Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Taxonomy term

Foto DR

Basta…mas não basta!

Por Jornal Sporting
28 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3643

Com toda a legitimidade e assertividade, o senhor Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) fez publicar nos três diários desportivos nacionais, na passada sexta-feira, um artigo de opinião intitulado “É tempo de responder aos sinais de alarme”.

No referido artigo, o Presidente da FPF, recentemente nomeado membro da Comissão Executiva da FIFA, que aqui aproveitamos para felicitar e formular votos de maiores sucessos, deixa um alerta no sentido de se encontrar uma plataforma de entendimento que possa travar o clima de ódio e violência que se vive no futebol, antes que seja tarde demais.

Se é verdade que estamos de acordo e partilhamos a preocupação manifestada pelo Presidente da FPF, quanto aos princípios e aos fundamentos do articulado, pensamos no entanto que a sua actuação deve ir mais longe, de acordo com as obrigações e competências da instituição a que preside, e explicamos porquê.

Enunciar aquilo que todos estão a ver e a sentir, é meritório mas não é suficiente para quem tem as responsabilidades que tem e, como é sabido, não se iniciaram agora. Mais do que discorrer sobre eventuais consequências, há que, com coragem e determinação, centrar-se nas causas que originam todo este ambiente pouco saudável. 

Como é sabido, o Sporting Clube de Portugal tem, na actual gestão, apresentado um conjunto de propostas legislativas e percorrido as mais diversas instituições nacionais e internacionais, numa atitude pró-activa e construtiva. Uma delas respeita precisamente ao combate à violência. Aqui, como bem afirma Fernando Gomes no seu artigo, “ninguém pode ficar de fora”, mas para isso, o mínimo que poderemos exigir é que a lei se cumpra!

Uma dessas situações diz respeito aos Grupos Organizados de Adeptos (GOA), vulgarmente designados por claques, em que o Sporting Clube de Portugal dispõe de quatro devidamente legalizados, cumprindo o que a lei exige. Até aqui tudo bem e dentro da normalidade, mas já não o é, quando a poucos metros de distância há um outro clube que, teoricamente, se rege pelo mesmo quadro legal, tendo as claques que toda a gente vê mas que permanecem ilegais. Sem pejo de vergonha, os responsáveis desse clube afirmam desconhecer a sua existência, numa afirmação que consegue, por certo, envergonhar a criação de Gepeto, já que não teria descaramento nem nariz que crescesse para tal.

Mas, mais grave do que tudo isto, é as mais diversas instituições “assobiarem para o lado” como se nada se passasse e, neste caso, é mesmo uma situação a que é necessário dizer basta, mas não basta denunciá-la. É necessário uma actuação célere e firme, nomeadamente da FPF. Mas mais, todo o clima de suspeição envolvendo quase sempre os mesmos suspeitos do costume, obriga também a uma intervenção enérgica por parte da FPF. Os eventuais ilícitos tornados públicos através do “caso dos e-emails”, mais do que palavras, exige acção imediata.

Meu caro presidente Fernando Gomes, um dos grandes combustíveis da violência, senão o mais carburante, é a injustiça. Por isso, é importante que não se desvie a atenção com cortinas de fumo daquilo que é essencial, e se queira resolver mesmo os problemas. 

No mundo não há só bons de um lado e maus do outro. Para que o sentimento de injustiça se desvaneça e não potencie a violência, a impunidade, como os casos referidos anteriormente que são apenas uma parte de um todo bem maior, não podem continuar.

O mais fácil é falar de estilos e esquecer a substância. Mas o que ninguém, e sobretudo o presidente da FPF, pode ignorar é que é através desta última que se encontram as soluções. Neste aspecto, o Sporting Clube de Portugal tem contribuído, e continuará a contribuir, para um desporto melhor, mais justo e mais transparente.

Boa leitura!

