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Foto José Cruz

Doumbia (x3) e Gelson abriram as portas dos 'quartos'

Por Jornal Sporting
13 Dez, 2017

Hat-trick do avançado costa-marfinense e uma 'obra de arte' do camisola 77 carimbaram o passaporte do Sporting CP para a próxima fase da Taça de Portugal

Novo adversário, nova vítima para um leão faminto de títulos. O Vilaverdense foi a mais recente 'presa' deste Sporting CP, que eliminou esta noite a ameaça minhota com quatro golos sem resposta (4-0), em Alvalade, apurando-se para os quartos-de-final da prova-rainha do futebol português.

Tendo pela frente o segundo classificado da série A do Campeonato de Portugal, o míster Jorge Jesus promoveu várias alterações no onze titular em relação ao jogo no Bessa, sendo Bruno César o único 'resistente' – desta vez assumiu o papel de lateral-esquerdo (Coentrão viu o jogo pela televisão). Doumbia surgiu no lugar de Bas Dost (merecido descanso), apoiado por Alan Ruiz, com Bryan Ruiz na esquerda (não era titular desde Maio) e Iuri Medeiros na direita (a última 'aparição' havia sido em Oleiros). Petrovic trocou com William Carvalho, fazendo dupla com Battaglia, Tobias Figueiredo e André Pinto formaram o eixo central e Ristovski fechou o flanco direito. Na baliza, Salin calçou as luvas de Patrício.



Assumindo as despesas da partida desde o apito inicial, o Sporting deu o primeiro sinal de perigo logo aos 5', num cabeceamento de Doumbia, após canto de Bryan Ruiz, que só parou nas mãos atentas do guardião Pedro Freitas. Mais pressionantes, os leões voltaram a assustar aos 16', quando Iuri Medeiros flectiu da direita para o meio e rematou forte em arco, embora por cima do alvo.

Dois minutos depois, surgiu a tímida resposta do Vilaverdense, que era obrigado a sair em contra-ataque, já que a organização defensiva foi sempre a sua principal preocupação no primeiro tempo. Um passe de ruptura de Ahmed Isaiah encontrou André Soares no limite da área que, solto de marcação, tirou pó às luvas de Salin. Mesmo estando quase sempre atrás da linha da bola (65% de posse para a formação leonina nos primeiros 45'), o conjunto minhoto repetiu a façanha aos 25', uma vez que Rafa Miranda tentou a sua sorte de longe, mesmo que sem a pontaria desejada.

Com o golo dos leões a teimar em não aparecer, Petrovic foi à área contrária cabecear ao travessão à passagem da meia hora. Doumbia ainda encostou para o golo verde e branco, mas o árbitro da partida entendeu que o avançado costa-marfinense havia jogado a bola com a mão. Após um canto curto (40'), Tobias Figueiredo voltou a acertar no ferro e foi preciso esperar até aos 45' para se festejar finalmente em Alvalade. Calhou o brinde a Doumbia: Alan Ruiz cruzou para a área do Vilaverdense, Bryan desviou, Pedro Freitas defendeu para a frente e o camisola 88 apenas teve de ‘empurrar’ para o fundo das redes (1-0).



Insatisfeito, Doumbia regressou dos balneários com 'fome de golos'. E se aos 51' obrigou o guarda-redes adversário a uma defesa para a 'fotografia', aos 64' não perdoou. Cheios de 'genica', os recém-entrados Podence e Gelson Martins combinaram bem à entrada da área, com o 77 leonino a cruzar atrasado para o 2-0. Encostado às cordas, o Vilaverdense não teve 'pernas' para impedir o hat-trick, que não tardou. Apenas dez minutos, para ser exacto. Desta vez, foi Ristovski o assistente de serviço, tendo tempo e espaço de sobra para oferecer o terceiro a Doumbia (há seis anos que não apontava três remates certeiros num só jogo). Tudo simples, após uma bela jogada colectiva.

Já com Acunã também no relvado, sucediam-se as oportunidades para os leões, fruto da sua maior qualidade e... disponibilidade física. Talvez por isso, Gelson Martins ainda teve a oportunidade de protagonizar um lance de Playstation aos 88': recebeu a bola pouco depois do meio-campo, rodopiou entre vários defesas e já só com Pedro Freitas pela frente deu-se ao luxo de (até) escolher o lado para onde ia selar o resultado final (4-0).



O apito final deixou, naturalmente, um sorriso no rosto de Jorge Jesus, que não só viu o Sporting manter intactas as aspirações de pintar o Jamor verde e branco, como poupou habituais titulares e ainda deu minutos a jogadores menos rodados.