Prémios para Núcleo, Dirigente e Sócio do Ano espelham o altruísmo reinante na família leonina

Três dos prémios entregues esta noite na III Gala Honoris Sporting destacam a dedicação de uma vida ao clube. Paulo Santos, vencedor do galardão Funcionário do Ano, que começou como porteiro das piscinas e hoje dá apoio aos recursos humanos, mostrou-se comovido com a distinção: "Já foi muito bom ter sido nomeado, mas ganhar o sentimento é ainda maior. A mensagem que gostaria de enviar a todos os adeptos e não apenas aos associados é que se lembrem sempre que o Sporting existe. Sempre".

Bernardes Dinis, conhecido fundador do museu de Leiria e uma das figuras mais conhecidas da família Sportinguista, já reconhecido por várias ocasiões como forte impulsionador do espírito 'leonino', voltou a não conter as lágrimas na recepção do prémio de Sócio do Ano. "As paixões são incontroláveis. Por muito que procuremos controlar as nossas emoções, fica difícil consegui-lo. Sobretudo numa gala destas, que espelha bem a mística Sportinguista, a força do ecletismo, a cultura do Clube. É qualquer coisa de transcendente. Ser galardoado numa noite tão bela como esta é muito bom e agradeço a esta Direcção a distinção, mas vou deixar o prémio no Museu do Sporting em Leiria. Não é meu, é do Clube. Se o Sporting CP não existesse, não recebia nenhum", disse.

O prémio Núcleo do Ano foi entregue à Figueira da Foz. O seu presidente, Arlindo Ribeiro, também se emocionou em palco na entrega do galardão e alargou a dedicatória da distinção. "Não é só um trabalho do núcleo. De muita gente, incluindo a Direcção do Sporting CP. É uma enorme satisfação sentir o que senti, acima de tudo porque é o reconhecimento do que foi feito. Não queria, se quer, ter sido nomeado. Significava que haveria gente a fazer muito mais e melhor. A ideia nunca foi ser o melhor ou vir ao Coliseu. Queríamos, isso sim, dar o nosso melhor".