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Português, Portugal

Madjer: “Obrigado, Sporting Clube de Portugal”

Por Sporting CP
20 Fev, 2020

Em entrevista ao Jornal Sporting, o melhor de sempre do futebol de praia falou da carreira, despediu-se do Clube do coração e deixou uma mensagem forte, e sincera, aos que com ele partilham o amor pelo SCP

Já anunciou o adeus na Selecção Nacional há uns meses, mas agora fá-lo em termos de Clube também. É mesmo o final?
É mesmo o final e é um final ponderado. Não fazia muito sentido acabar na selecção e manter-me a jogar no Clube, até porque a última imagem é a que fica e a última é a de um Campeão do Mundo.

Porquê agora?
Para além de fisicamente já não estar a 100 por cento para acompanhar os “miúdos”, já me estava a preparar para terminar e queria terminar com um grande título. Por tudo isso, juntamente com a minha família, achámos que esta era a altura certa.

Mas não terminou só com o troféu de Campeão do Mundo, terminou também com a distinção de melhor de sempre...
Em tom de brincadeira digo aos meus colegas que até pode vir um melhor, mas que nunca será o melhor de sempre porque não há melhor do que o melhor de sempre (risos). É sempre gratificante sermos elogiados e reconhecidos, principalmente pela France Football que, enquanto criança, me lembro de ler e de ver lá os meus ídolos. A France Football ter-me atribuído esse título encheu-me de orgulho, claro.

"Temos de nos unir de uma vez por todas. Quando deixarmos de ser os nossos maiores inimigos e de arranjar problemas onde não existem, voltaremos a ser o Sporting Clube de Portugal que os Sportinguistas estão habituados a ver"

Qual a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa na sua carreira?
(Pensa)… teimosia!

Porquê?
Porque, para além do esforço, isto foi uma modalidade criada com base na teimosia. Era uma modalidade em que ninguém acreditava nem valorizava, diziam que era um grupo de amigos que ia conhecer praias porreiras e era tipo um passatempo, umas férias, mas ao fim de três anos provámos que não era assim e conseguimos mudar as mentalidades porque fomos Campeões do Mundo. Aí sim, em 2001, começaram a olhar para a modalidade de outra forma. Daí a teimosia, porque se nós tivéssemos desistido de imediato, se calhar não teríamos dado tanto a esta modalidade e ter-nos-íamos transformado nas pessoas que iam mesmo passar férias. Mas não, nós acreditámos desde o primeiro momento e conseguimos colocar a modalidade num patamar de exigência.

Nestes anos todos, quais foram os melhores e os piores momentos?
Os melhores, como não podia deixar de ser, são os títulos de Campeão do Mundo, mas todos foram especiais e, sobretudo, aqueles que conquistei pelo Sporting CP. Esses vou guardar para a eternidade porque foram os mais marcantes. Os piores são, naturalmente, quando falhámos os objectivos e as lesões que tive, claro. Qualquer atleta responde isso e eu não fujo à regra.

E de tantos títulos, quais tiveram maior significado os individuais ou os colectivos?
Os colectivos, sem dúvida nenhuma. Costumo frisar isto várias vezes: quem está em modalidades colectivas e pensa individualmente, normalmente não tem sucesso. Felizmente, nesta modalidade, conseguimos criar um espírito colectivo superior aos egos individuais e daí as conquistas que temos tido, não apenas em termos de clubes portugueses, mas de Selecção Nacional também.

Por pensar assim é que o Madjer também conquistou tantas distinções individuais?
Os títulos individuais vêm sempre por acréscimo, por isso, aquilo que digo sempre aos mais novos é que pensem sempre enquanto um todo. Podemos ter uma vitrina cheia de títulos individuais, mas aquilo que nos enche o ego são, de facto, os títulos colectivos.

