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Opinião

Mais que três pontos

Por Sporting CP
19 Ago, 2021

Nos últimos tempos, os confrontos com o SC Braga têm valido títulos.

Em janeiro, na final da Taça da Liga, batemos os bracarenses por um solitário golo marcado por Porro, conquistando o nosso terceiro troféu nessa competição. Meses mais tarde, num dos jogos mais emocionantes do campeonato passado, o mesmo Porro faria uma assistência milimétrica para Matheus Nunes, que marcou o golo da vitória contra o SC Braga. Vitória essa que tornou a conquista do campeonato quase uma certeza. Há alguns dias, novo embate com vitória por 2-1, golos da cortesia de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves a valerem mais um título, a Supertaça. O que este desfile de títulos quer dizer não é tanto que o Sporting CP se dá bem com o SC Braga. É mais que o SC Braga está em jogos difíceis e decisivos. Por isso, a vitória no sábado passado, na “pedreira” do SC Braga, também por 2-1, valeu bem mais que os três pontos. Valeu, sobretudo, a confirmação que o Sporting CP da época passada irá continuar com a mesma garra e ambição nesta época.

A história do jogo é a história de uma equipa que continua a crescer. E de um treinador que meteu a quinta: Rúben Amorim chegou à quinta vitória consecutiva perante o SC Braga. Destaco Matheus Nunes, que foi, claramente, um dos melhores em campo. Impressiona até a lucidez pendular com que contém o jogo adversário e, invariavelmente, pauta contra-ataques. Presciente Rúben Amorim que em boa hora declarou que, a jogar assim, o meio-campo Leonino não fica órfão de ninguém. O jogador do Sporting CP com o apelido mais bonito de todos fez um jogão. Jovane Cabral inventou um apertado cabeceamento de ponta-de-lança que ainda não se lhe tinha visto, marcando o primeiro golo, e executou uma assistência simples e eficaz para Pote selar o segundo golo. Teve ainda tempo para dois livres bem marcados. Mais afinados e podiam ter dado golo.

Vitória incontestada, a saber sofrer na parte final, jogando com dez, e em que o árbitro Luís Godinho parecia não ter vontade de ir para casa, tal a demora em dar o desafio por encerrado. Conviria que as regras das compensações fossem clarificadas de uma vez. Enquanto uns parecem jogar sem fim à vista, outros jogam quase nada. Clarificação do Conselho de Arbitragem nesta matéria precisa-se. Próximo adversário, Belenenses SAD em casa, onde só a vitória interessa.

PS: Uma palavra final para o nosso Luís Maximiano, de partida para o futebol espanhol. Dez anos a envergar a verde e branca. Campeão nacional pelo Sporting CP em Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores. Vencedor de uma Taça de Portugal, três Taças da Liga e de uma Supertaça. Mais que um obrigado, fica o orgulho de termos formado um grande Sportinguista. Até um dia, Max.

VITÓRIA CATEGÓRICA

Por Sporting CP
12 Ago, 2021

No regresso dos adeptos aos estádios (ainda que em reduzido número em virtude dos constrangimentos provocados pela COVID-19), o Sporting CP venceu de forma categórica conquistando os primeiros três pontos da Liga

A vitória na ronda inaugural da Liga Bwin por 3-0 diante do recém-promovido FC Vizela foi um reflexo da ideia do treinador Rúben Amorim acerca da importância de se saber o que se quer, como se quer e como se transmite isso aos seus jogadores e aos seus adeptos a cada instante.

No regresso dos adeptos aos estádios (ainda que em reduzido número em virtude dos constrangimentos provocados pela COVID-19), o Sporting CP venceu de forma categórica conquistando os primeiros três pontos da Liga. A equipa forasteira apresentou-se muito organizada num 4-4-2 que foi recuando ao longo da partida e com ideias positivas de saída de bola e a querer disputar o jogo frente ao Campeão Nacional, mas foi incapaz de o suster.

O Sporting CP apresentou-se no tradicional 3-4-3 onde Ricardo Esgaio e Rúben Vinagre substituíam os lesionados Pedro Porro e Nuno Mendes, e Matheus Nunes ocupava novamente a posição ao lado de João Palhinha preenchendo a vaga do meio-campo. Desde cedo os nossos Leões mostraram ao que vinham e como vinham. Apesar de um esquema “no papel” idêntico ao da Supertaça, a verdade é que a equipa desde cedo explorou os corredores laterais de uma forma mais vincada do que no jogo que permitiu o primeiro troféu da temporada. As constantes acções de Vinagre e Esgaio a ganhar profundidade nas laterais, aliadas a uma capacidade de variar o jogo rapidamente de flanco para flanco no passe longo ora por Palhinha ora por Matheus Nunes, abriam brechas no processo defensivo vizelense que não conseguia pressionar a saída de jogo do Sporting CP de forma compacta e ia sendo empurrado para os últimos 35 metros do seu reduto.

Esta abordagem ao jogo da equipa de Rúben Amorim mais larga e mais profunda obrigava a equipa adversária a aumentar a distância entre os blocos e entre jogadores, fomentando invariavelmente o 1x1 onde os jogadores do Sporting CP poderiam ganhar vantagem, bem como a chegada tardia de ajudas o que permitia aos jogadores Leoninos ganhar a linha de fundo e espaço para jogar, cruzar e criar oportunidades de golo.

