Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Taxonomy term

Trio de ouro nas Bodas de Diamante

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Sporting ganhou a 11.ª Taça com o Sp. Braga em 1981/82

A época começou com a comemoração das Bodas de Diamante e ficou marcada pela ‘dobradinha’ no futebol escrita por um trio de ouro: Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes (além dos títulos no atletismo, no basquetebol, no hóquei em patins, no bilhar, etc.).
 
Malcolm Allison era treinador de uma equipa talhada para o sucesso e que não só deu cartas no Campeonato Nacional – comemorado com um 7-1 ao Rio Ave – como na Taça de Portugal, permitindo a quinta dobradinha da história do Clube. O caminho até ao Jamor, ao contrário dos outros anos, foi relativamente confortável, com triunfos frente a Loures (3-0), Oliveira do Bairro (2-1), Boavista (3-2), Belenenses (1-0), Penafiel (3-0) e, na meia-final, o surpreendente Alcobaça da 2.ª Divisão, que perdeu por 2-1 em Alvalade.
 
Na partida decisiva, os comandados de Big Mal encontraram pela única vez (até domingo) o Sp. Braga, vencendo por 4-0 com golos dos inevitáveis António Oliveira (a abrir e a fechar, o último com um livre directo ao ângulo), Jordão e Manuel Fernandes. Houve festa duas semanas seguidas...
 
Sporting-Sp. Braga, 4-0
Estádio Nacional, em Lisboa
Árbitro: Raul Nazaré (Setúbal)
Equipa: Meszaros; Ademar, Bastos, Zezinho, Inácio; Marinho (Nogueira, 56’), Virgílio (Meneses, 79’), Lito; António Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes
Treinador: Malcolm Allison
Marcadores: António Oliveira (37’ e 86’), Manuel Fernandes (67’) e Jordão (71’)
 
Caminhada do Sporting até à vitória de 1981/82
2.ª eliminatória: Loures (3-0 em casa)
3.ª eliminatória: Oliveira do Bairro (2-1 em casa)
4.ª eliminatória: Boavista (3-2 em casa)
Oitavos-de-final: Belenenses (1-0 em casa)
Quartos-de-final: Penafiel (3-0 em casa)
Meia-final: Ginásio de Alcobaça (2-1 em casa)
Final: Sp. Braga, 4-0
 
Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1981/82
7 jogos: Virgílio e Nogueira
6 jogos: Meszaros, Barão, Eurico e Manuel Fernandes
5 jogos: Carlos Xavier, Mário Jorge, Ademar e Jordão
4 jogos: António Oliveira, Lito e Freire
3 jogos: Inácio e Marinho
2 jogos: Bastos, Zezinho e Alberto
1 jogo: Fidalgo, José Eduardo e Meneses
 
Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1981/82
6 golos: António Oliveira
5 golos: Jordão
3 golos: Manuel Fernandes
1 golo: Mário Jorge, Ademar e Freire

SAD com 22,125 milhões de lucro

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Evolução da actividade no 3.º trimestre da Sociedade

A Sporting Clube de Portugal Futebol, SAD apresentou hoje a evolução da actividade no terceiro trimestre do exercício 2014/15, na qual se destacam os 22,125 milhões de lucro, que se comparam com os 720 mil euros da temporada transacta em período homólogo.
 
“A partir do corrente exercício as contas da Sporting SAD estão afectadas pelo efeito da fusão ocorrida no segundo trimestre de 2014 com a Sporting Património e Marketing. Da variação absoluta, observa-se uma melhoria dos rendimentos e ganhos operacionais de jogadores (sem transacções de jogadores) de 19.094 milhares de euros”, explica-se.
 
Em paralelo, de notar que o passivo sofreu um forte decréscimo de 46,940 milhões de euros “relacionado fundamentalmente com o plano de reestruturação financeira, que permitiu a redução dos empréstimos obtidos”.
 