Momentos, títulos… e quem foram as pessoas que mais o marcaram?
Várias. O Carlos Xavier, que me lançou para o mundo desconhecido do futebol de praia; o professor João Bernabé, que no final do meu primeiro torneio amador me convidou para integrar os trabalhos da selecção; os ex-jogadores com quem joguei – e que eram os embaixadores da modalidade –, que tiveram um papel muito importante no meu desenvolvimento, não só como atleta, mas também enquanto ser humano; e, aqui no Sporting CP, as pessoas que me ajudaram a enraizar a modalidade no Clube, assim como alguns treinadores que me ajudaram imenso.

"No Sporting Clube de Portugal não vesti só a camisola, também vesti o coração e, quando é assim, o sabor das derrotas e das vitórias também é diferente"

E nestes mais de 20 anos, quem foi, sem dúvida, a pessoa que esteve sempre lá?
(Sem hesitar) A minha mãe, a dona Ivone.

Porquê?
Porque me apoiou sempre, mesmo nos sonhos mais malucos que tive – e tenho – e este também foi maluco ao início porque era uma modalidade que ninguém conhecia. Quando cheguei a casa e lhe disse que queria jogar futebol de praia ela achou aquilo muito estranho, mas esteve sempre lá nos bons e nos maus momentos. Tive a carreira que tive graças a ela.

Tem três filhos – o Bernardo, a Kyara e a Eva –, mas foi, naturalmente, o mais velho que acompanhou mais tempo a sua carreira. Sente nos olhos dele o orgulho por ter o Madjer como pai?
Sinto. Inclusive, há cinco anos, quando ele tinha apenas 11, a FIFA fez um vídeo sobre a minha carreira e entrevistaram várias pessoas para me definirem numa palavra e a dele foi “orgulho”.
(…)
Os meus maiores títulos individuais/colectivos são eles. Quando os vejo a serem educados, através do desporto, e a terem o pai como exemplo, para mim é, sem dúvida, das minhas maiores conquistas.

Jogou em Itália, no Brasil, na Polónia, na Rússia, na Turquia e nos Emirados Árabes Unidos. Como foram essas experiências?
Foram todas fantásticas, mas cada uma com as suas particularidades. Em Itália foi onde tive a minha primeira experiência no estrangeiro, abriu-me as portas do mundo a nível de clubes; no Brasil joguei ao lado dos melhores, cresci e aprendi muito ao lado de craques de quem era fã; na Rússia tive a oportunidade de jogar num dos campeonatos mais fortes e foi lá, ao serviço do FK Lokomotiv, que conquistei a minha única Liga dos Campeões. Foram todas experiências incríveis que me deram muito, não só enquanto profissional, mas como pessoa. Criei laços que ainda hoje duram e me fazem ter as portas sempre abertas.

Mas, certamente, que houve um país que o marcou mais. Qual foi?
Sim, foi Itália por ter sido, como já disse, a primeira experiência no estrangeiro e por ter lá gente que considero família, a minha família italiana.

E qual a história mais caricata de todas? Aquela que vai recordar para sempre…
(risos) É aquela que conto sempre. Aconteceu na Rússia, foi engraçada e permitiu-me criar uma grande base de confiança que me fez jogar lá quatro anos.
(…)
uando fui jogar para o FK Lokomotiv ficou acordado que nos pagavam no final de cada etapa de três/quatro jogos e no final da primeira, o Igor, que ainda hoje é o presidente, deu-‑me o envelope e eu, para não estar a contar o dinheiro no estádio à frente de toda a gente, só o abri e contei o dinheiro no hotel. Contei uma dez vezes, no mínimo, e dava-me mais do que o acordado. Como viajava no dia a seguir para Portugal, entrei em contacto com o Igor e disse-lhe que precisava de falar com ele. Ele foi ao hotel ter comigo e eu disse-lhe “está aqui o envelope tal e qual como me o deste, mas aberto, só que contei e está aqui dinheiro a mais” e nesse momento ele, com aquele ar de máfia russa, deu-me uma chapada na cara e disse-me “bem-vindo à família do FK Lokomotiv, podes ficar com o dinheiro que está a mais” (risos). No fundo, aquilo foi uma prova à minha confiança e a atitude que tive permitiu-me jogar lá muito tempo.