Foto César Santos

A história de Dorian Keletela

Por Jornal Sporting
21 Set, 2017

Do Congo a Alvalade são mais de oito mil quilómetros de distância e para Dorian Keletela o caminho foi particularmente difícil. Aos 17 anos, questões políticas forçaram-no a sair sozinho do país onde cresceu e a pedir exílio. É atleta do Sporting CP

Diz um provérbio congolês que “as pegadas das pessoas que andaram juntas nunca se apagam”. Para Dorian Keletela, agora com 18 anos, talvez a frase não tenha especial significado dada a solidão do seu percurso nos últimos anos. Depois do falecimento dos pais – um infortúnio que não esteve relacionado com os conflitos no país centro‑­africano – o jovem passou a viver com a tia, uma política com ideais opostos aos do presidente em funções. Por isso, acabou por ser forçado a sair do país onde nasceu e cresceu. “A vida lá era um pouco difícil porque depois de os meus pais morrerem, passei a viver com a minha tia, que era política e que tinha problemas com o presidente. Fomos forçados a sair do país e a minha tia achou melhor pedir exílio. Aí, o comité português dos refugiados aceitou o pedido e acabei por passar mais de um ano em vários centros de refugiados, onde dividia o espaço e dormia com várias pessoas”, recorda, num português ainda bastante arranhado pelo francês que predomina no seu país de origem – Dorian disse‑­nos mais tarde, à medida que abanava a cabeça, que aprender português na escola está a ser muito difícil –, ele que no ano e meio em que se encontra em Portugal já viveu no centro de acolhimento para crianças refugiadas, na Bela Vista, no centro de acolhimento temporário para refugiados, no Lumiar e, agora, no centro de estágios do complexo desportivo do Jamor.

(Este é um excerto de uma reportagem de duas páginas publicada na edição n.º 3642 do Jornal Sporting, que esta quinta-feira saiu para as bancas).

Foto José Cruz

"Chegou a altura de sermos campeões"

Por Jornal Sporting
21 Set, 2017

É o capitão dos rolamentos leoninos e não tem pudor de afirmar a vontade de vencer, no que será o quarto ano de projecto. Mustang foi o melhor artilheiro do Mundial e não se arrepende da decisão de representar Angola

JORNAL SPORTING – Foi o melhor marcador no Mundial. Como descreve esse feito?
JOÃO PINTO – Foram 28 golos. Não comecei com esse objectivo, mas marquei bastantes golos no primeiro jogo [oito diante dos Estados Unidos]. Continuei com o ‘stick quente’. Já tinha acabado a época a marcar dois/três golos por jogo e aproveitei o bom trabalho dos meus companheiros. Foi muito bom, no que a mim diz respeito.

O resultado individual é mais importante do que o quinto lugar, que fez história em Angola?
Ambas são importantes. É evidente que o objectivo colectivo sobrepõe-se ao individual. O quinto lugar fica para a história da Selecção. É a melhor classificação nacional do hóquei e de todo o desporto angolano [numa modalidade colectiva] num Mundial. É um país que tem algumas dificuldades nas infra-estruturas e que não está desenvolvido em termos desportivos. Estar entre as potências do hóquei é um feito. 

O que falta para marcar presença numa meia-final?
O emparelhamento dos grupos é importante. Os companheiros têm muito respeito e a qualquer momento pode virar para nós. Já estamos nos cinco primeiros, penso que podemos vir a entrar no top-4.

(Este é um excerto da entrevista ao capitão de equipa do hóquei em patins, João Pinto, que pode ler na íntegra na edição n.º 3642 do Jornal Sporting, já nas bancas)

A Voz é dos Sócios

Por Jornal Sporting
21 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3642

No próximo dia 29 de Setembro terá lugar a Assembleia Geral (AG) Ordinária para aprovação das contas do nosso Clube, relativas ao exercício de 2016/17 e cuja convocatória publicamos na presente edição do nosso Jornal. A participação dos Sócios nas AG’s é simultaneamente um direito e um dever, sendo a sua presença sinal do dinamismo e da vitalidade do Clube. Este é também o espaço privilegiado e por excelência para os Sócios se exprimirem, esclarecerem as suas dúvidas e fazerem ouvir a sua voz no local realmente indicado.

As contas que irão ser submetidas à aprovação marcam curiosamente o final, e o início, de um novo mandato. Poucos por certo acreditariam nos primeiros meses de 2013, ano em que o Clube no final desse exercício apresentou resultados negativos de cerca de 3,8 milhões de euros que os resultados no ano seguinte, fossem de 4,5 milhões de euros positivos e assim continuassem até hoje. Isto em anos em que se recuperou o Clube, se reforçou o investimento, se aumentou o património e se conferiu maior competitividade às nossas modalidades. 

De uma situação de pré-falência foram criadas condições para garantir a sustentabilidade necessária ao Clube. De cerca de 90 mil Sócios passámos já a barreira dos 160 mil, a par de um acréscimo das modalidades praticadas que passaram de 35 para 54. 

