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Opinião

“O Homem é a única máquina do tempo conhecida”

Por André Bernardo
31 Mar, 2021

O Jornal Sporting cumpre hoje 99 anos, tendo sido “a máquina do tempo” que recupera o melhor do ADN Sporting desde 1922, homenageando as suas lendas, retratando a sua actualidade e dando voz aos seus personagens

O ano é 1922. A música de fundo é foxtrot, estilizada pelo ruído distintivo do vinil a sair do megafone do gira-discos. O dia é o trigésimo do terceiro mês desde que o ano é novo e os intérpretes são Gago Coutinho e Sacadura Cabral. O relógio marca as sete horas desde que o dia 29 deixou de o ser. A aeronave é o hidroavião Fairey F III-D MkII. O motor é apenas um, fabricado pela Rolls-Royce, e o som deixa para trás um dos maiores feitos da História, a primeira travessia de avião do Atlântico Sul e a chegada ao Brasil para celebração dos 100 anos do grito do Ipiranga que coroou D. Pedro I, o primeiro Imperador do Brasil. O dia é 30 de Março de 1922.

São 18 os anos que faltam para que nas terras de destino do voo nasça um novo imperador do futebol: o Rei Pelé.

Está quase a completar um ano desde que António Stromp nos abandonou para sempre e faltam ainda 99 anos para chegarmos até 2021, já num novo milénio.

Um ano depois o ano é 1923 e inicia-se a “maior corrida do planeta” em Sarthe, França, as 24 horas de Le Mans.

O ano é 1929 e a crise da grande Depressão abala o Mundo, uma década depois do final da 1.ª Guerra Mundial e da Gripe Espanhola se tornar a pandemia mais mortífera de sempre. Passaram 11 anos após a morte do nosso fundador José Alvalade.

O ano é 1930, o local o Uruguai. O evento é o primeiro Campeonato do Mundo de Futebol.

A década é a dos anos 40, marcada na primeira metade pela 2.ª Guerra Mundial. A segunda metade marca para sempre o futebol português com a equipa de orquestra do Sporting CP a ser tricampeã. A assinatura de autor são mais de 1.200 golos dos eternos ‘Cinco Violinos’.

Desde os anos 50 até à data, o Homem chega à Lua, Portugal sai da ditadura e entra na CEE e o Muro de Berlim cai.

Pelo meio, em Outubro de 1971, ocorre a “Luta do Século” entre Muhammad Ali e George Foreman, com a vitória do “I am the Greatest”.

Agora os anos são os 80 e Portugal ganha a primeira medalha de Ouro nuns Jogos Olímpicos. Estamos em Los Angeles em 1984. O atleta é o Leão Carlos Lopes

A década seguinte de 90 é escrita por Michael Jordan no basquetebol, carregando às costas o número 23 e os Chicago Bulls a seis títulos da NBA. O primeiro deles no ano de 1991.

Em 1992 Robert Kelly Slater torna-se também pela primeira vez campeão mundial de Surf. A primeira das 11 vezes que o fazem subir ao Olimpo mundial do Desporto. 

Dois anos depois o ano é 1994 e torna-se trágico com a última corrida do génio do volante e capacete de “Ordem e Progresso”, Ayrton Senna.

O ano é 2000 e 18 anos após o último campeonato ganho o Sporting CP é de novo campeão nacional em futebol.

Dois anos depois estreou o filme “A Máquina do Tempo”, baseado na obra literária com o mesmo nome que remonta a 1895.

Cito a propósito o escritor Georgi Gospodinov que diz que “O Homem é a única máquina do tempo conhecida”.

O Jornal Sporting cumpre hoje 99 anos, tendo sido “a máquina do tempo” que recupera o melhor do ADN Sporting desde 1922, homenageando as suas lendas, retratando a sua actualidade e dando voz aos seus personagens. E assim continuará a escrever esta História Interminável.

O ano é 2003 e é construído o novo Estádio de Alvalade.

Em 2007 o iPhone revoluciona o Mundo, e Steve Jobs e a Apple imortalizam o seu nome na História.

O ano é 2018 e o ataque à Academia de Alcochete marca o momento mais negro na História do nosso Clube.

O ano é 2020 e o Mundo volta a ser abalado por uma pandemia mundial, a COVID-19.

A 31 de Março de 2020, o Sporting Clube de Portugal celebra os 98 anos do Jornal com o lançamento de um novo formato, há precisamente um ano

2020 fica eternamente marcado pela partida de D10S. Fica o legado das suas jogadas. O humano chamava-se Diego Armando Maradona

O ano volta a ser 1922. Vivem-se os “Loucos Anos 20” e regista-se a primeira patente do que viria a ser a Televisão.  O Presidente do Sporting Clube de Portugal é Júlio Araújo. O Clube é Campeão de Lisboa em futebol. Um ano antes de ser pela primeira vez Campeão de Portugal, em 1923. O Clube é mais uma vez pioneiro e torna-se o primeiro a ter um Jornal, na altura chamado Boletim Sporting Club de Portugal. A estreia é com o artigo “Razão de Ser”, escrito por José Serrano, que vale a pena reler e que voltamos a publicar nesta edição. A Razão de Ser continua 99 anos depois. O dia é 31 de Março de 1922.

