Hóquei em patins derrotado por 2-3 no Troféu Stromp

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal não conseguiu este sábado conquistar o Troféu Stromp, após perder com o SC Tomar (2-3) no seu jogo de apresentação para a temporada 2025/2026.

Perante um Pavilhão João Rocha bem composto, e apesar do resultado final, os comandados de Edo Bosch deixaram sinais positivos no rinque, a poucos dias do arranque oficial da época, marcado para a próxima sexta-feira às 21h30, frente à AD Sanjoanense, em jogo dos quartos-de-final da Elite Cup.

Ainda sem contar com Facundo Bridge, a recuperar de uma grave lesão, o técnico verde e branco apostou num cinco inicial com Xano Edo, Diogo Barata e Danilo Rampulla - trio em estreia perante os adeptos Leoninos -, Gonzalo Romero e Rafael Bessa, e o encontro começou mais favorável aos visitantes, que aos seis minutos inauguraram o marcador pelo stick de Pedro Martins.

Reagindo bem à desvantagem, os verde e brancos, equipados de negro, continuaram a apontar à baliza do conjunto da Cidade dos Templários e, no minuto seguinte, Alessandro Verona beneficiou de uma grande penalidade. António Marante, muito seguro entre os postes, travou o remate do italiano e, já na recarga, foi o ferro a negar o golo aos Leões.

Apesar de bastante esclarecidos na construção, os avançados do Sporting CP foram mostrando algumas dificuldades no último passe, até que, com um quarto de hora jogado, Roc Pujadas aproveitou uma recuperação rápida da posse, girou sobre si mesmo para ganhar espaço e surgiu cara a cara com a baliza, rematando com acerto para o fundo das redes.

Num jogo intenso e bem disputado, Xano Edo brilhou em duas ocasiões a segurar o empate, mas os Leões mantiveram-se mais acutilantes no ataque e acabaram por consumar a reviravolta pouco depois. Aos 19 minutos, Rafael Bessa apareceu ao segundo poste, lançado pela esquerda, e fez o 2-1 na sequência de mais uma transição rápida bem oleada, finalizando a assistência venenosa de Alessandro Verona.

Mais distante das balizas nos minutos finais do primeiro tempo, a partida foi-se desenrolando sem incidências de maior até ao intervalo, que chegou com a diferença mínima no marcador. No retomar, os Leões regressaram com ‘fome’ de golo, mas apesar da tendência atacante, o jogo foi-se tornando mais pausado e com várias interrupções. Danilo Rampulla, por sua vez, viu cartão azul aos 30 minutos, mas a equipa de Edo Bosch mostrou-se sólida defensivamente e segurou a vantagem durante os dois minutos de inferioridade numérica.

Com o cronómetro a avançar, ambas as equipas foram perdendo algum discernimento. Aos 37 minutos, o Sporting CP chegou à décima falta colectiva e, no respectivo livre directo, Xano Edo voltou a responder à altura, negando o empate aos nabantinos, antes de ceder o lugar a Zé Diogo, para que também o camisola 91 pudesse somar minutos na apresentação aos Sócios.

Já aos 40’, numa jogada muito semelhante à do golo de Roc Pujadas, Julian Tamborindegui apareceu isolado e, com alguma sorte, restabeleceu a igualdade (2-2). Pouco depois, ainda com dez minutos para jogar, Facundo Navarro esteve muito perto de devolver a vantagem aos Leões, tal como Danilo Rampulla aos 45’, na cobrança de um livre directo, e Diogo Barata aos 47’, num remate ao poste.

Mas, como dita a sabedoria popular, "quem não marca, sofre", e foi o SC Tomar a chegar ao 2-3 após um remate forte e colocado de Ivo Silva, que apareceu na passada para fixar o resultado final. 

Apesar do esforço final, e perante uma equipa muito experiente, os Leões embateram numa muralha chamada José Silva e não conseguiram dar a volta ao resultado. Ainda assim, a equipa verde e branca, em fase de reconstrução após a entrada de quatro caras novas, sai desta apresentação com indicadores encorajadores, já de olhos postos na Elite Cup.

Sporting CP: Rafael Bessa (1), Diogo Barata, Danilo Rampulla, Alessandro Verona, Roc Pujadas (1), Facundo Navarro, Xano Edo [GR], Henrique Magalhães, Zé Diogo [C], Gonzalo Romero [C]. Treinador: Edo Bosch. Disciplina: cartão amarelo para Danilo Rampulla (29’), cartão azul para Danilo Rampulla (30’).