Além destes dois pontos fulcrais para a Sociedade ‘verde e branca’, de notar os seguintes pontos no que toca à evolução da actividade no terceiro trimestre da SAD:
 
- os resultados com a alienação de direitos desportivos e económicos de jogadores tiveram uma melhoria de cerca de 3,5 mihões de euros;
 
- fruto da reestruturação financeira, os gastos financeiros líquidos apresentam uma melhoria a rondar 1,4 milhões de euros;
 
- os rendimentos operacionais – ou seja, sem rendimentos nem gastos com transacção de passes de jogadores – situaram-se nos 44 milhões de euros, mais 19,1 milhões do que na época transacta. Explicações: participação nas competições europeias; aumento da bilhética; incremento dos patrocínios e publicidade; ou aumento dos direitos televisivos;
 
- os gastos operacionais subiram devido à participação nas competições europeias, o que levou a um aumento dos fornecimentos e serviços externos de 1,25 milhões. Em paralelo, a integração da SPM também aumentou o custo das mercadorias vendidas; as depreciações e amortizações (excluindo plantel); e as provisões e perdas por imparidade. Ao invés, registe-se uma melhoria dos gastos com pessoal de 2,375 milhões;
 
- em relação à situação patrimonial, houve um aumento de mais de 80 milhões comparando com 30 de Junho de 2014, fundamentalmente devido à fusão com a SPM. Também os capitais próprios apresentam uma significativa melhoria (128 milhões).

Da finalíssima do Jamor para a China

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Sporting ganhou a décima Taça com o FC Porto em 1977/78

A participação na Taça UEFA foi sol de pouca dura (derrota na primeira eliminatória frente ao Bastia), o sonho de reconquistar o Campeonato não durou muito tempo, mas a temporada que marcou o regresso de Rui Jordão ao futebol português, após passagem pelo Saragoça, teve o ‘prémio’ da vitória na Taça de Portugal... na finalíssima.

Os ‘leões’ afastaram Sp. Espinho (3-1), Salgueiros (5-0), U. Coimbra (3-0) e Famalicão (2-0), antes de encontrarem o rival Benfica nos quartos-de-final, já com Rodrigues Dias como técnico no lugar de Paulo Emílio. Dois golos de Manuel Fernandes e um de Keita deram o triunfo por 3-1 diante dos ‘encarnados’ (que reduziram ainda por Humberto Coelho) e apuraram o conjunto ‘verde e branco’ para as meias-finais frente ao Varzim (2-1).

A final com o campeão FC Porto deu empate no primeiro jogo (1-1), antes do triunfo por 2-1 na finalíssima, com golos de Vítor Gomes e Manuel Fernandes antes de uma digressão proveitosa e pioneira à China. 

Sporting-FC Porto, 2-1 (finalíssima)

Estádio Nacional, em Lisboa

Árbitro: Mário Luís (Santarém)

Equipa: Botelho; Artur, Laranjeira, Meneses, Inácio; Vítor Gomes (Cerdeira, 81’), Ademar, Aliton; Manuel Fernandes, Manoel e Keita

Treinador: Rodrigues Dias

Marcadores: Vítor Gomes (55’) e Manuel Fernandes (62’); Seninho (80’)
 

Caminhada do Sporting até à vitória de 1977/78

2.ª eliminatória: Sp. Espinho (3-1 em casa)

3.ª eliminatória: Salgueiros (5-0 em casa)

4.ª eliminatória: U. Coimbra (3-0 em casa)

5.ª eliminatória: Famalicão (2-0 fora)

Quartos-de-final: Benfica (3-1 em casa)

Meia-final: Varzim (2-1 fora)

Final: FC Porto, 1-1

Finalíssima: FC Porto, 2-1


Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1977/78

8 jogos: Botelho

7 jogos: Manuel Fernandes, Barão, Inácio, Meneses

6 jogos: Laranjeira, Artur, Manaca, Keita, Ailton, Manoel

4 jogos: Jordão e Ademar

3 jogos: Vítor Gomes, Da Costa, Freire, Cerdeira

2 jogos: Fraguito, Isaías e Murça

1 jogo: Mota, Virgílio e Leiria
 

Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1977/78

9 golos: Manuel Fernandes

4 golos: Jordão

2 golos: Manoel e Keita

1 golo: Meneses, Vítor Gomes, Barão e Laranjeira

Uma viagem digna de Bíblia!

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Sporting ganhou a nona Taça ao Benfica em 1973/74

A temporada de 1973/74 foi uma das melhores de sempre do Clube e só faltou mesmo a vitória na Taça das Taças para fazer uma ‘tripleta’, com a derrota em Magdeburgo nas meias-finais da prova a ficar para sempre na história do Sporting por ter coincidido com a Revolução dos Cravos a 25 de Abril de 1974 e por ter obrigado a uma longa espera para voltar ao País via Badajoz. Já em solo nacional, João Rocha referiu a célebre frase “Uma viagem destas não vem na Bíblia!”.