"Eu vivo e sinto mesmo este Clube. Eu amo o Sporting Clube de Portugal. Ter tido a oportunidade de jogar aqui foi… inexplicável"

Felizmente, também jogou durante muito tempo no seu Clube do coração. Que significado teve para si representar o Sporting Clube de Portugal?
(Silêncio) Sempre fui profissional e dei o máximo em qualquer clube, mas no Sporting CP não vesti só a camisola, também vesti o coração e, quando é assim, o sabor das derrotas e das vitórias também é diferente. Completamente diferente. As derrotas deram-me noites sem dormir e as vitórias fazem-me festejar sempre que me lembro delas. É difícil explicar, é uma emoção indescritível.
(…)
Fui habituado com o meu pai a ir ao antigo Estádio José Alvalade e a fazer aquele programa familiar que passava por ir também à Nave, e isso marcou-me muito. Eu vivo e sinto mesmo este Clube. Eu amo o Sporting CP. Ter tido a oportunidade de jogar aqui foi… inexplicável.

A viver o Clube tão intensamente e desde pequenino, sonhava em representar o Sporting CP?
Sim, desde pequenino que tinha o desejo de ser jogador de futebol e de jogar no Sporting CP, mas ao mesmo tempo também achava que nunca iria acontecer. Ainda vim aos treinos de captação, salvo erro em infantis, e fui chamado, mas por causa da distância para o Estoril a minha mãe disse-me para ficar no GD Estoril Praia. Não foi possível nessa altura, nem como jogador de futebol, mas deu mais tarde e como jogador de futebol de praia… mesmo assim, a dona Ivone ainda hoje em dia se arrepende de não me ter deixado ficar (risos).

Na hora do adeus à modalidade, enquanto jogador, ficou alguma coisa por fazer?
Ficou o amargo de boca de não ter dado mais títulos ao Sporting CP. Vou carregar isso para sempre. Apesar de ter dado alguns e alguns deles importantes, queria ter dado todos aqueles em que participei.
(…)
Em termos de selecção o que me faltou foram os Jogos Olímpicos (JO), mas infelizmente a modalidade ainda não faz parte dos JO. Fomos aos JO europeus, mas não é a mesma coisa.

E ficou alguma coisa por dizer?
Não porque eu nunca deixo nada por dizer (risos).

Sendo assim, o que tem a dizer ao Sporting CP na hora do adeus?
Um “obrigado”. Termino a carreira e saio do Sporting CP enquanto jogador e pessoa da estrutura, mas este nunca será um adeus como adepto e amante deste Clube.

E aos Sportinguistas?
Aos Sportinguistas digo, sinceramente, que temos de nos unir de uma vez por todas. Quando deixarmos de ser os nossos maiores inimigos e de arranjar problemas onde não existem, voltaremos a ser o Sporting Clube de Portugal que os Sportinguistas estão habituados a ver. Se assim não for, se não blindarmos o Clube e não fizermos aquilo que melhor sabemos, que é apoiar os nossos atletas, será complicado e vamos continuar vários anos sem ganhar nada, pelo menos no futebol. Enquanto atleta, sei que o apoio é muito importante.

"Desde pequenino que tinha o desejo de ser jogador de futebol e de jogar no Sporting Clube de Portugal"

Para finalizar, o que vai ser agora do Madjer ex-jogador?
Em termos pessoais passa por estar mais perto dos meus filhos e da minha família, enquanto que em termos profissionais segue-se outro desafio, mas sempre com o Sporting CP diante dos meus olhos.

E a partir de agora, como é que o chamamos? Majder ou João Vítor?
(Risos) Acho que no mundo do desporto vou ser sempre conhecido como Madjer ou João Tavares Saraiva Madjer porque acham sempre que é o meu nome. Ora me tiram o Vítor ora o Tavares, e a dona Ivone fica muito chateada porque o Tavares é dela.

Obrigado, Madjer. A honra também foi nossa!

Obrigado, Madjer!

