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Foto Isabel Silva

Mariana Cabral: "Podíamos ter marcado mais golos e mais cedo"

Por Sporting CP
10 Fev, 2024

Treinadora frisou também a felicidade "pela passagem às meias-finais"

Terminada a exigente eliminatória dos quartos-de-final em casa do SF Damaiense, decidida apenas com um golo Leonino já no prolongamento, Mariana Cabral, treinadora da equipa principal feminina de futebol do Sporting CP, fez o rescaldo do encontro em declarações ao Canal 11.

"Todos os jogos até final vão ser muito difíceis. Já tivemos a lição de que nada é garantido na vida frente a este SF Damaiense, na Liga, num jogo que dominámos completamente e elas chegaram à nossa baliza uma vez, marcaram e empataram com toda a justiça. E frente ao Länk FC Vilaverdense aconteceu-nos algo parecido ao jogo de hoje. Tivemos muitas oportunidades de golo, mas demorámos muito a ser eficazes", começou por dizer, antes de considerar que as Leoas foram "as vencedoras com toda a justiça", embora a equipa tivesse tido várias oportunidades para "ter marcado mais golos e mais cedo". 

"Fico feliz pela passagem às meias-finais da Taça", afirmou ainda Mariana Cabral, mas "também por ter as jogadoras todas aptas", deixando de seguida muitas críticas ao relvado sintético onde se disputou a partida.

"Jogar neste campo é um risco enorme para a integridade física das jogadoras do Sporting CP, do SF Damaiense e das selecções nacionais, nas quais os clubes investem para que o futebol feminino seja melhor. Este campo não tem as mínimas condições para receber futebol ao mais alto nível", atirou, concluindo: "É uma falta de respeito pelas mulheres que jogam futebol em Portugal".

Depois, a defesa Bruna Lourenço também analisou a partida, reconhecendo que as condições do campo "dificultaram" o estilo de jogo verde e branco, embora também tenha frisado a ineficácia apresentada: "Tivemos imensas oportunidades e se tivéssemos marcado mais cedo podia ter sido tudo diferente.

Ainda assim, a internacional portuguesa destacou a persistência da equipa e mostrou-se muito feliz pelo novo passo em frente na prova-rainha. "Continuámos a procurar o nosso golo e só apareceu no prolongamento. Estamos felizes por passar às meias-finais. Não há dia mais bonito do que jogar a final da Taça de Portugal no Jamor e nós queremos lá estar", traçou, por fim, Bruna Lourenço.

Foto Isabel Silva

Leoas estão de regresso às meias-finais da Taça de Portugal

Por Sporting CP
10 Fev, 2024

Estreia a marcar de Brittany Raphino resolveu jogo de esforço no prolongamento

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal assegurou, este sábado, um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal depois de terem visitado e batido o SF Damaiense por 0-1, após prolongamento, na eliminatória dos ‘quartos’.

Num campo sempre difícil, o jogo foi muito fechado, embora só as Leoas tenham ameaçado verdadeiramente marcar durante os 120 minutos de encontro. E foi precisamente no prolongamento que chegou o valioso golo - e o seu primeiro de Leão ao peito - da reforço Brittany Raphino para premiar a, acima de tudo, esforçada exibição verde e branca.

Além da passagem às ‘meias’ da prova-rainha, onde SL Benfica ou Valadares Gaia FC será o próximo obstáculo, o triunfo na Amadora significou a segunda vitória seguida do Sporting CP e o quarto jogo seguido sem sofrer golos – a última equipa a marcar às Leoas tinha sido precisamente o SF Damaiense, há cerca de um mês, num penalizador empate (1-1) a contar para a Liga.

Desta vez, para enfrentar o conjunto da Amadora, actual sexto classificado na Liga, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, repetiu o ‘onze’ apresentado na última partida, constituído pela guarda-redes Hannah Seabert, Ana Borges, Bruna Lourenço e Fátima Dutra no trio defensivo, Ana Capeta e Jacynta Galabadaarachchi nas alas, enquanto Andreia Bravo, Fátima Pinto, Olivia Smith, Joana Martins e Cláudia Neto ocuparam as posições mais centrais do meio-campo para a frente – sempre com muita mobilidade.

