Presidente do SCP está no Cazaquistão para apoiar o futsal Leonino e falou sobre a suspensão

O Presidente do Sporting Clube de Portugal, Frederico Varandas, está neste momento em Almaty, no Cazaquistão, para acompanhar a equipa de futsal Leonina em mais uma final four da UEFA Futsal Champions League. O líder máximo do Clube de Alvalade afirmou que é um “orgulho” a presença pela terceira vez consecutiva na final: “Este grupo, só por estar aqui, tenho a certeza de que já são o orgulho de muitos Sportinguistas. Já elevam muito bem o símbolo e a bandeira do SCP. Eles atingiram mais uma final four europeia e é um orgulho para mim eles estarem aqui a representar o Sporting CP, juntamente com os melhores clubes do mundo de futsal. Agora é olhos nos olhos, Leões na quadra e vamos fazer o melhor possível.”

Frederico Varandas já teve a oportunidade de estar no grupo e transmitiu que é uma equipa com muita “confiança e um grupo muito unido, que sabe o seu valor”. Acrescentou ainda que estão tranquilos, porque “sabem a competência que têm” e frisou que todos os Sportinguistas vão estar a apoiar”.

Em relação à interdição do Pavilhão João Rocha por quatro jogos devido a incidentes em duas partidas, o presidente verde e branco assumiu que é uma boa “oportunidade para se reflectirem vários aspectos”: “Um deles o timing. Transmiti isto às pessoas da Federação Portuguesa de Futebol e um dos critérios por onde se avalia a justiça junto de um cidadão é a celeridade no processo. Estamos a falar de um caso que remonta a Outubro de 2018, praticamente há oito meses. São precisos oito meses para sair a sentença. Depois dá azo a coincidências infelizes. A sentença sai numa data que diz muito ao Sporting CP e ao desporto português. Acho importante rever todos os regulamentos para que não se repita. A justiça precisa de funcionar com celeridade no processo.”

Frederico Varandas continuou: “Em segundo lugar, é necessário perceber o que envolve este castigo de quatro jogos. Agora a fasquia está muito alta. Só hoje tive noção do que está a envolver este castigo de quatro jogos. Por quatro vezes, esta época, em pavilhões e recintos desportivos, assisti presencialmente ao que tem acontecido ano após ano, onde ouvimos cânticos que reproduzem o som de um homicídio de uma pessoa. Nem deveríamos estar a falar de suspensão de recintos. Pessoalmente, acredito que seria melhor suspender o jogo e retirar esses selvagens de qualquer recinto desportivo. Estamos a falar de um homicídio. A fasquia está muito alta e o Sporting CP vai estar atento a estes incidentes.”