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Português, Portugal

"Nunca vi tanta gente numa chegada em Tavira"

Por Jornal Sporting
20 Fev, 2016

A casa que viu nascer o conjunto 'verde e branco' acolheu da melhor maneira a estreia do Sporting CP/Tavira nas estradas

Tavira é a terra do ciclismo; hoje, a modalidade chegou a casa e foi palco da meta da quarta etapa desta 42.ª Volta ao Algarve. O Sporting CP/Tavira foi recebido por um mar de gente na casa que viu nascer a formação algarvia, assim como de vários pontos do País.

“Viemos para esta estreia em grande. Hoje faço anos e foi uma grande prenda. Viemos de Lisboa. Apoio o ciclismo desde os bons tempos do Joaquim Agostinho, quando o meu pai me levava a ver e agora estou a transmitir este gosto ao meu filho”, revelou Rui Lança, que completou 54 anos, acrescentando: “É uma união fantástica. É uma honra para nós estarmos aliado ao pelotão mais antigo do Mundo”.

No meio da multidão, uma adepta especial. É de Tavira, é Sportinguista e apaixonou-se pelo ciclismo faz anos. “Tenho a felicidade de morar na terra do ciclismo, que é Tavira, e de há muitos anos acompanhar esta equipa. E digo felicidade porque agora tenho dois amores num só: o meu Sporting CP, que é uma emoção profunda, e a continuidade desta grande equipa do Tavira, um dos amores da minha vida”, confessa Fátima Silvestre, acrescentando: “Sabia que o Clube de Ciclismo de Tavira não estava bem e a junção ao Sporting CP foi de me fazer correr as lágrimas. Tenho dois amores num só e podem contar com o apoio dos tavirenses, dos Sportinguistas e do Algarve em geral. Estamos com a equipa”.

Visivelmente emocionada, a ‘leoa’ recordou velhos tempos do ciclismo ‘leonino’. Joaquim Agostinho, Marco Chagas e Manuel Zeferino serviram de mote para um pedido especial. “Recordo-me de Joaquim Agostinho. Era muito pequena quando ele faleceu no Algarve e chorei a morte dele. Recordo-me da equipa do Marco Chagas com o Manuel Zeferino, das chegadas ao nosso antigo Estádio Alvalade, era um espectáculo. Peço ao Presidente Bruno de Carvalho para, se puder trazer de novo a nossa pista, fazê-lo porque assistir àquele espectáculo é uma coisa maravilhosa”, apelou.

Habituada a estas andanças, Fátima Silvestre assistiu à chegada dos ciclistas à sua terra-natal, confessando que nunca tinha visto tamanha afluência, não só de tavirenses, como de todos os pontos do País. “Nunca vi tanta gente em Tavira. Em chegadas como hoje nunca vi tantos. Sei de Sportinguistas que vierem de Lisboa e muitas outras zonas do País só para ver o regresso da nossa equipa a esta modalidade. Estou muito emocionada. Fui vê-los na partida a S. Brás de Alportel porque são dois amores num só. Não consigo descrever o que sinto. É o regresso da camisola ‘verde e branca’ ao ciclismo. Obrigado, Presidente Bruno de Carvalho. Obrigado, Sporting CP. Conte connosco para estar nas estradas a apoiar, com as nossas bandeiras, as nossas camisolas. Com todo o amor do Mundo, somos os melhores adeptos da Europa. Somos Sporting CP”, rematou.

Ex-jornalista, Fátima Silvestre está por dentro do mundo do ciclismo. Ciente da realidade desta Volta ao Algarve, a ‘leoa’ mostra-se satisfeita com a prestação ‘verde e branca’. “Sabemos que esta prova é para eles rodarem, prepararem o resto da época. Não podemos esperar o topo porque estão aqui os gurus do ciclismo mundial. Eles têm estado muito bem. Temos um bom lote de corredores, já acompanhava o De la Fuente na Efapel, conheço alguns. Temos equipa para nos bater forte. Velhos são os trapos e o Nocentini está em boa forma”, conta.

Também Marcelino Teixeira, presidente do Clube de Ciclismo de Tavira, se mostrava orgulho por ver a população local receber de forma apoteótica a estreia do conjunto do Sporting CP/Tavira.

“Tiveram o prazer de ver o que é Tavira a respirar ciclismo por todos os poros, a realidade está aqui demonstrada. De longe, a etapa com mais gente na chegada. Tem um grande peso, as pessoas gostam de ciclismo, ainda por cima num fim-de-semana, as pessoas aderem mais. Nem esperava tanta gente como esteve aqui esta tarde”, explica, concluindo: “As pessoas aderem, apoiam. A melhor resposta é a moldura humana que esteve aqui hoje. Do pessoal que aqui esteve, muitos são tavirenses, mas muitos vieram de fora também”.

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