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Foto José Cruz

"Este grupo de trabalho é fantástico"

Por Jornal Sporting
16 Nov, 2017

Rui Patrício concedeu uma entrevista conjunta ao Jornal Sporting e Sporting TV

Sente que, este ano, o título de campeão nacional está mais perto do que em temporadas anteriores?
Sim. Sabemos que todos os anos lutamos para conquistar o campeonato e que temos tido um bom crescimento com os jogadores que estão a aparecer. Cada jogo é o ideal para crescer e aprender mais. Temos de estar preparados para as coisas menos boas que possam aparecer. O principal objectivo do Sporting é ganhar todos os títulos em que está inserido. É isso que um clube com esta dimensão exige.

O grupo sabe cada vez melhor conviver com as coisas menos positivas e alavancar para as boas que possam vir?
Exactamente. Momentos menos bons vão acontecer sempre no Clube, mesmo em termos individuais. Nesse sentido, o ideal é nem sequer sermos surpreendidos e estarmos preparados. Um grupo campeão tem de saber reagir. O crescimento tem estado à vista de todos.

Como é que avalia o grupo de trabalho desta época?
Fantástico. Muito competitivo. Podemos lutar em todas as frentes e acreditamos que vamos fazê-lo até ao fim.

É um grupo jovem, mas a experiência também aumentou neste plantel?
Sem dúvida. É importante haver essa mistura entre experiência e juventude. Mas o fundamental é darmo-nos todos bem, como acontece. Depois lutamos unidos dentro de campo pelas vitórias.

Com esta paragem no campeonato, que avaliação faz daquilo que já foi percorrido até ao momento?
Boa, apesar do empate no último jogo. Não era o resultado que queríamos. Lá está. Agora, temos de reagir, saber o que fazer para melhorar porque ainda há muito campeonato. O que aconteceu com o Sp. Braga só tem de nos dar força para que não se repita. Há que ganhar essa responsabilidade, pois vão existir partidas em que as coisas correm menos bem. Nesses jogos, mesmo que não estejamos tão bem, temos de vencer. 

(Este é um excerto da entrevista a Rui Patrício, conjunta do Jornal Sporting e da Sporting TV, que poderá ler na íntegra na edição desta quinta-feira)

A Forma de BdC

Por Jornal Sporting
16 Nov, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3650

Com tantas histórias de bruxos no futebol também nós corremos o risco de um dia sermos destinatários da frase popular “até parece que é bruxo”!

De facto, quando na semana passada, neste mesmo espaço, alertámos que mais ataques com histórias e historietas, tricas e ‘cartilhices’ contra os nossos Clube e Presidente iam voltar a aparecer e em força, eis que, sem ser necessário esperar muito, começaram a surgir de vários lados, com associações e alianças no mínimo curiosas.

O Halloween já foi, mas parece que alguns não se aperceberam, numa semana em que o cheiro a naftalina abundou com o aparecimento de personagens que, confesso, já nem me lembrava que existiam e que, tenho de reconhecer, também não tinha saudades.

A primeira conclusão que poderemos extrair é que o Sporting Clube de Portugal e o seu Presidente continuam a incomodar muita gente. Ao verem o chão a fugir-lhes e os seus interesses instalados a desmoronarem-se, entram no vale tudo. Esta situação acaba por evidenciar concertação de posições inusitadas entre figuras, figurantes e figurinhas no ataque desenfreado ao nosso Clube e a Bruno de Carvalho.

Pelo que temos lido, chegámos à conclusão de que o mal de tudo que há no mundo é do Sporting e do seu Presidente: o aquecimento global, as alterações climáticas, a tensão na Coreia do Norte, os incêndios, a seca…

Com apenas 45 anos e quatro anos e meio na Presidência do nosso Clube, conseguiu este Ser, neste período, provocar o caos no Mundo. O desporto e o futebol estão como estão por sua única culpa! Tudo isto porque tem uma forma de passar as suas mensagens que não é consentânea com o lugar que ocupa e que envergonha o ser humano, dizem. 

O futebol antes de BdC era um mar de rosas. Não havia polémica com as arbitragens, não havia casos de corrupção, hipocrisia, tráfico de influências, falta de fair-play, claques ilegais, assassinatos de adeptos… nada disto existia! As denúncias de BdC e a sua luta pela transparência e verdade desportiva têm que ser banidas.

A “forma” é o argumento dos fracos, dos coniventes, dos situacionistas, para lhe atacar o caracter e a personalidade, aqueles que nada têm a acrescentar de positivo e se sentem ameaçados pelos seus rabos-de-palha. Verificarmos que, na sua maioria, apenas destilam ódio nada apontando ou aportando à sua substância. 