Desde o início, a formação verde e branca monopolizou a posse de bola, mas entre as dificuldades impostas pelo campo do Complexo Desportivo Eugénia e Joaquim Cannas da Silva - tamanho reduzido do terreno de jogo e relvado sintético - e o inerente desacerto nos passes, sobretudo, na fase criação, a fluidez do jogo Leonino ressentiu-se e o encontro foi decorrendo sempre longe de ambas as balizas.

As primeiras situações de golo surgiram de forma consecutiva e já depois dos 23 minutos, mas quer Joana Martins, quer Ana Capeta, ambas dentro da área, não conseguiram finalizar da melhor maneira. Dez minutos depois foi Jacynta Gala a tentar a sua sorte, mas numa boa oportunidade atirou com o seu pior pé à figura da guardiã Melissa Dagenais.

Por sua vez, o SF Damaiense revelou-se praticamente inofensivo numa primeira parte globalmente com pouco ritmo e o nulo seguiu inalterado para os segundos 45 minutos – Mariana Rosa substituiu Fátima Dutra ao intervalo. Antes da ida para o descanso, Cláudia Neto ainda ficou a pedir penálti, mas nada foi assinalado.

Já no reatamento, a formação da casa esboçou inicialmente um maior atrevimento ofensivo, mas a toada do jogo não mudaria e a segunda parte - com chuva a aparecer de forma intermitente, mas intensa - teve poucas oportunidades para desbloquear o marcador.

E à procura disso mesmo, Mariana Cabral lançou a reforço Brittany Raphino para oferecer uma acutilância ao ataque condizente com o domínio territorial verde e branco em campo e, mais tarde, introduziu Brenda Pérez numa fase em que faltava inspiração e criatividade às Leoas para superar um bloco adversário cada vez mais fechado e baixo.

Pelo meio, Andreia Bravo arriscou com um remate de longe e obrigou Melissa Dagenais a sacudir para canto naquela que seria a situação mais perigosa nesta etapa, apesar do esforçado cerco final – e infrutuoso - à baliza do SF Damaiense.

Tudo se decidiria apenas no prolongamento, onde o Sporting CP até podia ter marcado logo a abrir. Depois de num lance de desentendimento defensivo a bola já ter ido ao poste, num livre directo em zona frontal Joana Martins acertou com estrondo na barra. E a ineficácia verde e branca continuou nestes primeiros 15 minutos, com Brittany Raphino a acertar mal na bola numa flagrante oportunidade à boca da baliza.

Para a segunda parte do prolongamento, Maísa Correia foi mais uma opção saída do banco de suplentes das Leoas, que seriam finalmente felizes a menos de dez minutos do fim.

Depois de Brittany Raphino ter voltado a ameaçar, desta vez de cabeça, à terceira foi de vez para a recente contratação norte-americana – estreia a marcar de Leão ao peito logo no seu segundo jogo em Portugal. Correspondendo a um excelente passe ‘a rasgar’ de Olivia Smith, a possante avançada surgiu na cara da guardiã do SF Damaiense e concluiu com a frieza necessária para garantir a merecida vitória e a respectiva passagem às meias-finais da Taça de Portugal.

A muito custo, o SF Damaiense juntou-se, assim, a Amora FC (2-4) e Clube de Albergaria (8-0) no caminho realizado pelas Leoas nesta edição da prova-rainha.

A equipa feminina do Sporting CP volta a jogar já na próxima quarta-feira (16h00), desta feita em casa e em mais um jogo de carácter decisivo: embate com o Racing Power FC, relativo à segunda mão da meia-final da Taça da Liga para decidir uma das vagas na grande final – as Leoas venceram por 0-1 na primeira mão.

