selecção nacional, onde surgem quatro futebolistas do Sporting CP: Gonçalo Inácio voltou a ser chamado como tem sido habitual, Pedro Gonçalves e Francisco Trincão estão de volta às escolhas e Geovany Quenda, com apenas 17 anos, estreia-se na lista.

“Fiquei muito feliz. Estão num momento muito bom e acho vão ajudar muito a selecção. Vai-se entrar num novo ciclo. Acho que ninguém esperava o Quenda nesta altura, mas toda a gente consegue perceber que se mantivesse a humildade e o trabalho seria uma questão de tempo. Foi já, acho que foi merecido, como outros também mereciam”, considerou, olhando por fim para o sorteio da UEFA Champions League, que colocou Manchester City FC (casa), RB Leipzig (fora), Club Brugge KV (fora), Arsenal FC (casa), Lille OSC (casa), PSV Eindhoven (fora), Bologna FC 1909 (casa) e SK Sturm Graz (fora) no caminho Leonino.

Amorim espera um desafio “aliciante e difícil”, mas traçou que o objectivo europeu dos Campeões Nacionais “passa sempre por passar à fase seguinte”. “Seria sempre difícil. O formato é diferente e é bom haver mais jogos até para o crescimento dos nossos jogadores. Calhámos, se calhar, com as equipas mais fortes em casa e, depois, vamos fora contra as equipas em que as pessoas sentem que há mais igualdade de forças”, analisou o técnico, concluindo: “Vai ser uma temporada dura e todos os jogadores têm de estar preparados”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "São nove pontos e um sentimento bom"

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Técnico realçou que a equipa precisava "de um jogo sem sofrer golos"

Após o triunfo claro na visita ao SC Farense (0-5), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa e mostrou-se satisfeito, quer pelo marcador avolumado, quer pelo registo defensivo a zeros pela primeira vez esta época.

"Para ganhar jogos é preciso marcar golos e isso voltámos a fazê-lo e tivemos muitas oportunidades. Além de não sofrer golos, foi também o número de oportunidades que concedemos no jogo anterior e, agora, neste. Contra o CD Nacional demos algumas, hoje menos, uma ou duas", reflectiu, inicialmente, perante os jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Algarve.

O treinador verde e branco destacou também que a equipa precisava “de um jogo sem sofrer golos” e voltou a reforçar a força ofensiva novamente imposta em campo: "Acho que também ficaram alguns por marcar. O SC Farense foi atrás da bola e nós, com jogadores muito fortes, complicámos o jogo ainda mais".

De seguida, Amorim olhou também para o clássico com o FC Porto que se segue, em Alvalade, realçando que “cada jogo tem a sua história”, apesar do excelente arranque Leonino na Liga.

"Pouca coisa vamos levar destes dois jogos fora em que conseguimos golear os adversários. O jogo é completamente diferente em Alvalade, porque vamos jogar também com uma equipa completamente diferente", começou por dizer relativamente ao duelo com os dragões.

No entanto, quanto aos aspectos mais positivos a levar, o técnico salientou “o bom sentimento” e também “coisas para melhorar”. "São nove pontos e um sentimento bom e isso ajuda a preparar qualquer jogo. Vamos usar a boa disposição para trabalhar muito", apontou ainda, reconhecendo que o grupo, agora, vai voltar a analisar a final da Supertaça de má memória frente ao FC Porto que marcou o início de 2024/2025.

"A observação vai ser muito em relação ao que fizemos na Supertaça e ao que o FC Porto mudou nestes últimos jogos. Temos de aprender alguma coisa", referiu Rúben Amorim, garantindo também que entrará em campo "um Sporting CP diferente em algumas pequenas coisas".

Foto José Lorvão

Arranque perfeito na Liga e ritmo goleador continuam

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Exibição e resultado de mão cheia no Algarve (0-5)

No Estádio Algarve, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e goleou o SC Farense por 0-5, esta sexta-feira à noite, no jogo que inaugurou a terceira jornada da Liga Portugal.

