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Português, Portugal

"Um orgulho enorme por treinar este grupo"

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Declarações de Nuno Dias após a festa da conquista da Taça de Portugal, com uma vitória por 4-2 sobre o Benfica

Depois da festa na quadra, Nuno Dias era um treinador visivelmente satisfeito com a conquista da quinta Taça de Portugal do futsal ‘leonino’ e com a vitória da sua equipa sobre o Benfica (4-2). Numa altura como esta, difícil é não tecer elogios ao grupo vencedor.

“São vários sentimentos, como é logico. Dever cumprido, um sentimento de orgulho, alegria, mas acima de tudo um orgulho enorme por ser o treinador de um grupo de atletas de grande categoria, a todos os níveis. Mesmo quando algo estrategicamente não resulta ou não corre como prevíamos, eles individualmente trazem para o jogo algo que resulta. E a entrega deles, a forma como se empenham colectivamente, é excelente. Todo o departamento está de parabéns, assim como quem trabalha comigo directa ou indirectamente, a maior parte das vezes na sombra, mas o trabalho deles é tao importante quanto o meu. Todos eles fizeram um excelente trabalho. Os adeptos foram incansáveis. A forma como foram surgindo desde quinta-feira, foram sem dúvida uma grande ajuda para que conseguíssemos conquistar a Taça de Portugal, que era um grande objectivo para nós e um motivo de grande satisfação neste momento”, começou por dizer Nuno Dias.

Quanto à partida propriamente dita, o técnico ‘leonino’ constatou a superioridade do Sporting CP durante grande parte do encontro, elogiando o guardião ‘encarnado’, que adiou a decisão da final até ao último minuto e destacando a justiça da conquista ‘verde e branca’.

“Foi uma primeira parte excelente da nossa parte. Com domínio quase completo porque ninguém consegue domínio absoluto em nenhum jogo, muito menos num ‘derby’, numa final da Taça. Fomos superiores aí e, ao intervalo, o resultado peca por escasso dada a forma como nos apresentámos, evoluímos no jogo, contrariámos o ataque do Benfica e criámos oportunidades. Foi uma vitória justa em que um dos elementos preponderantes para que o resultado fosse este e não um mais avolumado foi o Juanjo. Adiou as nossas investidas vezes sem conta e, se não fosse ele, provavelmente esta Taça resolver-se-ia bem mais cedo do que no minuto final”, explicou Nuno Dias, concluindo: “ A segunda parte foi mais equilibrada mas não tão bonita, com muitas jogadas com o coração e menos pensadas. Mas o que é certo é que estava em causa um troféu e, por vezes, temos de não jogar tão bonito como gostamos em prol do resultado final. O Benfica teve uma reacção normal para uma equipa com qualidade, que é campeã nacional e que nos obrigou a ter de suar muito para conseguir com toda a justiça conquistar a Taça de Portugal”.

Sporting CP conquista Taça de Portugal

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

'Leões' bateram o rival Benfica por 4-2 na final e levantaram o troféu pela quinta vez na sua história

O futsal do Sporting CP conquistou a sua quinta Taça de Portugal de seniores masculinos, esta tarde, ao bater o Benfica por 4-2 no derradeiro jogo da prova, disputado no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim. Miguel Ângelo, João Matos, Cavinato e Fortino assinaram os golos com que os ‘leões’ superaram o rival ‘encarnado’.

O encontro começou equilibrado, com ambas as equipas a tentarem assentar o seu jogo nos minutos iniciais da partida e o Sporting CP a apresentar uma equipa pressionante, de pendor ofensivo, com Miguel Ângelo, Diogo e Fortino a acompanharem Caio e Marcão no ‘cinco’ inicial. Uma recuperação de bola no meio-campo defensivo ‘leonino’ permitiu a Fortino sair isolado em direcção à baliza adversária, onde, frente a Juanjo, atirou ao lado do alvo. O Benfica respondeu por Patias, que obrigou Marcão a defender bem para canto, antes de Fernando assustar o guardião ‘leonino’ com um desvio ao lado.

A zona central dos ‘encarnados’ parecia permeável e Fortino, de primeira, disferiu um grande tiro, que só parou com um estrondo no poste direito de Juanjo. Caio voltou a ameaçar, assim como Merlim, mas o espanhol mostrou-se à altura e manteve o nulo no resultado. À semelhança de tantos outros ‘derbies’, o Sporting CP pressionava alto, com linhas bem subidas e a jogar a bola de pé para pé, como mais ninguém em Portugal; por outro lado, o Benfica habituava-se ao seu meio-campo e apostava em bolas longas, característica típica do seu jogo. Cavinato, primeiro de cabeça e depois de fora da área, obrigou Juanjo a manter o nível de trabalho elevado, nesta metade inicial da primeira parte; na resposta, Fábio Cecílio, numa transição rápida, atirou ao lado da baliza de Marcão.

O Sporting CP pressionava, empurrava o rival para trás e continuava a ameaçar: Djô, com um excelente trabalho individual sobre dois adversários, desenvencilhou-se da concorrência e atirou para boa defesa de Juanjo, seguido por Fortino, que obrigou o espanhol a mais uma grande intervenção, defendendo para canto. Na sequência da bola parada, Djô cabeceou à trave, com a bola a bater na linha de golo e a sair, aumentando a série de oportunidades para os ‘leões’.

Enquanto do lado ‘encarnado’, perante a falta de qualidade na quadra, as bancadas pediam coisas menos dignas do espectáculo da Taça de Portugal  (“Queremos porrada”, entoava a claque afecta ao Benfica), do lado ‘verde e branco’ o foco era outro e o primeiro objectivo era atingido: roubo de bola de Miguel Ângelo sobre Chaguinha, com o ‘leão’ a tirar Juanjo do caminho e a empurrar para o fundo das redes, inaugurando o marcador e colocando o Sporting CP a vencer por 1-0. Os ‘encarnados’ tentaram, de imediato, reagir, mas o remate de Patias, na sequência de um livre directo, passou perto do poste direito de Marcão. Por esta altura, o Benfica tentava subir no terreno em busca do empate, mas o processo defensivo dos ‘leões’ estava bem consolidado e a ameaça ‘encarnada’ era praticamente inexistente.

