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Onda Verde Solidária

Por Jornal Sporting
19 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3646

O Sporting Clube de Portugal é uma Instituição de princípios, valores, socialmente responsável e solidária. A Fundação Sporting é uma das partes mais visíveis que corporizam este seu desiderato.

O nosso verde é e será sempre a cor da esperança. É com ele que colorimos a nossa camisola, a natureza e as nossas florestas. Este foi o mote que nos guiou na passada semana a Oleiros e onde tivemos oportunidade de homenagear os bombeiros e as gentes locais martirizadas pelos fogos florestais.

Ainda as feridas não estão saradas e somos de novo assolados por mais uma tragédia horrível que envolveu de novo o nosso país em chamas, com muitos a perderem os seus entes queridos, as suas casas, os seu bens, vivendo dias e horas de horror. Os cenários que vivemos e assistimos são dantescos. Todos temos que fazer para minimizar os seus efeitos nefastos e contribuir para que se tomem medidas para impossibilitar ao máximo que se volte a repetir.

É com o coração ferido, com uma dor imensa que nos vemos de novo neste cenário horrível mas temos que encontrar forças, ser resilientes tornando o verde da esperança mais vivo e a colorir progressivamente todo o manto preto que nos cobre. 

O Sporting Clube de Portugal e a sua Fundação decidiram uma vez mais tocar a reunir e manter viva a onda verde solidária, pelo que no próximo Domingo irão promover uma recolha de bens de primeira necessidade para levar aos nossos bombeiros e às populações mais afectadas por todo este flagelo. 

Poderá encontrar informação mais detalhada sobre esta acção nas plataformas de comunicação do Sporting. No entanto, deixamos aqui algumas mais relevantes para todos aqueles que queiram contribuir. Os bens deverão ser entregues junto às portas do Estádio José Alvalade por ocasião do jogo frente ao Desportivo de Chaves. Aqueles que por qualquer razão não possam ir ao Estádio ou estejam noutra região do país poderão também juntar-se a esta onda verde solidária, entregando em qualquer parte do país o seu contributo junto de um dos Núcleos do Sporting Clube de Portugal.

Paralelamente a Fundação Sporting tem a decorrer desde sexta-feira passada, até ao final de Outubro a Onda Rosa, o mês de sensibilização para a prevenção do cancro da mama. No próximo jogo em Alvalade será assinalada esta iniciativa que conta com o apoio de diversos parceiros e que irá proporcionar até 31 de Outubro, a todas as Sócias do Sporting Clube de Portugal que se deslocarem aos Hospitais e Clínicas CUF de Alvalade, Descobertas, Infante Santo, Porto e Viseu fazer este diagnóstico precoce gratuito.

Tudo isto leva-nos a sublinhar a importância de perceber o que realmente é importante na vida e separar o essencial do acessório. A propósito, o Presidente Bruno de Carvalho no passado fim-de-semana no Núcleo de Vendas Novas afirmou: “continuarei a defender o Sporting com todas as minhas forças e ou nos unimos de vez ou não valerá a pena. O Clube chegará onde nunca chegou se rumarmos para o mesmo lado”. Como bem diz Bruno de Carvalho é tempo de rumarmos todos para o mesmo lado e juntos defendermos os supremos interesses do Clube em tempos difíceis em que todos necessitamos de todos para atingirmos os objectivos que almejamos. 

Tudo isto não significa unanimismo, falta de crítica construtiva ou gostarmos uns dos outros mas também não pode permitir que se continue com guerras estéreis, guerrilhas de poder pelo poder, terrorismo de escárnio e maldizer sem um pingo de decência que só alimenta os interesses dos nossos adversários. Quem ainda não o fez tem que, por mais que lhe custe, aceitar aquela que foi a vontade expressiva da maioria dos Sócios quanto a quem querem à frente do Clube. 

Acreditamos que estas acções solidárias sejam um bom pronúncio, permitindo perceber melhor aquilo que é realmente importante e o que se pode alcançar quando rumamos todos no mesmo sentido. Assim caminharemos no rumo certo para alcançarmos juntos a glória. 

Boa leitura!

Festa Verde em Oleiros em destaque

Por Jornal Sporting
19 Out, 2017

Vitória na 3.ª eliminatória na Taça de Portugal saltou a fronteira futebolística e dá manchete à edição do Jornal Sporting

A edição n.º 3646 do Jornal Sporting dá manchete à vitória na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, que pelo papel social e cultural do Clube leonino fez saltar as fronteiras do futebol. Bastou andar na rua em Oleiros, no dia do jogo, para se perceber isso mesmo. A reportagem do semanário leonino conta-lhe tudo ao pormenor.