Outros há que, a sua distinta e esmerada educação, não lhes permite conviver (vítimas das cartilhas) com a forma de BdC, pois vivemos num mundo de aparências. O que interessa a substância ou a obra feita? Bons são aqueles que, com palavrinhas mansas, conseguiram arruinar a credibilidade do futebol português, foram processados em casos de corrupção e outros crimes… ou que conseguiram levar à ruína o nosso Clube, pois, como diz o povo, “com papas e bolos se enganam os tolos”. 

Por tudo isto, não é novidade para ninguém que o “movimento dos indignados” contra o nosso Clube e contra o Presidente Bruno de Carvalho tenha na primeira linha os nossos rivais, seus dirigentes, 'avençados' e ‘cartilheiros’. A estes juntam-se outros que, não pertencendo a clubes rivais, pelo seu o ódio cego, privilégios perdidos ou por terem sido chamados à razão, actuam como tal.

Enquanto tudo isto se passa e o grande problema do mundo é a “forma” utilizada por BdC, não existem e-mails, sms, vouchers, investigações por suspeitas de corrupção, pressões e coação sobre a arbitragem, fugas de documentos da FPF, claques ilegais…

Felizmente que no Sporting Clube de Portugal quem determina os seus destinos são aqueles que são o maior património imaterial da humanidade: os nossos Sócios. São estes que votam e elegem quem querem à frente da maior potência desportiva nacional e não os nossos rivais ou inimigos. Em Março último a resposta dos Sócios foi inequívoca.

Os ataques serão cada mais e com maior magnitude. Está na hora de os Sportinguistas saírem da sua zona de conforto, não se deixarem ludibriar pelo terrorismo mediático de que seremos cada vez mais alvo, e demonstrar a nossa força, união e coesão, na defesa dos superiores interesses do Sporting Clube de Portugal.

Boa leitura!

Bruno de Carvalho e Rui Patrício em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
15 Nov, 2017

Presidente leonino realizou três intervenções cheias de mensagens fortes e o capitão concedeu uma entrevista exclusiva ao semanário e à Sporting TV

Numa semana em que a equipa principal de futebol esteve parada para compromissos das selecções, o Jornal Sporting não parou e apresenta, na edição desta semana, um exclusivo com Rui Patrício e a cobertura de todas as intervenções de Bruno de Carvalho.

Em grande entrevista aos órgãos de comunicação social dos leões, o guarda-redes verde e branco falou do seu percurso, da sua vida pessoal e revelou alguns dos segredos que o mantêm no topo: sabia que o ioga faz parte do dia-a-dia do capitão leonino? Esse é apenas um dos vários pontos de interesse do trabalho realizado pelo editor executivo do Jornal Sporting, Pedro Figueiredo, e pelo director da Sporting TV, Rui Miguel Mendonça.

Já o Presidente Bruno de Carvalho esteve bastante presente ao longo da semana, discursando na gala dos Rugidos de Leão, na Ortigosa, em Leiria, bem como em Castelo Branco, onde não faltou ao 25.º aniversário do Núcleo albicastrense do Sporting CP e, por fim, no evento de entrega dos emblemas de 25 anos de Sócio. Para dentro e para fora, o líder leonino não poupou nas palavras e garantiu um Clube unido e cada vez mais forte.

Além destes temas, o Jornal Sporting traz, como habitual, toda a actualidade desportiva, onde se realçam o título europeu de sub-23 de Maria Siderot (judo), em Sófia; o vice-campeonato mundial de André Santos (kickboxing), em Budapeste, e uma reportagem exclusiva com as três guarda-redes da equipa do futebol feminino. De referir que esta edição contém um suplemento de oito páginas sobre a UEFA Futsal Cup, a realizar-se no Pavilhão João Rocha entre 22 e 25 do actual mês, com uma entrevista ao membro da Direcção Rui Caeiro e uma análise aos três adversários desta ronda de elite.

Foto DR

Mais do mesmo

Por Jornal Sporting
09 Nov, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3649

O Director de Comunicação do nosso Clube, Nuno Saraiva, colocou na sua página do Facebook, após o jogo de Domingo, um post em que factualmente enaltece a forma física do presidente do Braga e dos seus jogadores. O primeiro, António Salvador, pela rapidez com que, uma vez mais, chegou à Sala de Imprensa para se atirar ao árbitro da partida. Os segundos, os jogadores arsenalistas que revelam nos jogos contra o Sporting uma garra ímpar e uma forma física que não evidenciam contra os nossos rivais da luz e do dragão.