Nuno Dias tinha referido, na conferência de imprensa após a vitória de ontem sobre o Olivais, que os ‘leões’ precisavam de melhorar a eficácia porque a criação de oportunidades já lá estava; dito e feito: na sequência de um pontapé de canto, a bola chegou a Diogo, que atirou cruzado para o desvio certeiro do capitão João Matos, que atirou para o fundo das redes e colocou o Sporting CP a vencer por 2-0, anulando, da melhor forma, a tentativa de resposta do rival. Com dois golos de vantagem, as melhores oportunidades continuavam a pertencer ao conjunto de Nuno Dias e Merlim, após um roubo de bola, virou bem, mas atirou ao lado do alvo, ameaçando o terceiro dos ‘leões’. O Sporting CP estava melhor na partida e assim chegou até ao intervalo, com os ‘encarnados’ a nunca conseguirem assustar os comandados de Nuno Dias durante toda a primeira parte.

Se os ‘leões’ saíram para o descanso por cima no jogo, assim se mantiveram no início da segunda parte, com Diogo a deixar logo o primeiro aviso e a pressão ‘verde e branca’ a surtir efeito – o Benfica não se aproximou da baliza de Marcão até ao quarto minuto do reatamento e, mesmo aí, a bola morreu sem problemas nas mãos do guardião ‘leonino’. Por essa altura, já Caio tinha aparecido na cara de Juanjo e permitido a defesa ao espanhol e Merlim atirado à malha lateral da baliza ‘encarnada’, enquanto o Benfica continuava a acumular faltas e somava já três infracções no espaço de quatro minutos. Empurrados por uma Onda Verde que pedia golos em vez de “porrada”, os comandados de Nuno Dias eram donos e senhores do jogo, que se desenrolava quase por completo no meio-campo defensivo do adversário. Aí, Diogo, por duas vezes, ficou perto do 3-0, mas primeiro Juanjo e depois a direcção pouco certeira impediram o brasileiro de inscrever o seu nome na lista de marcadores. Os ‘leões’ procuravam dar aos seus adeptos aquilo que eles pediam e Miguel Ângelo ficou perto de bisar, mas Juanjo esteve à altura; por outro lado, Patias parecia também ele decidido a oferecer à claque ‘encarnada’ aquilo que esta queria e insistia em distribuir “porrada” na quadra, sem que qualquer cartolina lhe fosse mostrada.

Contra a corrente do jogo e sem nada o fazer prever, o Benfica conseguiu reduzir no seu primeiro remate do segundo tempo, já com sete minutos jogados, por intermédio de Gonçalo Alves, que comemorou efusivamente… junto dos adeptos do Sporting CP. O Sporting CP continuou com a mesma toada e Diogo, Merlim e Miguel Ângelo obrigaram Juanjo a aplicar-se para evitar o terceiro ‘’leonino’. Um dado, no mínimo, curioso: com dez minutos da segunda parte jogados, o Sporting CP levava nove faltas em todo o jogo e quatro cartões amarelos; Patias já cometera quatro faltas, duas delas para amarelo e… continuava com o registo disciplinar limpo. Assim como toda a equipa do Benfica…

O golo fez bem ao conjunto de Joel Rocha, que conseguiu subir no terreno e ter mais bola, aumentando a incerteza no marcador, mas esbarrando sempre no processo defensivo dos ‘leões’. Com cerca de três minutos por jogar, o Benfica apostou no 5x4, mas, nem assim o perigo rondava a baliza de Marcão. A um minuto do fim, o feitiço virou-se contra o feiticeiro e Cavinato apanhou a bola no seu meio-campo defensivo, atirando a contar para a baliza deserta, fazendo o 3-1 para os ‘leões’. Jefferson ainda reduziu, logo de imediato, assinando o 3-2, mas Fortino voltou a apanhar a baliza vazia e atirou a contar para o 4-2 final com que se fechou a partida e o Sporting CP conquistou a Taça de Portugal, com toda o mérito e justiça. A Onda Verde na Póvoa de Varzim teve o que desejou; aos adeptos benfiquistas resta-lhes contentarem-se com o que pediram durante a partida…

"Merecíamos mais qualquer coisa"

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Reacções de Pedro Nobre após a derrota na final da Taça de Portugal feminina

“Quero dar os parabéns às minhas jogadoras e a toda a estrutura técnica pela atitude que tiveram ao longo da Taça e ao Sporting CP pelas condições que nos proporciona para que possamos lutar por todas as competições. Parabéns também ao adversário, pela vitória”, começou por dizer Pedro Nobre, técnico da equipa de futsal feminino, que acabara de perder a final da Taça de Portugal (3-2), numa presença história nesta fase da competição.

“Foi um jogo muito difícil contra um adversário de grande qualidade individual. Tentámos tudo, mas andámos sempre atrás do resultado. O adversário tem, claramente, outros argumentos que ainda não temos, mas fizemos um jogo competente, o possível, e caímos de cabeça levantada num prolongamento onde merecíamos mais qualquer coisa. Não fomos felizes, mas há que respirar e voltar a trabalhar porque ainda faltam quatro jornadas para o Campeonato e temos uma camisola muito grande e pesada para dignificar”, confessou Pedro Nobre, focando já atenções nas últimas quatro partidas que faltam disputar do Campeonato Nacional, onde as ‘leoas’ se encontram na luta pelo título, ocupando, neste momento, a segunda posição da tabela classificativa.

“O Sporting CP é grande em tudo o que entra, seja no futsal ou noutra modalidade. É um projecto que vai no seu terceiro ano e a aposta no futsal feminino é clara. Estamos a dar uma excelente resposta e estamos tristes porque queríamos oferecer um título aos adeptos. Não conseguimos, mas temos de estar orgulhosos do nosso trajecto. Resta-nos continuar a trabalhar e voltar ainda mais fortes”, concluiu o técnico ‘leonino’.

"Leoas' lutaram bem e caíram de pé

Por Jornal Sporting
08 maio, 2016

Sporting CP derrotado na final da Taça de Portugal feminina frente ao Benfica, no prolongamento (3-2)

A equipa sénior feminina de futsal do Sporting CP foi derrotada na final da Taça de Portugal por 3-2 frente ao Benfica, naquela que foi uma presença histórica da equipa ‘leonina’ no derradeiro encontro da prova, ao fim de apenas três anos de existência (e sucesso) deste conjunto. As ‘leoas’ não conseguiram levar a melhor sobre o rival lisboeta, numa partida que terminou o seu tempo regular empatada a duas bolas, sendo resolvida apenas na segunda parte do prolongamento.