A 3.ª jornada da Liga dos Campeões, disputada na casa da Juventus, em Turim, começou com vantagem para os leões. Apesar de perdida, ficaram bons apontamentos para uma discussão do apuramento em Alvalade, quando for a vez da 'Vecchia Signora' visitar o vulcão verde e branco, já na próxima ronda da milionária prova.

Honras de 1.ª página nesta edição teve também o desempenho da equipa de Nuno Dias, na Sérvia, ao garantir o 1.º lugar do grupo da Ronda Principal, o que os tornou cabeças-de-série para a Ronda de Elite, que será organizada pelo Sporting CP, no Pavilhão João Rocha.

Também a segunda vitória em outros tantos jogos na Liga dos Campeões de ténis de mesa coloca a equipa de Chen Shi Chao no bom caminho para o possível título europeu.

Destaque ainda para a reportagem das páginas centrais, exclusiva da secção de pesca desportiva. A realidade de uma modalidade com elevados índices competitivos acompanhada durante um dia por uma equipa de reportagem do Jornal Sporting.

Muitas e boas razões para comprar o seu exemplar, esta quinta-feira, numa banca perto de si.

"Os actos valem mais que as palavras"

Por Jornal Sporting
12 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3645

Hoje a nossa equipa principal de futebol defronta a Associação Recreativa e Cultural de Oleiros, nesta localidade, em eliminatória a contar para a Taça de Portugal. Presente o verdadeiro espírito da Taça e a demonstração que somos verdadeiramente de Portugal e para o Mundo, não representando apenas um bairro ou lugar. Estamos em Oleiros entendendo muito bem o significado, a importância e o sentimento das gentes locais em receberem uma Instituição da grandeza da nossa, o que provavelmente outros não alcançam ou então não respeitam.

Todo o esforço que as pessoas de Oleiros empregaram para que em tempo recorde conseguissem criar as condições mínimas necessárias para receber esta competição não é só de louvar mas sobretudo de reconhecer. A grandeza do nosso Clube é multidimensional e assenta numa base identitária, em que sobressaem os princípios, os valores, a ética, o fair-play e a solidariedade.

Sobre este jogo, correu muita tinta, som e imagem, com especulações e intoxicação da opinião pública sobre uma eventual recusa do nosso Clube jogar em Oleiros, sem que para isso tenha sido algum vez referida qualquer fonte oficial do Sporting Clube de Portugal. 

A resposta, esta sim oficial e por parte de quem possui a maior legitimidade para o fazer. Esta foi inequívoca, numa enorme demonstração de humildade e respeito perante o nosso adversário. Foi o próprio Presidente Bruno de Carvalho que tornou público e pela primeira vez, a posição do Sporting. Como seria de esperar em nada coincidia com aquilo que negativamente se queria fazer passar nos media. 

Sobre esta questão, o Presidente Bruno de Carvalho afirmou que “podermos jogar com o Oleiros é uma honra e uma responsabilidade que ultrapassa o simples jogo de futebol”. Se dúvidas houvesse, mesmo sem razão para tal, dissiparam-se. Bruno de Carvalho não é e não sabe ser hipócrita, reconheceu que jogar num sintético não é a situação que mais agrade mas também que não poderia ficar imune ao enorme esforço efectuado, nomeadamente pela Câmara Municipal.

O jogo de hoje em Oleiros é mais do que uma simples partida de futebol. Trata-se da possibilidade de uma Instituição como a nossa demonstrar a sua solidariedade e a sua responsabilidade social para uma população tão martirizada pelos incêndios florestais. 

Na comunicação anteriormente referida, o Presidente do Sporting deu conta ainda da deliberação de doar a receita do jogo aos Bombeiros Voluntários locais, bem como duas camisolas oficiais autografadas pelo plantel, uma para instituição e outra para leiloar, revertendo a verba para a sua acção humanitária.

Felizmente, e sem números de malabarismo, o nosso Clube tem exemplos diários daquilo que faz dela uma enorme Instituição, solidária e socialmente responsável. Contrariamente à campanha negra que fazem sobre o nosso Presidente e Clube, os factos e a prática destes demonstram precisamente o contrário do que querem maliciosamente fazer passar na opinião pública. 

