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Foto José Cruz

Petição leonina discutida e aprovada por unanimidade

Por Jornal Sporting
11 maio, 2018

O documento, assinado por mais de 4.000 pessoas, teve luz verde da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

Depois de muitas polémicas, a discussão em torno do número de títulos do Sporting chegou ao Parlamento, onde deu recentemente entrada uma petição com 4.470 assinaturas, que tem como objectivo o reconhecimento das edições do Campeonato de Portugal realizadas entre 1922 e 1938. O problema é que a Federação Portuguesa de Futebol [FPF] não reconhece essas 17 edições, referentes à única prova disputada nessa altura, o que, segundo o documento, “não respeita a história dos clubes e jogadores que venceram em campo”.

A FPF considera, assim, que o Sporting conta actualmente com 18 títulos, enquanto os peticionários, à semelhança do Clube verde e branco, reclamam 22. A ‘batalha’ já vai longa, mas atingiu agora uma nova etapa. “A nota técnica de admissibilidade da petição foi discutida e votada na reunião da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, tendo sido aprovada por unanimidade”, explicou o deputado José Carlos Barros, coordenador do PSD na Comissão, contactado pelo Jornal Sporting de forma a esclarecer as questões processuais.

A pergunta impera: no fundo, o que isto significa? Passámos a bola a quem de direito: “Significa que a petição respeita as condições regimentais exigíveis, não implicando, claro, qualquer juízo de valor sobre a matéria em causa”, explicou o deputado do PSD, partido a quem competia a indicação do Relator da petição, que se perfila como um direito constitucional. Joel Sá foi o nome escolhido para dar continuidade ao processo, sendo as suas funções bastante claras.

“A este deputado compete agora a elaboração de um parecer que será colocado à consideração da Comissão. Obviamente que, se assim o entender, qualquer grupo parlamentar poderá, então, dar seguimento ao processo através de uma iniciativa legislativa”, acrescentou José Carlos Barros. Seja como for, e atendendo ao facto de a petição ter mais de 4.000 assinaturas, o tema será obrigatoriamente discutido em sessão plenária na Assembleia da República.

Nesta fase, os peticionários serão ouvidos por Joel Sá, indicado como Relator, e pelos deputados dos diferentes grupos parlamentares que entenderem estar presentes. Mas não serão os únicos, já que os responsáveis pela FPF também serão muito provavelmente chamados à discussão, de forma a exporem os seus argumentos em cima da mesa – até porque são parte interessada. “O Relator pode promover a audição das entidades e individualidades que entender por conveniente, e que considere útil em termos de contributo para o esclarecimento das matérias em causa”, referiu José Carlos Barros.

Só que para o assunto ser discutido ainda nesta sessão legislativa, que termina em Julho, o relatório terá de ser elaborado com rapidez, caso contrário só será debatido em Setembro. Mais: de forma a manter a esperança do Sporting em serem reconhecidos os quatro títulos, será preciso que as forças partidárias entendam que existem motivos para dar sequência à petição. Posteriormente, será averiguado em plenário de quem são as consequentes competências.

Sendo o futuro incerto, esperemos que deste processo, mesmo que não resulte nenhuma iniciativa legislativa, e tendo em conta as posições tomadas pelos grupos parlamentares, resultem dados e elementos para que a FPF reveja a sua posição.

Foto José Cruz

Já abriram as inscrições para a Corrida Sporting

Por Jornal Sporting
11 maio, 2018

Consulte os preços e saiba como se inscrever na prova

No dia do 112.º aniversário do Sporting Clube de Portugal (1 de Julho), vai ser realizada a 8.ª edição da Corrida Sporting e as inscrições já podem ser feitas: quer no Centro de Atendimento na Loja Verde do Pavilhão João Rocha, quer online, onde poderá esclarecer todas as suas dúvidas - basta aceder ao site: www.corridasporting.com

Este ano, com dois percursos diferentes - a corrida Mário Moniz Pereira de 10 quilómetros e a Caminhada Fundação Sporting com quatro - os preços variam, como poderá consultar em baixo:

Caminhada Fundação Sporting (início 19h)

- 7€ Sócios e 9€ não Sócios até 3 de Junho; 

- 9€ Sócios e 11€ não Sócios de 4 a 28 de Junho; 

- 10€ Sócios e 12 não Sócios de 29 de Junho a 1 de Julho. 