De igual forma, a velocidade supersónica com que António Salvador chega ao Auditório Artur Agostinho contrasta com a ausência marcante que revela, face a incidências bem mais graves, nas salas de imprensa dos nossos rivais.

Dito isto e por apenas ter expressado uma mera opinião num tom distendido e sustentada em factos, esta, veio provocar uma reacção intempestiva, inusitada e desproporcionada por parte dos responsáveis do Sp. Braga. Em comunicado afirmam que fizeram queixa de Nuno Saraiva ao Conselho de Disciplina, com uma participação disciplinar sobre o conteúdo do post, para além da instauração de um processo-crime.

O Conselho de Disciplina recebeu a participação e terá agora que perder tempo a analisar o caso para, no final, estamos certos, não dar provimento às pretensões dos dirigentes do Sp. Braga pois esta participação não tem pés… nem cabeça! O mesmo já não se poderá dizer das declarações do presidente do Sp. Braga e do ataque cerrado ao árbitro do encontro, pois estas sim é que merecem a atenção e acção firme por parte do Conselho de Disciplina.

Como alguém disse, “não há coincidências”. Mas este caso e não deixa de ser curioso, tem do ponto de vista mediático e de praxis uma similitude muito próxima com o caso do presidente do Arouca. Este, só após uma semana do incidente do túnel de Alvalade e antecedido do árduo trabalho dos cartilheiros do nosso eterno rival, é que veio lembrar-se de algo que nunca existiu. Desta feita, os cartilheiros fizeram também o seu trabalho prévio…

O presidente do Conselho de Arbitragem concedeu na quarta-feira passada uma entrevista a um jornal desportivo onde afirma que o Conselho de Arbitragem assume os erros. Ainda bem que assim é, mas importa perceber e conhecer como é que isso se materializa. Fontelas Gomes afirma ainda que os árbitros não são influenciáveis, não serão por isso pressionáveis. Assim sendo, e crendo nas palavras do líder da arbitragem, ficamos sem entender o nexo de qualquer eventual greve tendo por base este pretexto.

O nosso Clube esteve na primeira linha pela introdução do VAR, que considera um instrumento fundamental como complemento para o exigente e difícil trabalho dos árbitros. Isto não significa que não defendamos que quem o utiliza, seja por incompetência ou por outra razão grave, não sofra as devidas consequências dos seus actos, como o caso recentemente passado na Alemanha, em que o responsável pelas nomeações do VAR foi afastado.

Somos a favor da transparência e da verdade desportiva e por elas lutamos diariamente. Nesta linha, a divulgação, não a cirúrgica ou “pedagógica” mas sim da totalidade dos áudios do VAR, parece-nos positivo a bem da transparência. De igual forma mas também para evitar a distorção e impedir conflitos de interesses (no mínimo) deveria ser vetado, após a introdução do VAR, que os Clubes transmitissem em directo os jogos nos seus próprios canais.

Esta foi uma semana pródiga em “cartilheirisse” com os nossos rivais a Norte e a Sul a querem passar a ideia que fomos beneficiados pela arbitragem. As imagens do jogo de Alvalade revelam que no nosso caso as situações de eventual benefício são em número inferior às de prejuízo, enquanto nos jogos dos nossos rivais as imagens não deixam dúvidas dos lances em que foram beneficiados, mas que os ignoraram ou ocultam com o maior desplante, como já nos habituaram.

Mais ataques vêm aí ao nosso Clube e Presidente, nada que não estejamos já, infelizmente, habituados e que tem a credibilidade de sempre, NENHUMA! Tanto os acusadores como os factos que acusam.

Boa leitura!

Bruno de Carvalho no Web Summit em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
09 Nov, 2017

Além da presença do Presidente dos leões na feira tecnológica, também a equipa de goalball, o judo e os jovens leões do hóquei em patins merecem chamada de capa

A edição n.º 3649 do Jornal Sporting tem como manchete a participação do Presidente Bruno de Carvalho na Web Summit, a maior feira tecnológica do Mundo, onde o líder do Clube leonino abordou vários aspectos do futebol português e internacional como a relação da modalidade com os agentes desportivos, as TPO e os modelos de sustentabilidade dos clubes no futuro, que deve passar pela aposta nas academias - que é, como se sabe, uma imagem de marca fortíssima do Sporting CP.

Além do espaço dado à participação de Bruno de Carvalho na Web Summit, não faltaram reportagens sobre feitos além-fronteiras: as páginas centrais, por exemplo, são dedicadas à equipa de goalball, que se estreou com cinco vitórias em outros tantos jogos na Super Liga Europeia, disputada em Rostock. Também a equipa de sub-15 de hóquei em patins esteve em grande plano, sagrando-se campeã europeia frente ao Barcelona.

