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Foto José Cruz

Bilhetes Estoril-Praia vs Sporting CP

Por Jornal Sporting
21 Fev, 2017

Consulte os critérios de venda

Os bilhetes para a 23.ª jornada da Liga NOS, entre o Estoril-Praia e o Sporting Clube de Portugal, estarão à venda nas bilheteiras do Estádio José Alvalade (das 10h às 20h) com o seguinte critério de venda:

4.ª FEIRA | Sócios com Gamebox 2016/2017  
5.ª FEIRA | Sócios sem lugar anual  
6.ª FEIRA | Público em geral  

Nas duas primeiras fases de venda é obrigatória a apresentação do cartão Gamebox ou de Sócio, sendo que cada cartão válido (com a quota de Janeiro 2017) permite a compra apenas de um bilhete. Cada pessoa pode trazer no máximo 4 cartões.

O jogo será disputado este sábado (25 de Fevereiro) pelas 18h15 no Estádio António Coimbra da Mota, sendo que os bilhetes disponíveis são apenas de Superior Norte ao preço unitário de €12. 

Foto José Cruz

"A melhor forma de celebrar o dia foi a ganhar"

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Rui Patrício fala dos 400 jogos de leão ao peito na equipa principal de Alvalade e comenta a vitória frente ao Rio Ave.

Era já a figutra da noite antes mesmo de entrar em campo. O jogo 400 na equipa principal faziam de Rui Patrício o homem das celebrações, mas foi a sua exibição que o catapultou definitivamente para a ribalta da 22.ª jornada da Liga NOS.

"Homens do jogos somos todos. Entrámos todos para conseguir a vitória e isso é o mais importante. Cada jogo que fizermos até ao final é para vencer. Este Clube é assim. Tive muito trabalho, mas isso faz parte do jogo já que todos damos o melhor. É, sem dúvida, a melhor forma de celebrar, ganhando", rematou.

Foto José Cruz

“Houve três coisas muito positivas nesta partida”

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Jorge Jesus realçou a vitória sem sofrer golos e o apoio dos adeptos na análise ao jogo frente ao Rio Ave

Na análise à vitória do Sporting CP por 1-0 frente ao Rio Ave, em jogo da 22.ª jornada da Liga NOS, Jorge Jesus reconheceu que Rui Patrício foi muito importante na primeira parte para a obtenção dos três pontos e deixou muitos elogios aos vilacondenses. “Nos primeiros 20 minutos o Rui Patrício foi decisivo, esteve muito bem. Durante a semana eu tinha passado a mensagem de que esta equipa do Rio Ave joga como uma equipa grande. Os jogadores têm muita qualidade com bola na fase de preparação de jogo. Nós tivemos alguma dificuldade para parar as saídas de jogo do Rio Ave. Na perda de bola começámos a ter algumas dificuldades para segurar os alas, mas também para segurar o segundo avançado. Conseguimos fazer um golo sem ter muito poder ofensivo, mas na segunda parte tudo isso se alterou. O Rio Ave já não conseguiu criar perigo e apenas chegou perto da nossa baliza em lances de bola parada. Estivemos muito melhor e com a entrada do Bryan Ruiz estabilizámos, porque é um jogador com uma grande inteligência táctica”, começou por referir, antes de destacar três aspectos no encontro.

“Houve três coisas muito positivas nesta partida. Primeiro a vitória, depois o facto de não termos sofrido golos que já não acontecia há muito tempo. E, por fim, quero deixar uma palavra para os adeptos que mais uma vez estiveram com a equipa, com a Curva Sul a ser muito importante e a ajudar-nos na segunda parte”, realçou.

O técnico leonino assumiu ainda que os leões não realizaram uma boa exibição, mas relembrou que o mais importante foi conseguido. “Na primeira meia hora não fizemos um bom jogo. Não estivemos ao mesmo nível do que o que tínhamos apresentado nos últimos jogos, mas as grandes equipas são assim, ganham mesmo quando não jogam bem”, assinalou.