Quando Álvaro Pacheco trocou os seus jogadores dos corredores tentando que o pé “de dentro” fosse dominante e estimulasse mais coberturas interiores, Rúben Amorim na sua forma sagaz de responder pediu a Gonçalo Inácio e a Feddal para serem eles a passarem a carregar o jogo na posse progredindo metros com bola e chamando a si a marcação dos jogadores que se posicionavam para dar coberturas e voltavam a deixar o espaço pretendido disponível para “ferir” a defesa vizelense pelos corredores. Brilhante.

A falta de pontaria numa grande penalidade falhada por Jovane Cabral e em mais quatro tentativas de golo na primeira parte levavam o jogo para intervalo num nulo que se percebia que não poderia durar muito mais tempo pelo domínio, maturidade e capacidade de entrar no último terço por parte dos jogadores do Sporting CP.

A segunda parte começa com o 1-0 pelo homem do costume e que não perdeu os bons hábitos da última temporada, Pedro Gonçalves. O corte providencial de Palhinha já direccionando a bola para o contra-ataque que Paulinho conduziu de forma perfeita ao chamar a si a atenção de três marcadores, permitiu libertar o melhor marcador Leonino para um golo de belo efeito e que demonstra uma relação com a baliza sem par. Essa relação viria a ser ainda mais evidente no segundo golo do Sporting CP logo nos minutos seguintes com o Sporting CP a recuperar a fórmula da primeira parte. Aglomerar jogo e jogadores num dos corredores (neste caso o esquerdo) e variação de flanco rapidamente (para o direito) e com conta, peso e medida para o ala bem aberto e solto de marcação no corredor contrário. Esgaio aproveitou de forma perfeita ganhando metros e com uma assistência sob a forma de cruzamento a régua e esquadro deixou Pedro Gonçalves com bola onde ele é letal, desviando-se de um adversário e fazendo a bola entrar na baliza de forma indefensável.

Os cruzamentos perfeitos não ficavam por aqui. Nuno Santos não queria ficar para trás e deu de bandeja a Paulinho o 3-0. Bem merecia o golo do avançado barcelense coroando uma jogada de contra-ataque como mandam os livros e uma exibição de encher o olho. Desde o corte providencial de Coates, ao passe de Esgaio (mais um) que encontra Paulinho solto de marcação e lhe permite abrir todo o corredor esquerdo para Vinagre e Nuno Santos explorarem, o sprint para chegar a tempo do cruzamento de Nuno Santos e empurrar com o pé direito sentenciando com golo, assistência e muitas jogadas uma noite onde mostrou a todos os Sócios e adeptos do Sporting CP o porquê de tanta insistência do nosso jovem treinador em poder contar com ele. Paulinho nunca marcará 30 golos numa época e dificilmente será recordado pelo número de golos que fará. Paulinho é muito mais que isso, é um avançado completo! Sabe ler o jogo e chamar a si o mesmo longe das zonas de finalização. Sabe atrair marcações para soltar espaços para os colegas aproveitarem. Sabe tocar e andar para a frente, mas também receber, segurar e meter a bola a rodar atrás. Sabe combinar e enrodilhar o jogo por dentro, mas também lançar o jogo por fora. É um avançado raro que sabe os timings de jogo, de ter e não ter a bola, como já escrevi é um N.º 9 que sabe baixar e ser o N.º 10 entre linhas do adversário. Sabe finalizar na boca da baliza, mas também soltar um petardo de longe e fazer tremer o guarda-redes adversário. Entrosado, a saber o que a equipa precisa da parte dele, e também o que o treinador pretende em cada momento do jogo, é jogador chave a jogar na frente sozinho ou com companhia pois já demonstrou que Tiago Tomás pode lutar não apenas por jogar no seu lugar, mas também ao seu lado em função da estratégia definida para cada jogo.

Para a 2.ª jornada aguarda-nos uma deslocação ao difícil terreno do SC Braga que tentará “vingar” a recente conquista da Supertaça. Será um jogo diferente do de Aveiro. O Sporting de Braga tenderá a assumir mais as rédeas por jogar em casa e com o seu público e Carlos Carvalhal vai optar por povoar mais o meio campo ao invés de puxar tanto a equipa para trás com cinco defesas. Com Piazon, Ricardo Horta e Fábio Martins no apoio ao ponta de lança (seja Mário Gonzalez ou Abel Ruiz), o Braga não se deverá ficar por apenas uma oportunidade de golo como no recente confronto e será um bom teste para a assertiva e ultracompetente defesa Leonina. Nada que o capitão Sebastián Coates e seus discípulos não estejam preparados e à altura. Certamente sairemos mais uma vez de Braga com um orgulho imenso nesta equipa que aprendemos a amar e pela qual ansiamos diariamente ver novamente em campo a defender as nossas cores e o nosso Leão rampante!

Segunda jornada… duas vitórias!!!

Por Sporting CP
19 Ago, 2021

Fomos a Braga e ganhámos mais uma vez! É um hábito que já temos!