Nem 30 segundos tinham passado quando Naty, a guardiã ‘leonina’, deu o primeiro aviso da partida, com um forte tiro de longe que obrigou Ana Pereira a aplicar-se para evitar que o marcador começasse a funcionar logo no primeiro minuto, defendendo para canto a bola disparada pela ‘leoa’. A resposta surgiu, pouco depois, com Sara Ferreira a rematar para as mãos de Naty, antes de Cláudia Santos desviar fraco e a bola morrer nas mãos da guarda-redes ‘verde e branca’. As ‘leoas’ tinham entrado bem na partida e, com três minutos decorridos, a formação do Benfica já tinha sido obrigada a cometer duas faltas, perante a técnica individual das atletas de Alvalade. Cláudia Santos voltou a obrigar Naty a intervir com sucesso e a bola seguiu para o outro lado do campo, onde Rute atirou cruzado, mas Jenny não chegou a tempo do desvio certeiro, falhando por pouco a emenda.

O Benfica tinha mais bola, mas o Sporting CP mostrava-se perigoso nas transições ofensivas rápidas, com a velocidade das atletas ‘leoninas’ a deixar em sobressalto a formação ‘encarnada’. Jenny arranjou espaço em zona frontal para atirar forte para as mãos de Ana Pereira, antes de Cláudia Santos voltar a ameaçar a baliza de Naty, com um remate cruzado, mas ao lado. O conjunto de Alvalade posicionava-se mais na expectativa, controlando a movimentação ‘encarnada’ com bola e tentando pressionar a saída de jogo adversária, sempre que possível. E foi numa dessas situações em que as ‘leoas’ subiram linhas para tentar interceptar a bola numa zona mais adiantada do terreno que o espaço na retaguarda se abriu e o golo ‘encarnado’ aconteceu: Ana Gonçalves aproveitou um passe de Sara Ferreira para ficar na cara de Naty e, à segunda, conseguiu bater a guardiã ‘leonina’, abrindo o marcador na Póvoa de Varzim. Mas, se uma final da Taça de Portugal já promete emoção, quando esta coincide com um ‘derby’ mais emocionante e imprevisível se torna: na resposta, Jenny foi derrubada em falta por Diana Carneiro (quarta falta do Benfica, zero das ‘leoas’) e Maria Martins, na conversão do livre directo, bateu forte, sem hipóteses para Ana Pereira – estava feito o empate para o Sporting CP, com seis minutos por jogar no primeiro tempo.

Ambas as equipas foram à procura da vantagem, com o jogo a ser bem disputado, com oportunidades de parte a parte. A 40 segundos do intervalo, o Benfica chegou à quinta falta e Maria Martins tentou repetir a fórmula de sucesso utilizada no lance do golo, mas, desta feita, o remate foi bem travado por Ana Pereira, levando a partida para o descanso com a igualdade a uma bola no marcador.

O segundo tempo começou com ambas as equipas a dividirem o controlo do jogo e a criarem oportunidades de parte a parte, mas sempre com as guarda-redes a superiorizarem-se a quem as tentava bater. Com cinco minutos jogados, a capitã ‘encarnada’ Inês Fernandes ganhou espaço na esquerda do ataque e rematou cruzado, com Naty a defender mas a bola a embater em Jenny e a entrar na baliza ‘leonina’, dando vantagem ao Benfica (2-1), num lance de clara infelicidade para o conjunto de Alvalade. A desvantagem obrigou as ‘leoas’ a subir linhas e assumir o controlo da bola, instalando-se a equipa ‘verde e branca’, com mais frequência, no meio-campo adversário. Maria Martins tentou o ‘bis’, mas Ana Pereira defendeu bem, assim como Naty, que impediu Inês Fernandes de ampliar a vantagem ‘encarnada’, numa transição rápida. “Temos de começar a subir mais”, gritava Naty, segundos depois de Jéssica obrigar Ana Pereira a uma grande intervenção para evitar nova igualdade na partida. Pedro Nobre ouviu a guarda-redes ‘leonina’ e subiu-a no terreno, com o Sporting CP a jogar 5x4 quando em posse. Naty rematou, Ana Marques também e Naty voltou a tentar, mas nada parecia quebrar a barreira defensiva do Benfica. Até que, a dois minutos do fim, as ‘leoas’ trabalharam bem e arranjaram espaço para deixar Jéssica sozinha em zona central. A camisola 9 do Sporting CP ainda viu o seu primeiro remate travado, mas o segundo só parou no fundo das redes e estava estabelecido o empate a duas bolas, prometendo um resto de partida animado e dominado pela incerteza. O Sporting CP empolgou-se com o golo marcado e encostou o rival às cordas: dois livres de Maria Martins à entrada da área ‘encarnada’ obrigaram Ana Pereira a duas excelentes intervenções, seguidas de um remate de Jenny, também ele defendido pela guardiã internacional portuguesa. A cinco segundos do final da partida, Jéssica atirou cruzado para mais uma grande intervenção de Ana Pereira, com Ana Marques, na recarga, a empurrar para o interior das redes, mas a jogada foi interrompida por alegada falta da capitã ‘verde e branca’ (mão na bola) e o jogo seguiu para prolongamento, com o empate a duas bolas a manter-se no final do tempo regulamentar.

A primeira parte do prolongamento contou com muita luta, mas nenhuma oportunidade perigosa. Ambas as equipas procuravam a vantagem, mas as cautelas para não sofrer superavam o risco corrido para vencer e o intervalo do tempo extra chegou com a igualdade a dois a prevalecer. Por esta altura, o Benfica levava cinco faltas contra duas do Sporting CP e faltavam jogar os cinco minutos que compunham a segunda parte do prolongamento. Com a bola de novo a rolar, Jéssica quase conseguiu a assistência para o golo de Rute, mas, na resposta, o Benfica atacou rápido e arranjou espaço para, em zona frontal, Ana Gonçalves atirar forte e de primeira sem grandes hipóteses para Naty, que sofreu assim o terceiro golo da tarde e viu a formação ‘encarnada’ passar para a frente do marcador, com 3-2. As ‘leoas’ reagiram e voltaram a apostar no 5x4, mas nem Jenny nem Naty conseguiram o remate certeiro que manteria vivo o sonho ‘leonino’ e a partida terminou com o Benfica a conquistar a Taça de Portugal feminina. 