Por fim, quando questionado se Francisco Geraldes podia ter mais espaço na equipa com a ausência de Adrien Silva no próximo jogo frente ao Estoril, Jorge Jesus disse que o jovem não joga na mesma posição que o capitão leonino. “É um segundo avançado ou um ala. O Geraldes ao ter mais possibilidades vai ser sempre onde jogou na formação e mais recentemente no Moreirense, que é a segundo avançado”, finalizou.

Foto José Cruz

Há mesmo magia nas luvas de Patrício

Por Jornal Sporting
18 Fev, 2017

Guarda-redes leonino completou 400 jogos na equipa principal e foi a figura da noite de vitória frente ao Rio Ave

É por todos conhecida a velha adivinha que pergunta: o que é que antes de ser já o era?

Sendo a resposta igualmente do conhecimento público, o mesmo princípio se poderá aplicar à noite que Rui Patrício viveu em Alvalade, na recepção ao Rio Ave. A noite já era do n.º 1 dos leões: completou o jogo 400 na equipa principal do Sporting CP. Porém, com a mão cheia de enormes defesas que fez durante o jogo, sobretudo no primeiro tempo – e em particular em seis minutos, entre o 10.º e o 16.º –, cotou-se definitivamente como a figura do jogo. Isso e os 83% de votos que contou na aplicação que elege o Homem do Jogo.

Foi, sem dúvida, Rui Patrício que segurou o nulo que o Rio Ave teimou em desfazer, provando em Alvalade que não pensa apenas como um grande mas também o demonstra em campo. Jorge Jesus já tinha alertado para as dificuldades que o adversário iria colocar, o que se viu nas transições ofensivas que apanhavam os leões em sobressalto. Foram 20 minutos iniciais de algum aperto, apenas aliviados no momento em que Nélson Monte entrou para o lugar do lesionado Lionn. No minuto seguinte, tudo começou numa jogada individual de William Carvalho, que foi galgando terreno até se aproximar da área; flectiu à direita para Gelson, que obrigou Cássio a defesa incompleta; sobrando depois para Alan Ruiz, já no coração da área, a inaugurar o marcador.

O golo foi o tónico para uma reacção mais enérgica e até ao final do primeiro tempo, houve ainda três oportunidades para leões e todas com um denominador comum: Bas Dost. Primeiro (38') Roderick a negar a finalização ao holandês na hora certa; (41') cruzamento de Gelson para o n.º 28, que não teve o melhor desfecho; (42') novo cruzamento, desta vez de Jefferson, para a cabeça do maior goleador da Liga, sem a melhor direcção.

No segundo tempo, Jorge Jesus retirou Bruno César e colocou Bryan Ruiz. Fora a primeira de três substituições – Adrien por lesão e Alan Ruiz por opção foram as seguintes – que viriam a mexer ainda mais na movimentação leonina. O Rio Ave deixou de ter espaços para criar perigo e quem mais o sentiu foi mesmo Rúben Ribeiro. Anulado o criativo vila-condense, o Sporting mostrou-se mais prático, terminando o encontro com um resultado magro, não apenas por culpa própria mas também pela qualidade do adversário.

No final, Patrício recebeu das mãos do Presidente do Sporting CP, Bruno de Carvalho, uma camisola comemorativa dos 400 jogos. Mereceu todos os aplausos que recebeu. Afinal, a noite já era sua antes mesmo de se exibir em grande plano. A ala pediátrica do Hospital de São João, que recebeu um par de luvas de Rui Patrício após a vitória no Euro-2016, já sabiam que só pode haver magia nas suas luvas. 

Convocados para o Sporting-Rio Ave

Por Sporting CP
18 Fev, 2017

Lista de convocados para o confronto com o Rio Ave, esta noite, pelas 20h30 no estádio José Alvalade

Confira a lista de jogadores convocados por Jorge Jesus para o confronto da 22.ª jornada da Liga NOS, frente ao Rio Ave.