O jogo do passado domingo que marcou o regresso do voleibol ao nosso Clube após 22 anos e logo com um derby, no qual vencemos o nosso eterno rival (3-1), é mais um exemplo. Ary Neto, jogador adversário lesionou-se com gravidade tendo a equipa médica do Sporting assistido de imediato o infortunado atleta. Este teve que ir para o hospital e enquanto saía foi ovacionado por todos os Sportinguistas presentes no Pavilhão João Rocha. Mais uma demonstração daquilo que somos e do nosso fair-play. As nossas redes sociais acompanharam este gesto com votos de melhoras a Ary Neto que nós também aqui reiteramos.

Quando o tema da pacificação do desporto português está na agenda do dia, seria bom que além das palavras e processos de intenção se olhasse para os factos e para quem os pratica. Um exercício simples é verificar o fair-play, quem tem claques legais, quem promove a normalização de relações entre clubes e presidentes... 

Somos de facto o melhor Clube do Mundo e sem dúvida o maior tal a grandeza da nossa Instituição que vai muito além do jogo jogado. Isso ficou uma vez mais provado pela recepção apoteótica ao Presidente Bruno de Carvalho nos Estados Unidos da América por ocasião do 25.º aniversário do Núcleo de Nova Iorque que aqui aproveito para felicitar e saudar. 

Boa leitura!

Foto Jornal Sporting, destaques, Piccini, 1.ª página

Entrevista exclusiva com Cristiano Piccini

Por Jornal Sporting
12 Out, 2017

A edição desta semana destaca a conversa com o lateral direito leonino e do impacto que teve ao sentir o pulso a Alvalade

O destaque desta semana do Jornal Sporting vai para a entrevista exclusiva com Cristiano Piccini, um dos reforços desta época e que passou a sua formação num clube com ligações especiais ao Sporting CP: a Fiorentina.

Há ainda referências na 1.ª página à dupla vitória do futsal frente ao rival, uma que garantiu a quarta Taça e Honra e a outra em jogo da Liga Sport Zone; à visita do Presidente Bruno de Carvalho nas comemorações do 25.º aniversário do Núcleo do Sporting CP de Nova Iorque; aos três campeões nacionais consagrados no padel; à Supertaça conquista pela secção de bilhar ao campeão em título, o FC Porto; e ainda a estreia do voleibol, que na 1.ª jornada do campeonato nacional recebeu e venceu o Benfica, partida que ainda ficou marcada pelo exemplo de desportivismo dos leões no momento da lesão de Ary.

A não perder, ainda, uma reportagem que ocupa as centrais sobre Inês Fernandes e Miguel Cruchinho, companheiros de equipa da natação, que começaram na modalidade aos seis... meses de idade! Têm agora 20 anos e sonham com os Jogos Olímpicos, projecto para o qual estão praticamente à beira de conseguir entrar. Inês, por exemplo, está a 65 centésimos de segundo!

Todas as notícias do universo verde e branco, a partir desta quinta-feira, nas bancas. A não perder.

Foto D.R.

Manto protector

Por Jornal Sporting
05 Out, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3644

A fábula do lobo bom e do lobo mau diz que ganha aquele que é mais alimentado. Quando analisamos o circo mediático percebemos bem quem é que os cartilheiros apadrinham. Vivemos cada vez mais com lobos vestidos de pele de cordeiro.

Há uma perseguição sem fim, uma campanha negra orquestrada contra o Presidente Bruno de Carvalho e consequentemente para o nosso Clube. É por demais evidente que os mesmos factos quando envolvem BdC ou outra personagem rival, têm tratamento diferenciado. Se forem positivos, o mérito não é seu, se forem negativos (ou mesmo neutros), os feitos são hipervalorizados. Com os rivais passa-se precisamente o oposto.

Na Assembleia-Geral (AG) da última sexta-feira, Bruno de Carvalho alertou para a tomada de consciência sobre a gravidade do que se está a passar. As suas palavras não poderiam ter sido mais salomónicas, pois, nesse mesmo dia, outra AG tinha lugar na Luz.

Duas AG’s aparentemente similares, com agendas semelhantes e intervenientes de diferentes sensibilidades. Quanto ao interesse mediático, este existiu mas o tratamento tendencioso verificado deveria envergonhar alguns daqueles que são portadores da carteira profissional de jornalista e já não falo de cartilheiros (alguns até acumulam) porque estes, como se sabe, estão a soldo.