Cinco jogos do SCP com o Braga com o comando técnico de Rúben Amorim… e cinco vitórias! A verdade é que seja em Braga, em Alvalade ou em “campo neutro” o resultado é sempre o mesmo… ganha o SCP! Coitado do “trolha”… enfarda sempre! Por mais que se ponha em “bicos de pés”… está sempre a “enfardar”! Desta feita – mais uma vez – a tradição foi cumprida… acabámos a jogar com 10! Mas o “trolha” nem assim nos ganha, nem empata… não há mesmo “salvador” que valha lá para aqueles lados da “minha” cidade de Braga… só quando “regenerarem”… depois de se salvarem… do “salvador”!!!

O jogo teve a arbitragem do nosso “querido amigo”, o “débil” Luís Godinho! Um “velho” conhecido do SPORTING… que nos odeia! Pois bem, esta “alminha” teve naturalmente de fazer das suas… não chegou para o que pretendia (como no ano passado… quando conseguiu os desejados e conseguidos “empates” em Famalicão e em Alvalade com o FCP!), mas o seu “trabalhinho” foi nesse sentido… daí a inacreditável manutenção em campo de Raúl Silva (devia ter visto segundo amarelo as 20 minutos de jogo… mas o “primeiro” tinha sido perdoado… de recordar – sobretudo para a dita “inteligência lacaia” que defende que isso pertence à “gestão do jogo” - que no ano passado, na mesma Pedreira, antes dos 20 minutos de jogo, já Gonçalo Inácio tinha sido expulso com dois amarelos!)! Daí também os inacreditáveis 15 minutos de “descontos” que este “godo”, qual “bárbaro”, entendeu determinar no total das duas partes do jogo… o segundo período de 7 minutos foi então inacreditável… prolongado até 8 minutos… porquê? Compara com os “exactos” 7 minutos de descontos no final do jogo do FCP em Famalicão… para os salvar – depois de 3 minutos de decisão do VAR para anular o golo do empate do Famalicão! – nem mais um segundo de desconto foi concedido! Lá está… os “dois pesos e duas medidas” a funcionarem! E – sobre isto, sobre a duplicidade de critérios - que diz a Liga? E que diz o Conselho de Arbitragem? E que diz a APAF? E que diz o “Zé Pereira”? Caladitos, todos caladitos… como de costume! Tenham vergonha!

Na Pedreira assistiu-se, ainda, ao lamentável episódio da agressão a uma família de Sportinguistas que estavam pacificamente num camarote a assistir ao jogo… quando festejavam um dos golos do nosso SPORTING! Esta situação é, aliás, recorrente no Estádio do Braga, pois eu próprio já sofri dos ataques dessa gente num camarote da Pedreira… quando lá fomos ganhar 4 a zero… e contra mim se “viraram”, depois de os ver festejar os golos na Luz para o seu verdadeiro clube! Pois bem… que notícias há sobre esta triste ocorrência? Que consequências disciplinares? Nenhuma! O Conselho de Disciplina da Cláudia está de ferias… quando quer! Olha para o lado quando lhe apetece! … ou provavelmemte estará a redigir uma singela “Nota de Louvor” a tão antidesportivo comportamento! Fica, pois, aqui – para memória presente e futura - a mensagem solidaria a essa Família Sportinguista! 

Mercado de Jogadores 1: - saiu Luís Maximiano! Um Leão dos “4 costados”! Sorte e construção de uma carreira de êxitos, é isso que desejamos ao nosso Max! Temos a noção, a certeza, que voltará pela porta grande à sua casa… ao SCP! E cá estaremos para o receber! Max é nosso e do SCP vai continuar! É o seu ADN!

Mercado de Jogadores 2: - e chegou Ugarte! Já se estreou, em Braga, nos últimos minutos de jogo. Expectativas altas… Rúben diz que é “melhor jogador do que pensava”… e já foi convocado para a Selecção “A” do Uruguai (conjuntamente com Coates, claro!). Bem vindo, Ugarte! Também acreditamos em ti!

VIVA o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

1-5-3-2

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

Começamos como terminámos, a ganhar, mas com uma grande diferença, e que é a maior conquista de todas: o regresso do público aos estádios.

O relógio em Tóquio marcava os 45 minutos das 4h da madrugada à espera do início de mais um dia Olímpico no dia 1 de Agosto, enquanto deste lado do planeta, em Aveiro, com oito horas de diferença a menos, o apito soou e a bola começou a rolar para o jogo da Supertaça 2021/2022.

1 jogo, 1 conquista da Supertaça dá arranque ao início desta época. Começamos como terminámos, a ganhar, mas com uma grande diferença, e que é a maior conquista de todas: o regresso do público aos estádios. Ainda não foi a 100%, mas para lá caminhamos e brevemente teremos os espectáculos desportivos a poderem ser vividos de novo na sua plenitude e esplendor, pelo público e pelos atletas, porque ambos vivem em sincronia. Esta é a grande vitória desta próxima época versus a anterior e como ficou bem patente neste jogo, a nossa força e união como um só fora de campo transmitiu-se para dentro dele.

5 é o número de taças que o Sporting CP ganhou em menos de três anos, pós ataque de Alcochete, e que completa uma ronda vitoriosa bem redonda em todas as competições nacionais neste período. Por ordem cronológica: 1 Taça da Liga e 1 Taça de Portugal ao leme de Marcel Keizer, e 1 Taça da Liga, 1 Liga NOS e 1 Supertaça sob a batuta de Rúben Amorim.

