Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto César Santos

"Não foi uma frigideira: foi um forno incinerador"

Por Jornal Sporting
03 Ago, 2018

Vidal Fitas comenta a segunda, mais longa e mais escaldante etapa da 80.ª Volta a Portugal, na qual foi atribuída o mesmo tempo ao pelotão devido a queda a 500 metros da meta

A equipa profissional de ciclismo do Sporting CP/Tavira manteve a liderança, por equipas, no final da segunda etapa da 80.ª edição da Volta a Portugal. A ligação entre Beja e Portalegre foi a mais longa tirada da prova, com 203,6 quilómetros de distância, a qual consagrou o italiano Di Mateos (Aviludo/Louletano) como o vencedor do dia, com o tempo de 5:47.25 horas.

No entanto, uma queda a 500 metros da meta envolvendo vários corredores, levou a que o pelotão até ao 82.º lugar ficasse com o mesmo tempo que o vencedor. "A etapa até acabou por correr bem para nós. A queda prejudicou o Nocentini, que não conseguiu ficar bem colocado para o sprint final, o que envovleu também o Joni e o Marque", começou por contar Vidal Fitas, director desportivo da formação leonina, até ao momento em que teve de comentar a influência da elevada temperatura no desempenho dos seus corredores, naquele percurso que é conhecido como a 'frigideira alentejana': "Não foi uma frigideira e sim um forno incinerador! Tentámos passar o dia tranquilos, minimizando ao máximo a dureza do calor que se fez sentir. Só para se ter uma ideia, a temperatura mais baixa que sentimos foi à partida de Beja, com 42 graus. Porém, logo ao fim dos primeiros quatro ou cinco quilómetros, chegámos a apanhar 45 e até 47 – pelo menos era o que marcava no carro! Talvez o pior tenha mesmo sido à passagem em Redondo. Não é fácil ter cuidado com todos, até porque cada um reage de maneira diferente a cada uma destas adversidades. É difícil gerir estes dias, quando toda a água parece não ser suficiente. Todos chegaram com forte de sensação de cansaço, pelo que vamos ver amanhã como vão reagir de novo na estrada", acrescentou.

O Sporting CP/Tavira continua com cinco dos seus sete corredores bem posicionados, no final da segunda etapa. Aleksandr Grigorev (6.º, a cinco segundos do camisola amarela, Rafael Reis da Caja Rural); Rinaldo Nocentini (12.º, a seis segundos); Alejandro Marque (13.ª, a sete segundos); Joni Brandão (14.º, também a sete segundos); e Frederico Figueiredo (40.º, a 11 segundos), mantêm intactas todas as aspirações leoninas à vitória final.

Para amanhã, o pelotão da prova rainha sai para a estrada para a terceira, numa ligação de 177,8 quilómetros, entre Sertã e Oliveira do Hospital.

"Será uma etapa muito diferente da de hoje. Passamos de uma completamente plana para outra já com montanha, embora as temperaturtas não devam ser muito diferentes das que sentimos hoje. As forças estão guardadas para vencer a prova e não andar em fugas", concluiu Vidal Fitas.

Classificação na 2.ª etapa (Beja-Portalegre)
1.º – Di Mateos (Aviludo/Louletano) 5:47.25 horas
7.º – Rinaldo Nocentini (SPORTING CP/Tavira) m.t.
21.º – Frederico Figueiredo (SPORTING CP/Tavira) m.t.
27.º – Joni Brandão (SPORTING CP/Tavira) m.t.
64.º – Aleksandr Grigorev (SPORTING CP/Tavira) m.t.
67.º – Alejandro Marque (SPORTING CP/Tavira) m.t.
115.º – Mario González (SPORTING CP/Tavira) a 4.49m
127.º – Alvaro Trueba (SPORTING CP/Tavira) 7.49m

Classificação geral (após 2.ª etapa)
1.º – Rafael Reis (Caja Rural) 11:04.26 horas
6.º – Aleksandr Grigorev (SPORTING CP/Tavira) a 5s
11.º – Rinaldo Nocentini (SPORTING CP/Tavira) a 6s
12.º – Alejandro Marque (SPORTING CP/Tavira) a 7s
13.º – Joni Brandão (SPORTING CP/Tavira) a 7s
40.º – Frederico Figueiredo (SPORTING CP/Tavira) a 11s
117.º – Mario González (SPORTING CP/Tavira) a 7,15m
129.º – Alvaro Trueba (SPORTING CP/Tavira) a 16,39m

Classificação geral por equipas
1.º – Sporting Clube de Portugal/Tavira 33:13.33 horas
2.º – Caja Rural m.t.
3.º – Team Coop a 2s