1 – Rui Patrício
34 – Beto Pimparel
2 – Ezequiel Schelotto
4 – Jefferson
10 – Bryan Ruiz
11 – Bruno César
13 – Sebastian Coates
14 – William Carvalho
15 – Paulo Oliveira
20 – Luc Castaignos
23 – Adrien Silva
28 – Bas Dost
35 – Rúben Semedo
47 – Ricardo Esgaio
56 – Daniel Podence
66 – João Palhinha
77 – Gelson Martins
99 – Alan Ruiz

Foto José Cruz

“A motivação tem de ser sempre máxima”

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Jorge Jesus destacou na antevisão ao jogo com o Rio Ave que quem joga no Sporting CP tem de estar sempre motivado

Os leões recebem este sábado o Rio Ave em Alvalade, em jogo da 22.ª jornada. Um adversário que segundo Jorge Jesus vai criar muitas dificuldades. “É um Sporting CP que tem vindo a melhorar nas últimas jornadas em função do que tínhamos produzido ultimamente. O jogo com o Rio Ave vai ser complicado. É uma boa equipa, bem organizada defensivamente e a nível ofensivo tem jogadores com muita qualidade. Têm jogadores que podiam ter tido a oportunidade de jogar em equipas grandes, como o Tarantini que é muito bom jogador. O Rio Ave é uma equipa que quer e sabe jogar. Já o Sporting CP vai tentar que isso não aconteça e fazer com que as suas ideias de jogo sejam superiores nos 90 minutos e não apenas nos últimos 45 como tem acontecido. Não vai ser um jogo fácil, como nenhum é no campeonato português”, começou por dizer o técnico leonino, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, antes de falar sobre João Palhinha, Francisco Geraldes e Daniel Podence.

“Dos três jogadores, o que tem jogado mais é o Palhinha, que inclusive já foi titular uma vez. Cada um tem características diferentes e cada um tem mais possibilidades do que os outros, em função da sua posição, de irem a jogo. São três jogadores da casa que regressaram agora em Janeiro. A adaptação à forma como trabalhamos não é fácil. Os dois que mais se adaptaram até agora à nossa intensidade de treino são os que têm jogado mais”, acrescentou, antes de garantir que apesar da distância para o primeiro classificado a motivação continua a mesma.

“A motivação tem de ser sempre máxima. Claro que se está mais motivado quando se corre atrás de um objetivo. É verdade que os títulos se foram perdendo ao longo da época. Não vale a pena esconder. Mas isso não pode ser o motivo para os jogadores não terem a mesma motivação. Demonstrámos isso no jogo do Dragão e em Moreira de Cónegos. A principal motivação é a que representamos um clube que tem sempre a pressão de ganhar todos os jogos, independentemente da classificação. Claro que é muito melhor estar como estivemos no ano passado, até ao último momento a disputar o título. Mas isso não deixa de tirar responsabilidade ou ter aquilo que a equipa tem tido nos últimos jogos - alma. Ou seja, a equipa tem de acreditar que pode ganhar sempre e é isso que temos vindo a fazer. A equipa tem de fazer isto, para nos aproximarmos o mais possível dos dois primeiros classificados”, realçou.

Jorge Jesus falou ainda sobre o facto de Rui Patrício cumprir na partida frente ao Rio Ave o jogo 400 como guarda-redes leonino. “A história do Rui no Sporting CP em termos de número de jogos é de grande valor. 400 jogos é um número interessante. Li a entrevista que ele deu [ao jornal A BOLA] e ele quer continuar a ganhar títulos, além do grande número de jogos que já realizou. Está interessado a bater o recorde, mas mais em ganhar títulos. Tem evoluído muito ao longo dos anos fruto do acreditar e do trabalho. Quanto mais anos de carreira têm os guarda-redes, melhor são. O Rui não vai fugir à regra”, assinalou, antes de abordar o crescente número de golos sofridos pela equipa esta temporada.

“A verdade é que, normalmente, as equipas onde trabalho são sempre as que sofrem menos. É uma característica das minhas equipas, mas que a reboque leva muitas outras. Temos um modelo defensivo que muitas equipas também têm. Este ano isso não está a acontecer e temos refletido sobre isso. O caminho é aquilo que temos feito nas últimas semanas: tentar equilibrar as ideias defensivas. É trabalhar em cima da ideia e melhorar. Temos de melhorar, pois temos capacidade para isso. Faltam 14 jogos. Se repararmos, a última linha de quatro é a mesma do ano passado, a partir da segunda volta, e aí mostrou qualidade”, recordou.

