O treinador Domingos Paciência esteve na sala de imprensa «António Capela», na Academia Sporting/Puma para a conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Gil Vicente, a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga.

O treinador Domingos Paciência esteve na sala de imprensa «António Capela», na Academia Sporting/Puma para a conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Gil Vicente, a contar para a terceira jornada da fase de grupos da Taça da Liga. Sobre a inclusão de Izmailov, Rinaudo e van Wolfswinkel nos convocados, Domingos salientou que “são jogadores que apresentam condições suficientes para jogar amanhã. São três opções boas e o único aspecto que pode pesar é o físico, pois estão disponíveis para jogar. O Rinaudo recuperou antes do estipulado, com grande espirito de sacrifício e está confiante. Esqueceu a lesão e, neste momento, pode-nos ajudar com o seu caracter, pela forma como joga e é uma opção válida e importante dentro do grupo. Quanto ao Ricky, tenho três avançados com condições para jogar. O Ricky terá tempo de jogo, para melhorar índices físicos e ajudar a equipa. O Ribas jogou no último encontro e o Diego Rubio está num bom momento, marcando vários golos no jogo-treino”. Sobre a lesão de Jeffrén, Domingos salientou que “o treinador tem que respeitar o que o jogador diz. Se diz que não sentiu qualquer tipo de problema no último jogo e que foi substituído por cansaço, mas depois se queixa, há que acreditar e agora esta a realizar trabalho de contensão para não agravar o que sentiu depois do jogo”. O Gil Vicente mereceu elogios do treinador «leonino» : “é uma equipa atrevida, confiante e espero que a minha equipa seja mais e melhor do que no passado. Pretendemos ganhar e os três jogadores que regressam têm qualidade, que já provaram que podem ajudar a equipa a vencer. Sabemos que teremos que fazer um bom resultado. Primeiro a vitória e depois logo se verá o que se passa no outro jogo do grupo. Temos que pensar em nós próprios para vencer, frente a uma equipa confiante pelo que fez no último jogo. Repetir o jogo do campeonato (goleada por 6-1)? Todos os jogos são diferentes, com histórias diferentes. Sabemos o que conseguimos no último jogo frente ao Gil, mas será muito complicado repetir. Iremos fazer o melhor para vencer e logo saberemos o resultado final”. Domingos foi taxativo quanto à possível influência das notícias sobre as finanças do Clube no grupo, com um rotundo “Não” e também sobre a recente transferência de Yannick Djaló, “nada a dizer sobre o assunto”, apontando sim para o jogo da Taça da liga, competição que valoriza: “Valorizamos a competição. Estamos nela para ganhar. Sabemos que é a terceira competição a nível nacional, depois do campeonato e da Taça, mas, de qualquer forma, é uma prova em que as equipas querem ganhar. Está a valorizar-se e tem que ser encarada de forma positiva. É uma semana onde temos três competições. Amanhã teremos um jogo complicado para chegar à meia-final e depois teremos a Taça de Portugal e o campeonato, numa semana de grande exigência e onde iremos procurar fazer o melhor nas três competições”. Questionado se a vitória com o Beira-Mar trouxe mais confiança, Domingos salientou que sabe “que o grupo já fez coisas muito boas e que há esforço muito grande por as voltar a fazer. Tivemos uma série de muitos empates, com uma derrota pelo meio, e este jogo foi bom para regressar às vitórias e dar início ao rendimento que pretendemos da equipa. Queremos que amanhã possamos jogar melhor e, sobretudo ganhar, para dar ainda mais confiança à equipa. Neste momento, a equipa está mais confiante do que antes do jogo do Beira-Mar, e trabalhamos para voltar ao nível apresentado anteriormente e que trouxe muitos adeptos ao estádio”. O almoço entre a equipa técnica e o plantel mereceu o seguinte comentário: “O grupo está unido e quer inverter o que aconteceu, em termos de qualidade de jogo, nos últimos encontros. Não há qualquer atrito dentro do grupo, que é cada vez mais solidário e isso vai levar-nos a cada vez mais vitórias.” Sobre as declarações referidas no fórum de treinadores no início da semana, Domingos esclareceu: “foi uma conversa com alunos da faculdade, respondendo a uma questão sobre o regresso dos jogadores das selecções, a que respondi que “durante o campeonato é complicado trabalhar. O grupo completo só no início da época, nas seis/sete semanas e, mesmo nesta altura, há jogadores que podem chegar a «conta-gotas» por causa das selecções, exemplificando com os casos do Onyewu, Arias, Rodriguez, Rinaudo (que abdicou das férias para vir mais cedo por o campeonato ter terminado mais tarde) etc. Não há divergências e estou completamente identificado com Luís Duque e Carlos Freitas”. Texto: Jorge Vicente