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Rogério Alves: "Assembleia cumpriu o que era o seu desígnio"

Por Sporting CP
29 Jun, 2019

Orçamento aprovado com 69,01% dos votos

No seguimento da assembleia geral realizada no Pavilhão João Rocha que ditou a aprovação do orçamento do Sporting Clube de Portugal para 2019/2020 com 69,01% dos votos, Rogério Alves reagiu e explicou que tudo decorreu dentro do previsto.
 
"Voltou a verificar-se o que já aconteceu em assembleias anteriores. Toda a gente que se inscreveu pôde usar da palavra. Distribuímos o tempo pelas intervenções, fizemos a votação iniciando-a e concluindo-a dentro das regras que informámos todos os Sócios do Sporting CP. Era, naturalmente, uma assembleia geral importante, prevista e imposta pelos Estatutos [do SCP], sendo que o orçamento foi aprovado por 69,01% dos votos, o que significa que 30,99% votaram contra. O orçamento está aprovado, esta assembleia cumpriu o que era o seu desígnio, que era debater e votar. Houve tempo para debater, houve tempo para votar e os resultados são estes. Esta assembleia terminou, tendo decorrido dentro da temporização que tínhamos previsto", começou por dizer o presidente da Mesa da Assembleia Geral aos jornalistas presentes em Alvalade.
 
Questionado sobre um incidente entre um Associado Leonino e a segurança, Rogério Alves explicou o que aconteceu. "Sei que houve um momento de tensão. Por acaso, nesse momento houve um grupo de Sócios que me tinha pedido para que me eu deslocasse ao local onde estavam para falar com eles e não presenciei de uma forma directa os factos. Sei que, quando o presidente Frederico Varandas estava a usar da palavra, alguém o terá insultado e essa pessoa foi retirada da sala pela segurança e identificada nos termos normais. Gostaria que ficasse claro que a assembleia decorreu, naturalmente, com manifestações de acordo e de divergência, que decorreu com intervenções de todas as pessoas inscritas e que o incidente se verificou no final da intervenção do presidente, quando a assembleia iria fechar para que se prosseguisse com o apuramento do resultado. Houve esse incidente, sem dúvida nenhuma, que correspondeu à intervenção da segurança, que entendeu intervir quando um Sócio não se comportou como deveria ter comportado no quadro da correcção e urbanidade que são exigidas a quem está na assembleia", contou.
 
Sobre a assembleia geral relativa aos processos de expulsão de Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho – a realizar no próximo dia 6 de Julho –, o dirigente revelou esperar um comportamento que "permita uma assembleia sem incidentes".
 
"Temos feito todos os esforços para que as coisas corram bem. As coisas correrão seguramente bem se as pessoas tiverem um comportamento cívico e compaginável com os Estatutos. Os Estatutos ordenam que os Sócios do Sporting CP não ofendam os outros Sócios ou os órgãos sociais. Foi apenas um incidente ao longo de várias horas de debate. Foi um incidente no final de uma assembleia onde falaram várias dezenas de pessoas. Acredito que, no próximo sábado, as pessoas se comportarão a um nível tal que permita que a assembleia se inicie, se desenvolva e tenha o período de votação sem percalços", considerou.
 
Rogério Alves admitiu ainda a possibilidade de Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho terem o direito de se dirigirem aos Sócios do Sporting CP durante a assembleia, lembrando, contudo, que a decisão é de toda a Mesa da Assembleia Geral. "Na segunda-feira divulgarei as regras da assembleia. Eu entendo que as pessoas que foram expulsas do Sporting CP e que agora recorreram para a assembleia geral no exercício do seu direito, devem ser admitidas a falar. Essa foi a minha opção anterior e não vejo razão para a alterar agora. Acho que quem requereu a assembleia deve poder dirigir-se a ela. Este é o meu pensamento. Todavia, esta é uma decisão colegial da Mesa [da Assembleia Geral] que será anunciada nos seus precisos termos na próxima segunda-feira", concluiu.