São também cinco os anéis que se juntam na representação de cada continente para fazer o símbolo dos Jogos Olímpicos, e que figuravam na tribuna do antigo Estádio José Alvalade, com os atletas do Sporting CP a contribuírem de forma determinante para escrever a História portuguesa nos Jogos Olímpicos, e à qual damos destaque na edição de hoje.

3 títulos no futebol em 2021. Feito só alcançado também por 3 vezes, em 1982, 2002 e 2021. O Sporting derrotou o SC Braga em Janeiro na final da Taça da Liga, voltou a derrotá-lo na Supertaça na última 6.ª feira e pelo meio trouxe o troféu de Campeão Nacional mais ambicionado de todos que nos escapava há 19 anos, o vigésimo terceiro da nossa História.

5 + 3 são 8 e é este o número de Supertaças que o Clube vai disputar em 2021/2022 resultante da epopeica época passada. Uma já teve o melhor desfecho e está no Museu. Faltam sete.

2 medalhas para Portugal provenientes de atletas do Sporting CP nos Jogos Olímpicos. Muitos parabéns ao Jorge Fonseca e à Patrícia Mamona. As vitórias deles são sentidas por todos nós como se fossem nossas, mas são fruto de um esforço e dedicação, pessoal e de uma estrutura que os apoia, para que eles consigam o que conseguiram: ser os melhores entre os melhores.

11 é o resultado da soma de 1+5+3+2 e é também o número de medalhas Olímpicas conquistadas por atletas do Sporting CP. Recorde quais nesta edição do Jornal Sporting, ecléctica como nós somos e que nos dá a medalha de ouro a nível nacional e nos coloca no pódio a nível europeu.

 

Editorial da edição n.º 3831 do Jornal Sporting

A conquista que faltava

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

O que poderemos esperar? Uma equipa que lute a cada jornada pelos três pontos, a cada lance por sair dele por cima do adversário, e que deixe cada Sportinguista com o sentimento de orgulho como no ano transato.

O Sporting Clube de Portugal iniciou a temporada 2021/2022 com a mesma dinâmica de vitória com que fechou a anterior ao conquistar a sua 9.ª Supertaça para o Museu do Clube. Foi também a conquista que faltava para dourar os últimos dois anos onde venceu todos os troféus em Portugal: Taça de Portugal, Taça da Liga (por duas vezes), Liga Portugal e Supertaça.

A vitória sobre o SC Braga não tem qualquer contestação dada a superioridade da turma de Rúben Amorim dentro das quatro linhas materializada num 2-1 final que se revelou curto para o domínio não apenas territorial, mas sobretudo suportado por sete ocasiões de golo flagrantes contra apenas duas do seu adversário.

O início da partida trouxe um adversário com posicionamentos que procuravam imitar o 3-4-3 do Sporting CP, mas com jogadores fora dos seus terrenos normais o que permitia alguma plasticidade no jogo do SC Braga, demorando 15 minutos ao Sporting CP para se adaptar, encaixar e reagir. André Horta, mais recuado para terrenos perto de Al Musrati, e Fransérgio, quase como extremo esquerdo, davam ao SC Braga a capacidade de transformar o seu meio-campo a dois ou a três elementos, mas também chegar na frente no corredor central por dentro e nas costas da dupla do meio campo do Sporting CP. Com uma pressão forte e individual na saída de bola de Ádan, o SC Braga tentava recuperar com intensidade a posse de bola, embora fosse uma equipa muito mais virada para destruir o jogo e com “marcha atrás” do que para construir e atacar. Ricardo Horta ganhava terreno apenas no individual e Fransérgio nunca chegava a tempo para o apoio a Abel Ruiz. O golo do SC Braga premiou a audácia e a marcação, apesar de ter nascido no primeiro e único remate enquadrado do Braga na primeira parte.

O golo abanou a equipa do Sporting CP. As decisões na saída em construção e em posse começaram a ser mais acertadas jogando por fora com os alas Nuno Mendes e Ricardo Esgaio. O apoio dado por João Palhinha e Matheus Nunes passou a ser mais efectivo e em progressão, permitindo as triangulações a chamar os adversários à marcação e a libertarem espaço nas costas. E tudo isso soltou os dois fantasistas da equipa, Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, no apoio a Paulinho que chamando o jogo a si passa de número 9 a número 10 ocupando espaços entre as linhas defensiva e média dos adversários confundindo, abrindo espaços e definindo ritmos de jogo e aberturas de ataque.

Sem bola a equipa subiu no terreno e ganhou confiança. Obrigou o adversário a jogar sistematicamente no 1x1 que acabava invariavelmente ou com bola no guarda-redes Matheus que era obrigado a chutar na frente e a dar a bola irremediavelmente ao Sporting CP, ou com perdas de bola em terrenos avançado que permitiam o contra-ataque da nossa equipa.

Já se justificava o empate quando uma recuperação de Coates encontra Jovane Cabral em terrenos interiores que fomenta a triangulação da meia-esquerda entre Matheus Nunes e Nuno Mendes dando tempo e espaço para Jovane Cabral se desmarcar nas costas da defesa bracarense. O passe de Nuno Mendes é sublime, mas a receção orientada com o pé esquerdo e a finalização com o mesmo pé não lhe ficam atrás. Jovane Cabral traduzia em golo o então domínio leonino. Com processos simples e posicionamentos interiores ou na largura consoante o momento do jogo, com timings de soltar a bola adequados, com instantes de decisão acertados com a ideia do seu treinador nomeadamente no partir para romper ou deixar organizar, com uma potência e velocidade decisivos no último terço do campo, Jovane Cabral foi um jogador decisivo para o desfecho feliz e para mais um trofeu!

