Esforço, dedicação, devoção... e uma última vitória que valeu a glória!
17 maio, 2025
Sporting CP venceu o Vitória SC por 2-0 e é Bicampeão Nacional
O Sporting Clube de Portugal é BICAMPEÃO NACIONAL.
A equipa principal Leonina recebeu e venceu, neste sábado, o Vitória SC por 2-0 no derradeiro jogo da Liga Portugal 2024/2025 e conquistou o Campeonato Nacional.
Um título justo e merecido, numa época com vários contratempos que terminou da melhor maneira, com os Leões a fecharam a prova com 82 pontos, resultado de 25 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas.
Por isso, a festa foi muita em Alvalade – antes de seguir para as ruas –, mas primeiro houve 90 minutos de muitas emoções diante de um Vitória SC que apareceu no reduto verde e branco com a intenção de estragar a festa.
Ainda assim, com calma e paciência, o jogo de tudo ou nada foi de tudo perante um ambiente fantástico no Estádio José Alvalade com mais de 49 mil adeptos nas bancadas, quase na totalidade Sportinguistas, a empurrar a equipa Leonina para a vitória desde o primeiro segundo de jogo.
Para esta partida, Rui Borges teve de mexer na equipa, desde logo pela ausência do capitão Morten Hjulmand, e apostou de início em Rui Silva, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Hidemasa Morita, Zeno Debast, Maxi Araújo, Francisco Trincão, Viktor Gyökeres e Pedro Gonçalves.
Sempre melhor do que o Vitória SC, o Sporting CP foi controlando o jogo desde o início, como seria de esperar e como tinha de ser, e aos nove minutos Gonçalo Inácio deixou o primeiro aviso num cabeceamento. Deu até sensação de golo, mas a bola saiu ao lado.
Pouco depois foi Viktor Gyökeres a fazer novo aviso, depois de receber de Geny Catamo que trabalhou bem na direita, mas o remate, em queda e com a pressão de um adversário, saiu fraco e ao lado da baliza de Bruno Varela.
Ia havendo bons momentos, mas a verdade é que a primeira meia-hora de jogo esteve muito parada. Várias faltas, livres longe de ambas as áreas e jogadores no chão, um deles Ousmane Diomande que teve de sair aos 23 minutos, entrando Jeremiah St. Juste para o seu lugar.
Pequeno contratempo para o Sporting CP, que manteve a dinâmica, não deixando o Vitória SC aproximar-se da área e continuando focado na baliza do contrária.
Assim, após a meia-hora, Viktor Gyökeres, em dois momentos, esteve perto do golo, mas primeiro viu Bruno Varela levar a melhor e depois, após erro de Villanueva, o que valeu ao guardião vitoriano foi o ângulo ser reduzido.
Do outro lado, Rui Silva foi tendo uma primeira metade bastante tranquila, com a ocasião visitante mais digna desse nome a acontecer perto dos 40 minutos, mas o remate saiu fraco e bastante ao lado da baliza verde e branca.
O perigo foi sempre sendo na área vitoriana, com o Sporting CP a estar perto do golo, aos 41 minutos, após canto e insistência Leonina, mas Hidemasa Morita não conseguiu finalizar perante a confusão.
Ao cair do pano da primeira metade, um dos lances característicos de Viktor Gyökeres, que escapou à marcação na esquerda, indo sozinho até à área, mas Bruno Varela saiu da baliza para evitar o pior e depois da insistência do sueco fez a mancha e evitou o 1-0. Assim, manteve-se o nulo para o intervalo.
A segunda metade começou depois como a primeira, com o Sporting CP a querer chegar ao golo e Pedro Gonçalves a rematar, mas o remate de primeira foi contra Miguel Maga. A seguir, nova tentativa Leonina, na sequência de um canto, com Hidemasa Morita ao segundo poste a cabecear por cima da baliza.
Francisco Trincão também tentou depois, num remate à entrada da área, mas o esférico saiu muito desenquadrado. O Sporting CP sempre a atacar e o Vitória SC a não conseguir fazer muito com a bola e a atrasar também o jogo.
Aos 55 minutos, for fim, o golo do Sporting CP e a primeira explosão de alegria em Alvalade: Zeno Debast recebeu no corredor central e ameaçou o remate, mas decidiu entregar na esquerda para Maxi Araújo que atrasou para Pedro Gonçalves finalizar de primeira.
1-0 e o 25.º título da história do Sporting CP a minutos de ser celebrado, com os Sportinguistas a cantar ‘o meu amor é verde e branco e eu só canto para te ver ganhar, meu amor amo-te tanto’.
Dez minutos depois, Geny Catamo esboçou o 2-0, que daria maior tranquilidade, num dos seus movimentos típicos, mas o remate saiu com estrondo ao ferro. A bola ainda ficou jogável, mas não houve ninguém para a recarga.
Depois disso, mais uma tentativa de Viktor Gyökeres, sempre muito combativo, a rodar na área sobre um adversário, mas o remate não saiu com muita força e foi à figura do guardião vitoriano.
A 15 minutos do final do encontro, Rui Borges começou a mexer na equipa e fez sair Hidemasa Morita, apostando em Geovany Quenda. Pouco depois, o jovem jogador foi servido por Viktor Gyökeres na área, mas Bruno Varela surgiu primeiro e evitou o remate.
Já dois minutos depois nada pôde fazer perante um Viktor Gyökeres com sede de golo: excelente lance individual do avançado sueco, que passou por dois adversários, ainda fintou o guarda-redes vitoriano e depois atirou para o fundo das redes.
Nova explosão de alegria em Alvalade, com os Sportinguistas a cantarem a mesma música e a gritarem um muito orgulhoso ‘Bicampeão, bicampeão’. O título a menos de dez minutos...
Rui Borges fez depois três substituições de uma assentada, fazendo sair Geny Catamo, Pedro Goncalves e Francisco Trincão, apostando em Matheus Reis, Iván Fresneda e Conrad Harder para os últimos minutos e o apito final surgiu pouco depois com desfecho mais desejado de todos: a festa do bicampeonato!!