Mas não se pense que tudo são rosas e que existe um milagre da multiplicação! Não, este não existe de facto! Esta é a verdade e é necessário que os Sócios e adeptos disso tenham consciência. Os resultados têm sido positivos, e tal como a palavra indica é um bom sinal, mas também é uma realidade que têm decrescido por força de um maior investimento e competitividade das nossas modalidades. Ou seja, para mantermos este nível, o mesmo só é possível com o contributo e esforço dos Sócios e adeptos. Como é sabido, com a reestruturação financeira, a totalidade da receita das quotizações reverte para o Clube e com isto se financia as modalidades. Por isso é vital converter adeptos em Sócios e que estes cumpram a sua obrigação de manterem regularizadas as suas quotas. A bilhética é outra fonte importante de receita e aí uma vez mais os Sócios e adeptos têm um contributo decisivo. Caso contrário, os Sócios terão que repensar o que querem com as suas modalidades.

De destacar ainda que regressámos às grandes conquistas Europeias: Taça CERS, em hóquei em patins; Taça dos Clubes de Campeões Europeus, em atletismo feminino; e Taça Challenge, em andebol. Em termos de Champions fizemos o pleno, a primeira vez que acontece em clubes portugueses com o apuramento de todas as modalidades ditas profissionais que competiram na época anterior (andebol, hóquei em patins e futsal). Se há quem pense que ficamos por aqui enganam-se porque temos ainda o atletismo, o judo, o ténis de mesa, o goolball…

O nosso Clube é a nível Europeu o terceiro com mais títulos internacionais: são 25 aqueles que foram conquistados por quatro diferentes modalidades. 

Poderíamos ter ficado por aqui? Poder… podíamos mas não era a mesma coisa… o Pavilhão João Rocha, a casa das modalidades, marca de forma indelével aquilo que foi conseguido, materializando num espaço ímpar o anseio de tantas gerações e tudo quanto se possa dizer neste domínio pecará, por certo, apenas por defeito.

Foram apresentadas também e pela primeira vez na história do Sporting Clube de Portugal, contas consolidadas, numa prática de gestão que se pauta pela transparência, assumindo princípios de equidade e rigor de informação, permitindo a todo o momento aos Sócios conhecerem a situação real do Clube e, em função desta, tomarem aquelas que entendem ser as melhores opções. São estes mesmos princípios que fazem com que uma vez mais nesta edição publiquemos toda a informação sobre a última janela de mercado, com tudo o que diz respeito às transferências, uma prática continuada que faz do nosso Clube um bom exemplo e que deveria ser seguido pelos demais.

Boa leitura!

"Sem cedências" na Liga NOS dá manchete

Por Jornal Sporting
20 Set, 2017

Tondela em Alvalade foi a sexta vitória em seis jornadas da equipa de futebol. Destaque no Jornal Sporting desta semana também para Dorian Keletela, o congolês refugiado que é atleta do Sporting CP, bem como os quadros do fecho de mercado de Verão

Esta semana, o Jornal Sporting abre a sua edição com duas páginas dedicadas ao mercado de transferências, explicando ao detalhe todas as suas transacções onde os negócios com Real Madrid, Barcelona e Roma são destacados, assim como os empréstimos em valorização do Sporting CP.

Nas páginas centrais da edição desta quinta-feira é contada a história de Dorian, o menino refugiado que agora veste de verde e branco. Mas claro, não é esquecida a crónica do jogo em que a equipa sénior leonina conseguiu a sua 6.ª vitória consecutiva no campeonato. Para além das chamadas da capa, o semanário verde e branco conta ainda com a entrevista ao capitão de equipa de hóquei em patins, João Pinto, e a Carlyn Baldwin, jogadora da equipa feminina de futebol sénior.

A não perder nas bancas a partir desta quinta-feira.