No entanto, a carreira em termos nacionais merecia tal reconhecimento, tamanho foi o poderio do conjunto orientado por Mário Lino ao longo da temporada em que Yazalde conquistou a Bota de Ouro, com 46 golos em 29 encontros do Campeonato. Curiosamente, o Chirola não faria o gosto ao pé no triunfo da Taça de Portugal, que consumou a quarta ‘dobradinha’ na história ‘verde e branca’.

Depois de triunfos caseiros frente a V. Setúbal (4-2), Belenenses (2-1), Boavista (2-0) e Olhanense (2-1), os ‘leões’ cruzaram-se com o velho rival no Jamor e, quando o Benfica já festejava com o golo de Nené, Chico levou tudo para prolongamento no penúltimo minuto. Aí, o herói foi Marinho. E a festa continuou... 

Sporting-Benfica, 2-1 (após prolongamento)

Estádio Nacional, em Lisboa

Árbitro: César Correia (Porto)

Equipa: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho, Baltasar; Paulo Rocha (Chico, 73’), Vagner (Dani, 105’), Nélson; Marinho, Dé e Dinis

Treinador: Mário Lino

Marcadores: Chico (89’) e Marinho (107’); Nené (32’)

 
Caminhada do Sporting até à vitória de 1973/74

5.ª eliminatória: V. Setúbal (4-2 em casa)

Oitavos-de-final: Belenenses (2-1 em casa)

Quartos-de-final: Boavista (2-0 em casa)

Meia-final: Olhanense (2-1 em casa)

Final: Benfica, 2-1 (a.p.)

 
Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1973/74

5 jogos: Damas, Marinho, Vagner, Chico, Bastos, Baltasar, Dé e Paulo Rocha

4 jogos: Alhinho, Nélson, Manaca, Dinis

2 jogos: José Carlos e Duarte

1 jogo: Carlos Pereira, Tomé, Joaquim Rocha, Botelho e Dani

 
Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1973/74

3 golos: Marinho e Dé

2 golos: Chico

1 golo: Nélson, Dinis e Manaca

(mais um auto-golo de Mário João, do Boavista)

Faltava acontecer alguma coisa?

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Sporting ganhou a oitava Taça ao V. Setúbal em 1972/73

Uma época atípica que flutuou entre o impensável e o caricato com episódios como o afastamento na primeira eliminatória da Taça das Taças com o Hibernian (com uma derrota na Escócia por 6-1, que fragilizou Ronnie Allen, substituído por Mário Lino em Abril), a agressão dos adeptos do Montijo a Damas após o nulo no Campo Luís Almeida Fidalgo, a renúncia de Valadão Chagas à presidência logo após a tomada de posse (foi convidado para secretário de Estado da Juventude e do Desporto por Marcelo Caetano, dando lugar a Manuel Nazareth) ou a invasão de campo em Alvalade na recepção ao Leixões logo aos cinco minutos, depois do árbitro Carlos Lopes ter mandado repetir um ‘penalty’ defendido por Damas.

Com isso, o Sporting jogou nove encontros no Estádio Nacional (por suspensão) e um décimo na final da Taça, frente ao V. Setúbal, onde Nélson, Yazalde e Tomé colocaram os ‘leões’ na frente por 3-0 aos 66 minutos (os vitorianos reduziram por Duda e Vicente). A caminhada começara com Leça (3-1), Torres Novas (5-0), Leixões (1-0) e CUF (1-0).

Sporting-V. Setúbal, 3-2

Estádio Nacional, em Lisboa

Árbitro: Fernando Leite (Porto)

Equipa: Damas; Bastos, Laranjeira, Alhinho, Manaca; Tomé, (Hilário, 80’), Vagner; Nélson, Marinho, Yazalde (Chico, 80’) e Dinis

Treinador: Mário Lino

Marcadores: Nélson (23’), Yazalde (34’) e Tomé (66’); Duda (76’) e Vicente (84’)

 
Caminhada do Sporting até à vitória de 1972/73

5.ª eliminatória: Leça (3-1 fora)

Oitavos-de-final: Torres Novas (5-0 em casa)