A jogar pela segunda vez consecutiva fora de casa, os Leões de Rúben Amorim voltaram a mostrar a sua versão mais eficiente e goleadora para chegar ao pleno de triunfos neste início de campeonato (três em três jogos). No Algarve, onde contaram com muito apoio, um hat-trick de Viktor Gyökeres – leva seis na Liga e isola-se como melhor marcador –, um golo de Marcus Edwards e um autogolo resolveram de forma categórica uma partida dominada totalmente pela turma de Alvalade, que além de se ter destacado como o ataque mais concretizador da prova (14 golos), não sofreu golos pela primeira vez em 2024/2025.

Para enfrentar um sempre agressivo e exigente SC Farense orientado por José Mota - embora ainda em busca dos primeiros pontos nesta Liga - Rúben Amorim, treinador do Sporting CP, repetiu o onze apresentado na goleada na Madeira (1-6) constituído por Vladan Kovačević, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita, Daniel Bragança, Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Viktor Gyökeres. O capitão Morten Hjulmand e o defesa Jeremiah St. Juste continuaram de fora por lesão, enquanto Nuno Santos e Rodrigo Ribeiro regressaram aos convocados.

Por opção do SC Farense, o jogo teve o Estádio Algarve como palco e não o seu Estádio de São Luís - o mesmo acontecerá nas recepções a SL Benfica e FC Porto. Frente-a-frente estiveram duas equipas que entraram a diferentes velocidades no campeonato - o emblema de Alvalade só sabe vencer e os algarvios ainda não pontuaram - e isso também transpareceu para o relvado, logo no início do duelo.

O Sporting CP, dinâmico e de olhos postos na baliza adversária, rapidamente somou várias aproximações perigosas nos primeiros minutos, deixando sérias ameaças. Depois de duas situações em que dois desvios defensivos evitaram males maiores para os algarvios, o guardião Ricardo Velho esticou-se todo para defender um remate colocado de ‘Pote’ e, a seguir, com mais facilidade, segurou um cabeceamento à figura de Diomande. Já Gyökeres – sempre pronto a atacar a profundidade – dispôs de duas boas oportunidades para finalizar, mas ambos os remates acabaram bloqueados no seu caminho promissor para a baliza. E à terceira, à passagem do quarto de hora, foi Ricardo Velho a levar a melhor sobre o ponta-de-lança sueco, lendo-lhe as intenções no cara-a-cara.

À entrada fulgurante Leonina, que continuou a tomar conta do jogo, só faltavam os golos a condizer com o volume de jogo criado e o já merecido 0-1 não tardou. A fortaleza defensiva do SC Farense ainda o adiou, quando cortou na hora certa um remate de Quenda na área, mas não conseguiria evitar que Viktor Gyökeres voltasse a fazer estragos - em dose dupla - com o seu ‘pé quente’ neste arranque de campeonato.

Tudo começou em Pedro Gonçalves, que ‘abriu o livro’ com um brilhante passe picado para encontrar o capitão Bragança na área e embora o seu remate, em esforço, fosse sacudido pelo guarda-redes, sobrou para os pés do matador sueco, que, com total frieza, ajeitou a bola e fez balançar as redes aos 27 minutos.

E cerca de dez minutos depois, uma mão na bola de Lucas Áfrico no interior da área originou um pontapé de penálti – confirmado após revisão das imagens por parte do árbitro Tiago Martins – e de novo Gyökeres, chamado à conversão, fez o gosto ao pé, em força, apesar da ‘estirada’ de Ricardo Velho.

Pelo meio, na única tentativa ofensiva da equipa da casa no primeiro tempo, Gonçalo Inácio estava no sítio certo para se opor ao remate acrobático de Mohamed Belloumi. Do outro lado, antes ainda do intervalo, Quenda conduziu – a toda a velocidade – e finalizou um contra-ataque, mas o seu pontapé saiu ao lado.

Domínio total no Algarve por parte dos Leões de Rúben Amorim, que, além de muito pressionantes sem bola, voltaram a mostrar dinâmicas ofensivas - jogo combinativo, criativo e de mobilidade - muito difíceis de contrariar e suficientes para levar uma vantagem de dois golos para os segundos 45 minutos.

Um remate de ‘Pote’, desviado, abriu a segunda metade, onde o Sporting CP continuou a assumir o jogo de forma controladora, gerindo os ritmos sem permitir um crescimento do SC Farense, que foi procurando melhorias a partir do banco de suplentes.