Em Portugal, houve três leões a conquistar títulos nacionais no judo, facto que naturalmente não passou ao lado desta edição do semanário, bem como toda a actualidade verde e branca, desde os jogos da equipa A e B de futebol, a toda a formação do mesmo - e parte dela terminou a 1.ª fase do Campeonato Nacional - e, claro, das modalidades.

Todos estes trabalhos podem ser encontrados nas bancas a partir desta quinta-feira.

Não há vouchers nem emails grátis

Por Jornal Sporting
02 Nov, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3648

Os vouchers não são capricho nem tão pouco uma “obsessão infantil” e muito menos uma “questão pequena” como afirma e quer fazer crer o Director do jornal A Bola, em artigo de opinião do passado fim-de-semana. As opiniões são livres e cada um tem a que quer, valendo o que valem mas confesso ter dificuldades em perceber esta, sobretudo em alguém que goste de desporto, transparência, verdade desportiva e jornalismo, pois considero-a incompatível.

Independentemente das opiniões, os vouchers são um facto concreto! O nosso eterno rival oferecia um pacote “dourado” às equipas de arbitragem, delegados da Liga e observadores, que além de uma réplica de uma camisola, continha também, vouchers para um repasto para quatro pessoas. Esta generosa oferta vai muito além daquilo que possa ser considerado mera cortesia. Já nem evoco o valor em causa poder ser superior ao contemplado nos regulamentos para este tipo de “cortesias”, mas tão só o próprio objecto e o seu intuito. Como afirma o professor João César das Neves “Não há almoços grátis”, pelo que a questão não se deve colocar, como muitos tentaram, para desviar a atenção do essencial ao afirmarem que os árbitros não se deixam corromper por almoços. Eu penso precisamente o mesmo, mas a questão não é esta mas sim o que pretendiam os autores beneméritos destas dádivas? Que esperavam receber em troca?

Este caso dos vouchers, que contrariamente ao que se tenta passar, ainda está a ser objecto de investigação por parte da justiça, não da desportiva pois essa não teve a coragem nem cumpriu de forma cega o que era sua obrigação e o que de si se esperava para apurar este caso até às últimas consequências.

Esta trama tem tanto ou mais significado quanto mais vamos conhecendo outros casos com os mesmos protagonistas. A revista Sábado revela o teor do mandato de busca que envolveu altas patentes do Benfica, incluindo o seu presidente ou Pedro Guerra, como antigos dirigentes da arbitragem, como é o caso de Ferreira Nunes. Diz o documento que as buscas se justificam pelo facto da Juíza do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa considerar que existem “novos factos probatórios”.

Segundo a Sábado, a Juíza afirma que "os factos sob investigação respeitam à suspeita da actuação de responsáveis do SLB-SAD, que, em conluio com personalidades do mundo do futebol e da arbitragem, procuraram exercer pressão e influência junto de responsáveis da arbitragem e outras estruturas de decisão do futebol nacional, tendo em vista influir na nomeação e classificação de árbitros nesse âmbito".

Depois disto tudo, uma dúvida se me coloca: quando Vítor Serpa afirmou que o caso dos “vouchers” eram uma “questão pequena”, não terá sido um erro meu de interpretação ao ler a sua crónica? Provavelmente sim, o que o Director de A Bola estaria por certo a querer dizer é que o “caso vouchers” era uma “questão pequena” quando comparado com o “caso dos emails”. Se assim foi e embora considere ambos graves, não me custa a admitir que tenha inteira razão, pois o conteúdo dos 20 Gigas de emails pode revelar-nos algo substancialmente mais grave!

Entretanto, o Ministério Público deduziu acusação relativa a factos que remontam a Abril passado, véspera do último dérbi em Alvalade, frente ao nosso eterno rival e que levaram ao assassinato do nosso adepto Marco Ficini. O principal acusado, de homicídio qualificado, é um membro de uma claque do nosso rival. 

Agora é uma questão de justiça e que esta faça o seu trabalho, como lhe compete. A desportiva, essa, é que continua a assobiar para o lado, não só nos casos dos vouchers e emails, como também no caso das claques ilegais, aquelas que não existem mas que toda a gente sabe quem são. Até quando?

Boa leitura!

Confronto com a Juventus em destaque

Por Jornal Sporting
02 Nov, 2017

“Como os maiores da Europa” é a manchete da primeira página da edição n.º 3647 depois da quarta jornada da Liga dos Campeões

O resultado e o grande desempenho da equipa leonina frente aos italianos valeu a capa dedicada a esta partida, na edição desta semana do Jornal Sporting, fazendo-se acompanhar ainda do rescaldo da vitória frente ao Rio Ave (1-0), onde Bas Dost garantiu três pontos na deslocação a Vila do Conde (pág. 5).

