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Foto D.R.

Cova da Moura exemplar: ninguém é deixado para trás

Por Jornal Sporting
19 Abr, 2018

Jogadores dos sub-14 aos sub-17 da Academia Sporting recebidos pela Academia do Johnson, um projecto que segue quase uma centena de crianças, encaminhando-as para soluções que muitas não pensavam serem possíveis. A magia de uma bola fora das quatro linhas

O que é o sucesso?’, podia ler-se num cartaz numa das paredes da Associação de Moradores do bairro do Zambujal, um dos quatro locais espalhados pela zona onde funciona a Academia do Johnson. ‘Rir muito e com frequência’, começava então a resposta. E sorrisos foi algo que não faltou na visita de vários jogadores dos escalões de formação da Academia Sporting Clube de Portugal, que retribuíram a ida de alguns jovens à oficina de talentos leoninos, em Alcochete, no ano passado.

Johnson Semedo, de 46 anos, morador da Cova da Moura desde os dois, esteve 10 preso e não só pagou a sua dívida à sociedade, como aprendeu a dar a volta aos caminhos fáceis da vida, ensinando depois aos mais novos que há sempre alternativa.

“Depois de todo o sofrimento que vivi na cadeia, estive sete anos a trabalhar no projecto Moinho da Juventude e foi aí que percebi o que poderia fazer, com novas metodologia de relações humanas. Vi o filme de outra maneira”, começou por explicar o responsável, agora, por mais de 70 crianças desde os seis anos, tendo já várias equipas federadas de futsal em actividade. “Esta visita do Sporting é uma situação em que todos ganham. Às vezes, temos de sair da nossa zona de conforto e conhecer outras histórias, outras realidades. Na nossa Academia nunca damos ninguém por perdido”, acrescentou.

Esta é uma reportagem que pode ler na íntegra na edição do Jornal Sporting n.º 3672, que está esta quinta-feira nas bancas.