Aos 63 minutos, Geovany Quenda deu o seu lugar a Nuno Santos, que regressou aos relvados e fez a sua estreia oficial em 2024/2025, precisamente, no relvado onde se lesionara, então ainda na pré-época. E pouco depois de um remate em arco de Trincão que ‘cheirou’ a golo, os Leões ‘mataram’ o jogo com dois golos praticamente seguidos.

Gyökeres, intratável, fez tudo sozinho aos 66’ ao tirar o marcador directo da frente e assinar, de pé esquerdo, o seu primeiro hat-trick da temporada. Escassos minutos depois, um livre ensaiado – e bombeado – para o pé esquerdo de Nuno Santos, acabou num cruzamento tenso que embateu em Lucas Áfrico e entrou na baliza algarvia.

Na baliza verde e branca, Kovačević ainda mostrou atenção e reflexos num cruzamento venenoso para fechar a baliza – a zeros pela primeira vez em 2024/2025 – e, daqui em diante, com cada vez mais espaço por explorar, o espectáculo continuou a ser protagonizado pelos Leões à solta no ataque - já com Marcus Edwards e Zeno Debast também em campo.

E foi precisamente o extremo inglês a desenhar a mão cheia de golos no resultado com um mágico lance individual, área adentro e finalizado com um remate cruzado. A seguir, Gyökeres ainda teve na cabeça e nos pés as oportunidades do ‘póker’ e do 0-6, mas não conseguiu dar a melhor direcção a ambas as finalizações.

Já na recta final, Dário Essugo e Matheus Reis também entraram a partir do banco de suplentes e a turma de Alvalade fechou, sem sobressaltos, mais uma deslocação com sucesso e de forma novamente categórica.

Completado o pleno de pontos (nove) em três jornadas, o Sporting CP prepara-se para regressar a casa da melhor forma, tendo em vista o clássico com o FC Porto, agendado para o próximo dia 31 de Agosto (20h30).

Sporting CP: Vladan Kovačević [GR], Eduardo Quaresma (Zeno Debast, 72’), Ousmane Diomande (Matheus Reis, 86’), Gonçalo Inácio, Geovany Quenda (Nuno Santos, 63’), Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C] (Marcus Edwards, 72’), Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves (Dário Essugo, 86’) e Viktor Gyökeres.

Foto Isabel Silva

Rúben Amorim: "Acho que vamos estar ainda melhores esta semana"

Por Sporting CP
16 Ago, 2024

Sporting CP visita CD Nacional no sábado (18h00)

Na segunda jornada da Liga, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal desloca-se à ilha da Madeira, este sábado (18h00), para enfrentar o CD Nacional. Na véspera deste primeiro jogo fora de casa dos Leões no campeonato, o treinador Rúben Amorim esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para projectar o encontro frente a um dos recém-promovidos ao principal escalão.

Foi há cerca de três anos e meio (8 de Janeiro de 2021) a última vez que a formação verde e branca jogou no Estádio da Madeira, também conhecido como Choupana, então uma célebre vitória Leonina (0-2) sob um intenso temporal e numa temporada que acabou com o Sporting CP a conquistar o título nacional após 19 anos - 2020/2021 foi também a última época do CD Nacional no principal escalão.

Recordando essa partida, Rúben Amorim considerou que “demonstrou muito o que era aquela equipa [do Sporting CP]” e essa postura tem de ser algo a repetir no sábado, sublinhou. “Independentemente de o tempo estar melhor, temos de mostrar a mesma identidade nesse aspecto. É sempre difícil jogar na Madeira, contra uma equipa que subiu e com um treinador [Tiago Margarido] inteligente e que varia muito, o que nos cria dúvidas na preparação. É também uma equipa habituada a ganhar, obviamente numa Divisão diferente, mas isso sente-se na equipa, com ideias positivas”, reflectiu o técnico sobre o adversário alvinegro, acrescentando: “Temos de estar no nosso melhor nível para vencer o jogo, seguir em frente e continuar no nosso lugar”.

Na jornada inaugural da presente Liga, os madeirenses empataram 1-1 em casa do AVS, também recém-promovido, enquanto o Sporting CP entrou com o pé direito e somou os três pontos na recepção ao Rio Ave FC (3-1). Ainda assim, Amorim admitiu acreditar que a equipa vai “estar ainda melhor esta semana”.