'Leões' seguem 'leoas' até à final da Taça

Por Jornal Sporting
07 maio, 2016

Seniores masculinos vencem Olivais por 3-0 e ficam a aguardar pelo adversário do derradeiro encontro

A equipa sénior masculina de futsal do Sporting CP juntou-se ao conjunto feminino e consagrou uma dupla presença na final da Taça de Portugal para o Clube de Alvalade. Os ‘leões’ venceram o Olivais por 3-0 na meia-final disputada hoje e ficam agora a aguardar o resultado entre o LP Salvo e o Benfica para saber com quem disputará, amanhã, às 17h45, a final da competição. Fortino, por duas vezes, e Diogo marcaram os golos do triunfo ‘verde e branco’ na Póvoa de Varzim.

O Sporting CP entrou em campo decidido a demonstrar a sua maior qualidade individual e colectiva e, logo no primeiro minuto, Cavinato ameaçou as redes do ex-‘leão’ Cristiano, mas o remate saiu prensado e o guardião do Olivais agarrou com segurança. O ala ítalo-brasileiro estava irrequieto nos primeiros minutos de jogo e, na sequência de um pontapé de canto, apareceu bem em zona frontal para finalizar, mas o remate saiu por cima do alvo. O Olivais tentava subir as suas linhas e Giló deixou o primeiro aviso, com um potente remate que saiu ao lado da baliza defendida por Marcão, seguido de nova investida rápida pela zona central do terreno, que culminou com o desvio de João Marçal, também ele ex-‘leão’, mas por cima da trave.

Já com Merlim em campo, foi Fortino a assustar Cristiano, mas o guardião saiu bem dos postes e fez a ‘mancha’ que impediu o golo ao goleador ‘leonino’. Com o correr do relógio, o conjunto ‘verde e branco’ instalava-se no meio-campo adversário e as ameaças de golo sucediam-se, com João Matos, por duas vezes, a rematar forte mas sem a melhor direcção, proeza repetida por Fortino, que atirou cruzado mas não acertou no alvo. Aos nove minutos, Miguel Ângelo trabalhou bem na esquerda do ataque ‘verde e branco’ para criar a melhor oportunidade de golo até então, mas o remate do português foi travado por Cristiano e ‘despachado’ em cima da linha por Giló, que evitou assim o primeiro do Sporting CP. Um minuto mais tarde, foi a vez de Diogo pôr em prática a sua técnica individual para tirar João Paquete da frente e atirar forte, mas Cristiano voltou a estar à altura dos acontecimentos e agarrou o remate do melhor artilheiro do Campeonato Nacional.

O domínio do encontro era ‘verde e branco’, mas nem por isso o Olivais abdicava de tentar chegar à vantagem através de transições rápidas e foi através de uma dessas investidas que a formação comandada por Luís Alves quase chegou ao primeiro golo do encontro, com João Marçal, na cara de Marcão, a quase concluir; valeu aos ‘leões’ a brilhante intervenção do guardião brasileiro. Aos 14’, chegou-se mesmo a gritar golo no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, mas o remate de Merlim embateu na malha lateral exterior, criando a ilusão de um golo que já se esperava há algum tempo, tamanha a superioridade ‘leonina’, que empurrava o Olivais para o seu meio-campo defensivo. Marcão subia no terreno, o Sporting CP jogava quase em 5x4 quando em posse e Cavinato obrigava Cristiano a nova intervenção para manter o nulo no marcador. Que não duraria muito mais tempo já que, na jogada seguinte, Fortino aproveitou a recarga a um remate de Merlim para, à meia volta, atirar a contar para o primeiro da partida. Aos 15’, 1-0 para os ‘leões’ e a promessa de que mais golos acabariam por aparecer, tamanha a pressão ofensiva apresentada pelo Sporting CP. Mas foi preciso esperar quase mais cinco minutos para se assistir à próxima grande oportunidade ‘leonina’, com Merlim a servir Cavinato, que picou a bola por cima de Cristiano, mas acertou na malha superior da baliza adversária, levando o resultado em 1-0 para o intervalo.

O segundo tempo começou e desde logo o Sporting CP voltou a ameaçar, com Miguel Ângelo, na sequência de uma reposição lateral, a atirar de primeira à base do poste defendido por Cristiano, antes de aproveitar uma assistência de Fortino para rematar colocado para boa defesa do guardião do Olivais. Os ‘leões’ pressionavam alto e impediam o adversário de sair a jogar com a bola controlada, recuperando, muitas vezes, o esférico no seu meio-campo ofensivo. E foi numa dessas vezes que Merlim quase ampliou o resultado, picando a bola por cima de Cristiano, mas ao lado do alvo.

O Sporting CP jogava bem e, por duas vezes, Fortino esteve perto de bisar e ampliar a vantagem para os ‘leões’, mas Cristiano defendeu bem, repetindo a proeza, pouco depois, a remate forte de João Matos. A pressão ‘leonina’ era sufocante e, no espaço de dez segundos, Diogo atirou para grande defesa de Cristiano, antes de acertar no poste direito da baliza do Olivais; na sequência, Fortino falhou o desvio certeiro à boca da baliza, com o 2-0 a parecer cada vez mais perto. Diogo, de livre directo à malha lateral, e Cary, com um grande remate de primeira para uma defesa espectacular de Cristiano, voltaram a dar sinais claros de que o melhor ataque do Campeonato Nacional não estava satisfeito com a magra vantagem conquistada no encontro e queria mais golos. Mas Cristiano parecia decidido a não deixar e voltou a negar o segundo dos ‘leões’, desta feita a Diogo, que rematou forte em zona frontal, já depois de os juízes da partida deixarem passar em branco uma mão claríssima de Dura, no interior da grande área do Olivais. Mas, se a mão de Dura no interior da área não foi assinalada, a mão de Cristiano no exterior da mesma já o foi, com o guardião do Olivais a ver o cartão vermelho directo na sequência da falta assinalada, deixando o Sporting CP com mais um elemento em campo. Logo no reatamento, Fortino atirou ao poste da baliza agora defendida por Julião, antes de Diogo levar o esférico a passar a centímetros do outro poste. Merlim também tentou, mas ao lado, Fortino voltou a atirar ao ferro (desta feita, foi a trave a impedir o golo ao ítalo-brasileiro), antes de Merlim voltar a obrigar Julião a boa defesa e Fortino testar os reflexos do guardião. E nem de baliza aberta a bola parecia querer entrar… Parecia impossível, mas, a cinco minutos do final da partida e com tantas oportunidades claras de golo criadas pelo Sporting CP, o resultado continuava fixado no 1-0 a favor do conjunto ‘verde e branco’.