Corrida Mário Moniz Pereira (início 20h):

- 10€ Sócios e 12€ não Sócios até 3 de Junho;

- 12€ Sócios e 14€ não Sócios de 4 a 28 de Junho; 

- 14€ Sócios e 16€ não Sócios de 29 de Junho a 1 de Julho.

Foto DR

Bilhetes esgotados para a final da Taça de Portugal

Por Jornal Sporting
09 maio, 2018

O Sporting Clube de Portugal informa que a venda dos bilhetes para a final da Taça de Portugal está encerrada nas bilheteiras do Estádio José Alvalade

Em virtude de terem sobrado apenas 57 bilhetes da primeira fase de venda com bilhete assegurado (destinado aos Sócios Gamebox 2017/2018 e com 11 a 15 anos de lugar anual no novo Estádio José Alvalade), e na medida em que o Clube Desportivo das Aves não fez qualquer devolução à Federação Portuguesa de Futebol no dia de hoje - prazo acordado entre as três partes em reunião preparatória ocorrida a 24 de Abril - o Sporting Clube de Portugal informa que a venda dos bilhetes para a final da Taça de Portugal está encerrada nas bilheteiras do Estádio José Alvalade, após 6 dias completos de venda que decorreram com total normalidade

Porque somos um Clube que ostenta com orgulho o nome de Portugal no seu emblema, porque somos um Clube com história mas também com memória, o Sporting Clube de Portugal informa que estes últimos bilhetes servirão para diversas iniciativas de solidariedade que o Clube e a Fundação Sporting irão proporcionar a Sportinguistas anónimos, como por exemplo, todos os Sócios do Sporting Clube de Portugal da vila de Oleiros pois não esquecemos que a nossa caminhada até à final da Taça de Portugal começou naquele local que tinha acabado de ser massacrada pelos incêndios de 2017.

Por último, embora o critério de venda utilizado tenha sido o mesmo da final com o Sporting Clube de Braga, é importante realçar que em 2014/2015 tínhamos 22.458 Gamebox vendidas, sendo que na presente época desportiva (2017/2018) temos 30.199 lugares anuais vendidos no Estádio José Alvalade, pelo que nenhum critério de venda seria do agrado de todos os Sportinguistas, pois com 170.000 Sócios seriam necessários quase 5 Estádios Nacionais somente para nós.

Veja aqui a notícia que o Sporting Clube de Portugal divulgou a 27 de Abril sobre todo o processo de venda para a 78.ª final da Taça de Portugal.

Foto José Cruz

Congresso 'Hóquei em Patins: Perspectivas Futuras'

Por Jornal Sporting
11 maio, 2018

Evento realiza-se nos dias 18 e 19 de Maio no Auditório Artur Agostinho e no Pavilhão João Rocha

O Sporting CP vai organizar o congresso 'Hóquei em Patins: Perspectivas Futuras' nos dias 18 e 19 de Maio, sendo que o evento será realizado no Auditório Artur Agostinho (Estádio José Alvalade) e no Pavilhão João Rocha. 

O programa conta com a participação de muitas personalidades importantes da área, que se vão distribuir pelos seguintes painéis: 
 
Dia 18 (sexta-feira), Auditório Artur Agostinho
 
18h30/19h - Cerimónia de abertura
- Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP
- Rui Caeiro, elemento do Conselho Directivo do Sporting CP
- Gilberto Borges, director do departamento de hóquei em patins do Sporting CP
- Paulo Freitas, coordenador geral técnico de hóquei em patins do Sporting CP
 
Comunicações Curtas - Bloco I: Talento
19h/19h15 - Apresentação: Identificação de talentos
- Nuno Ferrão, FPP
 
19h15/19h30 - Mesa Redonda: Perspectivas Regionais
- Rui Henriques, director técnico, APL
- Diamantino Fernandes, director técnico, APA
- Miguel Camões, director técnico, APP
 
19h30/19h45 - Síntese e posição de consenso
 
Comunicações Curtas - Bloco II: Que Futuro?
20h/20h15 - Lesões e Prevenção
- Ricardo Figueira, médico Sporting CP
 
20h15/20h30 - Choque Tecnológico
Mário Vaz, FEUP
 
20h30/20h45 - Gestão de Equipa, Treino e Competição
- Vítor Franco, coach-helper
 
20h45/21h - Análise de Vídeo e Relatórios de Perfomance
- Fernando Sousa, videobserver
 