Quartos-de-final: Leixões (1-0 em casa)

Meia-final: CUF (1-0 fora)

Final: V. Setúbal, 3-2

 
Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1972/73

5 jogos: Damas, Yazalde, Dinis, Manaca, Chico, Marinho, Alhinho

4 jogos: José Carlos, Vagner, Pedro Gomes e Hilário

3 jogos: Tomé, Laranjeira e Bastos

2 jogos: Moniz

1 jogo: Carlos Pereira e Fraguito

 
Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1972/73

7 golos: Yazalde

2 golos: Nélson e Chico

1 golo: Tomé e Alhinho

A tarde mais tranquila de Damas

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Sporting ganhou a sétima Taça ao Benfica em 1970/71

Entre tanto azar, alguma coisa havia de correr bem. Melhor, foram duas, mas uma apenas se percebeu nos anos seguintes: foi no decorrer da época de 1970/71 que o Sporting conseguiu assegurar a contratação de Yazalde, um dos melhores avançados de sempre a passar por Alvalade.

Antes, e mesmo para quem não alinhe na teoria da sorte e do azar, sobravam imensos picos de infelicidade para dar e vender como as cinco bolas ao poste na derrota em casa frente ao Barreirense no Campeonato ou os três tiros nos ferros da baliza do Carl Zeiss Jena, na Taça UEFA, num jogo que chegou mesmo a estar interrompido pela falta de luz.

Na Taça, o cenário foi diferente e ainda hoje ninguém o esquece: além da maior goleada de sempre na prova frente ao Mindelense (21-0), após um 8-0 ao Oriental, os ‘leões’ eliminaram com dificuldade Belenenses e V. Setúbal antes de esmagarem o rival Benfica numa final onde até Damas ficou surpreendido com o desenrolar dos acontecimentos: “Foi um dos jogos mais fáceis que tive com o Benfica, cada vez que íamos à baliza do José Henrique era golo...” 

Sporting-Benfica, 4-1

Estádio Nacional, em Lisboa

Árbitro: Francisco Lobo (Setúbal)

Equipa: Damas; Pedro Gomes, Laranjeira, José Carlos (Caló, 68’), Manaca; Gonçalves (Tomé, 57’), Peres; Chico, Nélson, Marinho e Dinis

Treinador: Fernando Vaz

Marcadores: Dinis (5’), Nélson (23’) e Chico (33’ e 77’); Eusébio (59’, g.p.)


Caminhada do Sporting até à vitória de 1970/71

5.ª eliminatória: Oriental (8-0 fora)

Oitavos-de-final: Mindelense (21-0 em casa)

Quartos-de-final: Belenenses (2-2 fora, 0-0 em casa e 2-1 no desempate)

Meia-final: V. Setúbal (1-1 em casa e 1-0 fora)

Final: Benfica, 4-1


Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1970/71

8 jogos: Damas, José Carlos, Peres, Manaca e Chico

7 jogos: Marinho, Dinis, Tomé e Gonçalves

6 jogos: Lourenço

5 jogos: Caló, Pedro Gomes e Pedras

4 jogos: Nélson

2 jogos: Hilário

1 jogo: Alexandre Baptista


Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1970/71

9 golos: Peres

7 golos: Lourenço e Chico

5 golos: Pedras

4 golos: Tomé

2 golos: Nélson, Marinho e Dinis

1 golo: Laranjeira

Informações úteis para o Jamor

Por Jornal Sporting
01 Jun, 2015

Veja a melhor forma de chegar ao Estádio Nacional

Com o intuito de promover a festa do futebol que é a final da Taça de Portugal, a Federação Portuguesa de Futebol disponibilizou um vídeo que permite a qualquer Sócio ou adepto do Sporting uma fácil e rápida chegada ao Jamor.

Em paralelo, pode também ficar a perceber melhor quais as zonas reservadas no Jamor para os adeptos ‘leoninos’ deixarem os autocarros e viaturas próprias.

O troféu que Figueiredo tirou da Luz

Por Jornal Sporting
29 maio, 2015

Sporting ganhou a sexta Taça ao V. Guimarães em 1962/63

Com Juca no comando técnico depois de ter sido campeão na época anterior, o Sporting não teve um caminho fácil no Campeonato, terminando na terceira posição longe de Benfica e FC Porto. Sobrava a Taça, que tinha tudo para correr mal: Fernando Mendes e Mário Lino contestaram uma multa ao plantel por uma alegada má exibição da equipa ‘verde e branca’ (que até ganhou esse encontro, acrescente-se) e ficaram suspensos até ao final da época, falhando as grandes decisões na Taça de Portugal.