A pressão era forte. Era intensa. E o adversário decidia cada vez menos jogar, e quando o queria fazer expunha-se cada vez mais. E foi assim que João Palhinha cortou uma bola longa e deu início a um momento mágico no Municipal de Aveiro. O golo de “trivela” de Pedro Gonçalves, que dá seguimento à assistência de Matheus Nunes, é de uma execução técnica sublime e reveladora da qualidade do melhor marcador da Liga na época anterior e que o levou a estar presente no recente Europeu de Selecções, ainda que apenas e estranhamente como “espectador”.

A segunda parte iniciou-se com um Sporting dominador em todo o terreno de jogo. Defensivamente a roçar a perfeição, a conseguir ter bola sem que o adversário se libertasse o suficiente sequer para tentar recuperá-la, e quando tentava fazê-lo a equipa de Rúben Amorim alargava o campo em termos de posicionamentos da sua linha defensiva expondo o adversário ao seu jogo interior que progredia consistentemente por acção da dupla Palhinha – Matheus, que por dentro em apoio a Pedro Gonçalves e Jovane Cabral, ou por fora com a largura dada por Ricardo Esgaio e especialmente por Nuno Mendes  facilmente criavam situações de golo iminente e que poderiam ter permitido um resultado mais dilatado.

As entradas muito positivas em campo de Nuno Santos, Tiago Tomás, Tabata e Matheus Reis mostraram capacidade da equipa para não quebrar o rendimento ao longo dos 90 minutos. Se a estes somarmos Neto, Vinagre, Porro, Bragança e Plata, e apesar de ainda estarmos longe do fecho do mercado (para entradas e para saídas) percebemos a preocupação da equipa técnica em ter elementos polivalentes e de valia por forma a enfrentar uma época tremendamente exigente e para a qual é necessária maior profundidade de opções dada a dimensão da mesma, das competições em disputa, e da tão sonhada presença na Liga dos Campeões.

O Sporting CP entrará amanhã no Estádio José de Alvalade para o início da Liga Bwin com duas grandes novidades. Em primeiro lugar, mais de um ano depois, os Sócios do Clube poderão voltar a ver ao vivo a sua equipa no seu estádio (em processo de renovação com um relvado novo, cadeiras verdes 18 anos depois conforme prometido, e uma Cidade Sporting a crescer dia após dia). Ainda que a conta gotas, pois o estádio poderá ter apenas 33% da lotação devido aos constrangimentos da COVID-19, é um momento muito aguardado por todos, principalmente pelos nossos jogadores, alguns deles que nunca tiveram essa bênção. Depois, entrará em campo com o símbolo de campeão nacional e pronto para defender o justíssimo título brilhantemente conquistado dezanove ano depois.

O que poderemos esperar? Uma equipa que lute a cada jornada pelos três pontos, a cada lance por sair dele por cima do adversário, e que deixe cada Sportinguista com o sentimento de orgulho como no ano transato. Não exigindo títulos, mas sim o que é inegociável neste Clube: competir sem limites e sem ter medo de ser feliz! Deixando tudo em campo, levando a que no resultado final os valores, a organização, a formação, o método, a dedicação, a crença e uma atitude inigualável possam suplantar o poder do dinheiro (numa equipa que parte com um orçamento 40% abaixo daquele dos seus rivais directos)!

A NONA SUPERTAÇA… e aí está o CAMPEONATO!!!

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

Vamos, pois, conscientemente apoiar o nosso SPORTING CP! Apoiar sempre! Apoiar mais do que nunca! Porque sim, queremos muito lutar pelo Bicampeonato!

E sim, no passado sábado… mais uma vitória! Limpinha!  A nona Supertaça já mora no nosso Museu SPORTING, no Estádio José Alvalade! Desta feita lá conseguimos que nos deixassem acabar com 11 jogadores… um “extraordinário feito” alcançado pela arbitragem nacional! Apesar da pobre exibição do infeliz “resina” de serviço… que, pese embora tenhamos ganho, a verdade é que ainda tentou usar o seu “critério” para inclinar o campo… valeu a categoria da nossa equipa, a qualidade dos nossos jogadores e o comando do nosso Rúben para evitar que esse “pinheiro” concretizasse os seus nefastos objectivos! Certo é que até Duarte Gomes (outro “vermelhusco” da laia do “resina”) criticou a arbitragem da Supertaça… pela falta de critério ou – melhor dito - pela duplicidade de critérios… na amostragem de cartões amarelos (Matheus Nunes foi amarelado… porquê?), nas faltas a meio-campo, no modo como aborda os jogadores do Sporting CP versus a “fraternal amizade” que nutre pelos adversários… e – helás! – pelos inenarráveis sete minutos de “desconto” que concedeu no final do jogo… e que, afinal, foram mesmo quase oito minutos! Porquê? Que vergonha, João Pinheiro!