21h/21h15 - Síntese e posição de consenso
 
Sessão Plenária: Ataque Organizado
21h45/22h - 1.ª Divisão e Selecção Nacional: Análise e Perspectiva
- Nuno Ferrão, FPP
 
22h/22h45 - Mesa Redonda: 45 Segundos: Implicações e Limitações
- Luís Sénica, seleccionador nacional português, FPP
- Alejandro Dominguez, seleccionador nacional espanhol, RFEH
- Nuno Dias, treinador de futsal Sporting CP
 
22h45/23h - Síntese e posição de consenso 
 
Dia 19 (sábado), Pavilhão João Rocha
 
COMPONENTE PRÁTICA
Bloco I: Treino de Guarda-redes
9h30/9h55 - Escalões de Formações
- José Caldas, ADV
 
10h/10h25 - Alto Rendimento
- Edo Bosch, UDO
 
Bloco II: Transições
10h30/10h55 - Perspectiva Portuguesa
- Luís Sénica, FPP
 
11h/11h25 - Perspectiva Espanhola
- Alejandro Domínguez, RFEH
 
Bloco III: Power-Play e Under-Play
11h30/11h55 - Equívocos e Propostas: Escalões de Formação 
- Miguel Camões, APP
 
12h/12h25 - Equívocos e Propostas: Alto Rendimento
- Joaquim Pauls, RFEH
 
Bloco IV: Bolas Paradas
12h30/12h50 - Dicas dos Craques
- Pedro Gil, Sporting CP
- Ricardo Oliveira, Caio, Sporting CP
- Vítor Hugo, Sporting CP
- Ângelo Girão, Sporting CP
- José Diogo, Sporting CP
 
13h - Encerramento
- Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting CP
 
Saiba mais sobre o programa e inscreva-se aqui.
 
De referir, ainda, que o jogo da 23.ª jornada, frente ao Paço de Arcos, irá realizar-se às 15h de sábado e todos os participantes do congresso têm entrada livre. 
Foto César Santos

Tertúlia dedicada ao Senhor Atletismo

Por Jornal Sporting
09 maio, 2018

Evento irá decorrer na próxima segunda-feira, no Museu Sporting

No próximo dia 14 de Maio (segunda-feira), o Museu Sporting irá receber uma tertúlia dedicada ao Prof. Mário Moniz Pereira, intitulada por "O treinador eclético", que contará com a participação de atletas, dirigentes e amigos deste histórico leão.

A sessão, integrada no plano de actividades do Museu e no âmbito da exposição "A sorte dá muito trabalho", irá decorrer entre as 18h e as 20h, no primeiro piso poente do Estádio José Alvalade. A entrada será feita pelo Hall Vip.

Foto José Cruz

Assinalado o Dia do Leão

Por Jornal Sporting
07 maio, 2018

Órgãos Sociais do Sporting CP voltam a marcar presença na homenagem aos Sportinguistas que já faleceram

Da tradição à nostalgia. Foram várias as pessoas que se deslocaram, nesta tarde de segunda-feira, até à Praça Centenário para homenagear todos os Sportinguistas que já partiram, através da data que passou a ser conhecida como o Dia do Leão. O Sporting CP vive dos adeptos, feito que levou os membros do Conselho Directivo, Mesa da Assembleia Geral, grupo organizado de adeptos e modalidades a marcarem presença neste dia simbólico para o Clube.

Para além de relembrar o episódio de há 23 anos, que tirou a vida a dois adeptos do Sporting, Bruno de Carvalho, Presidente leonino, mencionou, ainda, nomes marcantes como Mário Moniz Pereira, Rui Mendes, Dário Pestana, Maria de Lurdes, Ana Rita, Vítor Araújo e Marco Ficini.

"Somos uma família e seremos sempre. Seremos todos recordados, independentemente de quem esteja no Sporting Clube de Portugal e há uma coisa de que não tenho dúvidas: quem nos dá a dimensão, quem nos faz viver o dia-a-dia, quem nos faz ser aquilo que somos, são os Sportinguistas. Vivos ou de alma e coração, o nosso Clube é isto: a nossa diferença e os nossos valores. Quando se pergunta o que é que ser do Sporting CP, é estarmos aqui, à chuva, a homenagear aqueles que não estão connosco, mas que estarão, para sempre, no nosso coração".