Por fim, o treinador verde e branco assumiu ainda que o Sporting CP está à procura de ter a sequência de vitórias que teve na última época. “Estávamos habituados a ter uma consistência de vitórias. Não de quatro, mas de oito, nove e dez, como tivemos o ano passado. Mas o que importa é o presente. O Sporting CP e eu temos de descobrir o presente para olhar para o futuro com outros olhos e mais realidade. Algumas vezes fomos culpados por não termos essa consistência, mas outras vezes não. Temos de fazer uma retrospectiva disto tudo para no próximo ano estarmos mais fortes. O nosso primeiro ano foi de muita força. Não é fácil fazer 86 pontos e eu já disse várias vezes que se calhar nunca vou repetir, por isso a comparação que podemos fazer é muito grande, mais pela negativa do que pela positiva”, finalizou. 

Foto César Santos

Bas Dost eleito melhor jogador do mês de janeiro

Por Jornal Sporting
17 Fev, 2017

Avançado do Sporting CP superou Danilo (FC Porto) e o colega de equipa Daniel Podence (9,04%)

Ano novo, os golos do costume. Com sete remates certeiros em apenas quatro jogos no arranque de 2017, Bas Dost foi eleito esta quinta-feira o melhor jogador da I Liga em Janeiro.

O avançado holandês do Sporting CP alcançou 12,88% dos votos, superando a concorrência de Danilo Pereira, do FC Porto, com 12%, e de Daniel Podence, colega de equipa nos leões que também esteve ao serviço do Moreirense, com 9,04%.

Recorde-se que Bas Dost lidera actualmente o topo da lista dos artilheiros do campeonato com 17 golos.

Foto José Cruz

Alvalade recebe o pequeno que pensa como grande

Por Jornal Sporting
16 Fev, 2017

Depois da derrota em Vila do Conde na primeira volta, o Sporting recebe o Rio Ave, já orientado por novo treinador

Historicamente, não é o adversário mais difícil (só por uma vez os vila-condenses venceram em Alvalade), embora o caso mude de figure se na análise nos limitarmos aos últimos quatro anos, em que os leões só bateram por uma vez o Rio Ave nas partidas em casa e a contar para o Campeonato Nacional. Este ano, ainda assim, talvez tenha sido no Estádio dos Arcos que o conjunto leonino passou mais dificuldades e ficou mais longe de vencer. E se considerarmos que, até ao momento, os leões já enfrentaram duas vezes o Real Madrid, o Dortmund, o FC Porto e uma vez o Benfica… o feito do Rio Ave sobe de tom.

Os seis meses que passaram desde então, no entanto, muito mudaram. Levaram Nuno Capucho, técnico que liderava os vila condenses no 3-1 ao Sporting, e trouxeram Luís Castro, vencedor da Ledman LigaPro na temporada transacta e profundo convicto do futebol positivo que já implementou no Estádio dos Arcos. Assim se constata facilmente ao ver o Rio Ave jogar e assim se percebe também ao analisar os números disponíveis. Ainda que só com alguns meses de trabalho, o antigo treinador do FC Porto B já tornou a sua equipa na quarta que mais posse de bola tem na Liga NOS, a quarta que mais passes curtos efectua, a quarta que menos remates concede aos adversários, a quarta que menos joga no seu terço defensivo e a quarta com melhor percentagem de passes correctos. Em todos os aspectos mencionados, o próximo adversário dos leões fica atrás apenas dos três grandes que são, na realidade, aqueles com quem mais se assemelha.

Sendo a equipa em prova que mais usa o corredor esquerdo (e, simultaneamente, a que menos ataca pela direita), o Rio Ave, além de um colectivo com princípios de jogo ambiciosos, é também um conjunto que tem nas suas fileiras vários jogadores com capacidade para desequilibrar individualmente. Mais uma vez, após os três primeiros classificados, a equipa de Vila do Conde é a que mais dribles efectua com sucesso por jogo, contribuindo para isso o jovem Gil Dias – o melhor em campo no encontro entre os dois emblemas na primeira volta –, mas também Rúben Ribeiro, talentoso médio português, ou Krovinovic, criativo croata.