Temos pois já um título nesta época! E – como circula abundantemente na “net” – somos o clube com mais títulos conquistados desde que se implantou o VAR… percebe-se, pois, porque há tantos que com ele (VAR) querem acabar… é para voltarmos ao “forrobodó”… mas não, o VAR veio mesmo para ficar…e fica! Pode e deve ser melhorado… mas é para ficar! E não para os dos “forrobodós” de antigamente continuarem e persistirem em fazer o que queriam e que muito gostariam de continuar a querer… ao arrepio da Verdade Desportiva! Sempre ao arrepio da Verdade Desportiva… este ano, no defeso, “servida” e “regada” com almoços na Mealhada…

Começa no próximo fim-de-semana o Campeonato Nacional! Na 6.ª feira é inaugurado o Campeonato com o jogo entre o Sporting CP e o FC Vizela… em Alvalade! E sim, teremos já público, algum público, cerca de 1/3 do Estádio, em Alvalade! Sócios e adeptos do SPORTING CP que vão querer saudar a equipa neste início de época e também, simultaneamente, agradecer e comemorar o Título do SPORTING CP da época passada! O 23.º da nossa lendária História! Votos para termos uma entrada com o “pé direito”… com golos que até podem ser de “pé esquerdo”!

No jogo da Supertaça pudemos confirmar a excelência da nossa equipa e do trabalho de qualidade que Rúben Amorim imprime no que faz! É um dotado para a função de treinador! E é o nosso Treinador! Sabemos que somos “alvo a abater”, mais do que nunca, nesta época… afinal na temporada passada “ousámos” fazer o que “eles” não queriam… e ganhámos o Título! E somos Campeões! E não temos, assim, que ir às “estepes siberianas” discutir quimeras de Champions! Pois, mas com tudo isto… sim, somos “alvos a abater”!

Estamos todos conscientes disto! Equipa e todos os seus jogadores, treinador Rúben Amorim e demais equipa técnica, direcção e presidente Frederico Varandas e – muito importante – Sócios e adeptos do SPORTING CP! Temos, pois, mais do que nunca, de demonstrar a nossa união em torno da equipa! Impõe-se o apoio constante, permanente e sem tréguas que temos de dar jogo a jogo, todos os jogos! E sim, estaremos atentos a todas as “virginais sereias” que cantam loas à arbitragem nacional… como se esta fosse algo que se recomendasse! Temos jogadores de topo mundial! Temos treinadores de topo mundial! E até temos, nós, SPORTING CP, dirigentes de topo mundial! Mas a verdade é que quanto a árbitros… não, aí Portugal não está – como é manifesto – no topo mundial!

Vamos, pois, conscientemente apoiar o nosso SPORTING CP! Apoiar sempre! Apoiar mais do que nunca! Porque sim, queremos muito lutar pelo Bicampeonato! Afinal há 70 anos que não ganhamos um “Bi”! Vamos à luta! E – como portugueses que somos – “Às armas! Contra os canhões marchar! Marchar!”… o que, em Voz SPORTING CP, se traduz por… com Esforço, Dedicação e Devoção… isso, vamos buscar a Glória para o nosso SPORTING!!!

VIVA O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL!!!

Super Sporting

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

Esperemos agora que a evolução da pandemia não tenha recuos e que possamos estar todos juntos novamente em Alvalade

Os dias passam e o Sporting CP continua a ganhar. Desta feita, a Supertaça, conquistada com mérito e sem discussão perante o SC Braga por 2-1. Os números não mentem. É a nossa nona Supertaça, que nos deixa como o segundo clube com mais troféus nesta competição. O que não é por acaso, pois o Sporting CP dá-se especialmente bem com a Supertaça: em onze finais, apenas não ganhámos em duas. Talvez o mais impressionante seja registar que nas últimas quatro provas de futebol nacional, ganhámos três, Campeonato Nacional, Taça da Liga e Supertaça. Se a época passada terminou em glória, esta em glória começou.

A história do jogo faz-se como tem sido timbre do Sporting CP vencedor de Rúben Amorim: concentração, equilíbrio e fio de jogo. O que, aliás, ficou evidente na marcha do marcador: o Sporting CP entrou a perder e, sem temor nem tremor, fez uma natural reviravolta, ainda na primeira parte. É fácil falar de uma equipa que se movimenta em campo de forma tão ordenada e compacta que quase parece um único jogador, com onze componentes. Mas tal seria injusto para a prestação de alguns atletas Leoninos, que continuam no elevado nível da época passada ou a evoluir muito favoravelmente.

Começando pelo marcador do golo da vitória, Pote finalizou um tento de belo efeito, numa trivela em arco, praticamente indefensável. Pedro Gonçalves continua com golo nos pés e, por pouco, não bisou na segunda parte. Nada a estranhar do melhor marcador da temporada passada, que deixa antever mais uma grande época. Segue-se Jovane Cabral. Talvez não tenha ficado muito vincada a veia goleadora do jovem Cabral na época passada, a sua melhor até ao momento: oito golos, cinco no campeonato, dois na Taça da Liga e um na Taça de Portugal. Para muitos pode ser insuficiente, mas creio ser sinal de que o extremo esquerdo está em crescendo de maturidade e acerto.

