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Imparáveis

Por Pedro Almeida Cabral
19 Jan, 2023

Mais um fim-de-semana, mais um título para o basquetebol do Sporting Clube de Portugal: a Taça Hugo dos Santos de 2022/2023! Desde 2019 que é assim. O regresso da histórica modalidade ao Clube tem sido avassalador. Conquistámos o Campeonato Nacional de 2020/2021 e não fora a pandemia a interromper a competição e creio que teríamos ganho igualmente o de 2019/2020. Também fizemos nossas as três últimas Taças de Portugal de 2019/2020, 2020/2021 e de 2021/2022. E já estamos apurados para os quartos-de-final da edição de 2022/2023, a realizar em Fevereiro próximo. Os títulos não ficaram por aqui. Arrecadámos para o Museu Sporting as Supertaças de 2021/2022 e de 2022/2023, bem como a Taça Hugo dos Santos de 2021/2022. Contas feitas, são oito títulos conquistados em 11 possíveis: apenas não conquistámos a Taça Hugo dos Santos de 2019/2020 e de 2020/2021, bem como o campeonato da época passada.

A reativação do basquetebol Leonino é mesmo uma história de sucesso. Erguer uma equipa competitiva e ganhadora numa modalidade que não tem fundas raízes em Portugal seria sempre desafiante. O que só sublinha a capacidade que tivemos para construir plantéis equilibrados, instilar mentalidade ganhadora e ter confiança para os jogos decisivos.

O que vimos nesta recente conquista foi a aplicação prática do que tem sido feito. Entrámos muito bem no sábado contra o FC Porto. Ganhámos o jogo por uns tranquilos 97-84. Chegámos até a ter 15 pontos de avanço. Marcus LoVett Jr. com 25 pontos esteve impecável. Infelizmente, este jogo ficou marcado por uma lamentável cena do base do FC Porto, Teyvon Myers, que apontou uma pistola figurada com os dedos à cabeça de António Monteiro, acabando expulso. São gestos como este que não podem ter lugar no desporto. O jogo da final veio domingo, com mais uma vitória sem contestação, perante a AD Ovarense, por 79-71. Depois da Supertaça ganha em Setembro frente ao SL Benfica, foi o segundo troféu da época. A equipa vareira nunca chegou a estar perto de estar na frente no marcador. Uma entrada fulgurante, com vantagem de 13 pontos, ditou o rumo dos acontecimentos. Patton foi o MVP, com 18 pontos, nove ressaltos e seis desarmes. Na hora de receber a Taça, era visível a alegria dos nossos capitães Diogo Ventura e João Fernandes. E como gostei de os ver, eles que estão na nossa equipa desde o regresso triunfante da modalidade há quatro anos. São eles parte fundamental do esteio para ter um basquetebol tão titulado.

Palavra final para as declarações do nosso treinador, Pedro Nuno, quando referiu que a equipa parece talhada para estes grandes momentos, em que só se pode ganhar ou perder. É o retrato fiel de como temos jogado e ganho desde 2019. A época ainda tem muito para jogar, mas se tivermos esta atitude e concentração, mais conquistas virão.