Os pretensos arautos da moral e bons costumes, os últimos guardiões do templo, se tivessem um mínimo de coerência já teriam voltado a discorrer sobre dirigentes rascas face ao ocorrido na AG da Luz mas mudando o alvo e alterando a fotografia da personagem.

Em Alvalade, como é apanágio do Clube, viveu-se um clima pacífico com livre opinião, numa demonstração clara de respeito, liberdade e democracia. Diferentes sensibilidades, alguns foram mesmo oponentes nas últimas eleições. Usou da palavra quem entendeu e para além dos 3 minutos regulamentados. Ouviram-se elogios e críticas, escutados em silêncio e com igual respeito. As contas foram aprovadas praticamente por unanimidade (mais de 97%).

Do outro lado, os relatos que nos chegam, são a antítese do que se passou na nossa AG. Entre vários impropérios e agressões, ficou no ar que a exibição da “águia vitória” foi substituída pelas “cadeiras voadoras”. O líder máximo daquela instituição utilizou palavrões e impropérios, uma linguagem só audível com uma bolinha da cor das vestes do seu clube.

Estão os nossos leitores recordados do que foi dito e do ataque vil feito ao Presidente Bruno de Carvalho, acusado e enxovalhado, após ter sido divulgada uma conversa privada? Esta obtida de forma ilícita através de gravação não autorizada que, como se sabe, é crime e com o acordo prévio dos presentes em não a divulgarem (off the record)? Pois bem, o presidente do rival da Luz na última AG utilizou, perante os sócios daquele clube, um chorrilho de palavrões que os próprios divulgaram nas redes sociais. E o que é dito na nossa comunicação social? Nada ou praticamente nada!!!

A diabolização que fazem de Bruno de Carvalho em contraste com as declarações de Filipe Vieira demonstram bem o manto protector que abafa, esconde e protege tudo o que diz respeito ao responsável máximo do clube rival e seus acólitos.

Quando se fala dos apelos do Presidente da FPF quanto ao clima hostil que se vive no futebol, o que é que observamos? O Presidente do Sporting a contribuir para a pacificação do futebol português, normalizando relações com instituições e seus líderes. Esta foi evidente através da presença nos últimos jogos, sentados a seu lado, dos presidentes do Marítimo e do FC Porto.

Em contraponto, lembram-se qual foi a resposta de Luís Filipe Vieira ao convite de Bruno de Carvalho para assistir, na Tribuna de Alvalade, ao último Sporting – Benfica? Foi um retundo não! Isto após na véspera ter sido assassinado mais um adepto Sportinguista. Como se não bastasse, teve ainda o despautério de no final do jogo ter proferido à imprensa declarações ofensivas para com o nosso Presidente, pelas quais foi já condenado pela justiça desportiva.

O que relatamos são apenas factos! Há que estar mais do nunca alerta, porque aquilo que parece nem sempre é! Sobretudo quando fazem parte de campanhas negras e maquiavélicas, preparadas em surdina para tentarem acabar com Bruno de Carvalho e com o nosso Clube.

Boa leitura!

Clássico é o grande destaque do Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
04 Out, 2017

Empate frente ao FC Porto faz manchete do semanário leonino, que conta história exclusiva de uma equipa que treina... na mesquita

O Jornal Sporting desta semana conta, como não podia deixar de ser, com o empate do conjunto de Jorge Jesus em manchete na capa. Um jogo que terminou sem golos, mas nem por isso sem motivos de interesse: feita a divisão dos pontos, os leões prosseguem no encalçe do FC Porto e à frente de Benfica. Um jogo analisado ao pormenor na edição desta quinta-feira.

Além da equipa A, também a B enfrentou o líder do respectivo campeonato, neste caso o Santa Clara, mas o colectivo orientado por Luís Martins saiu vitorioso: uma grande exibição de Gelson Dala, com três golos e uma assistência, assim o determinou. Também essa partida tem espaço de capa, ao lado de Ana Capeta, que mais uma vez foi decisiva frente ao Sp. Braga (2-1 foi o resultado final, favorável às leoas).

Como é habitual, também nesta semana há muita vida no semanário verde e branco além do futebol. Exemplo perfeito é a reportagem sobre a equipa de basquetebol do Sporting CP que treina numa mesquita - leu bem! -, numa história contada ao detalhe nas páginas centrais desta edição. As medalhas conquistas pelos judo leonino em Zagreb são outro dos focos de interesse de um jornal que sai para as bancas nesta quinta-feira e que poderá encontrar ao longo de toda a semana.