Apesar das contrariedades, o Sporting foi passando eliminatórias frente a Oliveirense (4-1 e 4-0), Cova da Piedade (9-0 e 2-1), Atlético (10-0 e 2-0) e Lourenço Marques (3-1 e 4-1), até encontrar o poderoso Benfica bicampeão europeu. Após a derrota em Alvalade por 1-0 com golo de Águas, a missão era quase impossível, mas os jogadores ‘leoninos’ foram heróis e venceram por 2-0 na Luz com ‘bis’ de Figueiredo.

Na final, o V. Guimarães (4-0) foi apenas mais um passo para algo maior e que ficaria para sempre: a campanha e consequente vitória na Taça das Taças do ano seguinte!

Sporting-V. Guimarães, 4-0

Estádio Nacional, em Lisboa

Árbitro: Clemente Henriques (Porto)

Equipa: Carvalho; Pedro Gomes, Lúcio, David Júlio, Hilário; Pérides, Figueiredo, Osvaldo Silva, Mascarenhas, Géo e Morais

Treinador: Juca

Marcadores: Figueiredo (25’ e 70’), Lúcio (73’) e Mascarenhas (87’)


Caminhada do Sporting até à vitória de 1962/63

1.ª eliminatória: Oliveirense (4-1 em casa e 4-0 fora)

2.ª eliminatória: Cova da Piedade (9-0 em casa e 2-1 fora)

3.ª eliminatória: Atlético (10-0 em casa e 2-0 fora)

Quartos-de-final: Lourenço Marques (3-1 fora e 4-2 em casa)

Meia-final: Benfica (0-1 em casa e 2-0 fora)

Final: V. Guimarães, 4-0


Lista de jogadores que conquistaram a Taça de Portugal de 1962/63

11 jogos: Morais, Osvaldo Silva, Géo, Lúcio, Carvalho e Mascarenhas

10 jogos: Hilário

9 jogos: Pérides

8 jogos: José Carlos

7 jogos: Figueiredo e Pedro Gomes

5 jogos: David Júlio

4 jogos: Mário Lino

3 jogos: Hugo

1 jogo: Álvaro Alexandre e Raimundo


Lista de goleadores na Taça de Portugal de 1962/63

17 golos: Mascarenhas

9 golos: Figueiredo

5 golos: Osvaldo Silva

4 golos: Morais e Lúcio

3 golos: Hugo

2 golos: Géo

Jamor especial... até na Europa

Por Jornal Sporting
29 maio, 2015

‘Leões’ estrearam-se nas provas europeias no Estádio Nacional

O Sporting está talhado para fazer história no Jamor. Não só estreou o Estádio Nacional, numa tarde em que venceu todas as provas em disputa – inclusive o ‘tira-teimas’ frente ao rival Benfica –, como ali disputou o primeiro jogo de sempre das competições europeias, a 4 de Setembro de 1955.

Por esta altura, nascia a Taça dos Clubes Campeões Europeus, uma versão embrionária da actual Liga dos Campeões, e coube ao Sporting a honra de dar o pontapé de saída da prova, hoje milionária, frente aos jugoslavos do Partizan de Belgrado. Por esta altura, as equipas não se apuravam para a prova. Era a própria UEFA que convidava os 16 participantes com base no seu prestígio além-fronteiras. E o Sporting estava no topo do futebol nacional – acabara de conquistar sete em oito Campeonatos e os Cinco Violinos começavam já a espalhar a sua música pela Europa.

Em sorte calhou aos ‘leões’ outra das equipas de topo do futebol internacional, que actuava em bloco, trocava bem a bola, atacava rápido e defendia bem, conduzida pelo capitão Bobek, um dos maiores quebra-cabeças para o conjunto de Alvalade. Mas foi o Sporting de Travassos e de Vasques a adiantar-se no marcador. Aos 14 minutos, Carlos Gomes bateu um pontapé de baliza longo para a entrada da área jugoslava e João Martins aproveitou, batendo Stojanovic.