Foto Mário Vasa

Existem clubes ecléticos… e depois existe o Sporting

Por Jornal Sporting
14 Set, 2017

Sabe o número de modalidades que o Clube irá ter a competir na Champions? Andebol, futsal, goalball, hóquei, futebol, judo, atletismo e ténis de mesa. Um hino ao ecletismo, algo que honra a tão famosa frase do fundador e primeiro Sócio leonino

Evocar a frase de José Alfredo Holtreman Roquette, mais conhecido por José Alvalade, nunca será um cliché. Ser tão grande quanto os maiores da Europa é algo que ‘corre no sangue’ do Sporting Clube de Portugal. A expressão que saiu da boca do fundador e primeiro Sócio do Clube vai ganhando forma em dados estatísticos ano após ano, tendo atingindo novos números na temporada 2017/2018. Pela primeira vez – e esta indicação já não sai do ouvido –, o Sporting irá ter oito (8, eight, ocho, huit, acht) modalidades a disputarem as respectivas Champions. São elas: andebol, futsal, goalball, hóquei em patins, futebol, judo, atletismo e ténis de mesa. Esta contabilidade permite aos leões agigantarem-se no capítulo do ecletismo diante do mais medalhado de sempre: o Barcelona, que concorre ‘somente’ no andebol, futsal, hóquei em patins, futebol e basquetebol. 

Rui Caeiro, membro do Conselho Directivo com a tutela das  modalidades, analisou o feito, fazendo referência à bonita conjugação cósmica que se proporcionou. “O ataque das modalidades à época 2017/2018 acaba por ser o culminar da fantástica temporada anterior. Ao ultrapassarmos o Barcelona, assumimos a qualidade indiscutível dos nossos atletas e o topo do ecletismo mundial”, começou por referir o dirigente verde e branco, abordando depois a seguinte coincidência. “Parece que tudo se conjugou. No ano em que inauguramos o nosso Pavilhão, um palco privilegiado para receber grandes equipas e assistir a excelentes jogos, temos a maior representação europeia”, vincou.

(este é um excerto de uma reportagem de duas páginas que pode ler na edição n.º 3641 do Jornal Sporting, que esta quinta-feira saiu para as bancas)

O Céu é Verde

Por Jornal Sporting
14 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3641

Foi um fim-de-semana triste, não só para mim mas como para todos os familiares, amigos, para todos os Sportinguistas, para quem se cruzou com Maria de Lourdes Borges de Castro. A nossa amiga e consócia n.º 4 deixou-nos na passada sexta-feira, dia em que defrontámos e ganhámos no último minuto ao Feirense. A estrelinha já brilhava no céu a olhar para o seu/nosso Sporting, a reluzir, mas eu já não recebi o seu telefonema…

Sou um privilegiado por ter tido a felicidade de privar e ter tido como amiga Maria de Lourdes Borges de Castro. Uma referência e sem qualquer tipo de dúvidas um exemplo a seguir enquanto monumento à vida. Uma das figuras mais jovens, frontal, vibrante e destemida que conheci. Com os seus 94 anos continuava com uma linha de raciocínio e de afirmação dos seus ideais e convicções, de forma ímpar. Disso fez, uma vez mais, prova quando nos vimos pela última vez, uns dias antes da sua partida, na visita que lhe fiz na companhia do Presidente Bruno de Carvalho que carinhosamente tratava por “namorada”. 

Consciente do seu estado de saúde e já de muitas privações, não deixou por isso e com muita lucidez de lançar alertas ao seu “namorado” para que ele estivesse atento e assim se proteger. Conhecedora como ninguém da história e vivência do nosso Clube, das suas personagens e actores, foi dizendo, “oh Bruno esse não gosta de si…”, “esse sempre foi fraca figura…” ou então, “esse nunca foi de confiança…”. Mas também discorreu sobre outros feitos do seu Sporting e sobre o Pavilhão João Rocha que queria visitar pois toda a gente lhe dizia que estava muito bonito pelo que já tinha combinado com o seu amigo José Estorninho (nosso Conselheiro Leonino e presidente do Grupo Stromp) ir visitá-lo. 

Percebemos que não seria fácil, pelo que o Presidente Bruno de Carvalho combinou comigo fazer-lhe chegar fotos ampliadas em A3 – já que não poderia ir ao Pavilhão, iria este ter consigo. Confidenciou-nos o seu filho Humberto que lhe mostrou as fotos, lhe explicou os diversos pormenores, seguindo a explicação com muita curiosidade e interesse, exclamando: “é muito bonito!”.

Falávamos frequentemente e impressionava-me como uma pessoa com a sua idade e que tantas convulsões históricas viveu ao longo da vida se adaptava com tal facilidade, nomeadamente às tecnologias. Sempre actualizada, não foram poucas vezes em que me ligou e me questionava: “meu querido (como carinhosamente me tratava e que eu retribuída com igual afecto) já viu esta notícia?” Por vezes desconhecendo e disso lhe dava conta, de imediato me dizia: ”Vou já enviar-lhe por e-mail”. Achava uma delícia...