Sporting CP: Hannah Seabert [GR], Olivia Smith, Ana Borges [C], Bruna Lourenço, Fátima Dutra (Mariana Rosa, 46’), Jacynta Galabadaarachchi (Brittany Raphino, 65’), Andreia Bravo (Brenda Pérez, 81’), Fátima Pinto, Joana Martins (Alícia Correia, 119’), Cláudia Neto, Ana Capeta (Maísa Correia, 106’).

Foto Sporting CP

Mariana Cabral: "A atitude tem de estar sempre ao máximo nível"

Por Sporting CP
09 Fev, 2024

Leoas procuram passagem à meia-final da Taça de Portugal

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado (11h00), o SF Damaiense para disputar a eliminatória dos quartos-de-final da Taça de Portugal.

Para perspectivar o duelo que se segue, Mariana Cabral, treinadora das Leoas, começou por recuperar as sensações do último fim-de-semana, onde a equipa verde e branca voltou aos triunfos. "Foi uma boa vitória" num "jogo bem conseguido", considerou, embora tenha alertado também que "a melhoria tem de ser contínua". "Às vezes é uma questão não de técnica ou táctica, mas de mentalidade na forma como temos de abordar o nosso dia-a-dia, o treino e as coisas que temos a melhorar. Tudo o que está à volta do jogo e não só o próprio jogo", referiu aos meios de comunicação do Clube.

Depois desse jogo da Liga, segue-se um "jogo para outra competição", mas "com os mesmos objectivos", garantiu desde logo Mariana Cabral, que lembrou o sabor "agridoce" sentido no último jogo frente ao SF Damaiense (1-1), há cerca de um mês. "Estivemos muito bem, mas pecámos na eficácia, porque podíamos ter resolvido o jogo muito mais cedo", recordou.

Com isso em mente, agora a contar para a prova-rainha e numa eliminatória, a missão Leonina passa por "ser mais eficazes, mais focadas e procurar fechar o resultado mais cedo", traçou a treinadora do Sporting CP. "Temos a noção que é uma competição a eliminar e o SF Damaiense tem uma equipa muito boa e neste mercado reforçou-se com mais qualidade na defesa e na baliza", perspectivou, apontando ainda as dificuldades que o terreno de jogo também vai impor.

"É uma equipa muito organizada, que sabe os espaços que quer fechar e em casa mais ainda, porque estamos a falar de um campo com poucas condições: tem o tamanho mínimo e [o relvado] é sintético. Dificulta a fluidez do jogo, mas sabemos o que temos de fazer para ganhar", destacou Mariana Cabral, concluindo: "Queremos ganhar e continuar em prova na Taça de Portugal para ir até à final. A atitude tem de estar sempre ao máximo nível, porque nós temos a qualidade, mas temos de ter a mentalidade certa também".

E, a seguir, essa a importância de manter o foco foi um aspecto corroborado também por Jacynta Galabadaarachchi, jogadora das Leoas. "Temos a qualidade e o talento, por isso temos de manter a mentalidade certa", começou por dizer, antes de lançar a partida na Amadora.

"[O último jogo contra o SF Damaiense] Foi um jogo duro e é uma equipa que não podemos subestimar, porque é uma boa equipa. O mais importante é a mentalidade, mantermo-nos unidas enquanto equipa e dar tudo num campo mais pequeno que o habitual. Temos de estar concentradas e aproveitar melhor as nossas oportunidades", projectou a avançada de 22 anos, chegada esta época ao Sporting CP, onde leva três golos e cinco assistências em 19 jogos.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Um jogo que podia ser complicado e soubemos tornar fácil"

Por Sporting CP
08 Fev, 2024

Treinador reforçou importância de voltar a não sofrer golos

Depois de garantido um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal, graças ao triunfo Leonino em casa da UD Leiria (0-3) no jogo dos ‘quartos’, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar a partida e começou por comentar uma estatística: em 15 dos 32 jogos disputados esta época, os Leões marcaram três ou mais golos.

