​Extremo também perspectivou o Clássico no Jamor

Depois de Rúben Amorim, também Francisco Trincão fez a antevisão à final da Taça de Portugal diante do FC Porto. O extremo, de 24 anos, admitiu ser um “orgulho” poder disputar o troféu, que tem um significado muito especial para os jogadores.

“Trabalhamos para estar aqui. Agora só nos resta o passo final e temos a ambição de ganhar. Se o conseguirmos vai ser o culminar de uma excelente época”, começou por dizer em conferência de imprensa, no Jamor, antes de assegurar que o plantel verde e branco espera um adversário “muito forte, como sempre”.

“Sabemos que o FC Porto é uma equipa muito forte e física nestes jogos. Ainda assim, estudámo-los bem e o míster disse-nos o que temos de fazer durante o jogo”, garantiu, acrescentando: “Imagino-me a levantar a Taça de Portugal, mas primeiro vamos pensar nos 90 minutos – e no prolongamento – para ganharmos”.

Francisco Trincão foi depois convidado a comentar a sua subida de forma na segunda metade da temporada, em que se tornou peça essencial para a equipa, explicando que aquilo que faltava talvez tenha sido “um bocadinho de confiança”.

“O míster, os meus companheiros e os adeptos sempre me ajudaram para que tivesse essa evolução durante a época. A equipa ajudou-me bastante porque acabámos por ter uma época excepcional”, justificou, abordando de forma mais detalhada a importância de Rúben Amorim no seu crescimento enquanto jogador.

“Sempre me ajudou bastante e mostrou que confiava e acreditava em mim. Pondo-me a jogar, mostrou isso ao máximo. Sempre foi um grande treinador”, sublinhou.

A fechar, o atacante falou pela primeira vez sobre a lista de convocados de Portugal para o Campeonato da Europa, lamentando a sua ausência entre os escolhidos.

“Procuro sempre dar o máximo e ajudar a equipa. Depois cabe ao seleccionador fazer a convocatória e, como sempre, respeito as suas opções. Tenho de olhar para os pontos positivos, vou aproveitar para descansar no Verão, preparar a próxima época e tentar estar novamente o mais rápido possível na selecção. Neste momento, o seleccionador acredita que estes 26 são os melhores. Portanto, algo terei de fazer para melhorar, mas não sei o quê em específico. Vou continuar a fazer o meu trabalho e mostrar que tenho qualidade suficiente para estar na selecção”.