Maria de Lourdes Borges de Castro dispensa qualquer tipo de apresentações e a sua vida fala por si. No Sporting Clube de Portugal foi, e este para si, tudo. Atleta, dirigente, tendo sido a primeira Senhora eleita Conselheira Leonina. Entre outras, recebeu a mais alta distinção do Clube do seu coração, o “Leão de Ouro com Palma”, cuja entrega foi feita no decorrer da Gala Honoris Sporting, na companhia de outro distinguido, o seu grande amigo João Salvador Marques, o nosso Sócio n.º1.

No Jornal Sporting manteve durante anos uma coluna intitulada ”Verde Rosa” que mais tarde veio por minha iniciativa a ser alterada para “Maria Sporting”. Quando lhe fiz esta surpresa, ligou-me a agradecer como a sua esmerada educação. Determinada, e muito feliz questiona-me: “sabe que este era o nome com que gostaria de ter sido baptizada?” Sabia sim, minha querida…

Já debilitada fisicamente assinou um atestado de responsabilidade e ninguém a conseguiu demover para poder cumprir o seu direito de voto nas últimas eleições. Com igual determinação deixou também uma mensagem, confiada à sua prima Maria Emília, em envelope fechado, na condição de ser apenas aberta e lida quando partisse e assim foi…  transcrevo um enxerto (publicado na integra na última página do nosso Jornal):

“Quando eu partir
Recordem o que fui dia-a-dia
que sempre que caí, me levantei,
que contra a injustiça
me insurgi e lutei,
que fui frontal, vibrante, destemida,
sem recear a Morte
e sempre amar a Vida”

Assim será… até sempre minha Querida!

Boa leitura!

Vitórias da SAD e do futebol em destaque

Por Jornal Sporting
13 Set, 2017

Além da manchete, a estreia do Pavilhão João Rocha e a presença massiva do Clube em oito modalidades na Champions são realçados na primeira página

Em semana de vitórias emotivas da equipa sénior de futebol, a única dificuldade que o Jornal Sporting sentiu foi a de encaixar todos os temas de destaque na primeira página do semanário que sai nesta quinta-feira: por isso, esta foi uma capa eclética e com vários temas quentes.

Os resultados do Relatório e Contas da Sporting SAD, relativo ao exercício de 2016/17, que contabilizam a maior facturação da história com 173 milhões de euros; as vitórias da equipa de Jorge Jesus em Santa Maria da Feira e em Atenas por 3-2; e a estreia do Pavilhão João Rocha acabaram por ser os temas de maior relevo da actualidade leonina, mas não apenas os que foram abordados nesta edição.

Com oito equipas na Liga dos Campeões das respectivas modalidades, o Sporting CP é o mais eclético Clube da Europa e o Jornal Sporting aborda o feito com uma reportagem de duas páginas. Além das chamadas de capa, o semanário verde e branco conta, como sempre, com toda a actualidade leonina, da formação do futebol à estreia do futsal, passando por uma reportagem sobre os 500 jogos de Deo e de uma despedida sentida a Maria xe Lourdes Borges de Castro, Sócia n.º 4, que partiu – sem nos deixar – na passada sexta-feira.

A não perder nas bancas a partir desta quinta-feira.

 

No topo da Europa

Por Jornal Sporting
07 Set, 2017

Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3640

Futebol, Andebol, Futsal e Hóquei Patins, quatro modalidades, das chamadas profissionais, vão estar no palco maior da Europa a disputar as respectivas Champions. Trata-se da primeira vez que um clube Português disputa a Liga Europeia com a totalidade das suas modalidades profissionais existentes na época transacta. O voleibol não é considerado, pois só irá regressar esta época desportiva. Ter equipas competitivas exige naturalmente esforço e… financiamento. Nas modalidades de pavilhão, o investimento vem sobretudo da receita de quotização e bilhética pelo que se queremos continuar a este nível temos de perceber que temos que dar também o nosso contributo para cumprir todos os nossos sonhos.