Foto D.R.

'Bloqueio romeno' em destaque no Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
28 Set, 2017

Manchete destaca o critério disciplinar do árbitro romeno, demasiado penalizador para os leões

A 'mão pesada' de Ovidiu Hategan (árbitro romeno) faz manchete no Jornal Sporting desta quinta-feira (28 de Setembro). O juiz da partida frente ao Barcelona mostrou seis cartões amarelos a jogadores do Sporting CP (Gelson Martins, Fábio Coentrão, Doumbia, Acuña, Piccini e Coates), um critério diferente do aplicado aos catalães. Apesar da derrota por 1-0, ficou "uma boa imagem para o Mundo", tal como sublinhou Jorge Jesus. 

À margem da Liga dos Campeões, destaque também para o título da secção de paintball no ano de estreia. Na página 19, poderá analisar ao pormenor a derradeira jornada do campeonato no Nest Paintball. Os 468 pontos conquistado ao longo da época permitiram a festa verde e branca no final. Leia a análise do treinador/jogador António Mestre, que avaliou o rendimento da formação. 
 
Por último, na primeira página, referência ainda ao trabalho realizado pelo jornalista Frederico Bártolo com o conjunto de hóquei em patins (páginas 12 e 13). A sessão estilo militar no Parque Aventura Sniper de Bucelas (Loures) foi acompanhada pelo semanário leonino, sendo que se destacou a capacidade de superação dos atletas.
 
Estes e outros temas para ler e reler na edição n.º 3643. 
Foto DR

Basta…mas não basta!

Por Jornal Sporting
28 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3643

Com toda a legitimidade e assertividade, o senhor Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) fez publicar nos três diários desportivos nacionais, na passada sexta-feira, um artigo de opinião intitulado “É tempo de responder aos sinais de alarme”.

No referido artigo, o Presidente da FPF, recentemente nomeado membro da Comissão Executiva da FIFA, que aqui aproveitamos para felicitar e formular votos de maiores sucessos, deixa um alerta no sentido de se encontrar uma plataforma de entendimento que possa travar o clima de ódio e violência que se vive no futebol, antes que seja tarde demais.

Se é verdade que estamos de acordo e partilhamos a preocupação manifestada pelo Presidente da FPF, quanto aos princípios e aos fundamentos do articulado, pensamos no entanto que a sua actuação deve ir mais longe, de acordo com as obrigações e competências da instituição a que preside, e explicamos porquê.

Enunciar aquilo que todos estão a ver e a sentir, é meritório mas não é suficiente para quem tem as responsabilidades que tem e, como é sabido, não se iniciaram agora. Mais do que discorrer sobre eventuais consequências, há que, com coragem e determinação, centrar-se nas causas que originam todo este ambiente pouco saudável. 

Como é sabido, o Sporting Clube de Portugal tem, na actual gestão, apresentado um conjunto de propostas legislativas e percorrido as mais diversas instituições nacionais e internacionais, numa atitude pró-activa e construtiva. Uma delas respeita precisamente ao combate à violência. Aqui, como bem afirma Fernando Gomes no seu artigo, “ninguém pode ficar de fora”, mas para isso, o mínimo que poderemos exigir é que a lei se cumpra!

Uma dessas situações diz respeito aos Grupos Organizados de Adeptos (GOA), vulgarmente designados por claques, em que o Sporting Clube de Portugal dispõe de quatro devidamente legalizados, cumprindo o que a lei exige. Até aqui tudo bem e dentro da normalidade, mas já não o é, quando a poucos metros de distância há um outro clube que, teoricamente, se rege pelo mesmo quadro legal, tendo as claques que toda a gente vê mas que permanecem ilegais. Sem pejo de vergonha, os responsáveis desse clube afirmam desconhecer a sua existência, numa afirmação que consegue, por certo, envergonhar a criação de Gepeto, já que não teria descaramento nem nariz que crescesse para tal.

Mas, mais grave do que tudo isto, é as mais diversas instituições “assobiarem para o lado” como se nada se passasse e, neste caso, é mesmo uma situação a que é necessário dizer basta, mas não basta denunciá-la. É necessário uma actuação célere e firme, nomeadamente da FPF. Mas mais, todo o clima de suspeição envolvendo quase sempre os mesmos suspeitos do costume, obriga também a uma intervenção enérgica por parte da FPF. Os eventuais ilícitos tornados públicos através do “caso dos e-emails”, mais do que palavras, exige acção imediata.