Como se de uma tradição se tratasse, António Dionísio, 40 anos, um dos sobreviventes à queda do varandim de 7 de maio de 1995, voltou a marcar presença no Dia do Leão dedicado aos companheiros que morreram. "Porquê? Porque tenho de prestar uma homenagem, não só aos que ficaram cá, mas aos dois rapazes que partiram”, relembrou.

Foto José Cruz

Brigada Ultras inaugura nova sede

Por Jornal Sporting
05 maio, 2018

Hugo Canela, Bosko Bjelanovic e Matej Asanin marcaram presença neste dia histórico para a Brigada

Cinco de Maio de 2018. Data que ficará para sempre na mente de todos os membros da Brigada Ultras. Com a presença de caras conhecidas do andebol, como Hugo Canela, técnico leonino, Bosko Bosko Bjelanovic e Matej Asanin, jogadores, o grupo organizado de adeptos do Sporting CP inaugurou, este sábado, a sua nova sede.

Para o líder, Pedro Ferreira, o sentimento não podia ser mais gratificante. “É uma sensação de muita alegria depois de todo o trabalho que temos tido. Termos conquistado este espaço deixa-nos muito orgulhosos”, começou por dizer ao Jornal verde e branco.

Apesar de já possuírem, desde 13 de maio de 2013, outras instalações, as mesmas não faziam jus a todo o Esforço, Dedicação e Devoção que este grupo tem prestado há mais de 14 anos ao Clube. “Esta sede já nos estava prometida, mas, entretanto, houve alterações no Sporting CP. Como por exemplo, houve modalidades que tiveram de vir treinar para aqui, como no caso do basquetebol. Mas sempre compreendemos: primeiro está o Sporting CP”, explicou.

Para o futuro? “Aumentar o apoio ao Sporting CP. A sede dá-nos mais condições de trabalho e organização para cativar cada vez mais pessoas a virem ao nosso espaço.  Queremos aumentar o apoio ao Sporting CP, levando cada vez mais adeptos ao Estádio, aos jogos fora e aos pavilhões”, sublinhou.

Para Hugo Canela, em represenação do Clube, a presença na inauguração era obrigatória.  “Acho que é fantástico o Sporting CP ter um grupo organizado como a Brigada e ter, agora, a possibilidade de ter uma nova sede que lhes dá a oportunidade de ter o seu ‘cantinho’", afirmou, continuando o seu discurso: “Está um espaço espetacular e estão de parabéns. Fizeram um excelente trabalho. Passava aqui todos os dias e via-os a fazer isto. É fantástico”, contou.

Com a disputa de um dérbi importante este domingo, dia 6, no Pavilhão João Rocha, o treinador leonino aproveitou para apelar à presença de todos os Sportinguistas.  “O Sporting CP tem uma massa adepta fantástica, à qual gostava de pedir que, amanhã, apareçam e não se esqueçam que é para 'rebentar' o Pavilhão com o apoio à nossa equipa”, finalizou.

Foto César Santos

Castigo ao Presidente do Sporting CP suspenso

Por Jornal Sporting
04 maio, 2018

Tribunal Central Administrativo deu provimento à providência cautelar leonina, ficando agora a aguardar decisão do Tribunal Arbitral do Desporto sobre castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol

O Tribunal Central Administrativo de Lisboa deu razão ao Sporting Clube de Portugal e ao seu Presidente, Bruno de Carvalho, na providência cautelar interposta na sequência do castigo imposto pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), suspendendo de imediato a sanção aplicada pelo referido órgão federativo pelas declarações do líder leonino sobre o presidente do SC Braga.

Assim sendo, Bruno de Carvalho poderá, se assim o entender, sentar-se no banco de suplentes já amanhã no dérbi que marca a 33.ª jornada da Liga NOS, na recepção ao rival. O castigo encontra-se suspenso até que o Tribunal Arbitral do Desporto se pronuncie sobre o recurso interposto pelo Sporting Clube de Portugal ao castigo aplicado pelo CD da FPF.

Foto César Santos

Assembleia Geral de Obrigacionistas continua a 20 de Maio

Por Jornal Sporting
04 maio, 2018

Número mínimo legal para deliberação não foi cumprido, mas houve perguntas de alguns dos presentes prontamente respondidas pelo Conselho de Administração da Sporting SAD

A Assembleia Geral (AG) de Obrigacionistas agendada para esta sexta-feira, dia 4 de Maio, realizada no Auditório Artur Agostinho no Estádio José Alvalade, que decidirá o adiamento do reembolso dos títulos de empréstimo de 2015, não reuniu o número mínimo de Obrigações representadas, isto é, três milhões das seis emitidas. Assim, a reunião magna será continuada no próximo dia 20 de Maio, pelas 10 horas, no mesmo local. No final, João Sampaio, presidente da Mesa da Assembleia Geral da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, comentou as incidências ao Jornal Sporting e à Sporting TV.

