Frederico Varandas sobre os incidentes deste domingo em Alvalade

O presidente do Sporting Clube de Portugal, Frederico Varandas, falou neste domingo após a vitória frente ao Portimonense SC (2-1) sobre os incidentes que decorreram durante a tarde no Estádio José Alvalade.

"O Conselho Directivo (CD) está aqui presente para dizer que a após o ataque de Alcochete já presenciámos à invasão de uma garagem e de uma bancada do pavilhão, ao arremesso de pedras, que atingiram e danificaram um carro de um elemento do CD, e hoje dois elementos do CD e uma filha sofreram uma emboscada por parte de cerca de seis elementos cobardes, na qual pontapearam um vogal do Conselho Directivo, pontaperam um segurança e cuspiram na cara de uma miúda de 16 anos de idade.

Isto é o que se tem vindo a passar há mais de dez anos.

Um episódio como este, há mais de dez anos, levou a que um presidente se demitisse. Mas, curiosamente, quem está à frente desta claque mantém-se. Os presidentes vão mudando, os treinadores vão mudando, mas a direcção desta claque mantém-se. Claque esta que, curiosamente, quando saímos de Portimão em primeiro lugar, à terceira jornada, me ofendeu com insultos e cânticos, mas à terceira jornada o Sporting CP era líder do Campeonato Nacional.

O que mudou?

Mudaram os privilégios que estes senhores não têm e que com esta direcção nunca mais voltam a ter. E se julgam que é por cobardemente amedrontarem que esta direcção recua, porque é fácil recuar quando se está aqui por amor e com famílias em casa a perguntar o que estamos aqui a fazer e se vale a pena, não recua. Sabemos que vale a pena porque nós amamos este Clube, Clube que eles dizem que é deles, mas não é. Este Clube é dos Sócios do Sporting Clube de Portugal, mas também vai chegar o momento em que não pode ser só esta direcção a bater-se nesta guerra.

Hoje não está aqui em causa nenhum resultado desportivo, o que está em causa é a soberania do Sporting Clube de Portugal, porque estes senhores julgam que mandam no Sporting CP, mas não mandam, nem nunca mais vão mandar”.