Meu caro presidente Fernando Gomes, um dos grandes combustíveis da violência, senão o mais carburante, é a injustiça. Por isso, é importante que não se desvie a atenção com cortinas de fumo daquilo que é essencial, e se queira resolver mesmo os problemas. 

No mundo não há só bons de um lado e maus do outro. Para que o sentimento de injustiça se desvaneça e não potencie a violência, a impunidade, como os casos referidos anteriormente que são apenas uma parte de um todo bem maior, não podem continuar.

O mais fácil é falar de estilos e esquecer a substância. Mas o que ninguém, e sobretudo o presidente da FPF, pode ignorar é que é através desta última que se encontram as soluções. Neste aspecto, o Sporting Clube de Portugal tem contribuído, e continuará a contribuir, para um desporto melhor, mais justo e mais transparente.

Boa leitura!

Foto César Santos

A história de Dorian Keletela

Por Jornal Sporting
21 Set, 2017

Do Congo a Alvalade são mais de oito mil quilómetros de distância e para Dorian Keletela o caminho foi particularmente difícil. Aos 17 anos, questões políticas forçaram-no a sair sozinho do país onde cresceu e a pedir exílio. É atleta do Sporting CP

Diz um provérbio congolês que “as pegadas das pessoas que andaram juntas nunca se apagam”. Para Dorian Keletela, agora com 18 anos, talvez a frase não tenha especial significado dada a solidão do seu percurso nos últimos anos. Depois do falecimento dos pais – um infortúnio que não esteve relacionado com os conflitos no país centro‑­africano – o jovem passou a viver com a tia, uma política com ideais opostos aos do presidente em funções. Por isso, acabou por ser forçado a sair do país onde nasceu e cresceu. “A vida lá era um pouco difícil porque depois de os meus pais morrerem, passei a viver com a minha tia, que era política e que tinha problemas com o presidente. Fomos forçados a sair do país e a minha tia achou melhor pedir exílio. Aí, o comité português dos refugiados aceitou o pedido e acabei por passar mais de um ano em vários centros de refugiados, onde dividia o espaço e dormia com várias pessoas”, recorda, num português ainda bastante arranhado pelo francês que predomina no seu país de origem – Dorian disse‑­nos mais tarde, à medida que abanava a cabeça, que aprender português na escola está a ser muito difícil –, ele que no ano e meio em que se encontra em Portugal já viveu no centro de acolhimento para crianças refugiadas, na Bela Vista, no centro de acolhimento temporário para refugiados, no Lumiar e, agora, no centro de estágios do complexo desportivo do Jamor.

(Este é um excerto de uma reportagem de duas páginas publicada na edição n.º 3642 do Jornal Sporting, que esta quinta-feira saiu para as bancas).

Foto José Cruz

"Chegou a altura de sermos campeões"

Por Jornal Sporting
21 Set, 2017

É o capitão dos rolamentos leoninos e não tem pudor de afirmar a vontade de vencer, no que será o quarto ano de projecto. Mustang foi o melhor artilheiro do Mundial e não se arrepende da decisão de representar Angola

JORNAL SPORTING – Foi o melhor marcador no Mundial. Como descreve esse feito?
JOÃO PINTO – Foram 28 golos. Não comecei com esse objectivo, mas marquei bastantes golos no primeiro jogo [oito diante dos Estados Unidos]. Continuei com o ‘stick quente’. Já tinha acabado a época a marcar dois/três golos por jogo e aproveitei o bom trabalho dos meus companheiros. Foi muito bom, no que a mim diz respeito.

O resultado individual é mais importante do que o quinto lugar, que fez história em Angola?
Ambas são importantes. É evidente que o objectivo colectivo sobrepõe-se ao individual. O quinto lugar fica para a história da Selecção. É a melhor classificação nacional do hóquei e de todo o desporto angolano [numa modalidade colectiva] num Mundial. É um país que tem algumas dificuldades nas infra-estruturas e que não está desenvolvido em termos desportivos. Estar entre as potências do hóquei é um feito. 

O que falta para marcar presença numa meia-final?
O emparelhamento dos grupos é importante. Os companheiros têm muito respeito e a qualquer momento pode virar para nós. Já estamos nos cinco primeiros, penso que podemos vir a entrar no top-4.

(Este é um excerto da entrevista ao capitão de equipa do hóquei em patins, João Pinto, que pode ler na íntegra na edição n.º 3642 do Jornal Sporting, já nas bancas)

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