Não é de estranhar que Rúben Amorim lhe tenha dado a titularidade.  Entrou aguerrido e marcou o primeiro golo, o despertar da cambalhota do Leão, numa grande desmarcação. Esteve implacável a gerir o jogo e mostrou que pode ser novamente titular. Por fim, Nuno Mendes continua dono e senhor do corredor esquerdo, num nível raramente visto num jogador que nem 50 jogos oficiais pela equipa do Sporting CP tem. Sobe e desce consoante o ritmo do jogo. Joga e faz jogar. Assiste milimetricamente quando tem oportunidade, como fez com Jovane Cabral, que marcou, e com Pote, que ia marcando.

Ao fim de quase ano e meio, vimos, finalmente, o regresso de adeptos ao estádio. Os do Sporting CP não faltaram, acompanhando e vibrando com a equipa campeã nacional. Esperemos agora que a evolução da pandemia não tenha recuos e que possamos estar todos juntos novamente em Alvalade – agora muito mais bonito com o cadeirame verde – para ver este Super Sporting defender o seu título, como tanto desejamos e merecemos.

Ganhar, ou ganhar... Eis o SPORTING!

Por Sporting CP
05 Ago, 2021

O futuro esse, terá e deverá ser de continuidade. Ganhar, ganhar ou ganhar é o lema que terá que ser doravante assimilado para dar continuidade a este orgulho tão Leonino.

Digo-o, repetindo vezes sem conta, que ser do Sporting Clube de Portugal é algo que não se consegue explicar por palavras, mas sim pelo sentimento.  E que belo é este sentimento. Adjectivar de arrebatador não é exagero algum, é mesmo algo que preenche a alma.

Para mim, do ponto de vista pessoal, ter o privilégio de todas as semanas escrever umas linhas sobre o Clube que todos nós trazemos no coração é algo fantástico, tão fantástico que só o consigo fazer de forma sentimental.

E com que sentimento temos vivido tantas e tantas conquistas! Tantas que felizmente por tão recorrentes, semanalmente fazem com que as palavras saiam leves... tão leves como uma pena.

Desde a saída da nossa última edição, a Glória foi escrita mais uma vez na nossa História. E que história temos. Primeiro Jorge Fonseca - que Leão insuperável, a conquistar a medalha de bronze na categoria de -100kg no judo, passando pelo Estádio Municipal de Aveiro, com a conquista da nossa nona Supertaça Cândido de Oliveira pela equipa principal de futebol, e acabando em Patrícia Mamona, a nossa "menina voadora", com a conquista da medalha de prata no triplo salto, tudo isto explica o quão é arrebatador e inolvidável amar o Sporting CP.

Somos deliberadamente diferentes. Como ouvia o Sr. Olímpio, aquele que me ensinou o caminho de Alvalade em menino dizer, somos mesmo um clube demasiadamente grande para um país tão pequeno. O Sporting CP que os fundadores o quiseram tão grande como os maiores da Europa, é aos dias de hoje muito maior ainda. É mesmo à escala planetária. 

De tal forma que não sei se foi o waza-ari que marcou a medalha de bronze de Jorge Fonseca, ou o inolvidável salto de 15,01m de Patrícia Mamona, que chegaram a Aveiro, ou se pelo contrário foi a fenomenal trivela de Pedro Gonçalves, um verdadeiro Pote de talento, que chegou a Tóquio. 

Uma coisa sei, por tão óbvia. É que a História ficou mais uma vez pintada a verde e branco. Com as medalhas conseguidas por Jorge Fonseca e por Patrícia Mamona, são agora 11 as alcançadas em Jogos Olímpicos por atletas do Sporting CP, e com a Supertaça alcançada com brilhantismo e na lógica de continuidade do #ondevaiumvãotodos, tão bem conseguida pelo míster Ruben Amorim, fazem pincelar indelevelmente mais um pedaço de uma cultura ganhadora de 115 anos de vida da nossa Instituição.

O futuro esse, terá e deverá ser de continuidade. Ganhar, ganhar ou ganhar é o lema que terá que ser doravante assimilado para dar continuidade a este orgulho tão Leonino.

E o mais imediato é para já o futebol. Que amanhã, ante o Vizela, entremos com o pé direito no campeonato. Jogo a jogo, não preciso de vos pedir para honrarem o símbolo do Leão rampante. Isso é intrínseco. Desfrutem e vençam por nós!

A superação do Desporto

Por Miguel Braga*
19 Ago, 2021

Uma nota sobre estes nossos 15 atletas que se dividem entre três modalidades e por sete países diferentes: é uma honra para todos, o vosso Esforço e Dedicação ao desporto e à vida.

Começam já no próximo dia 24 de Agosto os Jogos Paralímpicos em Tóquio, naquela que é a maior representação Leonina de sempre (páginas 18 a 23), com um total de 15 atletas do Sporting CP a garantirem a presença na capital japonesa.

Na história da competição, o Sporting CP já conquistou quatro medalhas e volta a ter a ambição de alcançar o pódio para Portugal. "O nosso mantra interno sempre foi a superação e isso deu-me uma energia extra para agarrar este projecto". As palavras são de Márcia Ferreira, directora do departamento paralímpico e treinadora de goalball do Sporting CP, alguém que vive diariamente essa procura de superação, com devoção Leonina. Esta persistência faz parte do ADN do Clube e também de todos os nossos atletas paralímpicos. Uma última nota sobre estes nossos 15 atletas que se dividem entre três modalidades (tiro com arco, goalball e atletismo) e por sete países diferentes (Portugal, Brasil, Turquia, Israel, Lituânia, Estados Unidos da América e Marrocos): é uma honra para todos, o vosso esforço e dedicação ao Desporto e à Vida.