“É um bom sinal e eu gosto de realçar também que não sofremos golos, embora a UD Leiria tenha tido duas oportunidades na segunda parte – numa o Franco [Israel] muito bem e noutra o remate foi ao lado. Temos criado muitas ocasiões fruto também da qualidade dos jogadores da frente e do tempo de treino, o que ajuda muito”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Dr. Magalhães Pessoa, antes de falar sobre o desenrolar do jogo em Leiria.

“Controlámos muito bem, o Eduardo Quaresma fez um excelente jogo. Quando olhávamos a rotação da bola, víamos uma UD Leiria a correr muitos metros e isso, depois, faz quebrar a resistência do adversário. Fizemos um golo de bola parada e outro de transição. Nas duas vezes que apanhámos a UD Leiria subido fomos muito fortes na profundidade”, considerou ainda o técnico verde e branco, resumindo: “Foi um jogo competente, criámos muitas ocasiões e o guarda-redes da UD Leiria fez uma excelente exibição. Uma vitória justa num jogo que podia ser complicado e soubemos tornar fácil”.

Pelo segundo jogo consecutivo, o Sporting CP acabou sem golos sofridos e Amorim mostrou também a sua satisfação por esse dado. “Gostámos de não sofrer golos, porque estamos sempre mais perto de ganhar. É um sinal de competência da equipa e deixa a equipa sempre mais concentrada. Tudo é importante numa equipa grande, todos os pormenores contam”, apontou.

Já quando questionado sobre a baixa de Paulinho à última hora, o treinador dos Leões referiu que o avançado tem “uma lesão pequena”, mas não sabe se estará apto para defrontar o SC Braga no domingo.

Por fim, Rúben Amorim abordou também a exibição de Viktor Gyökeres e deu o exemplo de Ousmane Diomande, considerando que também “foi bem barato para o rendimento que tem”. “[Gyökeres] É um jogador que veio ajudar muito, que chama muito a atenção e que no início de Fevereiro tem 26 golos. Tem um impacto muito grande. Esses jogadores tornam-se mais baratos consoante a influência que têm na equipa”, disse, finalizando.

Foto José Lorvão

Exibição segura em Leiria vale bilhete para as ‘meias’ da Taça de Portugal

Por Sporting CP
07 Fev, 2024

Golos de Gyökeres ('bis') e Pedro Gonçalves trilharam novo passo em frente

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal garantiu um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal, esta quarta-feira à noite, ao ter visitado e vencido a UD Leiria, da II Liga, por 0-3 no jogo dos quartos-de-final.

Nove dias depois da última partida, devido ao adiamento do jogo com o FC Famalicão no passado fim-de-semana, os Leões de Rúben Amorim voltaram a entrar em campo e a paragem forçada não quebrou o ritmo goleador. Um intervalo de apenas cinco minutos, entre os 32’ e 37’, foi suficiente para Viktor Gyökeres e Pedro Gonçalves quebrarem a resistência do 13.º classificado da II Liga, antes de o avançado sueco voltar a ter cabeça, já na segunda parte, para selar a passagem verde e branca numa noite tranquila em Leiria.

Assim, a turma de Alvalade está de volta às ‘meias’ da prova-rainha, o que não acontecia desde 2021/2022, enquanto a última vez que o Sporting CP conquistou o troféu remonta a 2018/2019. Agora, o conjunto orientado por Amorim já aguarda adversário na meia-final (a duas mãos), o qual sairá da eliminatória entre FC Vizela e SL Benfica, agendada para amanhã, quinta-feira (20h45).

Por terra caiu, por sua vez, o sonho leiriense, cuja equipa há mais de 20 anos não chegava tão longe na Taça de Portugal - a última vez tinha sido em 2002/2003, quando até foi finalista.

O Estádio Dr. Magalhães Pessoa preencheu-se com 20310 espectadores para a reedição de um embate entre UD Leiria e Sporting CP que não acontecia há quase 12 anos - desde Abril de 2012 para a Liga -, num jogo em que os Leões puderam expiar também os seus pecados e ser felizes no mesmo palco onde sofreram a última desilusão da época – a eliminação na final four da Taça da Liga, então diante do SC Braga. Nas Taças, em Leiria se morre e em Leiria se mata, rezou a sina verde e branca.

