Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "É um jogo perigoso"

Por Sporting CP
22 Out, 2021

​Sporting CP recebe o Moreirense FC este sábado (20h30)

Moralizada pelo triunfo com o Beşiktaş JK (1-4), a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal entra em campo este sábado. Os Leões recebem o Moreirense FC no Estádio José Alvalade, que pode voltar a receber 100 por cento da lotação, para a nona ronda da Liga Portugal.

Na conferência de imprensa de antevisão à partida, o treinador Rúben Amorim alertou para o facto de os Leões não poderem relaxar após o resultado na Turquia e disse que “é preciso ter a mesma atitude e a mesma crença” demonstrada depois das derrotas encaixadas esta época.

“Sabemos que é um jogo perigoso, talvez até mais do que se tivéssemos perdido e depois voltássemos ao campeonato. Avisámos os jogadores, eles estão confiantes e todos mostraram querer ser opção, prevejo um bom jogo. Temos muita coisa a melhorar, o duelo com o Beşiktaş JK não foi perfeito e o do CF “Os Belenenses" também não. Utilizámos todos os jogadores, o plantel está preparado e é mais um jogo importante para seguirmos a nossa caminhada”, começou por dizer o técnico, passando depois a analisar os pontos fortes do Moreirense FC.

“É uma equipa bem trabalhada e que não tem responsabilidades neste jogo. Como o seu treinador disse, tem vindo a jogar com equipas fortes no campeonato. Pode jogar em 3-4-3 e igualar o nosso sistema, mas também já jogou em 4-3-3. Pode variar na frente se jogar o Yan Matheus, o Rafael Martins ou o Felipe Pires, mas também o Walterson. Não sabemos ao certo como se vão apresentar, mas estamos focados na nossa equipa”, apontou, completando.

“O Moreirense FC tem bons jogadores, é uma equipa rápida a sair para o ataque. São sempre perigosos porque não têm responsabilidade e isso liberta-os. Todos os pontos que levarem de Alvalade serão um bónus para o seu campeonato. Temos de estar preparados para isso e mudar o chip. Estamos precavidos para as transições e bolas paradas, situação em que têm três centrais muito fortes”, disse, recusando que a equipa dependa de Pedro Gonçalves.

“Um jogador não faz a equipa, a mudança que houve do último jogo para os restantes não foi apenas o Pote. Ainda assim, ele é muito importante. Consegue ser rápido e bom com a bola e dá-nos várias soluções, além de ter sido importante nas bolas paradas porque bateu bem os cantos. É um jogador de muita qualidade, mas não estamos dependentes dele. O que se passou no último jogo foi que todos elevaram o nível. Quando todos estão um pouco melhor, a equipa também melhora. Foi isso que aconteceu”, considerou o técnico verde e branco.

Rúben Amorim abordou depois a questão da ala esquerda, explicando a razão para Rúben Vinagre, Matheus Reis e Nuno Santos terem vindo a alternar nos últimos três encontros.

“Vamos variando consoante o adversário e o jogo. O próximo é sempre o mais importante, mas temos de começar a fazer uma gestão de acordo com as características do adversário e do que pretendemos. Relembro que o jogador que jogava naquela posição era o Nuno Mendes, que era muito completo e ofensivo, mas também defensivo. Era bom nas bolas paradas, nas alturas, rápido e forte. Nós agora dividimos um pouco o que era o Nuno Mendes por vários jogadores”, disse, antes de passar a individualizar a situação de cada um dos elementos do trio.

“O Vinagre está a subir, começou o campeonato muito bem e a fase de menos confiança já passou. O Matheus Reis sempre foi defesa-esquerdo e tanto faz essa posição como a de central, consoante o que queremos. O Nuno Santos é aposta quando queremos claramente um extremo. Vamos escolher a melhor opção em cada jogo”, esclareceu o timoneiro Leonino.

Por fim, Rúben Amorim foi também questionado sobre se seria mais difícil anular um adversário que jogue no mesmo sistema táctico que o Sporting CP, ou seja, em 3-4-3.

“Depende da inspiração dos jogadores. Os nossos jogadores já sabem jogar contra equipas que actuam em 4-3-3, 3-4-3 e 4-4-2. Eles próprios, sem intervenção do treinador, já conseguem avaliar. Há equipas que variam o sistema de acordo com o adversário, mas nós trabalhamos o nosso sistema para jogar contra várias tácticas. O plantel tem vindo a preparar-se bem, vamos crescendo com isso e percebemos que há muitas equipas a dificultar-nos a vida com o sistema que temos, mas nós vamos alterando algumas nuances. Os jogadores estão preparados para tudo, o que conta é a inspiração deles e a forma séria como abordam os encontros”, concluiu.