Pode ler também a entrevista a Rui Moreira de Carvalho, Presidente do Conselho Fiscal do Clube leonino onde fala das antigas glórias verdes e brancas, Hilário e Mário Albuquerque (pág.11) e ainda, pela segunda semana consecutiva, ficar esclarecido quanto às novas aquisições da secção de atletismos (pág.16), que fecham assim o plantel para 2018.

Ricardo Fernandes está claramente em destaque, com merecida chamada na capa, com a revalidação do título de campeão nacional de boxe – em apenas um minuto e meio –, e pode saber tudo quando chegar à página 15 do Jornal.

De sublinhar ainda as páginas centrais com duas reportagens complementares, da visita da equipa de juniores ao Instituto Português de Oncologia (IPO), bem como de alguns elementos do plantel feminino à Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Estes e outros temas a ter em atenção nesta edição do Jornal Sporting, nas bancas esta quinta-feira.

Foto DR

A culpa não é do carteiro

Por Jornal Sporting
26 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3647

A última jornada da I Liga trouxe, uma vez mais, um conjunto de episódios que merecem a nossa atenção, pois as coincidências e os erros persistem… sempre a favor do mesmo beneficiário. Sejam agressões de extrema violência que passam incólumes, golos em fora-de-jogo, penáltis contra não assinalados ou, pelo contrário, marcados quando inexistentes. Estão, por certo, os caros leitores a identificar, sem mácula, de que equipa se trata mesmo que nós, por “problemas de comunicação”, não tenhamos referido qual.

Parece que assistimos, semana após semana, a uma homilia em que os padres ordenados cumprem religiosamente a cartilha, persistindo na salvaguarda do manto sagrado. Esta é acompanhada por uma máquina de propaganda ao estilo do ministro da informação Iraquiano, Muhammad Saeed al-Sahhaf, que, já na recta final da guerra do Golfo quando os americanos estavam às portas de Bagdad, fazia passar nas suas intervenções a imagem de um Saddam vitorioso.

Nesta linha, e perante as evidências em que o VAR contribuiu para um maior escrutínio, vêm agora os mesmos de sempre tentar descredibilizar a tecnologia utilizada pelo vídeo-árbitro, lançando uma vez mais as tradicionais cortinas de fumo para desviar as atenções, e para que exista um retrocesso neste domínio. A propósito, recordo aqui a letra da música “O Carteiro”, do conjunto António Mafra:

“Manhã cedo segue a marcha
sempre na mesma cadência
e lá vai de caixa em caixa
metendo a correspondência
para uns são alegrias
para outros tristezas são
o carteiro não tem culpa
é a sua profissão.”

Tal como o Carteiro, a tecnologia do VAR não tem culpa e cada vez mais se percebe o quanto ela é útil para a minimização de erros, para uma maior justiça e verdade desportiva.

Trata-se de facto de uma grande e importante inovação enquanto suporte do exigente e difícil trabalho das equipas de arbitragem. Parece por isso claro que o problema não está, nem pode estar, na tecnologia pois esta não tem vida própria. Trata-se, como bem se sabe, apenas de um instrumento de apoio, uma ferramenta disponibilizada para auxiliar o trabalho dos árbitros e sempre, mas sempre, dependente de quem a manuseia, de quem a observa…ou ignora!

Quanto a este último aspecto, parece que foi o que aconteceu no último jogo em Alvalade, fruto de uma teimosia cega em que, mais uma vez, se demonstrou que o problema não está na tecnologia utilizada pelo VAR mas sim de quem dela faz uso ou, no caso, não!

A greve é um direito inalienável de qualquer trabalhador, dentro do quadro legal num país democrático. Mas este é também um instrumento de luta que exige responsabilidade e um mínimo de bom senso. A eventual greve anunciada pela APAF, se é legítima do ponto de vista do direito, é no entanto destituída de tudo o resto.

Parabéns a todos os Cinquentenários que no passado sábado receberam o seu emblema de ouro e a réplica do respectivo cartão de Sócio no mesmo metal precioso. Foram mais de uma centena, desde o Sócio mais anónimo até ao que já foi medalhado com ouro nos Jogos Olímpicos, Carlos Lopes. Também o nosso Sócio número 1, João Salvador Marques fez questão de marcar presença, com as suas 97 primaveras, para colocar o emblema de ouro, pela quinta vez, a mais um dos seus filhos. Também Vítor Salgado, dirigente da secção de bilhar, colocou ao seu filho Rui Pedro o respectivo emblema, pelo que aqui evoco a letra dos Supporting: “Passar este amor esta paixão, de geração em geração, é a obrigação de todo e qualquer Leão".