Ora, para iniciar a eliminatória frente à UD Leiria do técnico Vasco Botelho da Costa, que chegava a este jogo invicta há dois jogos, mas sem saber o que é vencer em casa há quatro, Rúben Amorim fez três alterações - todas na defesa - relativamente ao ‘onze’ apresentado na goleada ao Casa Pia AC (8-0): Franco Israel - como tem sido habitual nas Taças - voltou à titularidade na baliza, enquanto Geny Catamo e Matheus Reis foram apostas iniciais nos lugares de Ricardo Esgaio e Gonçalo Inácio.

Além disso, Hidemasa Morita regressou aos convocados - e à acção - depois de representar o Japão na Taça da Ásia e o reforço Koba Koindredi já esteve no banco de suplentes. Em sentido contrário, o avançado Paulinho foi baixa de última hora devido a um traumatismo no pé direito.

E se a ideia em Leiria passava por colocar logo uma velocidade acima, como tinha referido Amorim na antevisão, foi por pouco que isso não se concretizou em campo e com um golo, negado a Gyökeres, logo aos quatro minutos, pelo poste. Já depois de decorridos os primeiros dez minutos, jogados exclusivamente no meio-campo leiriense, Marcus Edwards arriscou no lance individual, mas acabou por atirar para as mãos de Pawel Kieszek.

Ainda assim, na primeira vez que a UD Leiria entrou na área verde e branca, fruto de um lançamento lateral em zona alta, criou muito perigo com um cabeceamento ligeiramente desenquadrado do defesa Bura. A tendência da partida, contudo, não mudaria, sendo o Sporting CP a mandar e a assumir a iniciativa com a bola à procura de furar as linhas numerosas, juntas e baixas da equipa da casa.

Esse espaço, tão escasso, encontrou-o, pouco depois, Francisco Trincão ao ‘caçar’ uma bola perdida na área, mas o seu remate sem preparação foi defendido por Kieszek. Já em cima da meia hora, a equipa de arbitragem assinalou e reverteu - após revisão do lance no monitor - um possível penálti para os Leões, quando Viktor Gyökeres já estava preparado para o bater.

Ora, não foi aí, mas foi logo a seguir, no pontapé de canto consequente, que chegou o golo do Sporting CP e do matador sueco. Nuno Santos bateu em arco para o primeiro poste e Gyökeres elevou-se para inaugurar o marcador com um belo cabeceamento.

Desbloqueado o marcador, os Leões voltaram a mostrar que o ‘pé quente’ não arrefeceu e apenas cinco minutos depois construiu-se o 0-2, que voltou a levantar os muitos Sportinguistas presentes nas bancadas. O golo passou novamente pelos pés de Gyökeres, que desta vez vestiu-se de assistente ao correr pela esquerda e cruzar rasteiro e para trás para Pedro Gonçalves responder como melhor sabe: de primeira e com precisão máxima para o fundo das redes, chegando aos 12 golos na temporada.

A UD Leiria, nesta fase, somou vários amarelos e teve mais dificuldades para suster o ímpeto Leonino, mas até ao intervalo Francisco Trincão, nas duas oportunidades de que dispôs, não conseguiu concretizar – na primeira, o seu remate ficou muito perto da linha de golo, enquanto na segunda não foi capaz de atirar à baliza após ter fintado o guardião Kieszek.

Ainda assim, foi em boa posição no jogo e na eliminatória que a turma de Alvalade enfrentou a segunda parte, a qual até começou com os leirienses muito atrevidos e mais perigosos – Lucho Vega e, sobretudo, Jair Silva deixaram sérias ameaças no reatamento.

Já na rápida resposta verde e branca, Trincão voltou a ficar em posição muito favorável para marcar, mas novamente sem conseguir finalizar. Depois, em mais um aviso da UD Leiria, foi Franco Israel a opor-se com rapidez e eficácia em pleno cara-a-cara com Lucho Vega.