 

Editorial da edição n.º 3813 do Jornal Sporting

99 anos de História

Por Miguel Braga*
31 Mar, 2021

Hoje, dia 31 de Março, o Jornal Sporting celebra o seu 99.º aniversário. Quase um século de existência daquele que é o mais antigo Jornal de clube desportivo do Mundo

O Sporting Clube de Portugal está de parabéns. Hoje, dia 31 de Março, o Jornal Sporting (JS) celebra o seu 99.º aniversário. Quase um século de existência daquele que é o mais antigo Jornal de clube desportivo do Mundo.

O então presidente Júlio de Araújo quis ser pioneiro, e sob a direcção de José Serrano foi publicado o primeiro número do Boletim Sporting, com o artigo ‘Razão de Ser’ que viria a ser o primeiro texto conhecido da nação Leonina.

O Sporting Clube de Portugal tornava‑se assim pioneiro, uma vez que seria o primeiro clube a contar com um órgão impresso privativo.

No Estatuto Editorial do Jornal Sporting podemos encontrar algumas preciosidades, históricas e não só, que merecem ser partilhadas:

‑ O JS foi inicialmente criado sob a forma de Boletim quinzenal com o pagamento facultativo de 2$00 semestrais;

‑ O JS é um órgão de comunicação de Desporto, especializado na história, quotidiano e futuro do Sporting CP;

‑ O JS recusa o sensacionalismo ou qualquer exploração mercantil;

‑ O JS segue as directrizes traçadas pelo Conselho Directivo do Sporting CP, é responsável por todos os seus leitores e mostra‑se autónomo a qualquer poder político, económico ou particular;

‑ O JS sublinha a relevância de distinguir, em termos gráficos e editoriais, as notícias sobre o Clube e as opiniões;

‑ O JS deve respeitar a História Centenária do Sporting CP;

‑ O JS tem presente, em todas as publicações, a importância de cada Sócio e adepto do Clube;

‑ O JS tem por missão manter a opinião pública (e, em particular, todos os seus Sócios e adeptos) informada;

‑ O JS deverá permanecer sempre como um meio de defesa dos interesses do Sporting Clube de Portugal (…) perpetuando os ideais consagrados na sua Fundação, a 1 de Julho de 1906.

Até à presente data, passaram pelo Jornal Sporting 40 directores e centenas de profissionais que ajudaram a escrever e a documentar todos os feitos que marcaram a História verde e branca ao longo de quase cem anos, contribuindo desta forma para manter intacta a missão primordial de informar os Sócios e adeptos sobre a vida do Clube.

A todos, sem excepção, muito obrigado.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

99 anos com “Razão de Ser”

Por Juvenal Carvalho
31 Mar, 2021

Ler é saber mais. Ler Sporting é ler sobre um Clube ganhador como ninguém. Falo de factos. Já foram noticiados tantos êxitos, com tantos grafismos e escritos por tanto Leão nestes 99 anos, que muitos mais aí virão

Dizer, em dia de aniversário, que é um motivo de orgulho escrever umas linhas no Jornal do nosso Clube, do clube que amo incondicionalmente desde criança, é pouco para expressar o que me vai na alma.

É mesmo algo tão intenso e arrebatador que, para mim, embora tenha iniciado esta colaboração com o nosso Jornal, a convite de Melo Bandeira, um Leão imenso, decorria ainda o fim da década de 80, início da década de 90 do século passado, quando comecei a escrever sobre futsal – ou futebol de cinco, como era na altura designado –, que não deixa de ser com uma alegria de quase menino babado que a cada semana arranjo motivos para escrever e, mais do que isso, exacerbar o meu Sportinguismo, aquele que os que me são próximos desde criança sabem o quão genuíno ele é.

E foi mesmo desde criança, em casa do Sr. Brito, um Leão da velha guarda, que religiosamente, e todas as semanas, lia de fio a pavio o Jornal Sporting. Como que a minha “bíblia”. Onde comecei a perceber a verdadeira dimensão do Sporting Clube de Portugal. Muitas e boas prosas, de um Sportinguismo contagiante li neste nosso Jornal, que 16 anos após os nossos fundadores nos quererem grandes, tão grandes como os maiores da Europa, surgiu o primeiro Boletim do Sporting. A confirmação de um pioneirismo que faz de nós o Jornal mais antigo de clubes do Mundo.

O Jornal Sporting completa assim 99 anos de vida. Estamos apenas a um ano de nos tornar centenários. Desde o início, quando com José Serrano como primeiro director, e com o título “Razão de Ser”, saiu o primeiro número, que com o esforço, a dedicação e a devoção de tantos, lemos páginas com glórias atrás de glórias do nosso Sporting CP. São incontáveis os troféus nacionais e internacionais ganhos pelo nosso Clube, que foram escritos e descritos com a pena de ilustres Sportinguistas.

