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Foto José Cruz

"Sporting? Disse ao meu empresário: não ouças mais propostas"

Por Jornal Sporting
07 Set, 2017

O argentino Rodrigo Battaglia, em entrevista exclusiva ao Jornal Sporting, entre outros temas, admite que a força que vem das bancadas é diferente em Alvalade

JORNAL SPORTING - Com apenas seis anos, já jogava nas escolinhas do Vélez Sársfield, um dos maiores clubes da Argentina. Foi amor à primeira vista pelo futebol?
RODRIGO BATTAGLIA - Foi a minha mãe que me incentivou a ir jogar futebol para não partir mais coisas em casa [risos]. Comecei a minha carreira no Vélez como uma brincadeira, mas depois percebi que era mais do que isso. Alguns colegas meus ainda choravam nessa altura, já eu queria era competir, ganhar.

Partia assim tantas coisas?
Pratos, copos, lâmpadas… Jogava mais vezes dentro de casa do que na rua com os amigos, por isso é que a minha mãe me inscreveu nas escolinhas do Vélez [risos].

Sentiu o ‘peso’ da Listada verde e branca quando jogou pela primeira vez em Alvalade perante mais de 40 mil pessoas?
É incrível! Dá uma força muito grande à equipa. Joguei no Huracán e no Racing, por isso estava habituado a ter também 40 mil pessoas nas bancadas, mas aqui é diferente. Os Sportinguistas são mais unidos. Mesmo em jogos fora, sentimo-nos sempre em casa.

E como é ouvir ‘O Mundo Sabe Que’?
Dá-me ainda mais vontade de correr [risos].

O mister disse recentemente que o Battaglia tem a capacidade de encher o campo todo. Como o consegue?
Sai-me de forma natural. O Sporting tem jogadores com muita qualidade técnica. Por isso, sinto que tenho de ser esse jogador que deixa tranquilos aqueles que fintam e fazem aquele passe ‘lindo’. Estarei sempre atrás a cobri-los. Se eles falharem, ainda têm de passar por mim [bate com as mãos no peito].

Como se fosse uma das últimas barreiras para o adversário?
A última, a primeira, a que seja… quero é ajudar e combater ao lado dos meus colegas.

(excerto da entrevista exclusiva de Rodrigo Battaglia ao Jornal Sporting, que pode ler na íntegra na edição que esta quinta-feira saiu para as bancas)