"Esta Assembleia Geral (AG) destinava-se a discutir as alterações ao plano de reembolso do empréstimo obrigacionista que está em aberto, mas a lei impõe que nesta primeira sessão estejam presentes pelo menos metade dos obrigacionistas, o que não se verificou. Estava uma percentagem muito pequena, a ronda um por cento, pelo que se tornou impossível deliberar sobre esta matéria. A AG poderá fazê-lo na segunda convocatória, agendada para o dia 20 de Maio, pelas 10 horas, apelando para que compareçam todos e que, depois, sigamos para o Jamor [dia da Final da Taça de Portugal]. Não obstante, não tendo sido possível deliberar foi, ainda assim, um momento útil porque os obrigacionistas presentes puderam colocar questões ao Conselho de Administração (CA) da Sporting SAD, que respondeu com toda a informação disponível. É também a minha missão, enquanto presidente da Mesa da AG da SAD, apelar a que os accionistas – com uma AG marcada para o próximo dia 11 –, compareçam, façam perguntas e votem em função da informação obtida. Não houve surpresas hoje, não esperávamos que houvesse quorum deliberativo".

O mesmo responsável do órgão que dirigiu a reunião magna lembrou ainda a necessidade de os intervenientes se manterem devidamente informados, reduzindo ao máximo o ruído instalado em alguma imprensa

"De facto, tem-se vivido aqui alguma confusão sobre a informação disponibilizada. É muito importante que as pessoas se informem e que compareçam nos fóruns próprio para pedir os devidos esclarecimentos. O CA prestou todos os esclarecimentos, alguns até fora da ordem de trabalhos e o próprio obrigacionista sabia que estávamos fora, mas houve informação que considero relevante. Portanto, volto a apelar para que os interessados se documentem com o que está disponível no mercado, mas compareçam e façam perguntas, pois da minha parte serão viabilizadas quaisquer questões, estando certo que o CA responderá. É preciso que tenham uma visão global do que se passa na SAD, do panorama financeiro e para isso o local próprio é já a AG do dia 11, com um ponto na ordem de trabalhos que se prende com este empréstimo obrigacionista e com outros futuros. Nessa perspectiva, é o momento ideal para que as pessoas percebam por que razão o CA estrutura desta forma as operações e obtenham todos os esclarecimentos, percebendo todas as melhorias que têm sido feitas e do caminho que ainda há a trilhar, fazendo-o o mais informados possível".

Foto José Cruz

A verdade sobre a situação financeira

Por Jornal Sporting
30 Abr, 2018

Artigo de opinião do Presidente Bruno de Carvalho publicado no Diário de Notícias

"Muito se tem falado e escrito sobre a situação financeira do Sporting CP. Da oposição à cartilha, todos vão envenenando a opinião pública. Infelizmente o sucesso de uns é a azia de outros. Uns porque não derrubam o poder e outros porque demonstram a sua incapacidade de bem gerir e de bem negociar. E qual a verdade por detrás de tantos vídeos, entrevistas, artigos de opinião, manipuladores e falsos?

Temos o reequilíbrio da situação económico-financeira de todo o Grupo Sporting, garantindo uma sustentabilidade associada a um crescendo de sucesso desportivo. Crescimento sustentado de todas as linhas de receitas comerciais - direitos TV, merchandising, bilheteira, quotizações, publicidade e patrocínios, entre outros; Redução/controlo de custos, seguido de uma fase de investimento com um aumento de custos de forma controlada e sustentada; Forte crescimento das receitas de venda de direitos económicos de atletas, com as duas maiores transferências de sempre da história do Sporting CP por 70 milhões + objectivos e a maior de sempre do futebol português de um atleta nacional para o estrangeiro - até Dezembro de 2017, esta Administração atingiu os 200 milhões de euros de vendas de jogadores sendo 154 milhões de euros mais-valias; Recuperação dos direitos económicos de 37 jogadores, permitindo que o Sporting CP fique com estas receitas ao invés de as ter de passar a terceiros - valor recuperado pelo Sporting ascende já a cerca de 41 milhões de euros; Melhor contrato de direitos TV em Portugal resultante da negociação com a NOS num total global de 515 milhões; Aumento do número de sócios, tendo já ultrapassado os 170 000 e mantendo um objectivo de crescimento continuado; Aumento do património com o Pavilhão João Rocha e forte investimento nas infraestruturas e nas modalidades.