A cerimónia presidida por Bruno de Carvalho, acompanhado por toda a sua Direcção, em que um dos membros da equipa recebeu também o emblema, Jorge Sanches, bem como por atletas de diferentes modalidades, foi intensa e cheia de emoção e significado. Um exército que, alinhado e a rumar todo para o mesmo lado, torna o Sporting Clube de Portugal mais forte e invencível.

Nota final para a iniciativa da Fundação Sporting em Alvalade, no Pavilhão João Rocha e nos Núcleos, que fez crescer a onda verde de solidariedade por todo o país recolhendo bens para as vítimas dos incêndios. Destaque também para o Mês Rosa e todas as acções de sensibilização para a prevenção do cancro da mama.

Boa leitura!

Foto D.R.

Hat-trick de Bas Dost em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
25 Out, 2017

'Rica crise' é a manchete da primeira página da edição n.º 3647 depois do 5-1 frente ao Desp. Chaves

Bas Dost regressou aos golos - e logo com um hat-trick - frente ao Desp. Aves (pág. 3), registo que lhe valeu a primeira página do Jornal Sporting desta semana. 'Rica Crise' é a manchete escolhida, fazendo-se acompanhar pela onda de solidariedade que gerou mais de 20 toneladas de bens recolhidos para os bombeiros e para as vítimas dos incêndios que assolaram o País (pág. 5). Conheça (ou volte a verificar), ainda, todas as iniciativas realizadas na partida da nona jornada da Liga NOS - desde a associação ao 'Mês Rosa', com a entrada em campo de 22 mulheres que venceram a batalha do cancro da mama, à visita da Escola Academia Sporting de Singapura (pág. 4).

No que às modalidades diz respeito, voleibol, atletismo e andebol surgem em evidência - por motivos diferentes. Enquanto o ano zero dos orientados de Hugo Silva continua a revelar-se um sucesso (vitória na dupla jornada do passado fim-de-semana contra o Sp. Caldas e Castêlo da Maia, pág. 21), o andebol foi à Luz quebrar a invencibilidade do eterno rival (pág. 13), subindo à liderança do campeonato. Por último, de sublinhar as sete contratações operadas na secção de atletismo e as três renovações de contrato (pági. 16), prova da forte aposta na hegemonia do Clube nesta área. 
 
Como o 'menino de ouro' formado em Alcochete voltou a 'fazer das suas', ao vencer o Prémio de Melhor Jogador do Mundo pela quinta vez, mereceu uma dedicatória especial na capa. Todos estes temas e muito mais para ler no semanário leonino. 
Foto Mário Vasa

Quem pesca por gosto (e pelo Sporting) não se cansa

Por Jornal Sporting
21 Out, 2017

São amadores, gastam 'rios' de dinheiro em material e por vezes até são obrigados a pedir folga no trabalho para poder treinar ou competir, mas todos se orgulham de envergar o leão ao peito

Oito horas da manhã de terça-feira, mais coisa menos coisa. Coruche. O ritual é o mesmo de sempre, com o ponto de encontro marcado para a Casa de Pesca, junto ao Rio Sorraia, que banha a região – só em dia de competição o horário habitual passa para 7h, obrigando a que a concentração seja às 6h, dependendo do local onde se realizam as provas e, consequentemente, os treinos de adaptação ao rio. Aos poucos, a equipa de pesca desportiva do Sporting começa a ganhar forma. “Venham, vamos entrar. Temos de comprar as larvas, as sementes, os consumíveis…”, começa por dizer Carlos Mata, capitão e director da secção leonina, ao Jornal Sporting.

Por esta altura, já o Sr. Jorge, proprietário da loja, está com a mão na massa, que é como quem diz no ‘engodo’, acabadinho de sair do frigorífico. Se preferir, nas larvas varejeiras, que servem de isco para os peixes. “Este é o homem que vende os bichinhos e engana a gente”, diz um dos pescadores leoninos, provocando a risota geral. “Oh Jorge, vais aparecer no Jornal Sporting, hoje é tudo de borla”, refere outro, motivando mais gargalhadas. As investidas persistem: “Podias ter aparado o bigode e tudo”, ouve-se também no meio do convívio matinal, até que a voz de comando dá um ar mais sério à coisa.

