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Lendas

Por Juvenal Carvalho
29 Out, 2020

A variedade das nossas lendas é a prova provada não só da grandiosidade do Sporting CP, como da diversidade em forma de eclectismo

A cada edição daquele que é o mais antigo jornal de clubes da Europa, é sempre com especial gula que leio a muito bem conseguida e sempre interessante, no sentido histórico, temática sobre as Lendas do Sporting Clube de Portugal.

Sim, poucos clubes se podem orgulhar de ter tantas lendas, referências, ídolos, aquilo que cada um de nós lhes quisermos chamar, que fazem com que o símbolo do Leão rampante se orgulhe das suas figuras míticas, que fizeram com esforço, dedicação e devoção, a glória da história mais bela do desporto português.

A variedade das nossas lendas é a prova provada não só da grandiosidade do Sporting CP, como da diversidade em forma de eclectismo.

As lendas são obrigatoriamente atletas ou dirigentes com um passado que nos faz curvar perante eles. Nisto de escolher nomes é sempre difícil, pese o consenso que só o nome lenda acarreta.

Sei pela História do SCP, que sempre a devorei a cada passo, de quase tudo, modalidade por modalidade. De nome por nome. Até por ordem cronológica. Sou mesmo um consumidor compulsivo de tudo o que diga respeito aos 114 anos de uma História sem paralelo.

As minhas lendas maiores serão para a eternidade os fundadores. Sim, aqueles que parecia arrojado, mas foi superiormente concretizado, nos quiseram grandes, tão grandes como os maiores da Europa. Foram eles – obrigado por tudo – que estiveram na génese de toda esta História. Uma História com inúmeras lendas de um Clube que tem um Museu de conquistas que orgulha e comove qualquer Sportinguista.

Somos mesmo, como ouvi em tempos um Leão já entrado na idade dizer, um clube grande demais para um país tão pequeno.

A mim, em criança, marcado pela geração de Vítor Damas, Manuel Fernandes, Rui Jordão, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Joaquim Agostinho, António Livramento, eram sobretudo estes que me “forravam” as paredes do quarto. Eram eles as minhas referências, ídolos, lendas, o que for que lhes quisermos chamar.

Esta semana, no nosso jornal, a lenda é Salazar Carreira. E que Leão imenso ele foi. Daqueles que ler o que representou é simplesmente arrebatador.

Anteriormente foram outras. Tantas outras irão ainda ser referidas doravante nestas páginas.

Adaptando uma música de Fausto: Atrás das lendas vêm lendas... e outras lendas hão-de vir.

Somos enormes. Somos o Sporting Clube de Portugal!