Com tudo isto, o activo da Sporting SAD ascende a 287 milhões de euros, o que duplica desde 2013, sendo que a valorização real dos activos dos jogadores não está registada, pois os jogadores da formação estão avaliados em quase 0 (facto propositadamente ignorado por todos os pseudo especialistas) pelo que este aumento é ainda mais significativo; O Capital Próprio é positivo em 17 milhões de euros o que compara com o Capital Próprio negativo de 116 milhões de euros em 2013; Em termos de Passivo destaca-se a redução da dívida bancária em 75 milhões de euros desde 2013, 16 milhões dos quais na presente época, o que é uma amortização superior ao que estava previsto no acordo com os Bancos até Junho de 2022; Em termos de resultados, a soma das últimas 4 épocas completas é de 18 milhões de euros quando as anteriores 4 épocas foi negativo em 160 milhões de euros.

Mas nunca estamos satisfeitos e por isso, nestes últimos meses, conseguimos negociar uma melhoria das condições da reestruturação financeira, não por necessidade de financiamento adicional pelos Bancos (BCP/NB) ou por um falhanço da reestruturação, mas sim pelo sucesso da mesma. Esta melhoria da reestruturação representa uma adaptação à nova realidade de sucesso financeiro e competitivo do Grupo Sporting. Consideramos que o ponto de maior importância para os Sócios do Sporting CP é a alteração do valor máximo a pagar para garantir a manutenção da maioria na SAD passando de 44 milhões para 17,5 milhões, dos quais já temos na conta reserva 5 milhões e no início da próxima época já teremos a totalidade necessária para garantir a maioria na SAD; Definição do preço de compra de cada VMOC a 30 cêntimos por utilização da conta reserva, o que significa que o Clube e seus sócios apenas necessitam de 40,5 milhões para comprar a totalidade das VMOC, em vez dos anteriores 135 milhões, o que até é inferior ao esperado valor de 44 milhões necessário para garantir apenas a maioria na SAD (em que os Bancos ficariam com 91 milhões de VMOCs em seu poder); Com a alteração de condições de reembolso e a opção de compra das VMOCs, deixa de haver a necessidade da nova emissão de 55 milhões de VMOCs (a ser subscritas pelos Bancos) nem do aumento de capital de 18 milhões, podendo este ser feito ou não.

Esta negociação foi conseguida sem aumento das taxas de juros e sem entrega de garantias adicionais aos Bancos.

Isto tudo também serve para "perceber" a posição tornada pública pela Holdimo, com o pedido de uma AG da SAD, pois a mesma percebeu que rapidamente a sua posição ficará diluída (cerca de 10% face aos 26% atuais).

No final das contas a verdade é que um investimento em obrigações é bom independentemente da SAD, sendo que inegavelmente, pois contra factos não existem argumentos, as do Sporting ainda se demonstram como um investimento melhor e muito seguro.

Mas não devemos esquecer que estes ataques espúrios, de elementos de outras SAD ou a mando das mesmas (já para não falar da pequena, mas irresponsável, oposição interna no Sporting) prejudicam seriamente o mercado.

Entre os ataques que foram feitos à realidade económica do Sporting CP encontra-se um vídeo do comentador benfiquista Camilo Lourenço, no qual podemos elencar um conjunto de graves mentiras:

1. Fala de Capitais Próprios negativos - não o são desde as contas de 30 de Junho de 2016; as de 30 de Junho de 2017 já são positivas e mantêm-se à data de hoje;

2. Fala de contas auditadas dizendo que as únicas são as de 2016 (deduzo que as de 30 de Junho de 2016). É falso! As contas de 31 de Dezembro de 2017 estão auditadas;

3. Fala do factoring como sendo antecipação de receitas - o factoring no Sporting existe há muitos anos e é uma forma de financiamento normal que está englobada no acordo quadro com o NB e BCP. Temos linhas de empréstimo ditas "normais", factoring, leasing e descobertos bancários, tudo englobado numa estrutura que procura buscar as garantias reais necessárias para que os bancos tenham menor risco e o Sporting taxas mais baixas (a este propósito, à data de hoje o SCP tem os custos de financiamento mais baixos dos três grandes - basta fazer o rácio gastos financeiros por valor médio dos empréstimos: SCP: 3,7%; FCP: 6,4%; SLB: 4,9%);