O Jornal do nosso Clube é de todos os tempos. E por falar em tempos, os novos tempos são inovadores. São das novas tecnologias. Onde ao papel se juntou o digital. Onde quando antes estávamos ávidos para saber algo do nosso Clube, e tudo parecia que demorava uma eternidade, hoje tudo está à distância de um simples clique. O Sporting CP modernizou‑se e acompanhou a sociedade. Está preparado e estruturado para os tempos vindouros. Das grandes cidades aos locais mais recônditos, onde houver um Leão, haverá Jornal do clube nas mãos de cada um. Por on‑line chega mesmo aos quatro cantos do Mundo, para a inúmera diáspora leonina.

Ler é saber mais. Ler Sporting é ler sobre um Clube ganhador como ninguém. Falo de factos. Já foram noticiados tantos êxitos, com tantos grafismos e escritos por tanto Leão nestes 99 anos, que muitos mais aí virão.

Vamos a caminho do centenário com a mesma garra. A garra do Leão rampante em forma de caracteres. Pintados a verde!

Páginas de Sportinguismo

Por Pedro Almeida Cabral
31 Mar, 2021

Quase um século depois do primeiro Boletim, o Jornal Sporting continua a fazer tanta falta como em 1922. Essa é a melhor prova que estas páginas de Sportinguismo fazem parte da vivência do Clube

Faz hoje o Jornal Sporting, que tem a gentileza de me acolher nestas páginas, 99 anos. Um Clube centenário, como é o Sporting Clube de Portugal, à beira dos 115 anos, não é apenas uma associação desportiva com equipas e atletas em várias modalidades. A longevidade de um Clube como o nosso vem de algo bem mais profundo: a força dos seus Sócios e adeptos e a vontade que têm que o Clube singre. Não deve haver Clube como o nosso que agregue tantas sensibilidades, tantas organizações e que suscite variadas iniciativas de Sócios e adeptos. Um Clube assim tão envolvente só podia ter o jornal mais antigo de clube desportivo do Mundo. Não é de mais ninguém. Não é de nenhum outro clube, nacional ou estrangeiro. É nosso. E dele devemos cuidar, lendo e contribuindo para que seja lido.

Foi a 31 de Março de 1922 que saiu o primeiro número, ainda com o nome Boletim. O que mais impressiona nessas linhas de apresentação é a sua actualidade. Sublinhava-se que os Sócios do Sporting CP não podiam ficar apenas por um ou outro desafio de ‘foot-ball’. Já então o Clube se assumia como ecléctico e incentivava os Sócios a acompanharem todas as modalidades do Clube. É por isso que a edição de hoje é a melhor homenagem a essas linhas fundadoras, dando conta não só da actualidade do Clube, como de vitórias do Sporting CP em desportos que não apenas o futebol.

Podemos ler nesta edição o relato emocionante sobre a vitória na Taça da Liga em futsal, frente ao SL Benfica, por uns esclarecedores 6-2. Um jogo implacável da equipa Leonina com o pivô Zicky Té, de apenas 19 anos, a assinar uma exibição monstruosa, com dois golos de pura arte na quadra. Ou sobre a conquista dos campeonatos nacionais de atletismo em pista coberta, tanto em masculinos, como em femininos, com prestações sensacionais de atletas como Auriol Dongmo, com um lançamento de peso de relevo, de 19,20 metros. Mas também podemos saber mais sobre o título de campeão nacional de râguebi feminino, ao bater o SL Benfica por 11-8, após desempate por pontapés aos postes. Foi para contar tudo isto, em detalhe, que nasceu o nosso Jornal. Quase um século depois do primeiro Boletim, o Jornal Sporting continua a fazer tanta falta como em 1922. Essa é a melhor prova que estas páginas de Sportinguismo fazem parte da vivência do Clube. E assim continuará a ser por muitos e bons anos.

 

Jornal Sporting… 99 anos!!!… e mais títulos!!!

Por Tito Arantes Fontes
31 Mar, 2021

(...) queremos, claro, desfrutar do conteúdo desta histórica edição, página a página! Festejemos este aniversário… e – como eterno é o SCP – eterno seja o Jornal Sporting!

Esta edição do Jornal Sporting é uma edição de festa! São 99 anos! É extraordinário!… estamos a caminho do centenário! Entrámos no ano do 100.º aniversario! É obra! Um fantástico meio de comunicação da vida do Sporting Clube de Portugal! Quando começou era Boletim… depois ficou Jornal! Há décadas que é semanário! E sim, semana após semana, esperamos ansiosamente pelo Jornal Sporting! E sim… queremos ver a capa desta edição festiva… uma capa feita por um Leão! E queremos, claro, desfrutar do conteúdo desta histórica edição, página a página! Festejemos este aniversário… e – como eterno é o SCP – eterno seja o Jornal Sporting!

