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Foto José Lorvão

Frederico Varandas: as saídas e entradas na equipa principal

Por Sporting CP
04 Set, 2019

Declarações do presidente Leonino

O presidente do Sporting Clube de Portugal, Frederico Varandas, falou sobre as mudanças no comando técnico da equipa principal de futebol e do mercado de transferências numa entrevista à Sporting TV.

Balanço do mercado
“Faço um balanço muito positivo porque o Sporting CP conseguiu encaixar cerca de 60 milhões de euros, perdendo apenas um titular indiscutível e mantendo aquele que é, para mim, o melhor médio da Europa. A saída de jogadores excendentários que ocupavam 25% do orçamento foi extremamente importante. Não foi fácil porque estavam a ser pagos muito acima do valor de mercado e isso complicou o processo. Quem está hoje ao leme do Sporting CP é rigoroso e responsável e jamais poderia alavancar mais o Clube sem ‘limpar a casa’ primeiro. Estamos a falar, a nível de salários, nas duas últimas janelas de transferências, de cerca de 15 milhões de euros por ano. Isso impedia-nos de respirar e atacar o mercado com força. Neste mercado ainda não conseguimos atacar, porque só agora nos livrámos destas despesas, mas nos próximos sim porque hoje já respiramos melhor.”

Plantel fechado
“Conseguimos manter o maior valor desportivo do Sporting CP, o Bruno Fernandes, e conseguimos corrigir e dar maior equilíbrio e soluções. Por isso, achamos que este grupo é mais competitivo, tem mais soluções e tem mais qualidade que o da época passada.”

Permanência de Bruno Fernandes e saída de Raphinha
“Era ‘impossível’ reter Bruno Fernandes, mas conseguimos. Preparámo-nos para a venda dele, colocando um preço justo para a valia dele, e tivemos propostas, mas só uma séria do Tottenham HFC que era de 45 milhões de euros mais 20 em objectivos – vencer a Liga inglesa e a Liga dos Campeões. Achando esses objectivos difíceis, entendi não aceitar.”

“Ia vender o Raphinha no início do mercado sabendo que depois podia vir um Real Madrid FC, Juventus FC ou Atlético Madrid FC, dar 70 milhões por Bruno Fernandes? Ia correr o risco de ficar sem os dois? Não, até porque não podíamos dizer que não a uma proposta de 70 milhões de euros. Aguentei até à última quarta-feira e no Mónaco, no sorteio da Liga Europa, percebi que ele não ia ser vendido. Por isso, retivemos Bruno Fernandes e passámos para o outro plano que era o de vender o Raphinha e perdemos só um titular por 21 milhões de euros.”

“Bruno Fernandes demonstrou ser, não só um grande jogador, mas um grande profissional e capitão. A dignidade, o exemplo e a responsabilidade que ele sempre manteve foram exemplares. No dia em que recusei a proposta do Tottenham HFC, vim à Academia e falei com ele, disse-lhe porque recusei e porque é que ele iria ficar aqui até ao final do mercado e ele entendeu perfeitamente. Além disso, percebeu também que o valor que davam ao Sporting CP não era justo.”

“A saída dele não está apalavrada, ele é jogador do Sporting CP. É um jogador desejado por muitos ‘tubarões’ europeus e sabemos que esse é um ruído com o qual vamos sempre viver, mas com esse ruído posso eu bem.”

“Não vão ser pagos cinco milhões de euros. O contrato vai ser revisto, não porque estava previsto, mas porque merece.”

Contratações de Jesé, Fernando e Bolasie
“Essas três contratações estavam previstas, mas dependentes das saídas de jogadores. São dois extremos e um avançado-centro. Jesé é um avançado-centro e isso não quer dizer que tenha de ser igual a Bas Dost ou a Luiz Phellype porque é precisamente por não o ser que veio. Ele joga no centro, é mais móvel e dá-nos outras vantagens. Foram todos escolhidos com critério. Optámos por empréstimos porque não podemos viver acima das nossas capacidades.”

Thierry Correia
“Irrecusável, foi uma proposta muito boa. Considerando o momento, para mim, foi um grande negócio para o Sporting CP.”

Bas Dost
“Foi o negócio possível. No final de Maio, Bas Dost demonstrou o desejo de sair ao treinador e à direcção, e aí nós começámos a preparar o grupo sem Bas Dost no nosso orçamento. Além de gostar de Bas Dost como homem e profissional, gostava de o ter no plantel, mas ele queria sair. O custo dele – seis milhões de euros por anos – era incomportável para o Sporting CP e para a realidade do futebol português. Não gostei da forma como saiu, mas isso não foi culpa nossa. Fomos obrigados a fazer os comunicados porque, por muito que gostasse dele, o Sporting CP não pode nunca ficar refém de um agente.”

Podence
“Foi uma boa resolução porque acho que sete milhões de euros, actualmente, é um valor de mercado justo. Estávamos perante um caso judicial e, apesar de o departamento jurídico acreditar que o podíamos vencer, ninguém dava garantias disso e ninguém sabia dizer que valor é que o Olympiacos FC poderia ser obrigado a pagar e quando pagaria.”

Rafael Leão e Rúben Ribeiro
“Ainda não há nenhuma proposta razoável e por isso vamos até ao fim.”

Viviano
“Ainda estamos a negociar a rescisão.”

Mattheus Oliveira
“Foi-lhe explicado que não contávamos com ele, mas recusou todas as propostas de transferência e preferiu ficar aqui. Preferiu não jogar futebol, estranho.”