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Foto César Santos

Bruno de Carvalho critica inacção judicial perante claques não legalizadas

Por Jornal Sporting
03 Abr, 2018

Presidente do Sporting CP recordou ainda o caso do adepto italiano morto nas imediações do Estádio da Luz

Já depois de ter voltado a defender mudanças profundas no futebol português, Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP, regressou da parte da tarde à Sala do Senado da Assembleia da República para questionar a ligação de clubes a claques não legalizadas e a aparente falta de acção judicial.

"Há uma investigação que demorou quase um ano, séria, que teve por base a audição de comandantes da polícia e onde foi verificado claramente o apoio de um clube a uma claque ilegal. E a verdade é que [o processo] foi arquivado", começou por dizer o líder leonino no segundo painel do dia, dedicado à justiça e à violência no desporto, no qual marcaram presença representantes do Conselho Superior da Magistratura, do Ministério Público, da Polícia de Segurança Pública e da Guarda Nacional Republicana.

De seguida, apontou o dedo à alegada conivência entre clubes e as autoridades. "Temos tarjas em campos de futebol e em pavilhões - em que a desculpa dada pelo clube é que a polícia não as foi retirar - e estamos a falar de tarjas como 'Foi no Jamor que o lagarto ardeu, foi o very-light?' e não vou dizer o resto. O presidente desse clube disse que não pode fazer nada porque foi a própria polícia que disse que a intervenção não podia ser feita", explicou, recordando ainda o caso do adepto italiano assassinado nas imediações do Estádio da Luz, em abril de 2017.

"Temos situações em que um adepto é morto e logo de seguida aquilo que é dito é o que é que estava o adepto ali a fazer. Temos situações de tochas enviadas para cima de crianças e idosos num jogo...", indicou Bruno de Carvalho, sendo imediatamente interrompido pelo moderador do debate, José Manuel Ribeiro (diretor do jornal O Jogo).