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Foto César Santos

O magnetismo do senhor Dost

Por Jornal Sporting
12 Mar, 2018

Dois golos no regresso do holandês aos relvados garantiram os três pontos em Chaves, depois de uma fase que parecia não desbloquear. Polivalência de Battaglia ajudou a que a luta pelo título voltasse ao cenário pré-Dragão

Depois do deslize do FC Porto em Paços de Ferreira era preciso trazer uma vitória de Trás-os-Montes, de um reduto orgulhosamente guerreiro e cuja equipa foi conseguindo arrastar o leão por uma primeira parte demasiado disputada no centro do terreno. Ainda assim, foram os homens da casa a criar a primeira ocasião de perigo, com William cara-a-cara com Patrício (11’), com o guardião verde e branco impecável na mancha.

Serviu de aviso, embora três minutos depois, (mais) uma contrariedade para Jorge Jesus: Bruno César, que começara a titular no lugar de Fábio Coentrão, ressente-se de uma lesão e teve de ser substituído pelo ganês Lumor. Na verdade, não se percebeu a diferença, até porque em termos ofensivos, a rapidez do jovem de 21 anos, deu a resposta, certamente, pretendida pelo técnico leonino.

Entrou-se, então, no tal período dividido e sem lances de destaque.

Foi preciso esperar pela passagem da meia-hora (32’), para um deslize de Nuno André Coelho, que Montero aproveitou da melhor forma, seguindo-se a triangulação com Rúben Ribeiro e Gelson Martins a decidir-se pelo remate, que Ricardo defendeu.

Do lado do Chaves (42’), Perdigão aproveitou uma rápida marcação de lançamento de linha lateral para servir William, que chegou atrasado à emenda.

Depois do intervalo, Jorge Jesus concedeu mais uns minutos com 11 do primeiro tempo, ainda com tempo para um remate em arco (51’) de RR7 depois da subida de Gelson Martins no terreno; e ainda de um remate surpresa de Nuno André Coelho (55’), que obrigou Patrício a esticar-se ao poste direito e a negar o golo dos flavienses.

Foi então que, ao 18.º dia, Bas Dost voltou aos relvados. Um minuto em campo bastou para o primeiro ensaio do holandês, que parece ser dono de um extraordinário magnetismo com o golo, de cabeça a passe de Battaglia. Não foi à primeira, foi à segunda. Cruzamento de Rúben Ribeiro da esquerda, ao segundo poste, e só o senhor Dost, nas alturas, para desbloquear o que esteve difícil por 62 minutos.

Mais confiantes pela vantagem, os leões deram início a uma meia-hora final de grande rotação. Battaglia (65’); Dost (78’); Bryan (82’); e Coates (84’) são apenas vários exemplos, acrescentando ainda a salvação de Battaglia, em cima de linha de golo, a remate de Davidson (78’), precisamente na resposta flaviense à oportunidade perdida pelo holandês.

Perdão, oportunidade perdida por Bas Dost? Não, queríamos dizer novo ensaio para golo. Battaglia aproveitou uma bola perdida por Platiny em zona proibida, servindo de seguida o camisola n.º 28, que pela sétima vez esta época marcou dois ou mais golos.

No final (90+1’), ainda tempo para uma grande penalidade assinalada a Coates – sem sequer ver cartão amarelo! – por supostas falta sobre Djavan, que Platiny converteu.