Estamos em tempo de Páscoa… campeonato parado, tempo de selecção e confinamento geral por força da COVID‑19… temos de esperar… é que só na próxima segunda‑feira, 5 de Abril, o Sporting CP recomeça a sua determinada, firme e extraordinária caminhada no Campeonato Nacional de futebol… a Liga NOS! Iremos a Moreira de Cónegos, ali no coração do Minho, para uma deslocação difícil, um campo complicado… mas vamos com a nossa fé, com a nossa esperança, na certeza de que teremos lá um Sporting CP de garra, de luta, de esforço, de dedicação e de devoção… um SCP em busca da Glória!

No entretanto, ganhámos neste último fim‑de‑semana vários títulos! Nada mais nada menos que quatro títulos, incluindo três de campeão nacional em duas modalidades diferentes. Campeões nacionais de atletismo em pista coberta, masculinos e femininos! Um hábito nos femininos e o regresso a um velho hábito nos masculinos! Parabéns Leoas e Leões! Campeões nacionais em râguebi de 15, femininos! O quinto título consecutivo! Parabéns, Leoas! E para completar esses quatro títulos, a brilhante conquista da Taça da Liga em futsal, no domingo, em Sines! Parabéns, Leões! Uma goleada espectacular que infligimos a um suposto rival… nem piou! Foi uma demolidora vitória!… meia dúzia de golos que paulatinamente colocaram a nu o ridículo dos comentários que fomos ouvindo nesse jogo no Canal 11… máxime, quando a três minutos do fim, o SCP a ganhar 5‑0… e os comentadores em “inenarrável delírio” a perorarem sobre a possibilidade duma reviravolta… que ridiculamente ainda esperavam que pudesse cair dos céus… coisas mesmo de gente que nem se apercebe que há aves que não voam mesmo!

Três notas finais: A primeira para enviar uma palavra solidária a CR7! Portugal foi manifestamente espoliado do teu golo, que seria o da vitória no jogo com a Sérvia… pois, nem assim, tantos que tanto te devem, conseguiram defender‑te… antes aproveitaram a tua reacção para vilmente te atacarem… não percebendo a tua, a nossa indignação! E não percebendo que – por muito que lhes custe – a braçadeira (sem símbolo ou cores de Portugal!) não, não se confunde mesmo com o Hino ou a Bandeira de Portugal! Esses medíocres, de que Portugal nem se lembra, bem que te quiseram denegrir… mas nós, a tua Família, não, não deixamos! D. Dolores nós não deixamos mesmo que toquem no seu filho… e nosso menino! A segunda palavra é sobre o espectáculo “anti‑SCP” que o CF Estrela da Amadora persiste em montar e alimentar. Agora refilam quanto à correctíssima utilização de Gonzalo Plata numa jornada em atraso do Campeonato de Portugal. Bem andou o Conselho de Disciplina – Secção Não Profissional em imediatamente arquivar o caso! A Secção Profissional, a tal que é comandada pela Dra. Cláudia, bem que podia aprender qualquer coisinha com essa Secção Não Profissional! Ganhava o Futebol! A terceira e última palavra… que dizer do espectáculo de celebração revivalista do famoso “Caso do Túnel” que o FCP resolveu “recolocar” na agenda… tantos anos depois… como não deram “espectáculo” nos últimos dias… vão buscar lamentáveis episódios do passado… para continuarem no seu trilho de ódio e raiva… não há pachorra! Não há mesmo pachorra! Quando não é um dos seus a “abrilhantar”… é toda uma estrutura que mostra o seu “ADN”… de “pitbull”!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

A Formação a verde e branco

Por Miguel Braga*
25 Mar, 2021

Uma coisa é dizer que apostamos na Formação. Outra, bastante diferente, é viver esse caminho, fazer conscientemente essa aposta, com a noção clara dos perigos e das dores de crescimento de um projecto assim construído

“O projecto não é meu, era do Sporting CP, sou uma pequena peça, soube desde o início a ideia. O projecto é do presidente, do Hugo Viana, dos que estavam cá. Vejo as melhorias na Academia. Passa muito por aqui, temos de ir pela formação. (…) Este é o caminho”. Foi assim que Rúben Amorim resumiu, com a arte do costume, o projecto da Formação do Sporting Clube de Portugal, depois de estrear frente ao Vitória SC o mais novo jogador de sempre a jogar pela equipa principal. Dário Essugo, com 16 anos e seis dias, entrou directamente para o topo da lista dos mais jovens de sempre a actuar pela equipa principal do Clube, passando nomes consagrados como Cristiano Ronaldo, Luís Figo, Paulo Futre ou Marco Caneira e de esperanças verdes e brancas como é Joelson Fernandes ou como foi Litos.