“Por prova, só estamos autorizados a utilizar quatro litros deste asticot (o tal engodo), que são apresentados à fiscalização da competição dentro de umas caixas calibradas e homologadas pela federação. Depois, vão à pesagem, antes de serem ‘espetados’ no anzol”, explica-nos novamente Carlos Mata, acrescentando prontamente: “Os peixes são loucos por isto”. O processo é simples: o asticot é enrolado com as mãos e quando tiver a forma de uma bola (para chegar mais longe) é arremessado para a água com uma fisga, para ‘delírio’ das carpas, barbos e bogas. Noutros casos, ainda são adicionadas outras sementes, como o cânhamo, que dá origem à famosa canábis. Impera a pergunta: qual o seu efeito? Laxante, caro leitor. E ainda acaba por ser um ‘estimulante’ natural, já que obriga a que o peixe coma e tenha vontade de comer, fazendo-o deitar os asticots fora, que depois são reutilizados.

Deitar (muito) dinheiro à água

Iscos à parte, segue-se o treino, com a preparação dos equipamentos nos pesqueiros. Antes, tem lugar um sorteio, de forma a definir o posicionamento dos pescadores leoninos no pontão junto ao rio. “Somos 15, mas temos um atleta que está a trabalhar no estrangeiro, outro é de Leiria e está retirado, também temos um veterano e ainda um elemento com deficiência. Costumamos ser 10 a treinar, geralmente ao fim-de-semana, sendo que algumas provas também servem para afinar as canas”, conta Carlos Mata, alertando para os problemas de logística e ainda frisando a complexidade financeira deste desporto, uma vez que todos os pescadores leoninos são amadores, já que intercalam as pescarias com as suas profissões.

“Isto para se estar ‘afinadinho’ tem que se ir muitas vezes à pesca. Não é no computador ou a ver vídeos, é a praticar, tentando colocar a bóia e o engodo no sítio certo. Isso requer muito trabalho”, garante. O problema são os custos financeiros. Dependendo do local da pesca, cada um gasta em média 50 euros por treino, entre gasóleo, portagens e alimentação – muitos chegam a ter de pedir folga no trabalho para não faltarem à convocatória. Ainda assim, nada que se compare aos gastos no equipamento.

"Para um treino traz-se quatro ou cinco canas de inglesa e uma de francesa, com dois ou três kits. Uma inglesa custa entre 200 a 300 euros e uma francesa de 1500 a 3000. O banco para nos sentarmos (panier) custa à volta de 1000 euros. E ainda temos uma alcofa com todos os acessórios: fisgas, caixas dos anzóis, suportes e rolos para as canas correrem… Basicamente, um estojo de pescador, hoje em dia, ronda os 10.000 euros… mas depois temos em casa uns 20.000 euros ou mais de material. Eu, por exemplo, tenho perto de 40 canas inglesas e umas três ou quatro francesas”, sublinha novamente Carlos Mata, no Sporting desde 1990, sendo actualmente não só coordenador como também o capitão de equipa – deixou de valer para as contas da equipa no último ano devido a problemas de visão.

Basicamente, é ele quem comanda as tropas (cinco pescadores mais dois suplentes), tendo de tomar decisões difíceis durante as provas, como escolher um dos dois estilos a usar. Nós explicamos: a pesca francesa é feita com uma cana de 13 metros, tendo uma bóia perpendicular na ponteira. Já a inglesa requer uma cana mais curta, projectando bóias entre os 30 e 50 metros de distância – é considerada ideal para pescar aos pés ou junto à margem contrária. “Por vezes tenho de chegar ao pé de um atleta que está há uma ou duas horas a pescar à inglesa na captura e dizer-lhe: agora arrumas essa cana e vais pegar naquela francesa. Vais para ali e fazes ‘assim e assado’”, refere, deixando claro, ainda assim, que a maior parte das decisões são tomadas como equipa, sendo todos treinadores uns dos outros, já que partilham ‘ensinamentos’ entre si.

Importa salientar que o Sporting ocupa neste momento, ao fim de quatro das seis provas do calendário, o meio da tabela, estando muito perto dos primeiros lugares da Segunda Divisão Nacional – zona Sul.

O melhor que pode vir à rede é um ‘código postal’

Sorteio realizado, é hora de montar o material nos pesqueiros, separados na margem do Rio Sorraia por um intervalo de 10 metros. Geralmente, costuma haver algumas ‘guerras’ – saudáveis, diga-se – já que as pontam permitem aos pescadores ter vantagem na hora de obter capturas. Nos campeonatos, por exemplo, cada um só pode ficar uma vez nessa posição estratégica. A primeira coisa a fazer é montar o panier (banco), seguindo-se a preparação e calibragem das canas, consoante o estilo a utilizar.