No sábado antevê-se, por todas estas razões, um bom jogo entre duas equipas que valorizam o futebol ofensivo. Ainda que nenhuma delas atravesse particularmente um bom momento (nos últimos cinco jogos, o Sporting CP venceu duas vezes e o Rio Ave apenas uma), tanto Jorge Jesus como Luís Castro quererão que os seus pupilos provem o potencial que já demonstraram a espaços ao longo da época… e eles têm capacidade para isso. Afinal, é nos jogos grandes que os grandes jogadores aparecem, e neste fim-de-semana vão encontrar-se duas equipas grandes em Alvalade. Ou quase.

Emprestado pelo Mónaco, o extremo de apenas 20 anos brilhou no encontro da primeira volta, em que actuou do lado direito do ataque e infernizou toda a defesa leonina, especialmente Bruno César. Rápido e tecnicista, é um dos mais desequilibradores da equipa, mas também um extremo que por norma tem uma boa capacidade de decisão. Leva já cinco golos, três deles na Liga NOS.

O treinador português de 55 anos, que chegou aos vila-condenses após a saída de Nuno Capucho e vindo do FC Porto B, destacou-se pela vitória na época transacta na Ledman LigaPro. Com ideias ofensivas e, por norma, sem abdicar delas nos jogos grandes, é conhecido por ser muito metódico na defesa das suas ideias.

Foto José Cruz

"A entrada do menino Daniel foi determinante"

Por Jornal Sporting
12 Fev, 2017

Jorge Jesus não poupou nos elogios a Podence no rescaldo ao triunfo em Moreira de Cónegos

O Sporting CP passou um 'mau bocado' este domingo em Moreira de Cónegos, mas conseguiu bater o Moreirense por 3-2. Um triunfo que os comandados de Augusto Inácio 'venderam' bastante caro, já que ao intervalo venciam por 2-1. Nesse sentido, Jorge Jesus não teve com meias medidas no rescaldo ao encontro da 21.ª jornada da I Liga.

"Esta equipa do Moreirense é boa. Tanto que tinha vencido aqui o FC Porto e ganhou a Taça da Liga ao Benfica. Portanto, já tinha derrotado dois dos nossos rivais. Tem jogadores na frente muito rápidos e o terreno estava difícil", começou por dizer o técnico leonino à SportTV, após o apito final.

"O Sporting CP tem vindo a dar sinais de melhoramento. No Dragão jogou bem, em casa com o Paços também. Defensivamente continuamos a cometar alguns erros, mais individuais. Mas quando não estás habituado a sofrer golos e começas a sofrer surgem algumas dúvidas em determinados pontos", acrescentou, antes de deixar elogios a Alan Ruiz e ao 'menino' Podence, considerado o melhor em campo.

"O Alan Ruiz fez um grande jogo e a entrada do menino Daniel [Podence] foi determinante. Deu mais largura, confundiu o lateral direito e começámos a ganhar mais no flanco esquerdo. Foi por aí que nasceram os golos. Esta é uma equipa que não se dá por vencida. Fizemos uns excelentes últimos 45 minutos e voltámos a fazer a mesma coisa que no Dragão. Só que hoje não tínhamos o Casillas na outra baliza", rematou.

Foto José Cruz

E tudo Podence mudou

Por Jornal Sporting
12 Fev, 2017

Sporting CP perdia ao intervalo por 2-1, mas conseguiu operar a reviravolta no segundo tempo

Minuto 64'. Tinha tudo para ser apenas mais um no cronómetro de jogo, não fosse a entrada em campo de Daniel Podence ter invertido o rumo dos acontecimentos para o Sporting CP no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas. O ditado popular diz que por vezes há quem tenha 'mais sorte do que juízo', mas no caso deste jogador é diferente. Para melhor, claro. Ou seja, tem mais talento do que tamanho. Falamos, pois, de 1,65m de grande qualidade. É que o camisola 56 às ordens de Jorge Jesus respira futebol. E do bom, diga-se. Não há como o negar. Tem dúvidas? Pergunte a Pierre Sagna, o lateral direito do Moreirense (fez-lhe a vida negra em 26 minutos).