Foi preciso o Olivais fazer a quinta falta para, na sequência do livre de dez metros, Diogo bater Julião com um remate forte e colocado que não deu hipóteses ao guardião adversário, fazendo o 2-0. A falta de eficácia rapidamente foi esquecida quando, na reposição de bola, o Olivais assumiu o risco do 5x4 e Fortino roubou o esférico, atirando para a baliza vazia e assinando o ‘bis’ que colocava o resultado em 3-0 para o Sporting CP, com três minutos por jogar. Até final, o Olivais continuou com guarda-redes avançado, mas foram os ‘leões’ quem mais perto estiveram do golo (fazendo jus ao que se passou durante toda a partida), com Cavinato e João Matos a quase assinarem o 4-0, mas o marcador não mais se alterou e o Sporting carimbou o acesso à final da Taça de Portugal, com início marcado para amanhã, às 17h45. 

"Ainda não ganhámos nada"

Por Jornal Sporting
07 maio, 2016

Reacções de Pedro Nobre à passagem 'leonina' para a final da Taça de Portugal

A equipa feminina de futsal do Sporting CP apurou-se para a final da Taça de Portugal pela primeira vez na sua curta mas já preenchida história com uma confortável vitória por 3-0 sobre o Novasemente. Pedro Nobre, técnico das ‘leoas’, considerou o triunfo ‘verde e branco’ justo, mas garantiu que esta era apenas o primeiro passo rumo ao objectivo final; nada ainda está ganho.

“Tínhamos como primeiro objectivo tentar atingir a final de amanhã. Fizemos um jogo bastante competente frente a uma excelente equipa, campeã nacional. Foi um jogo com qualidade onde acabámos a vencer por 3-0 mas penso que mais algumas oportunidades flagrantes ficaram por marcar da nossa parte. O adversário tem qualidade, com um jogo difícil de defender, com a pivot muito forte. Mas passou aquela que foi a melhor equipa na quadra”, afirmou Pedro Nobre.

O técnico 'leonino' abordou também a importância de marcar presença na final da Taça de Portugal feminina pela primeira vez: “Para mim, é especial porque sou Sportinguista e estou numa casa minha por coração. Temos o privilégio de estar no local das decisões, mas ainda não ganhámos nada. É bom para o Sporting CP, bom para o Presidente e foi para isso que me contraram. Queremos ter a hegemonia no futsal. O objectivo é claro e queremos ganhar amanhã na final contra o Benfica”, concluiu.

Seniores femininas fazem história

Por Jornal Sporting
07 maio, 2016

Sporting CP bate Novasemente (3-0) e está na final da Taça de Portugal pela primeira vez

A equipa de seniores femininas do Sporting CP apurou-se para a final da Taça de Portugal, pela primeira vez na sua história, depois de, na temporada passada ter ficado pelas meias-finais da prova. O feito inédito deu-se após a formação ‘leonina’ bater o Novasemente por 3-0 na meia-final realizada hoje, no Pavilhão Municipal da Póvoa de Varzim, onde se realiza a fase final desta competição, quer nos masculinos, quer nos femininos. Maria Martins, por duas vezes, e Rute fizeram os golos que valeram o apuramento das ‘leoas’ para o derradeiro jogo, onde vão encontrar o Benfica (as ‘encarnadas’ bateram o Gondomar, da II Divisão, por 7-2). A final está marcada para amanhã, às 14h30, e terá transmissão em directo na RTP2.

Desde cedo as ‘leoas’ mostraram ao que vinham e assumiram as despesas do jogo. Rita Palma combinou com Maria Martins, logo no primeiro minuto, para rematar bem, mas ao lado, deixando o primeiro aviso da partida, que se viria a concretizar, dois minutos depois: roubo de bola de Maria Martins que, na cara do golo, não teve dificuldades em abrir o marcador e assinar o primeiro do conjunto ‘verde e branco’.

Em vantagem, era o Sporting CP quem mantinha o pé no acelerador, frente a um Novasemente com poucas armas para contrariar a boa entrada em campo por parte das ‘leoas’, que ficaram perto do segundo golo novamente por intermédio de Maria Martins, mas, desta feita, Sara Wallace esteve à altura e negou o golo à atleta ‘verde e branca’. Mas o Sporting CP queria mais e Rute, com um pontapé forte, voltou a fazer funcionar o marcador, carimbando o 2-0 e alargando a vantagem ‘leonina’.

Do outro lado, Carvalhinhos assumia-se como a jogadora mais perigosa do conjunto do Novasemente e, por duas vezes, tentou incomodar Naty, mas a guardiã ‘leonina’ mostrou-se à altura, da primeira vez, e o remate saiu ao lado do alvo, na segunda tentativa. O Novasemente tentava responder, mas era o Sporting CP quem protagonizava as maiores oportunidades de perigo, com Rita Palma, numa bela jogada individual, a ameaçar o terceiro para as comandadas de Pedro Nobre, que se mostravam mais confortáveis a jogar no meio-campo adversário e continuavam a insistir, por intermédio de Maria Martins, com um bom tiro para defesa de Sara Wallace, e de Jenny, que rematou ao lado da baliza.

Os últimos cinco minutos da primeira parte trouxeram novas investidas ‘leoninas’, com Jéssica a assumir um papel de destaque ao ficar perto do golo por várias vezes, mas Sara Wallace levou sempre a melhor sobre a ‘leoa’, que teve num remate picado e numa situação de um para um frente à guardiâ adversária as duas melhores oportunidades da recta final do primeiro tempo, que chegou ao fim com o Sporting CP a vencer por 2-0.

