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Português, Portugal

Alexandre Ferreira: “O Sporting CP não os esquece”

Por Sporting CP
07 maio, 2021

Alexandre Ferreira, membro do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, com o pelouro dos Sócios e Museus, esteve à conversa com o Jornal Sporting para falar sobre a importância do ‘Dia do Leão’ e sobre a violência no desporto

Qual o significado do dia 7 de Maio, ‘Dia do Leão’, nos tempos que correm?

É sempre um dia importante para os Sócios do Sporting CP, tem significado. É uma data que tem sempre uma forte carga emocional. O Sporting CP quis assinalar e preservar a memória dos que, infelizmente, perderam as suas vidas enquanto acompanhavam o nosso Clube. É a forma que temos, como instituição, de recordar aqueles que um dia saíram de casa para apoiar o Sporting CP, como tantos de nós o fazemos há anos e décadas, e que, infelizmente, não regressaram mais às suas casas. Mas também é uma maneira que temos de lhes dizer que esta é e será sempre a casa deles, e que o Sporting CP não os esquece.
 

Nesse sentido, acaba por ser uma data com um forte simbolismo também para o universo Leonino, não é?

Creio que sim. É preciso não esquecer, principalmente num país em que tantas coisas se branqueiam, que houve mortes, como por exemplo a de Rui Mendes. Houve vítimas de violência no desporto que pagaram com a própria vida a sua paixão ao Clube e isso, para nós, é inaceitável. Mas isso foi marcante. Há quem não esqueça. Nós não esquecemos. E não esquecemos porque não queremos qualquer tipo de violência no desporto. Essa tem sido, desde o primeiro dia, uma bandeira deste Conselho Directivo. Aliás, recentemente tivemos mais episódios de violência extrema no desporto e ainda há poucos dias tivemos adeptos, Sócios, membros da Torcida Verde, a serem violentamente agredidos nas imediações do nosso estádio.
 

E como é que se poderá combater a violência no desporto?

Não há uma resposta fácil para essa pergunta. Muitos têm tentado, mas poucos têm conseguido erradicar totalmente a violência no desporto e o discurso de ódio que tantas vezes se vê e se ouve. Mas creio que com coragem e com vontade de fazer que é possível, pelo menos, melhorar.
 

Nos últimos 14 meses, por força da pandemia, os Sócios têm estado mais afastados da vida do Clube. Como tem assistido a isso?

É verdade que as nossas equipas não têm tido o apoio nos recintos desportivos que gostávamos de ter, porque simplesmente foi decidido que não devíamos ter adeptos nos estádios e nos pavilhões, mas sabemos que os Sócios do Sporting CP são muito ligados à instituição. Para muitos o dia começa logo a ver notícias sobre o Clube. No entanto, distanciamento e das restrições, estou certo de que, em momento algum, os nossos Sócios, os nossos Leões, os que vivem intensamente o Clube, deixaram de estar connosco ou com os nossos atletas ou com as nossas equipas. Nós vemos isso, sentimos isso. As nossas equipas sentem isso e nós fazemos questão de lhes dizer isso mesmo. Há muita gente, por esse mundo fora, a torcer por eles.

Comunicado Sporting Clube de Portugal

Por Sporting CP
28 maio, 2020

Sporting sempre, Alcochete nunca mais!

Numa altura em que chega ao fim o processo de invasão à Academia Sporting, em Alcochete, o Sporting Clube de Portugal apela à Sociedade e ao Estado Português para que não se voltem a repetir momentos como este, que em nada dignificam o Desporto em geral e o Futebol em particular.

Estes acontecimentos marcaram indelevelmente o Sporting CP e os Sportinguistas, trazendo consequências muito nefastas para todos, que chocaram o Mundo.

O Desporto é e deve ser cada vez mais um espaço saudável e não de violência gratuita e criminalidade.

Passados dois anos desde o dia mais negro da História do Sporting Clube de Portugal, o Clube vai continuar a lutar pelos seus valores e continuar a fazer eco, junto das entidades competentes, acerca da importância de erradicar este tipo de comportamentos.

É importante que todo o mundo do Desporto se una para que estes acontecimentos não voltem a repetir-se.