Por Sporting CP
20 Fev, 2020

22 anos de carreira, 14 anos de Sporting Clube de Portugal. João Saraiva, mais conhecido por Madjer, termina a sua carreira enquanto jogador de futebol de praia, aos 43 anos.

Em Dezembro de 2019, Madjer disse adeus à Selecção Nacional após conquistar o seu terceiro Campeonato do Mundo. Em Fevereiro de 2020, o melhor jogador de futebol de praia da história – distinguido pela France Football – termina a sua carreira de Leão ao peito, despedindo-se de todos os Sportinguistas.

Com um palmarés que fala por si, Madjer, ao longo da sua extensa carreira, foi cinco vezes melhor do Mundo FIFA; quatro vezes melhor da Europa; três vezes Campeão do Mundo; cinco vezes Campeão Europeu e duas vezes Campeão Nacional pelo Sporting Clube de Portugal.

Enquanto Leão, o internacional português realizou 210 jogos e marcou 167 golos.

O Sporting Clube de Portugal deseja a Madjer as maiores felicidades pessoais e profissionais e manifesta o enorme orgulho em poder ter na sua história o melhor jogador de sempre de futebol de praia.

Como o próprio disse recentemente: “É muito bom ser considerado o melhor de sempre, mas é ainda melhor ser do Sporting Clube de Portugal”.

Obrigado por tudo, Campeão!

Foto Mário Vasa

“O Sporting Clube de Portugal é uma família”

Por Luís Santos Castelo
31 Out, 2019

Madjer em entrevista ao Jornal Sporting

Eleito melhor jogador da história do futebol de praia pela revista francesa France Football, Madjer concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal Sporting. O internacional português e capitão da equipa Leonina falou sobre o passado, o presente, o futuro e a importância que o Sporting Clube de Portugal tem na sua vida pessoal e profissional.

Como se sentiu quando soube que a France Football o tinha escolhido como o melhor de sempre no futebol de praia?
Um amigo francês enviou-me a notícia e, ao início, não tinha a noção da dimensão e do impacto que viria a ter. Só percebi uns dias depois que era algo de grande prestígio. Olhando para estes anos que passaram, em que temos tentado que o futebol de praia tenha mais visibilidade, é, sem dúvida, um dos pontos altos. Estou grato por ser eu, mas sou só o rosto visível de tanta gente que trabalha no futebol de praia.

Sente-se uma referência no futebol de praia e no desporto em geral?
Acabo por sentir porque me é transmitido, principalmente, por gerações mais novas. Muitas vezes, colegas de selecção nacional e do Sporting CP dizem que me vêem como uma referência e alguns deles começaram a jogar futebol de praia por causa de mim. É um orgulho e, sem dúvida, é uma demonstração de que o meu trabalho tem vindo a ser bem feito e que há muita gente a tentar entrar na modalidade por causa de mim.

Vamos voltar ao início da carreira. O Madjer, como grande parte dos jovens, queria ser jogador de futebol, mas acabou por não acontecer. Ficou frustrado na altura?
Sim. Não posso esconder que fiquei triste por não ter continuado no futebol, que era o meu sonho. Mas há males que vêm por bem e o acidente de mota transformou completamente a minha vida. Se tivesse a oportunidade de voltar atrás e me dessem a escolher entre futebol de onze e futebol de praia, escolheria futebol de praia.

Qual foi o jogo mais especial que já teve?
Vou escolher dois. Em 2015 fomos Campeões do Mundo [de selecções]. Em 2001 já tinha sido muito bom, mas em 2015, como foi em casa, perante o nosso público, foi fantástico. O jogo da final contra o Taiti vai ficar marcado para sempre. Depois, em 2016, fomos campeões nacionais pelo Sporting CP. Tínhamos uma equipa montada à imagem do treinador que estava connosco. Pouca gente acreditava que aquela equipa pudesse ser campeã nacional e a verdade é que conseguimos.