A segunda parte começou com o Novasemente perto do golo, depois de uma bola lançada em profundidade para Suka, que segurou bem e serviu Nancy Mendes, que disparou para uma boa intervenção de Naty. A guarda-redes ‘leonina’ esteve em evidência nos primeiros minutos do segundo tempo, já que Suka e Pisko tentaram reduzir a desvantagem com dois remates em zona frontal, mas Naty mostrou-se à altura e manteve a sua baliza inviolada. E, quando não era a guardiã das ‘leoas’ a impedir o golo adversário, era o poste quem se metia no caminho do Novasemente – Pisko atirou com força, mas também com demasiada pontaria.

À medida que o relógio ia avançando, o Sporting CP recolhia no terreno e dava a iniciativa de jogo a um Novasemente que até tinha bola, mas nunca chegava a incomodar realmente Naty. Nancy Mendes, de longe, voltou a atirar forte, mas ao lado do alvo, naquela que era a única forma do Novasemente levar perigo às redes ‘leoninas’, já que as comandadas de Pedro Nobre se mostravam seguras a defender, fechando bem os espaços às adversárias e obrigando-as a atirar de longe. Depois de Naty sair bem aos pés de Cris e roubar a bola, deu início a um contra-ataque rápido para as ‘leoas’, que só não terminou com o golo de Jéssica porque Sara Wallace esteve à altura e defendeu para canto. A transição rápida acordou o Sporting CP para o ataque e, de seguida, uma grande combinação entre Jenny e Sofia Jesus permitiu a Jéssica ficar na cara da guardiã adversária, mas esta voltou a levar a melhor com uma ‘mancha’ que evitou problemas de maior para o Novasemente.

A cinco minutos do fim, Mário Rui Sá apostou tudo e lançou em campo Pisko como guarda-redes avançada, passando o Novasemente, com desvantagem de dois golos, a jogar 5x4. O tiro saiu furado e, dois minutos depois, Maria Martins recuperou a bola à saída do seu meio-campo e atirou para a baliza deserta, fazendo o 3-0 para o Sporting CP e, praticamente, sentenciando a partida. A ‘leoa’ voltaria a estar perto do golo, que lhe valeria o ‘hat-trick’, mas, na cara de Pisko (a atleta ocupava a baliza do Novasemente), permitiu a defesa à guardiã improvisada. Antes do final, Jéssica ainda ameaçou o quarto do Sporting CP, mas Sara Wallace esteve bem, impedindo também o golo a Rita Palma. Assim, o encontro terminou com a vitória ‘leonina’ por 3-0, com o conjunto de Alvalade a defrontar o Benfica na final da Taça de Portugal, em partida a realizar, amanhã, às 14h30.

"A falta de vergonha já ultrapassa todos os limites"

Por Jornal Sporting
03 maio, 2016

Em conferência de imprensa, Octávio Machado comentou a actualidade futebolística em Portugal

Octávio Machado, director para o futebol do Sporting CP abordou, em conferência de imprensa realizada hoje, na Academia Sporting, em Alcochete, vários temas quentes do momento, desde as notícias que têm saído na comunicação social sobre Jorge Jesus, ao caso Doyen e às alegadas conversas tidas no balneário do V. Guimarães no último encontro realizado na Luz. O dirigente ‘leonino’ comentou ainda a acção dos agentes que perturbam a tranquilidade do futebol nacional com a sua forma de fazer comunicação, deixando um ponto importante bem claro: não contem com o Sporting CP para alimentar este clima de descredibilização.

“Todos, responsavelmente, devíamos ter um comportamento que permitisse que este Campeonato, que tem sido extraordinário, com jogos de grandíssima qualidade, e manter uma conduta de harmonia com essas responsabilidades. Mas, infelizmente, há quem não pense assim. No início da temporada foi evidente a criação de factos para criar confusão, como os SMS’s que nunca foram vistos. Foi uma comunicação trafulha e agora, a duas jornadas do fim, voltamos a toda aquela intimidação. Incompreensivelmente, quando pessoas irresponsáveis deviam ter uma conduta de tranquilidade, nestas últimas duas semanas assistimos a algo que nos deixa muito preocupados. Nunca pensámos que as coisas poderiam chegar a este ponto, mas foi uma comunicação que veio da política e que no futebol está a ter o mesmo comportamento: destrói a credibilidade do futebol, dos seus intervenientes, põe tudo em causa e isto merece da nossa parte um reparo, uma indignação enorme”, começou por dizer Octávio Machado, continuando: “Tudo o que foi dito a semana passada em relação ao treinador do Sporting CP, ao Sporting CP, à Doyen, em vésperas de um jogo importantíssimo, não é ingénuo. A nossa resposta foi a que se viu. Depois, durante a semana, decidiu-se tentar desvalorizar isto e falar no árbitro. Este árbitro é o mesmo que não expulsou o Renato Sanches nem o Jardel por duplo amarelo. Os agentes perturbadores do futebol às vezes estranham algumas coisas, mas outras não acham estranheza nenhuma. Contra o V. Setúbal, um dos jogadores que mais se tem destacado na equipa, que está envolvida na descida divisão, não jogou. Não surpreendeu ninguém, foi tudo normal. O anomal é só com os outros. A falta de vergonha já ultrapassa todos os limites”.

“Dizer que se sabe o que é dito no balneário dos adversários é qualquer coisa que nunca se tinha visto no futebol português. Para afirmar com convicção só pode ser com agentes infiltrados ou escutas. A partir de agora, penso que tudo é possível, interessa é ganhar. Com estruturas que trabalham assim, com estes comportamentos, começo a pensar que tudo é possível e percebo melhor que nunca as declarações do Sérgio Conceição, onde disse que passou uma semana terrível e que, espante-se, não só em termos de futebol, Portugal vinha abaixo se ganhássemos ou empatássemos aqui. O que leva alguém que já no primeiro jogo tinha sido ‘comido’ em casa com os ‘penalties’ que nunca se marcam, mas existem, a dizer isto? E isto poderá interpretar-se que é fruto de um clima de terror, coacção, intimidação, que está criado no futebol português e que atingiu os seus limites nesta ultima semana. E só encontro uma justificação: a grande exibição e o grande resultado do Sporting CP no Dragão”, explicou o director para o futebol dos ‘leões’, concluindo: “Todos nós já fomos alvo de queixas. O que desejamos e aquilo para que vamos contribuir é para que estas duas últimas jornadas corram da melhor forma. Vamos tentar ganhar os jogos. Não contem connosco para alimentar este clima, mas temos de o denunciar. Não estamos cá para meter tudo em causa. Contribuímos com espectáculos e massa adepta apaixonada. Queremos e precisamos de tranquilidade para estas duas últimas jornadas. Não contem connosco para esta tentativa de criação de factos fictícios. Não respondo ao director de comunicação que falou das SMS’s, enquanto este não as mostrar. É uma pessoa pouco credível. Se calhar confunde os 600 mil com os 600 milhões do BES. É esse número que anda naquelas cabeças”.