“Temos muita coisa a melhorar. Como tivemos uma semana longa, mostrámos a análise do jogo, lance a lance, e os jogadores perceberam. Temos de ter uma mentalidade muito forte, porque não queremos perder pontos e é importante ganhar este tipo de jogos”, reforçou.

Já sobre as suas opções, o treinador dos Campeões Nacionais, questionado sobre o defesa Zeno Debast, referiu de forma evasiva que “está preparado, como todos os outros jogadores, e é mais uma opção”. Mais concreto foi sobre Gonçalo Inácio ao desvalorizar os rumores de transferências em redor do central, garantindo que “é jogador do Sporting CP, vai jogar amanhã e está preparado”.

Por sua vez, no ataque há já uma novidade confirmada pelo técnico: Gabriel Silva, avançado de 17 anos, que neste arranque de época alinhou pela equipa B (dois jogos e dois golos), está entre os convocados. “O Viktor [Gyökeres] está a melhorar, o Rodrigo [Ribeiro] esteve tocado durante a semana, não vai ser convocado e é uma oportunidade para o Gabriel”, afirmou.

Ainda sobre o mercado, Rúben Amorim não escondeu que “até fechar, tudo é possível”, mas revelou-se “nada preocupado” relativamente a potenciais saídas que possam acontecer nestas últimas semanas de Agosto. Quanto a possíveis entradas, começou por realçar que conta “com os jogadores que temos cá”, mas dada a insistência no tema, sobretudo relativamente à frente de ataque, Amorim ‘abriu o jogo’ pouco depois e reconheceu não só que a equipa “precisa” de mais um avançado, como também que o Clube está efectivamente “à procura” do mesmo.

“Sou muito optimista em relação a tudo, portanto acredito que vamos conseguir o jogador. Vamos ver”, acrescentou. Embora sem nunca revelar nomes, o treinador verde e branco considerou que os Leões estão no “caminho certo” e explicou a forma de trabalhar que tem guiado o Clube no mercado.

“Queremos aqueles jogadores que identificámos e tentamos ao máximo. Arriscamos um bocadinho? Temos de arriscar. Vê-se o trabalho do scouting e do [Hugo] Viana pela valorização do plantel e a idade e a qualidade dos jogadores, o que nos dá o potencial para vender melhor e fazer crescer o Clube”, enalteceu, reforçando a visão “a longo prazo” em curso: “Este ano queremos muito ser Bicampeões, mas sem esquecer que queremos ter um clube cada vez mais sustentável, com qualidade, jogadores ainda mais novos e com maior potencial. Esse crescimento passa muito pelo risco que estamos a correr [no mercado]”.

Marcus Edwards foi outro dos temas abordados nesta conferência de imprensa e Amorim frisou que o extremo inglês é um jogador em quem continua a “acreditar muito”. “Tem jogado menos, porque eu acredito tanto no Marcus que ele tem de fazer mais para jogar. Está nesse processo, mas o Trincão também não está a deixar muito espaço e também já aconteceu o contrário”, recordou, acrescentando: “O nível dele é de selecção inglesa, mas faltam-lhe passos, quer mentalmente, quer fisicamente, para lá chegar. Estamos a trabalhar nisso neste momento”.

Por fim, questionado sobre a perda de alguns dos jogadores mais experientes e principais referências do balneário, o treinador dos Leões concordou com esse factor, porém assegurou que o actual plantel “está preparado para dar reposta em termos de liderança”.

“Há jogadores como o Nuno Santos, o ‘Pote’, o Inácio cresceu muito, está mais interventivo e temos o Morten [Hjulmand], que é novo, mas parece um jogador antigo”, destacou, continuando: “A equipa está bem. É uma fase diferente do Sporting CP, com uma equipa muito jovem, com talento, mas faltam-nos um pouco essas referências mais velhas para certos momentos. Estamos a lidar com um grupo diferente, de miúdos, mas que sem muitos jogos pelo Sporting CP são atractivos para muitos clubes. Estamos a viver um momento diferente enquanto clube. É o preço do nosso sucesso e vejo isso, não como um problema, mas de forma entusiasmada”, atentou.

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