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Macau como porta de entrada na China

Por sporting
14 Dez, 2012

António Conceição sustenta que a filial em Macau e o Sporting têm de “entrar num processo de valorização da «marca Sporting»".

O Sporting Clube de Macau pode representar para o Sporting Clube de Portugal aquilo que as Portas do Cerco, em Macau, representam para este território em relaçcão à China, quando estava sob o domínio português: a porta de entrada no imenso mercado chines. De acordo com o presidente da filial «leonina» em Macau, António Conceição Júnior, o Sporting Clube de Portugal “é a equipa que mais se fala” em Macau. Para este responsável, o Sporting, tem algo que mais nenhum clube europeu tem: “Os clubes portugueses tem o privilégio de terem filiais em Macau, ou seja China, sendo que a do Sporting é a mais antiga”. “O Sporting Clube de Macau surge como veículo que legitima o Clube «verde e branco», da mesma maneira que a cultura portuguesa se legitimou em Macau pelos macaenses”, frisa. Desta forma, para que Macau se possa assumir “como porta de entrada na China” todos devem “conjugar esforços”, sublinha. Apelidando-a como o “mercado da quantidade”, Macau pode captar “2 milhões de pessoas que podem comprar produtos na ordem dos 100 euros”, refere. António Conceição sustenta, ainda, que a filial em Macau e o Sporting têm de “entrar num processo de valorização da «marca Sporting»”. Para o responsável do Sporting Clube de Macau é “importante dar a conhecer o que é o Sporting, cuja Academia é um instrumento de promoção, mas não o único”. A vinda da equipa principal ao território macaense, participando em torneios triangulares, a construção de um site em chinês, japonês e coreano, o estabelecimento de parcerias para sócios e a diversificação de negócios que actuem de baixo do chapéu da «marca Sporting», são algumas das ideias que lança. “Se o Sporting quiser, tem que se assumir como uma empresa de marketing cujo principal instrumento é o futebol e tudo o que lhe esteja ligado, desde a formação, às equipas e até ao merchadising, passando por uma criacção de uma rede de clínicas desportivas ou de bem-estar com o nome do Clube”, aponta. António Conceição Júnior deixa, ainda, uma sugestão aos responsáveis «leoninos»: à boleia do nome do Sporting Clube de Macau, uma nova equipa poderia, no futuro, ser “inscrita no campeonato chinês, numa primeira fase na competição regional, em Cantão”, à imagem do que já foi feito por uma equipa de futsal. “Poderíamos ter um «onze» a jogar em Macau e outro na China”, conclui. Miguel Morgado, em Macau