'Leões' falham final da Taça CERS

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2016

Sporting CP eliminado nas grandes penalidades (2-1) pelos espanhóis do Vilafranca

O Sporting CP falhou o acesso à final da Taça CERS e a possibilidade de renovar o título europeu conquistado na passada temporada, sendo eliminado pelo Vilafranca na meia-final, apenas na decisão por grandes penalidades, após o empate a uma bola no tempo regulamentar e no prolongamento.

O encontro começou equilibrado, com o Vilafranca a tentar esgotar o tempo de cada posse de bola, rematando sempre pela certa e apostando em transições ofensivas com pouco ou nenhum risco. E foi ao aproveitar uma escorregadela de Poka que a formação espanhola se acercou da baliza ‘leonina’ com perigo, pela primeira vez, à passagem do minuto sete, mas Girão mostrou-se à altura dos acontecimentos e manteve o nulo no marcador.

Os ‘leões’ tentavam empurrar o Vilafranca para o seu meio-campo, onde os espanhóis se fechavam bem e impediam a formação de Alvalade de arranjar espaço para a sua meia-distância. Mas foi quando o Vilafranca se esticou no terreno e tentou subir linhas para pressionar a fase de construção do Sporting CP que os ‘verde e brancos’ criaram a sua primeira grande oportunidade de golo, com Luís Viana a atirar ao lado do alvo.

Nuno Lopes procurava mais da sua equipa e trocou Poka e Luís Viana por Tuco e Cacau, vendo o brasileiro ficar perto da vantagem para os ‘leões’, aos 14 minutos, mas, isolado, não conseguiu abrir o activo. A dose repetiu-se, mais tarde, com Cacau a voltar a ficar na cara do golo, mas a permitir a defesa ao guardião adversário. Por esta altura, o Sporting CP já controlava a partida e havia conseguido impor o seu jogo, ultrapassando a cerrada defesa do Vilafranca, que acabaria por ceder aos 23 minutos: Losna é derrubado no interior da área por Eduard Fernandéz e Luís Viana, na conversão do castigo máximo, a abrir o activo, fazendo o 1-0 com que se chegaria ao intervalo.

O Sporting CP saiu bem do primeiro tempo, mas não podia ter tido pior entrada para o segundo, com a formação do Vilafranca a chegar ao empate a uma bola logo no recomeço da partida, por intermédio de Roger Rocasalbas. O encontro partiu-se, o espaço na quadra para se jogar aumentou e o ritmo das operações também. As oportunidades para desfazer a igualdade sucediam-se, com Cacau, na cara do guardião, e Poka, com um tiro de longe, a meterem à prova os reflexos de Gerard Camps; do outro lado, Girão brilhava e mantinha seguras as redes ‘leoninas’, perante as investidas espanholas, rápidas e ameaçadoras.

A meio do segundo tempo, a superioridade era ‘leonina’ e o encontro disputava-se mais na metade espanhola do rinque, com o Vilafranca a retomar a aposta nas transições ofensivas rápidas e nos erros ‘verde e brancos’. Tuco voltou a tentar a sua sorte, mas o Gerard Camps esteve à altura, tal como Girão, novamente chamado a intervir, em grande plano. O jogo começava a entrar já nos minutos finais, quando Cacau voltou a ficar na cara de Gerard Camps, mas permitiu a defesa ao guardião espanhol, por duas vezes, que voltou a ver Girão brilhar do outro lado e manter a igualdade no marcador, a dois minutos do final do tempo regulamentar.

Com um minuto por jogar, o Vilafranca esteve perto de marcar, mas Roger Rocasalbas voltou a não conseguir ultrapassar Girão. Na resposta, Cacau saiu disparado para o contra-golpe, mas a assistência para Tuco não saiu perfeita e o remate do argentino acabou por não acontecer numa primeira fase, com Centeno a tentar a sua sorte de meia-distância, mas sem sucesso, e o jogo a seguir para prolongamento após o empate 1-1 no tempo regulamentar.

O tempo extra começou com Marc Navarro a obrigar Girão a aplicar-se e João Pinto, na resposta, a fazer a bola passar a poucos centímetros da barra defendida por Gerard Camps, antes de Cacau, em nova transição rápida ‘verde e branca’, atirar ao lado. O Vilafranca também não baixava os braços e, com dois minutos por jogar, Eduard Fernandéz ficou na cara de Girão, mas não deu a melhor direcção ao remate disferido.

Já no segundo tempo, André Centeno atirou forte e obrigou Gerard Camps a boa intervenção para manter a igualdade, numa altura em que o encontro se jogava apenas no meio-campo defensivo espanhol e Cacau voltava a chamar o guardião adversário a jogo, que, com uma grande palmada, voltou a impedir o golo ‘leonino’. O Sporting CP pressionava, os remates ‘verde e brancos’ sucediam-se e Cacau, sem desistir, teve nova investida, mas para nova defesa de Gerard Camps. Só dava Sporting CP e o guardião espanhol não tinha descanso perante o barulho ensurdecedor da Onda Verde que se deslocou até Barcelos e a pressão sufocante dos comandados de Nuno Lopes, mas manteve-se à altura das investidas até final e o encontro prosseguiu para o desempate por grandes penalidades.

Nos ‘penalties’, Luís Viana foi o primeiro a bater, permitindo a defesa do guardião espanhol, com Eduardo Fernandéz a também não conseguir levar a melhor sobre Girão, na primeira tentativa do Vilafranca. O mesmo aconteceu a Poka e a Joan Vasquéz, que, no segundo ‘penalty’ para cada equipa também não conseguiram facturar. À terceira foi de vez e Losna bateu Gerard Camps, mas Marc Navarro também levou a melhor sobre Girão e o empate prolongou-se. Na quarta tentativa, Ricardo Figueira permitiu a defesa ao espanhol, mas Girão voltou a ganhar o duelo com Jordi Galan, antes de Tuco também não conseguir converter em golo a quinta grande penalidade e Eduard Fernandéz marcar o ‘penalty’ decisivo que colocou o Vilafranca na final da Taça CERS e deixou o Sporting CP pelo caminho.