Estava feito o 1-0 e o internacional A pela Selecção Nacional ficava para a história ao marcar o primeiro golo da mais prestigiada competição europeia de futebol. A formação jugoslava viria e empatar, aos 45’, por Milos Milutinovic, que bisou no quinto minuto do segundo tempo – sendo mais tarde considerado o melhor marcador da prova, com oito golos. Numa combinação com Vasques, Quim fez o 2-2, mas logo de seguida Bobek voltava a adiantar os jugoslavos no marcador. Faltava o ‘bis’ de Martins que, assistido imperialmente por Quim, fixou o resultado final em 3-3.

A eliminatória acabou por não correr de feição aos ‘leões’, que, em Belgrado, foram eliminados da prova, após derrota por 5-2. De verde e branco equiparam Carlos Gomes; Caldeira e Galaz; Armando Barros, Passos e Juca; Vasques e Travassos; Hugo, Quim e João Martins.

Sporting em tarde ‘imperial’

Por Jornal Sporting
29 maio, 2015

‘Leões’ estrearam Estádio Nacional em 1944 com vitória no ‘derby’

O dia 10 de Junho – o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas – parece ser uma boa data para inaugurar estádios. Foi assim em 1956, quando o Estádio José Alvalade abriu as portas, pela primeira vez, às 60 mil pessoas que lotaram as bancadas do ‘velhinho’ recinto. Reza a história que, quando o então Presidente da República, general Craveiro Lopes, chegou à celebração e se ouviram as primeiras notas do hino nacional, já não cabia nem mais uma pessoa nas bancadas – que logo de seguida se prepararam para assistir às centenas de atletas no relvado, perfilados, formando as iniciais SCP, num dos momentos mais significativos (e ovacionados) daquela tarde de sol.

12 anos antes, no mesmo dia de 1944, inaugurava-se o Estádio Nacional, no Vale do Jamor – e também com o selo de qualidade (e de vitória) do Sporting, que fez o pleno em todas as competições do dia. A cerimónia teve um carácter marcadamente político – o novo recinto era visto, aliás, como uma obra emblemática do Estado Novo – e contava com uma extensa agenda de eventos de natureza política e desportiva, que incluía desfiles e discursos, e que arrancou com o entoar do hino nacional, seguido do lançamento de foguetes.

Entre o vasto rol de acontecimentos, estava a disputa das primeiras provas no ‘tartan’ do novo estádio: duas corridas, de 100 e 800 metros, onde competiram os melhores atletas nacionais. Primeiras provas, primeiras vitórias ‘leoninas’.

Mas o atletismo era só o aperitivo; a refeição principal era o ‘derby’ de futebol entre as duas principais equipas da ‘Capital do Império’. De um lado, o Sporting, campeão nacional em título; do outro o Benfica, vencedor da Taça de Portugal. Em disputa, dois troféus: a Taça Império, uma versão inicial da Supertaça, e a Taça Estádio, criada pelo Governo de Salazar para assinalar a ocasião.

E se no atletismo o Sporting já tinha vencido o que havia para vencer, assim foi também no futebol, com o Clube de Alvalade a arrebatar as duas taças em competição. De verde e branco alinharam Azevedo; Álvaro Cardoso e Manuel Marques; Canário, Barrosa e Eliseu; Mourão, António Marques, Peyroteo, João Cruz e Albano. Aos 55 minutos de jogo, já o Sporting fazia (mais) história, por intermédio de Fernando Peyroteo – o maior goleador de sempre do futebol nacional –, que apontou o golo inaugural. O eterno rival ainda consegiu empatar, aos 77’, por Espírito Santo, acrescentando mais 30 minutos de futebol ao espectáculo. Mas, com apenas dois minutos de prolongamento decorridos, Peyroteo voltou a marcar, seguido de Eliseu, aos 109 minutos, fixando o marcador nos 3-1. Aos encarnados restaram apenas forças para reduzir a desvantagem, com um golo de Júlio, numa tarde em que o Sporting conquistou o Império em pleno Estádio Nacional.

Soube-se depois que o ‘leão’ António Marques tinha jogado apesar de não comer nem dormir há um dia, na sequência da morte da mãe. Outros tempos, o mesmo esforço, a mesma dedicação, a mesma devoção... e a mesma glória.

Páginas

Subscreva RSS - Equipa Principal