Com o resultado desfavorável em 2-1 para o Sporting CP, em Moreira de Cónegos, o 'mister' Jesus teve de arriscar. Nesse sentido, o 'desinspirado' Bryan Ruiz foi chamado ao banho mais cedo e para o seu lugar entrou o 'pequeno-grande jogador'. Um velho conhecido do Moreirense (onde esteve emprestado na primeira metade da época), agora orientado por Augusto Inácio, também ele uma cara que não é estranha aos leões. Quatro minutos depois, Podence recebeu uma bola 'redondinha de William Carvalho junto ao flanco esquerdo. Com a cabeça levantada, como que tentando ler o jogo, começou a galgar terreno, deixando três adversários pelo caminho. Já em zona frontal, rematou em cheio ao poste esquerdo da baliza defendida por Makaridze, mas a bola fez ricochete e sobrou para Bas Dost, que lhe chamou um 'figo'.

Explosão de alegria, não só no relvado, como também no banco de suplentes leonino e nas bancadas, onde milhares de Sportinguistas mostraram, uma vez mais, a força brutal do 12.º jogador. A igualdade a dois no marcador deu alento, fazendo esquecer todos os problemas enfrentados até então. Que é como quem diz os dois erros na primeira parte que quase deitaram tudo a perder: primeiro um autogolo de Bruno César, após uma desatenção na defensiva verde e branca (17'), e já perto do intervalo (43') uma hesitação de Rui Patrício que terminou num penálti convertido por Cauê. Pelo meio, Alan Ruiz ainda minimizou os estragos (40'), atirando a contar para o segundo pontapé certeiro na prova em 14 jogos disputados de leão ao peito.

Seguindo a história do encontro da 21.ª jornada da I Liga, e já com a igualdade no 'bolso' - 17.º golo do 'holandês voador em 18 partidas (!), o Sporting CP só precisou de mais cinco minutos para completar a reviravolta. Sem tirar o pé do acelerador, e aproveitando a 'embalagem' que Podence impôs, os leões protagonizaram uma jogada a papel químico do golo de Alan Ruiz, mas com novos protagonistas: Schelotto combinou com Gelson Martins na direita, foi à linha e cruzou atrasado para o interior da área adversária, onde surgiu Adrien Silva a finalizar de primeira para o 3-2. Que festa no relvado, em tons verde e brancos (sem xadrez). Não era caso para menos. 

O problema é que praticamente na jogada a seguir, Dramé - o mais inconformado às ordens de Inácio - enviou a bola à barra. Muito por culpa de Patrício, que parece ainda ter desviado a bola. Foi o último susto. Até final, por vezes com mais coração do que com a 'cabeça', o Sporting CP conseguiu conservar um triunfo que fez por merecer. É que, no mundo da bola, não interessa como começa, mas sim como acaba. Sim, o Moreirense caiu de pé, mas a vitória leonina acaba por ser justa, mesmo que suada. Para a história, fica ainda um apontamento estatístico: desde a temporada 2014/15 que o Sporting CP não vencia fora de casa com uma reviravolta. Na altura, frente ao Arouca (3-1), com golos de Montero, Carrillo e Tobias Figueiredo. Agradeçam a Podence, já que tudo mudou. E, já agora, a Bas Dost, por razões óbvias. A brincar, a brincar, já igualou a sua época mais goleadora desde que saiu da Holanda (20 golos, pelo Wolfsburgo em 2014/15.

Segue-se o Rio Ave, em Alvalade, no próximo sábado (20h30).

NOTA: ao contrário do resultado final em Moreira de Cónegos, não seria justo escrevermos esta crónica sem destacarmos o apoio brutal (!) dos Sócios e adeptos do Clube nas bancadas do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freita. À chuva e ao frio, por bem mais do que 90 minutos, não arredaram pé dos seus lugares e fizeram-se ouvir a uma só voz. Não seria de esperar outra coisa dos melhores adeptos do Mundo. Seja onde for, o Sporting CP joga sempre em casa.

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