Qual é a primeira memória que tem de Sporting CP?
Ui. [Pensativo] Tenho imensas memórias. O meu pai sempre me habituou a vir ao velhinho Estádio José Alvalade. Adorava o Paulinho Cascavel e queria ser como ele. A memória mais antiga que tenho é desses tempos, de vir para um Estádio José Alvalade completamente cheio e de vibrar com os golos do Paulinho Cascavel.

Qual foi o papel do Sporting CP neste caminho?
Agradeço ao Sporting CP porque fez uma aposta forte e séria na modalidade, para além de me ter aberto a porta de regresso [a Portugal]. Estive muitos anos a jogar fora, mas sempre com o intuito de, no dia que o Sporting CP se organizasse, jogar no Sporting CP. O Sporting CP apostou forte na modalidade e agradeço ao Clube por continuar a manter essa aposta. Sendo o meu Clube do coração, fico muito feliz.

O Madjer está sempre muito envolvido no universo Sportinguista. Qual é a importância de acompanhar as outras modalidades e estar envolvido na vida do Clube?
É a demonstração do que é o Sporting CP. O Sporting CP é um Clube ecléctico, é uma família. As modalidades são unidas. Apesar de o futebol ser um mundo ligeiramente à parte, é tudo Sporting CP. O que sinto é que quanto mais ligação existir entre todas as pessoas que fazem parte desta família, mais fortes ficamos. Individualmente, não conseguimos conquistar nada. Só grupos coesos é que chegam ao sucesso e o Sporting CP é prova disso. Todos os atletas das várias modalidades se conhecem e partilham ideias, os treinadores fazem o mesmo. Isso é uma demonstração do universo Sporting CP.

Gosta de sentir o carinho dos Sportinguistas quando é reconhecido?
Sim. E gosto também de transmitir que somos pessoas normais. Por vezes, os adeptos têm a ideia de que os atletas são intocáveis, mas gosto de demonstrar que somos todos iguais. Podemos ter contactos, conversas. Podemos trocar ideias. Sendo com pessoas do Sporting CP, melhor.

O que podem esperar os Sportinguistas do futebol de praia Leonino no futuro?
A mesma entrega, dedicação e busca de títulos. Sabemos que, nos últimos anos, temos falhado o título por pouco, mas, de qualquer forma, continuamos com o mesmo trabalho. Não prometemos títulos, mas prometemos sempre lutar por eles.

Leia a entrevista na íntegra na edição n.º 3752 (31 de Outubro de 2019) do Jornal Sporting.

Foto FPF

Madjer: o melhor do mundo

Por Sporting CP
18 Out, 2019

“France Football” escolheu os dez melhores jogadores de sempre de futebol de praia

A revista France Footbal atribuiu, na edição desta semana, o título de melhor jogador de todos os tempos de futebol de praia a Madjer, atleta do Sporting Clube de Portugal.

Na publicação, Madjer é descrito como “o melhor jogador da história e o seu palmarés fala por ele”. O ala de 42 anos foi considerado por cinco vezes o melhor jogador do Mundo, em quatro ocasiões o melhor da Europa, venceu por duas vezes o Campeonato do Mundo de selecções e por uma o de clubes. Foi ainda cinco vezes Campeão Europeu pela selecção nacional.

Madjer poderá conquistar, outra vez, o prémio de melhor jogador do mundo numa gala que se vai realizar no dia 9 de Novembro, no Dubai.

Foto FPF

Três Leões nomeados para melhor do mundo

Por Sporting CP
27 Set, 2019

Vencedor vai ser conhecido em Novembro

Madjer, António Mayor e Lucão, três atletas do Sporting Clube de Portugal, estão nomeados para melhor jogador do mundo de futebol de praia.

Os Leões integram a lista de 50 nomeados da Beach Soccer Worldwide, entidade responsável pela modalidade a nível internacional. O vencedor vai ser conhecido na gala Beach Soccer Stars, que vai ter lugar no Dubai no próximo dia 9 de Novembro.