Um aspecto importante já que este treino serve de preparação para a competição que ali decorre no próximo fim-de-semana. Além de afinar os últimos pormenores, o treino, que dura cerca de quatro horas (equivalente a uma prova), permite estudar a zona de pesca, assim como as espécies e o tamanho dos peixes, que irão determinar o material a utilizar.

Colocadas as canas em acção de pesca, um dos pescadores destaca-se dos demais pela boa-disposição. Trata-se de Paulo Cruz, um dos mais experientes a par de Carlos Mata, que já esteve na primeira divisão e até na Selecção Nacional. Depressa nos fazem a sua apresentação: “O Paulo só refila por duas coisas: por tudo e por nada”. Ninguém evitou as gargalhadas. “Se não houvesse esta rivalidade não tinha piada”, defende-se ‘Paulinho’, como é tratado pelos colegas. Sendo especialista no peixe grande, apelidado de ‘código postal’ por ser meio caminho andado para ganhar provas (devido ao peso), o amor que tem à pesca é proporcional ao do Clube que carrega ao peito.

“Já ando nisto há muito tempo. Uns 30 anos. É uma paixão idêntica à que tenho pelo Sporting”, afirma Paulinho que, do alto da sua vasta experiência, nos ensina uma das regras básicas na pesca, enquanto arremessa um asticot para o rio, atraindo os peixes a engolir o anzol: “Nunca te ponhas atrás de um pescador que vai lançar a cana”. Carlos Mata complementa: “O chumbo utilizado na ponta é uma autêntica bala”. 

Chutos e pontapés nos peixes

A fixar a bóia na linha, de forma a mais tarde ‘engodar’ de forma precisa, Nuno Marcelino afina o lançamento e a ferragem. No pensamento ainda tem aquele peixe com mais de três quilos que já apanhou ou aquela pescaria de mais de 66 quilos numa barragem. Algo que se consegue não só com talento e sorte como também com muito trabalho de casa na preparação de linhas e anzóis.

Montagens que chegam a demorar um fim-de-semana inteiro. “Quem corre por gosto não cansa”, diz com um sorriso Nuno Marcelino, que concilia a pesca desportiva com as aulas de Krav Maga, uma vez que é professor desta arte marcial. “É um bocadinho diferente [risos]. Pescar é um hobby, um vício que tenho desde pequenino. O bichinho está cá e não sai”, explicou, antes de se ‘atirar’ aos peixes.

Um sentimento partilhado por Nuno Nascimento, que começou a praticar aos 10 anos e hoje, já com 45, não pensa em parar. A mulher agradece: “Se eu tiver duas semanas sem ir à pesca, ela diz logo que eu estou insuportável, que não me pode aturar! [risos]”, exclamou.

Pescadores ou ecologistas, eis a questão

A calibrar a bóia, cuja gramagem depende sempre do gosto de cada um, Álvaro Inês chama-nos à atenção para um pormenor importante. É que existem pescadores que vão à pesca para comer, uns para vender e outros… por desporto, como ele. A diferença é grande.

“Somos os pescadores mais maltratados, mas somos os que tratamos melhor os peixes. Depois de serem capturados, vão para a manga de rede que está dentro de água e ao final de quatro horas são pesados e devolvidos ao rio. A ideia é aproveitá-los e não matá-los”, afirmou. Questionado se não reclamam em sua casa por chegar a casa sem ‘almoço’, Álvaro Inês foi peremptório.

“Lá em casa tenho vantagem porque a minha mulher também é pescadora e até foi campeã do Mundo no Brasil, se bem que a sua zona de acção seja em alto mar [risos]”, garantiu.

Os controlos anti-doping

Sendo a pesca desportiva considerada uma modalidade como tantas outras, não é de estranhar que tenha controlos anti-doping. Quer dizer, até é, mas faz sentido, uma vez que as competições são desgastantes, envolvem muita preparação de material e muitas horas sem dormir, devido às deslocações. Com um estimulante, torna-se mais fácil para um pescador estar mais atento e mais desperto. O problema é que estas substâncias são proibidas pela ADoP, que faz a fiscalização em cada prova.

Nada que afecte a equipa leonina: “Nesta equipa, o máximo que podiam acusar era Sportinguismo”, atira Carlos Mata, indo mais longe: “Temos o compromisso e a responsabilidade do emblema que trazemos ao peito”.

Conversa puxa conversa, o ponteiro do relógio chega rapidamente às 14h. É hora de almoço e, também, de dar por terminado o treino. Com uma balança à mistura, a pedido de alguns. “Quase sete quilos? Opá, vão para as obras. E querem estes gajos ir à pesca comigo [risos]”, afirma Paulo Cruz entre gargalhadas. É caso para dizer: quem pesca por gosto, e pelo Sporting, não se cansa.

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