Em 2018, com a eleição da actual Administração, o Sporting CP anunciou o regresso ao seu ADN e ao investimento na Formação e na Academia (e no próprio Pólo EUL). Numa primeira fase, foram sinalizados 89 atletas identificados com High Potential e foram também assinados novos contratos. A estrutura passou a trabalhar de forma diferente, adoptando o modelo de performance para ser centrado no jogador. No jogo com o Vitória SC, o Sporting CP entrou em campo com três teenagers, num total de seis jogadores formados no Clube, no onze titular. No banco estavam sentados outros seis. Em relativamente pouco tempo, o Sporting CP voltou a apostar na prata da casa, ainda para mais suportada com uma conquista já nesta época (Taça da Liga) e com uma campanha de nível superior na Liga NOS – faltam ainda dez jogos para o final e estas contas só se fazem no fim.

Esta aposta explica-se não só por ser o ADN do Sporting CP, mas também por outras razões, sejam argumentos pré-COVID-19 – contexto de inflação de valores de mercado – ou pós-COVID-19 – crise de liquidez. Num ano marcado por uma pandemia, o Clube fez a sua revolução silenciosa, fortalecendo o grupo com a tal prata da casa, com contratações cirúrgicas e apostando na continuidade de jogadores de indiscutível valor acrescido.

Quase 20 anos depois de ter inaugurado a sua Academia, o Sporting CP continua a renovação do seu espaço de treino de eleição – quem viu como estava e quem vê como está, compreende o trabalho e o investimento feitos. O futuro começou ontem e prolongar-se-á no tempo, com o esforço e a dedicação de todos.

Uma coisa é dizer que apostamos na Formação. Outra, bastante diferente, é viver esse caminho, fazer conscientemente essa aposta, com a noção clara dos perigos e das dores de crescimento de um projecto assim construído. Em cada coração verde e branco reside a esperança de que Dário Essugo não seja o último a fazer a sua estreia na equipa principal em 2021. Na semana de pausa das selecções, Rúben Amorim voltou a chamar muitas caras novas para o treino. Qualidade e compromisso são os dois ingredientes exigidos na receita do míster. E é isso mesmo que se respira actualmente em Alcochete.

 

* Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

Os Leões também choram

Por Juvenal Carvalho
25 Mar, 2021

(Dário Cassia Luís Essugo, Lisboa, 14.03.2005)

É esta a data de nascimento daquele menino, de apenas 16 anos feitos há seis dias, que aos 84 minutos do jogo ante o Vitória Sport Clube, ao entrar em campo para substituir o também ele ‘made in Sporting’, João Mário, fez história e tornou‑se no mais jovem jogador de sempre do Sporting Clube de Portugal a integrar a equipa sénior do nosso Clube.

Se a entrada em campo, por si só, demonstra o quanto Rúben Amorim, bem como o Conselho Directivo, numa simbiose perfeita, apostam na nossa formação, tendo o nosso míster feito mesmo menção de o vincar desassombradamente na conferência de imprensa realizada no pós‑jogo, que a entrada daquele menino em campo era o futuro do Sporting CP e que abria a porta do Clube a outros jovens, num clube, e aqui digo‑o eu, cada vez mais apelativo e com um rumo claramente traçado. Ouvir estas declarações do nosso treinador é algo que nos orgulha e até fascina. Demonstração cabal de que a aposta na formação é o caminho, e que mudou mesmo o paradigma de um Clube que faz desde sempre da formação a sua imagem de marca, mas que aqui ou ali se percebia que nem tudo corria bem, e que a galinha dos ovos de ouro que deu ao mundo do futebol tanto e tanto craque de dimensão mundial, já tinha vivido melhores dias. 

Mas eis que aquele Clube que em 2016 fez dos “Aurélios” a sua bandeira, com os filhos do Leão a serem maioritários no grupo de jogadores que trouxe para Portugal o título europeu de selecções, está a ressurgir. É inequívoco. É clarividente.

Invariavelmente, jogam no onze titular pelo menos três atletas ainda juniores. E jogam com uma alegria contagiante e uma experiência muito acima da idade que consta no seu cartão do cidadão.

Da noite de sábado passado, e depois de ver o choro de Dário Essugo no final do jogo em que fez história, tive o privilégio, por vídeo recebido de amigo via WhatsApp, de também eu, e seguramente milhares espalhados pelo mundo, ver aqueles 37 segundos verdadeiramente comoventes no bom sentido, com o choro do Dário Essugo, numa descarga emocional de tanta felicidade, acabei por me comover eu, e seguramente tantos de vós que estão a ler esta coluna de opinião.

Foi mesmo viral, tanto o vídeo como o sentimento generalizado de um choro de um menino muito feliz por todos nós.

Como viral foi o conforto de meninos também da nossa cantera, no final do jogo ao Dário. De João Palhinha, o primeiro a chegar, a outros como Gonçalo Inácio e Tiago Tomás, já eles “veteranos” na maturidade que patenteiam

Todos foram Dário, na lógica do #OndeVaiUmVãoTodos. 

Este “campeonato”, o do orgulho de ver as crias do Leão a afirmar‑se, está ganho e com nota artística. O outro, que todos nós o desejamos, terá de ser jogo a jogo, na lógica de três em três pontos a somar. Com trabalho... muito trabalho. Faltam dez finais.

