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Como nenhum outro

Por Juvenal Carvalho
24 Nov, 2022

Dizer que o Sporting Clube de Portugal é um clube verdadeiramente ecléctico, é tão somente constatar um facto. Dizer também, e sem qualquer ponta de exagero, que o nosso Clube é igualmente aquele que maior número de medalhas e de títulos europeus, mundiais e olímpicos trouxe para o nosso país, é textualmente dizer outra realidade irrefutável. Tenho um amigo que ouvi, faz alguns anos, dizer que o Sporting CP é grande demais para um país tão pequeno. E, se para alguns pode parecer ser de alguma forma exagerada a expressão, a realidade é que basta atentar em tudo o que foi conseguido ao longo dos 116 anos da nossa História nas mais diversas modalidades, por atletas que envergam o símbolo do Leão rampante, para se chegar à conclusão que realmente somos mesmo de outro patamar, aquele patamar que só está ao alcance das instituições de excelência. 

E para perceber da grandiosidade da marca Sporting, basta apenas mediar o tempo que separa uma edição da outra do nosso Jornal, e percebemos o quão enorme é o nosso Clube. De Sófia, a capital da Bulgária, a Antalya, na Turquia, passando por Cernache e pelos milhares que no passado domingo pintaram de verde e branco as ruas de Lisboa em mais uma edição da Corrida Sporting, foram alcançadas conquistas mundiais, europeias e nacionais por parte de atletas Leoninos em modalidades diferentes. Feito gigantesco, só ao alcance do Sporting CP, sem com isso estar a menorizar nada nem ninguém. Apenas para constatar uma realidade baseada em factos. 

E para sustentar os factos, aqui vai a prova dos mesmos: André Santos sagrou-se, na cidade turca de Antalya,  campeão da Europa de kickboxing da WAKO na categoria de low kick -67kg, o quarteto leonino de ginástica de trampolins formado por Diogo Abreu, Lucas Santos, Pedro Ferreira e Ruben Tavares, foi a Sófia, a capital da Bulgária sagrar-se campeão do Mundo da especialidade e o judo Leonino, treinado pelo mestre Pedro Soares, conseguiu o feito de alcançar o nono título masculino do seu historial no decorrer dos últimos dez anos, num trabalho soberbo, não só ao nível da competição como da formação, provando a sustentabilidade do mesmo, aliada à capacidade de quem nos orienta. A par disso a manhã de domingo assistiu a mais um sucesso da Corrida Sporting, no caso a décima, com a cidade de Lisboa a ficar pintada de verde e branco com milhares de Sportinguistas a aderirem, uns competindo e outros por pura diversão, a convergirem no essencial, a demonstração do fervor Leonino. A prova de que o Sporting CP está vivo e bem vivo. Como repetidamente digo, ninguém ganha em tudo nem sempre, mas o nosso Clube ganha muito, não só aqui, como também além-fronteiras, numa demonstração cabal de que somos eclécticos à escala planetária. Indesmentivelmente diferentes. Como nenhum outro.

PS - Deixo aqui um obrigado ao meu amigo Pedro Coutinho, uma referência da nossa natação, por no sábado passado, e em "directo", me ter informado os resultados da competição do judo. Deixo só a última mensagem dele: 'Já está. Somos Campeões'.