Sporting sempre, Alcochete nunca mais!

Comunicado Sporting Clube de Portugal

Por Sporting CP
26 maio, 2020

O Sporting Clube de Portugal vem mais uma vez alertar para os episódios de violência que são frequentes no futebol nacional e o mancham, por vezes de sangue e morte.

Desta vez, outro adepto do Sporting CP foi hospitalizado na sequência de episódios de violência gratuita – segundo foi noticiado, o adepto terá sido espancado e esfaqueado por 20 elementos de um clube rival, que fugiram do local com a chegada da polícia. O episódio aconteceu na zona do Estoril.

Com o aproximar do reatar da competição é urgente agir sobre este tipo de comportamento que ameaça o bem-estar do adepto comum do Desporto em Portugal.

A violência não pode fazer parte do Desporto e da Sociedade portuguesa do século XXI. 

O Sporting Clube de Portugal solicita, por isso, às autoridades competentes acção e consequência sobre estes actos.

E apela a que todos os clubes, agentes desportivos e adeptos venham a terreiro, sem receios, travar, de frente, esta luta contra a violência no Desporto.

Comunicado Sporting Clube de Portugal

Por Sporting CP
18 maio, 2020

O Sporting Clube de Portugal repudia, mais uma vez, os episódios de violência que continuam a marcar a vida do Desporto em Portugal. Neste caso, as agressões que tiveram lugar ontem à noite, perto das imediações do Estádio José Alvalade, na zona do Lumiar, que resultaram na hospitalização de dois adeptos.

A visão do Clube assenta no princípio basilar de que o desporto é um meio para atingir um fim – e que tem como objectivo melhorar o bem-estar da vida das pessoas.

No dia em que faz 24 anos da morte de um adepto do Sporting CP, no estádio do Jamor, vítima de um very-light, é lamentável e preocupante que estes episódios continuem a acontecer.

O Clube vai continuar a liderar o processo e debate de promoção de um clima saudável e de melhoria do espectáculo desportivo em Portugal e apela por isso, mais uma vez, à intervenção das autoridades num problema que extravasa o âmbito meramente desportivo.

Comunicado do Sporting Clube de Portugal e da Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD

Por Sporting CP
20 Out, 2019

O Sporting Clube de Portugal e a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informam que, na presente data, resolveram, com efeitos imediatos, os protocolos celebrados, no passado dia 31 de Julho, com a Associação Juventude Leonina e com o Directivo Ultras XXI - Associação.

Esta resolução é determinada em virtude da escalada de violência que ontem culminou com tentativas de agressões físicas a dirigentes e a outros adeptos do Sporting Clube de Portugal.

Regista-se também o incumprimento sistemático, por aqueles Grupos Organizados de Adeptos (GOA), das diversas obrigações que para si resultam dos referidos protocolos, nomeadamente a obrigação prevista na cláusula 3.1., mediante a qual “O GOA obriga-se a que os responsáveis dos GOA, os Sócios SCP dos GOA ou simpatizantes cumpram a lei (nomeadamente a Lei n.º 39/2009 de 30 de Junho, na redacção resultante da Lei n.º 52/2013, ou outra que venha a suceder-lhe), os Estatutos do SCP e os Regulamentos, no respeito das Instalações Desportivas do SCP e das pessoas e bens e o disposto no presente protocolo”, de que são exemplo as multas suportadas pelo SCP e SCP - Futebol, SAD por comportamento dos adeptos.

Mas, mais importante ainda do que estes factos, a resolução é determinada por aqueles GOA terem vindo a faltar sistematicamente no apoio devido aos atletas do Sporting CP, nomeadamente da equipa principal de futebol, razão primeira da celebração dos referidos protocolos. Com efeito, a única razão de fundo para a celebração dos protocolos é permitir aos GOA as melhores condições para o apoio aos atletas das equipas do Sporting CP; e, faltando esse apoio, falta, naturalmente, a razão de ser da vigência do protocolo.

O SCP e a SCP - Futebol, SAD cumpriram integralmente os protocolos; e esperavam da Associação Juventude Leonina e do Directivo Ultras XXI - Associação igual cumprimento integral.