4. Fala de uma reserva às contas do Sporting no 1º vídeo depois no 2º diz que se enganou e que é uma ênfase (o que se percebe ser muito menos grave): esta ênfase refere que os activos de curto prazo (a receber a menos de um ano) são muito inferiores aos passivos de curto prazo (a pagar a menos de um ano). Esta situação é bastante comum nas SAD onde o valor dos plantéis é considerado um activo de médio e longo prazo, contabilizado nos activos intangíveis. Para além disso, no fim do 1º semestre de um ano, com 6 meses decorridos, os passivos de curto prazo incluem verbas significativas de proveitos diferidos (facturados e recebidos no início da época e diluídos ao longo dos 12 meses: SCP: 24 milhões, FCP: 9 milhões, SLB: 15 milhões). No total as necessidades de fundo de maneio (diferença entre o activo corrente e o passivo corrente são de: SCP: -114 milhões, FCP: -148 milhões, SLB: -60 milhões) - esta ênfase encontra-se nos relatórios das três sociedades. Fala desta ênfase como se tratando de cash flow negativo o que é uma mistura de conceitos - o cash flow resulta do mapa de cash flows que é apresentado em todos os relatórios e contas. Em 30 de Dezembro de 2017, no caso do Sporting é negativo no operacional (sem vendas de jogadores) em 0,9 milhões e fica positivo em 28,4 milhões com as receitas das vendas de jogadores. O FCP no operacional é negativo em 6,6 milhões e depois das receitas e compras de jogadores fica positivo em 4,8 milhões. O SLB é negativo no cash flow operacional em 5,6 milhões ficando positivo depois de compras e vendas de jogadores em 6,3 milhões, ou seja, o cash flow do SCP é o menos negativo dos três grandes e após transações de jogadores é o que fica mais positivo;

5. Fala em diversas operações de emissão de obrigações (12+26+30 milhões= 68 milhões?) quando a única que há é de 30 milhões (FCP tem 80 milhões e SLB tem 155 milhões).

Empréstimos obrigacionistas

I - Riscos

Na avaliação prévia a toda a "crise" institucional do Sporting os assessores financeiros do Sporting já tinham antecipado alguns riscos relacionados com operações de empréstimos obrigacionistas pelas seguintes razões:

a) Há um risco reputacional associado ao SLB relacionado com tudo o que tem vindo a ser divulgado em termos das investigações por parte do Ministério Público. Os investidores, apesar de muitas vezes seguirem o coração, têm decisões racionais o que as pode fazer sair destes investimentos. O SLB vai fazer em Junho/Julho uma emissão de 45 milhões;

b) A propósito do Sporting tem apresentado uma proposta de 60 milhões o SLB também fez em 2013 e 2014 um pedido de autorização de empréstimos obrigacionistas (ver aqui) até 130 milhões, que foi o compromisso que assumiu com o Novo Banco depois de ter sido apanhado na hecatombe do BES e de ter de reembolsar quase 150 milhões de obrigações emitidas particularmente e que estavam colocadas nos fundos da ESAF, a exemplo de dezenas de operações do Grupo Espírito Santo (processo montado pelo benfiquista Amílcar Morais Pires);

c) O SLB tem três emissões que tem de renovar anualmente de 45+50+60 milhões = 155 milhões. Atualmente o SLB não tem exposição à banca o que limitará qualquer tipo de apoio caso haja defaults. Ou seja, o que inicialmente dava garantias aos investidores que não iriam "deixar cair" os empréstimos obrigacionistas das SAD deixou de existir pois o impacto para os Bancos é nulo.

d) O FCP também tem uma operação que era exatamente uma semana depois do Sporting (no final de Maio) de 45 milhões. No total tem 45+35 milhões=80 milhões. As contas do FCP são as piores dos três grandes, apresentando capitais próprios negativos e prejuízos significativos nos últimos anos, também apresentando riscos de não subscrição. À data da decisão do SCP de adiar o reembolso do EO de 2015 falava-se que o FCP iria tentar aumentar este empréstimo. Hoje é expectável que façam um mais reduzido que 45 milhões;

e) O Sporting sempre fez os empréstimos obrigacionistas em Novembro. Fez em 2015 em Maio pois atrasou-se o processo de reestruturação financeira. Este adiamento pretende acertar "o passo" com essa data, a custos mais baixos;

f) Outro risco identificado é que entrou agora em vigor a nova Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros (DMIF) e um Regulamento dos mercados de instrumentos financeiros - esta nova diretiva europeia vem limitar a capacidade dos bancos e outros intermediários financeiros promoverem uma atividade comercial mais "agressiva" na venda de produtos financeiros. Ou seja, poderão existir limitações na venda destes produtos aos balcões dos bancos e corretoras.