Foto José Lorvão

Madjer: “É um sonho tornado realidade”

Por Sporting CP
29 Jun, 2019

Declarações do capitão Leonino após a conquista da medalha de ouro

Depois da vitória sobre a Espanha por 8-3 e consequente conquista da medalha de ouro dos Jogos Europeus de Minsk, o capitão Madjer falou ao Jornal Sporting

Madjer referiu que este triunfo foi “um sonho tornado realidade. Desde Baku que andávamos em busca do ouro.”

Relativamente ao golo que marcou, Madjer mencionou que “como todos os outros, foi um golo que acabou por ser importante, foi numa bola de saída... se houvesse alguma intenção por parte da selecção espanhola em tentar esboçar uma reacção, se calhar essa jogada foi importante para não o permitir”, “a verdade é que no segundo e terceiro período fizemos um jogo fantástico e acabámos por golear o adversário”, acrescentou.

O facto de o Sporting CP ser o Clube mais representado nos Jogos Europeus de Minsk “demonstra, sem dúvida, que fazemos um excelente trabalho e que fornecemos bastantes jogadores à selecção nacional. Neste caso, temos aqui [futebol de praia] quatro atletas que representaram bem o país e o Sporting Clube de Portugal”, concluiu.

Foto José Lorvão

"Vamos dar tudo por este emblema!"

Por Sporting CP
30 maio, 2019

Euro Winners Cup é o próximo alvo do futebol de praia Leonino

De 1 a 9 de Junho, o Sporting CP vai participar, com duas equipas, na Euro Winners Cup de futebol de praia, a mais importante competição europeia da modalidade a nível de clubes. O campeonato vai decorrer na Nazaré e as expectativas dos Leões são elevadas. Acção

Os treinos têm decorrido no Estádio Multiusos de Areia da Quinta do Conde, na margem sul, sob orientação do técnico José Maria, que nos deu conta do estado da equipa: "É muito importante estarmos focados e concentrados. No nosso grupo, teoricamente, a equipa russa do Delta será a mais complicada, e as outras à priori serão mais acessíveis. Acima de tudo dependemos nós para seguir em frente”. Sobre os treinos, adiantou que "temos trabalhado no duro para estarmos preparados e se levarmos para campo a atitude dos treinos já é meio-caminho andado para o sucesso".

O capitão Madjer é a figura de proa da equipa, que se mostra confiante: "Temos os objectivos bem traçados, que é vencer esta ‘Liga dos Campeões’ do futebol de praia, mais a mais quando esta edição vai decorrer em Portugal, na nossa casa, e com o apoio dos nossos adeptos".

Nuno Belchior, outro dos nomes sonantes do Sporting CP, revelou que "nos dias de hoje, já não há equipas fáceis, mas tenho de reconhecer que os russos são fortes". Mas o SCP tem um trunfo: “Obviamente, porque temos os melhores adeptos do mundo! E as nossas espectativas são altas, porque temos dois factores importantes: a forma como temos trabalhado e a nossa qualidade”.

O sonho está nos píncaros, pois todos os jogadores confessaram que querem igualar os feitos do futsal e do hóquei em patins – "Queremos juntar esta taça europeia às outras que o Clube conquistou este ano!".

As areias da Nazaré estão prontas – e os Leões também.

Foto António Vale

Três Leões na Selecção Nacional de futebol de praia

Por Sporting CP
02 maio, 2019

Portugal vai disputar a fase de qualificação dos World Beach Games

Madjer, Belchior e Tiago Petrony foram convocados por Mário Narciso para os compromissos da Selecção Nacional de futebol de praia referentes à fase de qualificação dos World Beach Games - San Diego 2019.

Portugal vai disputar esta fase em Salou, Espanha, entre os dias 9 e 12 de Maio, com os jogadores a estarem ao serviço da Selecção Nacional desde esta quinta-feira, 2 de Maio. O estágio decorre em Rio Maior até o próximo dia 5 de Maio, com o grupo a viajar para Salou de seguida.

A equipa das quinas defronta, nos oitavos-de-final, o Cazaquistão, 55.º classificado do ranking mundial. Em caso de vitória, Portugal (terceiro do ranking) defronta o vencedor do jogo entre Alemanha e Suíça.