Todos juntos seremos poucos...

 

P.S. – Parabéns ao atletismo pelos títulos nacionais de crosse longo na vertente masculina e feminina. 

As lágrimas de Dário

Por Pedro Almeida Cabral
25 Mar, 2021

Dário entrou aos 84 minutos para fazer história. É o mais novo a jogar pelo Sporting CP e na Liga NOS. Provavelmente, continuará pelo plantel, espreitando oportunidades e procurando escalar no imprevisível e exigente mundo do futebol profissional

Há momentos que o Sporting Clube de Portugal nos dá que ficam para sempre. No sábado passado, no final do jogo com o Vitória SC, aconteceu uma dessas ocasiões. A seguir à estreia absoluta na equipa do Sporting CP, o menino Dário Essugo, com 16 anos acabados de fazer, acusou a solenidade do momento e expressou‑se como melhor sentiu a emoção, vertendo algumas lágrimas quando o jogo terminou. Dário viveu um dia inesquecível. E todos os Sportinguistas também.

Dário entrou aos 84 minutos para fazer história. É o mais novo a jogar pelo Sporting CP e na Liga NOS. Provavelmente, continuará pelo plantel, espreitando oportunidades e procurando escalar no imprevisível e exigente mundo do futebol profissional. Talvez devêssemos ver esta estreia como uma mera curiosidade cronológica, abrilhantada pelas memórias de infância que nos traz. Quando vi Dário irromper em lágrimas, lembrei‑me das horas a fio que, enquanto miúdo, passava a jogar futebol nas ruas de Lisboa. Eram tardes inteiras, que chegavam a engolir as noites, em becos esconsos, parcamente iluminados, com balizas feitas de pedras e golos discutidos até à exaustão, mas sempre na equipa dos que jogavam pelo Sporting CP. Nessa idade, mais novos que Dário, o sonho de qualquer um de nós também era, tal como Dário, pisar o relvado de Alvalade com a camisola do Sporting CP.

Se ficarmos encalhados nesta doce nostalgia, estaremos a ver um quadro muito incompleto. Dário não é um acaso. Não se estreou por sorte. E também não entrou em campo por estrelinha. Jogou porque era preciso que jogasse. Não havendo atleta mais experiente disponível para essa posição, e tendo Dário qualidades evidenciadas nos escalões de formação, como potência física assinalável, mentalidade competitiva e destreza técnica, não se compreenderia que ficasse no banco. É um dos efeitos naturais da recuperação da formação consistente e profissional que tem sido realizada nos últimos dois anos e meio. A Academia vive muito de um trabalho invisível que só fica concluído quando o atleta está apto a jogar na equipa principal. Juntando este investimento a um treinador que partilha a ideia de que a formação é essencial para a vitalidade clubística, desportiva e financeira do Sporting CP, temos, em apenas um ano, sete jogadores da formação a debutar com a verde e branca. As lágrimas de Dário significam afinal bem mais para o Sporting CP do que a emoção do momento.

 

Essugo, Dolores… Circos (palhaços & raivosos)… E ainda… “Cláudia & Furriel”!!!

Por Tito Arantes Fontes
25 Mar, 2021

Nesta casa, no SCP, cultivam‑se valores… isso ficou, aliás, bem patente na emoção e nas palavras de Dário Essugo no final da sua estreia oficial! Chorou! Chorou de alegria e de emoção! E agradeceu! Agradeceu a todos quanto o ajudaram…

Estamos na 24.ª jornada da Liga NOS! Faltam dez jornadas! Temos 20 vitórias e quatro empates! Estamos a viver uma época histórica! Este fim‑de‑semana mais uma vitória, desta feita sobre o Vitória SC! Não estava Coates… mas estava Gonçalo Inácio… e pum, no final da primeira parte, já está! Mais três pontos! E agora o campeonato pára até 3 de Abril… uns dias para fazermos descansar os nossos “corações de Leão”… aproveitemos! Disfrutemos!

No final deste último jogo tivemos direito a mais um “presente” do nosso Rúben Amorim… sim, falo de Dário Essugo, estreia absoluta na equipa principal do Sporting CP! Com 16 anos e seis dias! O mais novo de sempre a vestir a camisola da equipa principal do SCP no Campeonato! Rúben Amorim aproveitou o facto para – em mais uma soberba e inteligente conferência de imprensa – “convidar” os miúdos que tenham dúvidas “entre clubes”… aqui, no SCP, sabem que têm a porta aberta! É este o nosso caminho! É este o nosso rumo! E – como Rúben também já disse, sem rodeios e de modo directo – isso foi definido por quem já cá estava… o presidente Frederico Varandas e Hugo Viana! E é para continuar!