'Leões' reduzidos a dez perdem no Olival

Por Jornal Sporting
23 Abr, 2016

Sporting CP derrotado pelo FC Porto por 4-1 e falha terceiro triunfo consecutivo

Depois das robustas vitórias alcançadas nas jornadas anteriores (3-0 com o Belenenses, 4-0 sobre a Académica), o Sporting CP não conseguiu dar continuidade aos triunfos e foi derrotado frente ao FC Porto por 4-1 na deslocação ao Olival. Diogo Queirós, João Cardoso, Madi e Tony Djim marcaram os golos dos ‘azuis e brancos’, enquanto Gil Santos apontou a tento de honra dos ‘leões’, numa partida que contou para a 8.ª jornada da fase final do Campeonato Nacional de juniores e onde o Sporting CP terminou com dez elementos por expulsão de Francisco Sousa.

A partida não podia ter começado de pior forma para o conjunto ‘verde e branco’, que, logo aos dois minutos, se viu em desvantagem: canto curto do lado direito do ataque do FC Porto, com a jogada estudada a fazer a bola chegar à área ‘leonina’, onde um primeiro remate foi bloqueado por Gonçalo Vieira, levando o esférico para os pés do central Diogo Queirós, que atirou para o fundo das redes, na insistência.

A perder sem nada o fazer prever, o Sporting CP foi atrás do prejuízo, mas por pouco não sofreu novo revés, à passagem do quarto de hora, quando o juiz da partida assinalou grande penalidade alegadamente cometida por Bubacar Djaló sobre Bruno Costa. Na conversão do castigo máximo, João Cardoso atirou forte, mas Pedro Silva esticou-se bem e evitou o segundo golo para a formação da casa. Os ‘leões’ acusaram o golo sofrido e a boa entrada em campo do FC Porto e, cinco minutos depois, voltaram a conceder demasiado espaço no flanco esquerdo ofensivo ‘azul e branco’, permitindo a Tony Djim trabalhar bem e servir João Cardoso, que se redimiu do ‘penalty’ falhado e apontou o 2-0 para o FC Porto.

O segundo golo sofrido despertou o Sporting CP e, de pronto, o conjunto ‘verde e branco’ subiu linhas e levou o perigo para perto da baliza da casa, com Bruno Paz, a ganhar bem uma segunda bola, atirou forte em zona central, mas o remate do médio ‘leonino’ foi desviado num defesa e passou muito perto do poste direito defendido por Diogo Costa. Na sequência do canto, Gil Santos voltou a ameaçar e obrigou o guardião portista a esticar-se para impedir o primeiro dos ‘leões’. Golo esse que chegaria, aos 29’, por intermédio do mesmo Gil Santos que, desta feita, não deu qualquer hipótese a Diogo Costa quando recebeu a bola no lado esquerdo do ataque ‘verde e branco’, flectiu para o meio e disferiu um grande remate em arco que só parou quando se alojou na malha lateral interior da baliza do FC Porto. O Sporting CP empolgou-se com o golo marcado e, na reposição de bola em jogo, os ‘leões’ recuperaram de imediato a bola e Ronaldo Tavares entrou na área portista para obrigar Diogo Costa a aplicar-se e a evitar o empate. Até ao intervalo, a toada do jogo equilibrou-se e nenhuma das equipas conseguiu levar o perigo perto das balizas, com o encontro a ir para o descanso com 2-1 a favor da formação da casa.

O segundo tempo começou com o Sporting CP a ficar perto do empate, mas Jefferson Encada não deu o melhor seguimento ao cruzamento de Ronaldo Tavares e a bola morreu nas mãos de Diogo Costa. Ronaldo Tavares era, aliás, um dos ‘leões’ mais inconformados e mostrava-o através de várias investidas perigosas, quer pela zona central, quer pelos flancos, mas o remate nunca surgia e os lances perdiam-se sem que o FC Porto passasse realmente por situações de aperto. Se com 11 jogadores as coisas já não estavam fáceis para os ‘verde e brancos’, mais difíceis ficaram aos 52 minutos, quando Francisco Sousa cortou uma bola com a mão na zona do meio-campo e viu o segundo cartão amarelo, deixando o Sporting CP reduzido a dez elementos. O FC Porto aproveitou a vantagem numérica para tentar chegar ao terceiro golo e ficou muito perto do objectivo, mas Madi não conseguiu desviar com a direcção certa, já com Pedro Silva fora dos postes.

Havia mais espaço em campo, mas nem por isso as oportunidades de golo se multiplicavam. Gil Santos, com pouco mais de quinze minutos por jogar, tentou repetir a proeza conseguida na primeira parte e voltou a atirar forte e cruzado, mas, desta feita, não acertou no alvo. Do outro lado, o FC Porto respondeu de forma mais eficaz: livre batido do lado direito do ataque, bola lançada para a grande área ‘leonina’ e, perante a passividade da defesa ‘verde e branca’, que deixou o esférico chegar ao segundo poste, Madi cabeceou para o fundo das redes, batendo Pedro Silva para o 3-1. O terceiro golo matou por completo as esperanças do Sporting CP sair do Olival com um triunfo e Pedro Silva ainda se viu obrigado a intervir perante mais uma tentativa de João Cardoso, que rematou à entrada da área, depois de jogada individual. Jefferson Encada não baixou os braços e arrancou bem pela esquerda, entrando na área e obrigado Diogo Costa a uma boa defesa a impedir o 3-2. Mas o marcador ainda havia de funcionar antes do final da partida: no último lance do encontro, Gonçalo Vieira não foi lesto e permitiu que Tony Djim lhe roubasse a bola no interior da área ‘leonina’ para depois bater Pedro Silva sem dificuldades e estabelecer o resultado final em 4-1 para o FC Porto.

Com este resultado, o Sporting CP desceu ao quinto lugar e até pode ser ultrapassado pelo P. Ferreira (recebe amanhã a Académica) mas a verdade é que, contas feitas, tem 12 pontos e está apenas a quatro do líder Rio Ave, o que mostra bem o equilíbrio que se vive nesta fase final do Campeonato Nacional Sub-19. Na próxima ronda, os ‘leões’ recebem o P. Ferreira na Academia.

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