O Sporting Clube de Portugal é uma instituição centenária, que sempre fez o seu trajecto no respeito do Desporto e que não pode compactuar com comportamentos violentos, contrários à lei e que apenas contribuem para o afastamento dos restantes Sócios e adeptos dos recintos desportivos. O Sporting Clube de Portugal rege-se pelos seus princípios e não abdicará deles, por muito difícil que seja alterar hábitos e privilégios antigos e sem qualquer justificação dentro do Universo Sportinguista.

Procurámos, com o máximo de abertura possível e pensando exclusivamente no apoio às nossas equipas, reformatar a relação que vinha sendo mantida com os nossos GOA e reformulámos os protocolos de relacionamento, reduzindo benefícios e aproximando os membros dos GOA dos direitos e obrigações dos demais Sócios do Sporting Clube de Portugal.

O futuro do Sporting CP define-se inevitavelmente nas decisões que tomarmos hoje e há coisas que já não podem ser toleradas, menosprezadas e que temos de enfrentar com coragem e lucidez. Não decidir será causador de maiores danos para o destino do Clube.

O presente do Clube é também uma consequência do seu passado. Os crimes cometidos em Alcochete e que se traduziram no maior ataque desportivo, financeiro e humano ao Sporting Clube de Portugal estão na memória de todos e a História não se apaga. Foram dezenas de milhões de euros de prejuízos, danos reputacionais inestimáveis para a imagem, nome e marca Sporting CP. Foi a página mais negra da História do Sporting Clube de Portugal e resultou num impacto muito negativo para o bom nome do Clube, infelizmente com consequências que perduram e dificultam a relação do SCP com outros clubes, dirigentes, agentes, jogadores e treinadores. Mas o que aconteceu tem de servir para que se retirem ilações, e devemos, no limite, aprender com essa tragédia. Aprender implica não repetir os erros do passado e não tolerar as tentativas de repetição como o ocorrido na mais recente invasão à garagem em Alvalade. E com que intuito? Mais agressões, mais rescisões, mais perdas.

Uma claque, seja ela qual for, tem uma função: apoiar as equipas do Clube. Se é usada para outros fins, se ameaça Sócios nos estádios, recintos e assembleias gerais, se usa a violência física ou verbal contra atletas, treinadores, técnicos, dirigentes e outros Sócios, se essa violência é gratuita ou patrocinada, se essa violência é espontânea ou instigada, se acha que está acima dos outros Sócios, se ataca e desvaloriza o Clube e o seu bom nome, se causa prejuízos de milhões de euros ao SCP, se faz com que o Clube pague centenas de milhares de euros em multas, se é notícia pelos piores motivos, se nem sequer apoia o Sporting Clube de Portugal, se faz com que os atletas sintam que “jogamos sempre fora”, então não está a servir o Sporting Clube de Portugal, então não está a desempenhar a função para que foi criada.

Por fim, está em dívida a segunda prestação relativa à regularização da bilhética de 2018/2019, vencida em 9 de Outubro passado, facto que origina, nos termos da Lei, o vencimento automático de todas as demais prestações previstas no Anexos aos Protocolos.

Assim, decidiu o Sporting Clube de Portugal, a bem dos seus Sócios, atletas, dos seus profissionais, dos superiores interesses desportivos e financeiros do Sporting Clube de Portugal, e do seu futuro, terminar, com efeitos imediatos, o protocolo existente com quem violou dolosamente e conscientemente obrigações desse mesmo protocolo, com quem violou os estatutos do Sporting Clube de Portugal, com quem violou a lei da República Portuguesa, com todas as consequências que daí advirão.

Esta é uma questão muito séria, não exclusiva do Sporting Clube de Portugal, e que a partir dum certo momento terá de ser tratada pelo Estado Português. A violência no desporto e os meios de combate à mesma não são uma questão que o Clube deva tratar sozinho. Mas esta não é também uma questão somente do Estado Português, porque a violência no desporto preocupa, e muito, as mais altas instâncias do Futebol Mundial – UEFA, FIFA. Em inúmeros Estados Europeus, nomeadamente em Inglaterra, houve coragem para lidar, combater e erradicar a violência dos estádios e recintos desportivos.