As equipas de futsal e hóquei em patins qualificaram-se directamente. No primeiro caso por se ter sagrado campeã nacional e no segundo por se ter classificado nas primeiras quatro posições. Futebol e andebol tiveram de disputar a pré-qualificação. No futebol como é sabido frente ao Steaua de Bucareste (empate caseiro 0-0 e vitória em Bucareste por 5-1) e no andebol, através de dois jogos disputados – o primeiro frente aos finlandeses do Cocks (31-27) e o segundo contra os eslovacos do Alpla HC Hard (35-34). Se no futebol é sabido que não teremos vida fácil, com jogos frente ao Barcelona, Juventus e Olympiacos, no andebol também não, integrados que estamos no grupo D da Liga dos Campeões, onde enfrentamos adversários como HC Metalurg, Montpellier HB, HC Motor Zaporozhye, Besiktas Mogaz HT e Chekhovskie Medvedi.

Mas a presença europeia nas competições de topo felizmente não se confina só a estas modalidades, já que poderemos também assistir às provas de Atletismo, Ténis de Mesa, Goalball…

Esta presença expressiva e eclética faz jus à visão do nosso fundador, José Alvalade, de fazer do Sporting Clube de Portugal “um Clube tão grande, como os maiores da Europa”. A contribuir para este desígnio estará sem dúvida uma das “jóias da coroa”, o Pavilhão João Rocha que ontem viveu um dia histórico com o seu primeiro jogo oficial, tendo a nossa equipa de andebol a honra de o disputar num encontro que teve como oponente o Fafe (resultado final ainda desconhecido quando escrevo este texto). Num ambiente fantástico e de orgulho leonino, a nossa equipa sénior, antes do início do jogo, recebeu no centro do terreno de jogo do nosso pavilhão das modalidades, o Troféu de Campeão Nacional 16/17.

No próximo sábado mais uma modalidade se estreia no pavilhão João Rocha. Será a vez da equipa sénior masculina de futsal, num embate frente aos Leões de Porto Salvo, e por certo mais uma enchente, com o apoio incansável do nosso camisola 12 a partir das bancadas. Mas antes, na sexta-feira, a equipa de futebol terá uma deslocação à Cidade da Feira, para uma disputa com a equipa local, o Feirense, onde o objectivo é a conquista dos três pontos que nos garanta a manutenção da liderança e a motivação redobrada para o jogo da próxima terça-feira na Grécia, frente ao Olympiacos, o primeiro da fase de grupos da Champions.

No passado dia 31 de Agosto terminou a primeira janela de transferências que assistiu a um mercado, como sempre, muito activo. Este período que irrompe pela época adentro, criando inevitável instabilidade nos mais diversos agentes desportivos, viu finalmente o seu término. No que respeita ao nosso Clube, este coincidiu com a transferência de Adrien Silva para o Leicester. Adrien não é um jogador qualquer, é um leão em que a sua própria vida se confunde com a do Clube. Não foi à toa o nosso Capitão! Saiu para cumprir um desejo legítimo, actuar na Premier League de Inglaterra. Adrien, como o Presidente Bruno de Carvalho já afirmou publicamente, teve um comportamento exemplar em todo este processo, pelo que não só por isto, mas também, queremos desejar a Adrien Silva toda a sorte do mundo, a nível pessoal e profissional, fazendo votos para que o possamos reencontrar no final do campeonato para erguer o troféu de campeão pelo nosso Clube. Um título que também será seu. Esta é e será sempre a tua casa. Boa sorte, Adrien!

Boa leitura!

Supertaças conquistadas são destaque do Jornal Sporting

Por Jornal Sporting
07 Set, 2017

Futebol feminino e futsal merecem a manchete do semanário que também conta com uma entrevista exclusiva a Battaglia

O fim-de-semana foi marcado pelas conquistas das Supertaças das equipas de futebol feminino e de futsal, respectivamente frente ao Sp. Braga e ao Benfica, e o Jornal Sporting, como não podia deixar de ser, esteve presente e apresenta os dois triunfos como manchete da edição disponível a partir desta quinta-feira.

Além dos dois títulos ganhos, também a equipa de andebol se destacou ao conseguir a qualificação para a fase de grupos da EHF Champions League e, nesse sentido, há espaço de capa reservado para a equipa de Hugo Canela, ao lado da entrevista exclusiva a Rodrigo Battaglia.

Para ler os trabalhos respectivos a estes e outros temas que marcam a actualidade verde e branca pode encontrar o Jornal Sporting, como habitual, em qualquer banca a partir desta quinta-feira.

Páginas

Subscreva RSS - Jornal Sporting