Nesta casa, no SCP, cultivam‑se valores… isso ficou, aliás, bem patente na emoção e nas palavras de Dário Essugo no final da sua estreia oficial! Chorou! Chorou de alegria e de emoção! E agradeceu! Agradeceu a todos quanto o ajudaram… ofereceu uma camisola ao seu “primeiro treinador”… agradeceu a tantos, incluindo aos seus colegas, das camadas jovens e agora dos seniores, todo o apoio… e que bonito foi ver a equipa, jogador a jogador, um a um, a afagar o Dário… e nós a vermos, comovidos, tanto amor ao SCP! Tanto valor SCP!

E que diferença abissal para o que se passa noutras bandas… incendiando o país de lés a lés, varrendo‑o com atitudes de ódio, com desprezo pelos seus conterrâneos… tudo sempre debaixo da bacoca desculpa de que “o que se passa no campo, no campo fica”… então, e nós, nós espectadores, não somos gente? Não temos voto na matéria? Não nos podemos indignar? Claro que podemos… porque, desde logo, vimos! Viu – mais uma vez – todo o país… um treinador mal‑educado, agressivo, do género “pitbull”, querendo desfazer em tudo e em todos… de modo sistemático… o homem que, enquanto treinador, já foi expulso quase 20 vezes, oito das quais ao serviço do seu actual clube… que tanto o elogia, que tanto o protege… uma vergonha! Um “cadastro” de 35 castigos (expulsões e outras sanções) e quase já 170 dias de suspensão… ainda não chegou! Ainda não aprendeu! Ainda não se educou… e no seu clube ninguém o educa mesmo! E o Conselho de Disciplina que diz a isto tudo?… sempre quero ver, desde logo aos “sem máscara” nas imagens de TV… que lhes vai acontecer?… quem sabe o melhor seja mesmo falarem antes com o Hugo Viana… sobre iniquidades…

Não desfazendo, a agremiação desportiva do outro lado da Segunda Circular vive também momentos únicos… ridiculamente únicos… é ler a primeira pagina de hoje (terça‑feira, quando escrevo) do queimado “pasquim da queimada”… então não é que estão a festejar o facto de – julgam eles – estarem “entre as melhores equipas europeias num Março perfeito”… e isto depois de terem sido eliminados por uns gregos no acesso à Champions, derrotados na Supertaça, riscados da Liga Europa, dizimados na meia‑final da Taça da Liga, cilindrados no campeonato nacional onde vegetam a 13 pontos do SCP… mas eles são assim… ridículos… eternamente ridículos! Coisa – ao que parece e segundo vários “entendidos” – mais própria de palhaços…

De notar, ainda, que têm sido constantes as “carpideiras” a implorar penáltis lá para aquelas bandas… neste domingo até ia dando resultado, com a “pinheiral figura” a quase transformar um “tropeção simulado” num “penálti de circo”! Essas carpideiras esquecem é o que se sabe… por exemplo: quanto minutos desse “recreativo” a jogar apenas contra dez? Pois, 196 minutos… mais de três horas! E o SCP… quantos minutos?... pois… 17 minutos… está tudo dito!… e é rir, mesmo só rir!

Voltemos ao SCP! Voltemos à alegria! E festejemos… com a Mãe do nosso Cristiano! A “nossa” Dolores e a sua família Aveiro têm vindo a dar, jogo a jogo, espectáculos sucessivos de contagiante alegria, fé e confiança no caminho vitorioso do nosso SCP! E assim queremos continuar… a festejar com a “nossa” Dolores! … será pronúncio de que qualquer dia teremos também CR7 a festejar o nosso – e seu também – SCP!

Por último, já cá faltava, uma palavrinha para a Cláudia… hoje saiu mais uma má noticia para o Conselho de Disciplina a que preside… o TAD mandou‑o passear, explicando tintim por tintim que há perguntas que não se fazem… porque – como foi o caso – quando se fazem dão azo mesmo a que seja exibida a total ignorância e insanidade de quem pergunta… e é “isto” o CD da FPF?… ai, ai… mas porque não desamparam a loja e vão mas é jogar chinquilho para longe! É que sempre “achincalhariam” menos…

A Cláudia, está visto, só podia mesmo ter sido “disciplinarmente alimentada” pelo “Furriel”… e que bem esteve Vasco Lourenço, o “eterno” capitão de Abril, que respondeu a este infeliz “furriel” – de militar para militar – com o seu certeiro “Burocracia e “burrocracia”! Força, força, Companheiro Vasco!

Viva o Sporting Clube de Portugal!!!

 

P.S. – Uma palavra para CR7! 770 golos! Melhor marcador do Mundo! Extraordinário! E extraordinárias palavras de CR7 para outro “astro”… Pelé! Só ao alcance dos soberbos… dos únicos! No caso, um diálogo cheio de simbolismo…  do melhor jogador do século XX com o melhor jogador do século XXI! Ambos eternos! Ambos únicos! Ambos singulares!

Bem-vindos à Cidade Sporting

Por André Bernardo
25 Mar, 2021

A Cidade Sporting terá forte presença de elementos artísticos de Arte Urbana, que marcarão presença nos já planeados campos de “Street Basket” e “Skate Park” que esperamos ter prontos antes do início da próxima época

A 8.ª Arte

Em 1923, Ricciotto Canudo imortalizaria o Cinema como a Sétima das Artes, no seu Manifesto das Sete Artes e Estética da Sétima Arte. 