Também a equipa principal de futebol do Sporting CP passou, no último fim-de-semana, mais uma prova de superação ao vencer em Braga o Sporting local, mesmo reduzido a dez jogadores. Já muito se escreveu sobre a qualidade de jogo da equipa e dos golos de Jovane Cabral e Pedro Gonçalves (pode ler o resumo nas páginas 6, 7 e 9), sobre a análise de Rúben Amorim (página 8) e até sobre decisões da equipa de arbitragem liderada por Luís Godinho. Mas uma palavra para a força mental da equipa, que manteve as linhas e a concentração, mesmo depois do SC Braga se lançar desenfreadamente no ataque. De Adán a Tiago Tomás, todos os jogadores cumpriram a preceito as instruções do treinador. No final, a quinta vitória consecutiva do Sporting CP frente ao SC Braga.

Independentemente dos méritos da vitória, a mesma continua a valer apenas três pontos. E no próximo sábado temos novamente mais três pontos em disputa. Se é verdade que a Belenenses SAD ainda não venceu no início da Liga e perdeu dois jogos com o Sporting CP na pré-época, mais verdade será que quererá mudar o rumo da sua sorte frente ao campeão nacional. Trabalho e concentração absoluta são a receita da qual não podemos fugir.

Arrancaram também os jogos da formação, neste caso equipa B, sub-19 e sub-17 (páginas 12 e 13), nas equipas que são o viveiro de jogadores para a equipa A. Nesta edição do Jornal Sporting, aproveitamos também a ocasião para apresentar as nossas equipas de sub-23, sub-19 e sub-17 (páginas 14, 15 e 16), com um total de 71 jogadores. O crescimento e sucesso de cada um serão mais um passo na consagração da nossa formação e do modelo centrado no jogador.

Também o hóquei em patins voltou ao trabalho (página 24), com a responsabilidade sobre os ombros de ser não só campeão português, mas também campeão europeu. “Sabemos a responsabilidade que temos e o Clube que representamos. Nesta nova época vamos continuar

com os mesmos objectivos: ganhar sempre o próximo jogo. Há muito que temos esta mentalidade e é com esse mote que começamos a época”. As palavras são do grande Ângelo Girão. De assinalar ainda o regresso do Basquetebol (página 25) a trabalhar intensamente para o primeiro objectivo da época: a qualificação para a Basketball Champions League. É o regresso esperado dos nossos campeões.

Editorial da edição n.º 3833 do Jornal Sporting

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Os 'Cinco Violinos' são nossos!

Por Juvenal Carvalho
29 Jul, 2021

Eles marcaram indelevelmente o nosso Clube. São ainda, e continuarão a ser, uma marca que perdurará no tempo... em todos os tempos.

É incontornável que existem troféus para os Sportinguistas que são tão ou mais importantes, pelo simbolismo que acarretam, do que qualquer competição oficial. Refiro-me, como é óbvio, ao Troféu Cinco Violinos, uma bonita forma de, em todas as pré-épocas o nosso futebol profissional, homenagear ano após ano aquela nossa linha avançada das décadas 40 e 50 do século passado que marcará para todo o sempre a história do Sporting CP. A sua realização prova cabalmente que o Sporting Clube de Portugal tem memória e, logo, tem uma história imensa que nos orgulha a todos nós e que desde 1 de Julho de 1906 é feita de muito Esforço, Dedicação e Devoção para que a realidade de hoje seja feita de Glória.

No passado domingo, dia 25 de Julho, rondava o relógio as 22 horas, e, onde estivessem, muito orgulhosos estariam seguramente Peyroteo, Vasques, Travassos, Albano e Jesus Correia quando os nossos jogadores da actualidade, campeões como eles o foram, levantavam com um sorriso nos lábios o Troféu, após derrotarem os franceses do Olympique Lyonnais (3-2) e acrescentarem ao nosso Museu mais um pedaço de história com o seu nome.

Eles marcaram indelevelmente o nosso Clube. São ainda, e continuarão a ser, uma marca que perdurará no tempo... em todos os tempos. Muito poucos são hoje os que os viram jogar. No meu caso particular, a minha passagem pelo Clube permitiu-me conhecer pessoalmente todos eles, excepto Peyroteo. De todos, ouvi, como que em êxtase, estórias que me deram conhecimento. Deliciava-me com o seu passado e o orgulho do que vivenciaram e proporcionaram ao nosso Clube. Falaram-me de golos atrás de golos. Vitórias atrás de vitórias. Conquistas atrás de conquistas. Com Jesus Correia, como já aqui o escrevi faz tempo, fundei, juntamente com outros Leões, o Núcleo do Sporting CP de Paço de Arcos. O 'Necas', ou o 'Dois Amores', como também era conhecido, era um ser humano encantador, um Leão de excelência. Todos eles viveram e respiraram Sporting. O Troféu Cinco Violinos é nosso. Que no próximo sábado a ele se junte mais um Troféu. Que os nossos Leões de hoje sigam no trilho do sucesso. Nem que para isso se inspirem nos nossos cinco heróis.

Eles fazem parte da história eterna, de uma história que terá de continuar sob o signo do sucesso. O futuro é já ali. Façam-nos felizes. A Supertaça espera-nos. Vençam por nós

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