II - Operações em curso

1. Antecipação de receitas do SLB - confirmou uma operação de 100 milhões há dias (comunicado aqui). Falam em 97,3 milhões a que se adicionarmos juros e comissões ultrapassarão dos 100 milhões. Esta antecipação de créditos "sem recurso" significa que cederam as receitas futuras da NOS a uma entidade financeira que irá ser sempre reembolsada sem possibilidade de renegociação de dívida se a operação futura correr mal. O SLB termina com qualquer ligação forte à banca nacional o que não fará sentido numa perspetiva de ligação aos centros de decisão nacionais (ninguém apoiará a sociedade se alguma coisa falhar no empréstimo obrigacionista). Contrariamente ao que se disse inicialmente, através do próprio Presidente do SLB, o que se assiste é à redução do passivo bancário pois a antecipação de receitas terá de ser registada no passivo como "antecipação de receitas", "proveitos diferidos", "faturação antecipada"; ou seja, o passivo global não vai baixar e os gastos financeiros até poderão aumentar pelo reconhecimento ao longo dos anos;

2. O FCP também prepara uma operação de financiamento (esta em princípio com recurso) "parqueando" também o contrato da Altice numa entidade do Grupo servindo de colateral para um empréstimo que lhe permitirá reestruturar a dívida;

3. O Sporting, conforme indicado no comunicado de dia 10 de abril (aqui), indica que também terá "concluída com sucesso a negociação de uma nova reestruturação financeira, em condições favoráveis para a Sporting SAD, ajustadas à estratégia de investimento e de valorização de activos que tem sido seguida pela actual Administração". A informação disponível, para além do já referido, permite adivinhar que ainda passe por maior possibilidade de aumento de dívida financeira e de alterações nos reembolsos obrigatórios.

III - Sobre a emissão obrigacionista de 15 milhões e o adiamento de 30 milhões da Sporting SAD

1. A emissão de 15 milhões está alinhada com o acordo com os actuais bancos (NB/BCP) de permitir aumentos de dívida desde que no global a mesma não aumente; a 31 de dezembro de 2017 a dívida bancária reduziu-se 16 milhões já em antecipação a esta possibilidade;

2. A emissão global de 60 milhões visa autorizar os 30 milhões a emitir em Novembro (para reembolsar a linha de 2015) e esta nova operação que poderá ir de 15 a 30 milhões;

3. Face à conjuntura actual do mercado, da regulamentação existente e da interferência de terceiros, o Conselho de Administração considerou mais sensato, após consulta com os intervenientes do processo e especialistas de mercado, e no momento em que teve de tomar a decisão, prorrogar a actual emissão obrigacionista de 30 milhões para Novembro 2018 com a manutenção do pagamento de juros de 6,25% (taxa anual) por mais seis meses. Esta decisão foi bem recolhida pelos vários intervenientes no processo, nomeadamente, os Bancos, a CMVM e os consultores financeiros da operação;

4. Dado que já existia o objectivo de aumentar a emissão actual de 30 milhões e com a prorrogação da mesma, decidiu-se avançar para uma nova emissão de 15 milhões (com possibilidade de aumento) com um juro de 6% como forma de compensar os investidores que têm apoiado a sociedade;

5. O objectivo é fazer um máximo de 60 milhões até 31 de Dezembro de 2018 (que contempla o reembolso da actual emissão de 30 milhões) de forma a recolocar estas operações no final do ano civil (como sempre foi prática) e de dividir estas operações em maturidades diferentes;

6. Deste modo, repartindo em duas emissões com maturidades diferentes (2020 e 2021), reduzimos o risco de renovação no final da maturidade de cada emissão;

7. Sabemos que estas foram as decisões apropriadas e que deste modo a Sporting SAD sai fortalecida e as emissões obrigacionistas se tornam mais sólidas e novamente um grande investimento para todos."

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