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Foto João Pedro Morais

Carlos Fernandes: "Temos de estar preparados"

Por Sporting CP
06 Jan, 2022

Treinador-adjunto lançou visita ao CD Santa Clara

Para abrir 2022 e encerrar a primeira volta da Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visita, nesta sexta-feira (18h30 hora continental), o CD Santa Clara no jogo referente à ronda 17 do campeonato, que os Leões lideram invictos e de forma partilhada com 44 pontos.

Em antevisão à partida, Carlos Fernandes, treinador-adjunto dos Leões, assumiu o lugar do técnico Rúben Amorim – a cumprir isolamento - no Auditório Artur Agostinho do Estádio José Alvalade e começou por analisar o adversário, alertando que "tem mais qualidade do que a classificação indica".

"Relembramos que, no início do ano, não conseguiu por muito pouco a qualificação para as competições europeias e eliminou o FC Porto [da Taça da Liga], portanto demonstra que tem essa capacidade", realçou o técnico de 27 anos, acrescentando. "É uma equipa com características muito específicas: um guarda-redes que joga muito bem com os pés, um plantel com soluções e jogadores muito rápidos na frente e com capacidade de rotura", enumerou, antes de destacar Lincoln, Anderson, Morita e Rui Costa entre os jogadores do emblema açoriano.

Se por um lado, o Sporting CP pode culminar uma primeira volta histórica, o CD Santa Clara atravessa um momento "imprevisível", ocupando o 15.º lugar e tem no treinador-interino Tiago Sousa o terceiro nome à frente da equipa nesta época. Ainda assim, Carlos Fernandes quer manter a exigência elevada: "Sabemos que [o CD Santa Clara] tem a capacidade para ganhar a qualquer equipa em Portugal, já o demonstrou e temos de estar preparados".

Questionado sobre a ausência de Rúben Amorim nos Açores, o jovem treinador-adjunto destacou a "energia positiva" que o técnico principal transmite ao grupo, mas garantiu que a preparação para o encontro não saiu afectada. "O mais importante é que ele e a família estão bem. Assim que testou positivo, das primeiras coisas que me disse foi que podia vir à conferência de imprensa para treinar, portanto o espírito dele é sempre muito positivo", referiu, continuando: "Hoje em dia, com as novas tecnologias isso vai-se esbatendo. Ainda hoje, esteve a ver o treino em directo e consegue ajudar-nos no momento a fazer algumas correcções. Durante o jogo, é um treinador que dá espaço aos jogadores, por isso a única diferença que iremos sentir é o não ter a sua energia no momento. Em termos de preparação táctica, técnica e física estamos tal e qual".

Por sua vez, sobre a oportunidade de liderar a turma de Alvalade, Carlos Fernandes admitiu que a encara "com naturalidade", enaltecendo, no entanto, o papel de Amorim. "É positivo estar aqui, independentemente da idade e tenho a sorte de trabalhar com alguém que dá essa oportunidade quer a jogadores, quer a treinadores. A nossa equipa técnica é um misto, tanto temos o míster Vital com décadas de experiência na I Liga como eu ou o Adélio [Cândido] que estamos aqui há dois ou três anos", disse.

A COVID-19 volta a ser um tema cada vez mais presente no futebol e na sociedade em geral e, sobre isso, Carlos Fernandes explicou como é que os Leões têm gerido o plantel sob a actual situação pandémica. "Importa lidar com a saúde do atleta e nós temos o departamento médico que nos indica. Temos depois uma bateria de testes que fazemos no início e durante a época. Quando um jogador regressa após lesão ou isolamento tem de estar nesses parâmetros para integrar o grupo". Ora, sobre os jogadores que podem regressar já frente ao CD Santa Clara, o técnico garantiu que Zouhair Feddal "será convocado", contrariamente a Pedro Porro, que embora tenha regressado aos treinos, "não se encontra a cem por cento, portanto não será convocado", disse, acrescentando ainda que Bruno Tabata voltou a treinar nesta quinta-feira, cumprido já o devido período de isolamento.

Por fim, questionado sobre o momento menos finalizador de Pedro Gonçalves, o jovem adjunto respondeu enaltecendo que durante os últimos jogos "é, provavelmente, o período em que o Pote fez mais assistências", disse, reforçando: "É importante que as pessoas olhem para o jogador como um todo, porque se há um ano não tivesse marcado tantos golos ninguém olharia agora para isso. Ele continua a fazer aquilo que o treinador lhe pede e o que importa é que faça o jogo dele sem estar preocupado se marca ou não. Essa é a essência dele também".