Daqui em diante, a formação orientada por Rúben Amorim colocou um travão nos ‘vaivéns’ e com posses mais longas foi esbatendo o jogo então mais dividido entre as duas áreas, voltando também a criar as melhores oportunidades.

E passada a hora de jogo, o Sporting CP ficou muito perto - em dose dupla - de aumentar a vantagem. Na sequência de um livre, Nuno Santos picou a bola para área de forma subtil e se, primeiro, Eduardo Quaresma, isolado, viu Kieszek levar a melhor, na recarga foi um defesa que impediu o golo a Trincão com um corte em cima da linha de golo.

A seguir, já com Morita, Inácio e Esgaio recém-entrados, Gyökeres obrigou Kieszek a defender um forte pontapé para canto e daí nasceu o 0-3, novamente autoria do sueco, que deu a estocada final no sonho da UD Leiria. Inácio desviou, de cabeça, ao primeiro poste e Gyökeres voltou a ter cabeça para o golo, agora completando a emenda, ao segundo poste, para o fundo da baliza - 26.º golos do ponta-de-lança esta época.

A história da eliminatória estava escrita, mas os Leões não pararam de procurar mais golos, sempre negados por Kieszek, quer aos dois marcadores do encontro, Gyökeres e ‘Pote’, quer ao recém-entrado Daniel Bragança, que também tentou a sua sorte, porém nada mudou no resultado.

Pela quarta vez na História, Leões e leirienses enfrentaram-se na prova-rainha e sempre com o mesmo desfecho: vitória verde e branca. CD Olivais e Moscavide (1-3), Dumiense/CJP II (8-0), CD Tondela (4-0) e, agora, a UD Leiria são as ‘vítimas’ dos Leões nesta edição da Taça de Portugal, onde o Sporting CP já leva três jogos consecutivos sem sofrer golos.

FC Vizela ou SL Benfica, numa meia-final a duas mãos, é o último obstáculo entre os Leões de Rúben Amorim e a final no Jamor. No entanto, agora a atenção vira-se de novo para o campeonato, onde o Sporting CP tem encontro marcado, este domingo (18h00), com o SC Braga, no Estádio José Alvalade.

Sporting CP: Franco Israel [GR], Geny Catamo (Ricardo Esgaio, 72’), Eduardo Quaresma (Luís Neto, 87’), Sebastián Coates [C], Matheus Reis (Gonçalo Inácio, 72’), Nuno Santos, Morten Hjulmand (Daniel Bragança, 80’), Pedro Gonçalves, Marcus Edwards, Francisco Trincão (Hidemasa Morita, 72’), Viktor Gyökeres.

Foto João Pedro Morais

Ricardo Costa: "Era nossa obrigação resolver o jogo"

Por Sporting CP
03 Fev, 2024

Técnico gostou da postura "séria e objectiva" da equipa Leonina

Terminado o encontro dos 16-avos-de-final da Taça de Portugal, no qual a equipa principal de andebol do Sporting Clube de Portugal venceu o AC Fafe por 14-42, Ricardo Costa, treinador dos Leões, analisou a partida em declarações ao Jornal Sporting.

"Entramos bem, a fazer o que devíamos e as diferenças [entre as equipas] são muitas. Era nossa obrigação resolver o jogo e foi isso que fizemos. Fomos uma equipa séria, objectiva e atacámos e defendemos bem. Parabéns aos atletas pelo compromisso", começou por dizer, antes de traçar a ambição do grupo para esta competição, tendo na mira "a terceira [Taça de Portugal] seguida".

"Foi um jogo em que a obrigação de passar a eliminatória estava do nosso lado e foi o primeiro jogo após a paragem para o Europeu. Foi importante para nos juntarmos como equipa e, acima de tudo, seguir em frente na Taça de Portugal, que é um objectivo que temos", apontou Ricardo Costa, que já olhou também para o que se segue no horizonte Leonino nesta fase de regresso à acção.

"Terça-feira temos outro jogo importante para nós, para voltar a conquistar os três pontos de avanço que podemos ter sobre o FC Porto", atirou, por fim. 

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