Esta questão é demasiado séria. Apelamos que, não obstante divergências legítimas, independentemente de críticas que sejam justas e que reconhecemos, apesar de protestos e críticas razoáveis e pertinentes da massa associativa que humildemente aceitamos, haja o maior sentido de responsabilidade. Apelamos ao mais elevado sentido de Estado para quem quer verdadeiramente o bem-estar do Sporting Clube de Portugal. Apelamos ao mais profundo e genuíno Sportinguismo de todo e cada Sócio do Sporting Clube de Portugal. Esta é uma questão estrutural para o presente e futuro do Sporting CP e não meramente conjuntural.

Apelamos a todos os sócios do Sporting CP para que não se faça demagogia com este tema e para que não haja nenhum tipo de oportunismo político em torno desta questão. O Sporting Clube de Portugal não merece isso. Nenhuma divergência com qualquer Direcção ou dirigente justifica uma alta traição ao próprio Clube numa questão desta gravidade. Este é um problema que, a bem de todos, a bem do Sporting Clube de Portugal e até do Futebol Português, tem de ser resolvido.

Esta Direcção enfrentou condições muito difíceis e a nossa missão é – apesar do contexto pós-Alcochete, apesar do que fizeram de mal, de muito mal ao Sporting Clube de Portugal – a de entregar o Clube num estado melhor, bem melhor, do que aquele que recebemos. Essa é a nossa missão.

Dissemos e reafirmamos que nunca, mas nunca, nos faltará a coragem para protegermos e defendermos o Sporting Clube de Portugal seja do que for, seja de quem for.

E apesar das ameaças, da coacção, das injúrias, dos insultos, apesar dos riscos, apesar de tudo, consideramos que temos todos, mas todos, de enfrentar este problema que se arrasta e que se agrava a cada dia que passa, esperando uma regeneração, um novo rumo, da parte de quem quer realmente apoiar o Sporting Clube de Portugal.

Esta é uma questão em que os Sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal devem estar verdadeiramente unidos. É altura de dizer basta. É altura de tomar uma posição. E a única posição possível é a de defender o Sporting Clube de Portugal.

Hoje, lamentando profundamente este desfecho, escolhemos o Sporting Clube de Portugal.

O Sporting CP é de todos. Viva o Sporting CP!

Pelo Sporting CP e pela Sporting CP - Futebol, SAD

 

 

 

 

Comunicado Conselho Directivo

Por Sporting CP
06 maio, 2019

Vandalismo sobre carrinhas de adeptos Sporting CP

Mais um ataque de vandalismo. Mais um. Neste caso contra o património imaterial do nosso clube – os nossos adeptos, uma das nossas claques organizadas.

É esta repetição de actos de violência no Desporto que deve envergonhar quem os encobre e quem não os censura publicamente.

A Justiça Desportiva, o IPDJ, a Justiça Comum, as mais altas instituições do País não podem continuar a ignorar as sucessivas violações da lei.

A lei é e tem de ser igual para todos.

Quando se quer combater a violência no desporto, combate-se efectivamente.

Não é aceitável que claques, sejam elas legais ou ilegais, se vangloriem de assassinatos sem que nenhuma sanção seja aplicada, sem que nenhuma consequência ocorra, em plena impunidade.

Não é aceitável a ofensa à memória de inocentes que foram mortos por serem adeptos do Sporting Clube de Portugal.

Não é aceitável que se recorde isso nos pavilhões, nos estádios e agora até mesmo em veículos de adeptos do Sporting Clube de Portugal.

É uma indignidade, e é, acima de tudo, um crime.

Mais um crime a juntar a vários outros crimes que não podem passar em claro.

Não há nada pior que o sentido de injustiça e de impunidade numa questão tão grave como esta.

Da nossa parte, não nos cansaremos de denunciar publicamente este caminho perigoso que precisa de ter um fim.

Apelamos a todas as instituições deste País que tenham a mesma coragem e nos acompanhem neste caminho.

O silêncio branqueia a violência.

 

Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal

6 Maio 2019

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