Em Murcia com uma "preparação fantástica"

Por Sporting CP
06 Dez, 2018

Madjer fez a antevisão do próximo torneio do futebol de praia Leonino

Começa já esta sexta-feira a edição de 2018 da Beach Soccer Mar Menor Cup, torneio de futebol de praia que se vai realizar em Murcia, Espanha, até domingo. O Sporting estará presente no mesmo grupo que BSC Madrid e CD Marbella e Madjer, capitão dos Leões, falou com o Jornal Sporting sobre a prova.

"As equipas espanholas, para além de estarem a jogar em casa, vão ser os principais adversários. O Levante, que já encontrámos na primeira competição da época, na Turquia, tem-se revelado como uma das principais potências europeias", contou Madjer. "A preparação tem sido fantástica. Temos a sorte de o clima estar bom e estamos no bom caminho já com o foco na fase de grupos", acrescentou.

O Sporting defronta o BSC Madrid pelas 10h20 (hora local) e o CD Marbella pelas 16h40 desta sexta-feira. As grandes decisões jogam-se no sábado e no domingo.

Foto César Santos

Medicina e fisioterapia fecham discussão sobre rendimento desportivo

Por Jornal Sporting
18 Out, 2018

Sporting Olympics organizou debate de ideias pelo terceiro ano consecutivo

No terceiro e último dia do III Seminário de Optimização do Rendimento Desportivo, que se realizou no Auditório Artur Agostinho, o tema da medicina e fisioterapia juntou alguns dos principais especialistas do Sporting CP. Em primeiro lugar, Manuel Sousa, responsável médico das modalidades desde 2012, e Ricardo Figueira, médico e antigo jogador de hóquei em patins, discutiram as vantagens e desvantagens de treinar descalço ou calçado, com o contributo de Madjer – falando do menor número de lesões musculares dos futebolistas de praia em comparação com os companheiros do futsal e do futebol - e de Carlos Silva, treinador de atletismo.

De seguida, abordou-se a gestão da dor pelo atleta, desde a percepção até à actuação para ultrapassar o problema. A campeã Naide Gomes - antiga atleta de salto em comprimento e actual fisioterapeuta no Sporting CP - foi uma das oradoras, bem como Luís Ribeiro, coordenador e fisioterapeuta do Gabinete Olímpico.



Sílvia Saiote, responsável pelo departamento, garantiu que o balanço do seminário não podia ser mais positivo. “O Gabinete Olímpico pretende permitir que os atletas de alta competição possam optimizar o seu rendimento, seja no trabalho complementar ou no trabalho técnico dos treinadores, mas acima de tudo nestas várias valências, como a fisioterapia ou a nutrição. O objectivo foi proporcionar ao Universo Sporting uma oportunidade de tirar dúvidas e ouvir os especialistas”, explicou.

A caminho de Tóquio’2020, Sílvia Saiote prometeu que o Gabinete Olímpico será um aliado inseparável dos atletas. “Esta equipa tornou-se fundamental, na minha perspectiva, para o alto rendimento no Sporting CP. É um Clube que vive de grandes resultados e vamos continuar a trabalhar para ajudar estes atletas”, afirmou.



Naide Gomes participou em Jogos Olímpicos, sendo uma voz importante dentro do mundo leonino. “Enquanto atleta, aproveitei e tive bons resultados. Agora estou deste lado a apoiar os atletas e é uma área de que gosto muito, com a minha experiência de lesões e como fisioterapeuta”, assumiu.

Também Ricardo Figueira reconheceu a mais-valia de ter feito carreira como hoquista. “Fui atleta, sei as exigências, conheço os mecanismos de lesão. É fantástico trabalhar com atletas e apurar o mínimo detalhe, que pode fazer diferença no resultado final. Temos uma exigência altíssima, como podem comprovar os resultados das modalidades. Para nós, é um orgulho saber que fazemos parte deste projecto”, confessou. 

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