O intelectual italiano definia o Cinema como a arte que consegue congregar todas as outras numa só e “inscreve-o no domínio das outras disciplinas artísticas, conferindo-lhe um carácter estético, e reconhece-o enquanto linguagem, capaz de renovar, transformar e difundir as outras Artes, num projecto de Arte Total”*.

Apresentamos hoje a Cidade Sporting a todos os Sportinguistas, num projecto de Arte Total – a que designámos “a 8.ª Arte” – que terá o Desporto como epicentro, como não poderia deixar de ser, mas que combinará Desporto, Arte e Tecnologia

Este é um projecto que vamos dar a conhecer progressivamente, mas que terá como base o conceito da Cidade Sporting como um Museu.

O primeiro passo será dado no início de Maio com a construção de uma “Artéria Verde” que, fisicamente mas também alegoricamente, fará a ligação entre o Estádio José Alvalade e o Pavilhão João Rocha, num símbolo do Eclectismo do nosso Clube, que será reforçado ainda com o desenho de uma Pista Tartan de Atletismo em parte dessa Artéria.  

A Cidade Sporting terá forte presença de elementos artísticos de Arte Urbana, que marcarão presença nos já planeados campos de “Street Basket” e “Skate Park” que esperamos ter prontos antes do início da próxima época. Vamos ainda avançar no futuro para a criação de uma Galeria de Arte

Queria a este propósito agradecer e destacar o exemplar auxílio que nos tem prestado o Gabinete de Arte Urbana (GAU) da Câmara Municipal de Lisboa na edificação do projecto da nossa Cidade.

Bilbao e ir para fora cá dentro

A primeira vez que visitei a cidade de Bilbao foi num mês de Agosto, para as festas da “Semana Grande”, ainda o museu Guggenheim não tinha sido inaugurado. 

Há um ‘antes’ e um ‘depois’ do Guggenheim para a cidade Basca e, em virtude da abertura do museu projectado por Frank Gehry, Bilbao tornou-se uma referência no mapa mundo.

Recuperando o lema do Turismo de Portugal, diria que Bilbao soube ir “para fora cá dentro” de forma magistral, mostrando-se e abrindo-se ao mundo através de um processo de revitalização interna. Desde aí estabeleceu-se como um dos principais destinos de visita em Espanha e tornou-se numa referência internacional. 

Assim como soube Walt Disney, a seu tempo, idealizar de forma pioneira um novo estilo de parque temático que viria a tornar-se na famosa Disneylândia, que recebe milhões de visitantes.    

São apenas alguns exemplos ilustrativos. A Cidade Sporting não será nem Bilbao nem a Disney, será a Cidade Sporting: um espaço único e distintivo a nível mundial. E será um dos maiores dinamizadores da internacionalização da Marca Sporting trazendo a “montanha a Maomé”. 

Dentro deste projecto vamos reactivar algumas zonas do estádio, dinamizando a prática desportiva, atraindo miúdos e graúdos, ao mesmo tempo que do ponto de vista estético tornamos o espaço numa referência artística e de sustentabilidade ambiental, nos vários domínios das sete artes, convidando alguns dos melhores artistas em cada um destes domínios. 

Fá-lo-emos à medida das nossas possibilidades imediatas, mas inauguraremos este projecto em pleno ano de Lisboa como Capital Europeia do Desporto, crentes de que será um catalisador do mesmo.

Aproveitando as palavras recentes de Rúben Amorim, quando um miúdo quiser tornar-se um grande atleta ele sabe que terá duas portas abertas: ou a Academia Cristiano Ronaldo ou a Cidade Sporting

Lisboa e Portugal terão mais um ponto de referência único e diferenciador. 

A Cidade Sporting é uma concepção da nossa visão – “A visão do Sporting CP assenta no princípio basilar de que o desporto é um meio para atingir um fim – melhorar o bem-estar da vida das pessoas”** e vê o desporto como parte integrante da Cultura.

A Cidade Sporting será no seu “core” um Hub Desportivo (elevando o actual a outra dimensão) mas também um Hub Cultural e Empresarial.

Mais tarde faremos uma inauguração e apresentação mais completa de todo o projecto, ao mesmo tempo que faremos um ponto de situação do caminho executado da nossa estratégia. 

Deixo um enorme agradecimento a todos os que contribuíram para o arranque deste projecto pioneiro e que nos permite mostrar ao mundo uma das melhores caras que o Desporto tem. 

É assim que estamos a fazer o Futuro chegar ao Sporting CP. Como já aqui disse, 2021 não vai parecer 2021

Bem-vindos à Cidade Sporting!

* Extraído da Tese de Mestrado “A fábrica de imagens” de Helena Brandão;
** Extraído do documento de visão estratégica 2020-2022 “Regresso ao Futuro”.

 

Editorial da edição n.º 3812 do Jornal Sporting

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