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Foto João Pedro Morais

Já rola a bola no Pólo EUL em 2022/2023

Por Sporting CP
09 Set, 2022

Escalões dos sub-6 aos sub-13 regressaram aos treinos

Entre muitos sorrisos, as várias equipas de futebol de formação do Sporting Clube de Portugal estão de volta aos treinos no Pólo do Estádio Universitários de Lisboa (EUL) para iniciar a temporada 2022/2023.

“Já tinha saudades de desfrutar do futebol e estar com os meus colegas", disse prontamente Reisson Batista, jovem jogador de 12 anos, aos meios de comunicação do Clube, à margem do treino. Há quatro anos de verde e branco, o que para o jovem é “um orgulho enorme”, Reisson reforçou também o seu entusiasmo neste regresso: "Está tudo a correr bem e estamos a aprender coisas novas”. 

Nestes dias de retoma, já com uma nova época à espreita, vive-se um "espírito diferente, como uma família", considerou Diogo Teixeira, coordenador técnico do Pólo EUL, na Sporting TV. Neste momento, são 170 jovens atletas “a desenvolver o sonho através da metodologia Sporting CP", referiu, antes de abordar a missão que está incumbida ao Pólo EUL: "Cabe-nos alimentar essa paixão e vontade de pertencer ao Clube".
Para isso, a prioridade está em preservar o "triângulo harmonioso entre a escola, o clube e a família em prol do atleta", sublinhou ainda Diogo Teixeira, realçando que esse é um dos factores que faz do Sporting CP um "clube diferenciado".

Já com a bola a rolar, Miguel Catarino, treinador principal dos sub-8 Leoninos, lançou o regresso aos treinos em declarações aos meios de comunicação do Clube, salientando o entusiasmo sentido entre os mais novos. "O nosso principal objectivo é continuar o processo do ano passado e a nossa maior alegria é ver como eles chegaram este ano: super felizes, motivados e com um sorriso na cara", começou por dizer, continuando.
"Vamos continuar a respeitar a individualidade, aumentando um pouco a dificuldade dos exercícios e a exigência. Criamos sempre desafios diferentes a cada fim-de-semana, temos sempre torneios para lhes dar outras vivências e contextos para que a época seja rica nesse sentido", frisou. Além disso, ciente da responsabilidade que é a liderança de jogadores tão jovens, Miguel Catarino destacou o papel pedagógico dos treinadores Sporting CP e da ligação feita com as famílias.

"Nos nossos escalões o contacto com eles [pais] é diário. Os pais respeitam-nos e confiam em nós. Ajustamos a cada criança o nosso feedback pedagógico. Sabemos que os primeiros treinadores são sempre importantes nos caminhos deles, por isso temos de ser uma referência dentro e fora de campo, transmitindo-lhes os valores do Clube", enalteceu, exemplificando alguns desses conceitos que são transmitidos.
"Antes de o treino começar, temos sempre treinadores a ajudá-los no balneário e respeitamos muito que esse espaço esteja limpo, seja em jogo ou treino. Cada um deles é responsável pelo seu espaço e no ano passado tivemos um miúdo perspicaz que nos perguntou, quando fomos jogar fora, porque é que a equipa anterior não tinha deixado o balneário limpo. Isso revela que a nossa mensagem está a passar", contou.

Por sua vez, Filipe Santos, treinador da equipa sub-12 do Sporting CP, abordou a forma como será encarada a competição neste escalão, uns degraus mais acima e mais perto da passagem para a Academia Cristiano Ronaldo. "O nosso foco é ter um processo mais forte", adiantou, reforçando: "Aqui o grande desafio é passar do futebol de sete para o de nove. O contexto competitivo é exigente, porque vamos jogar contra crianças, maioritariamente, sub-13, ou seja, mais velhas e a questão física impõem-se".

No entanto, o técnico também fez questão de realçar a missão de “educadores” requerida enquanto treinador de formação, sobretudo no Pólo EUL – é uma preocupação constante. "Podemos fazer com que sejam bons homens, o futebol vem a seguir. Se não for um bom homem, no Sporting Clube de Portugal, não será um bom futebolista. Temos de lhes passar esses valores, educá-los, porque além de treinadores temos de ser educadores na forma de saber estar dentro e fora de campo, independentemente do resultado", sublinhou.

Ora, e embora muito jovens, todos os jovens sabem-no desde bem cedo. "Temos de continuar a melhorar e a esforçar-nos, porque já somos mais crescidos. Temos de respeitar os mais velhos e ser educados", explicou Joaquim Cabeçana, guarda-redes da equipa de sub-12.

Aos seus 11 anos, avança já para a sexta temporada de Leão ao peito. "Sinto-me muito orgulhoso. Jogar futebol é o que mais gosto de fazer e ainda por cima no Sporting CP, que é o maior clube de Portugal", disse sorridente. Além disso, Joaquim Cabeçana sabe também a importância fulcral que o bom desempenho escolar ‘joga’ na formação verde e branca. 

"É difícil [conciliar], mas temos de ser organizados e responsáveis", lembrou o jovem guardião que no ano passado esteve no quadro de mérito fruto das suas boas notas.

Assim, está dado um novo pontapé de saída no Pólo EUL, com os olhos em 2022/2023 e muitos sonhos à procura de serem cumpridos. Como se lê numa das paredes das instalações recentemente renovadas, “o sonho começa aqui”, tal como começou, um dia, para Ricardo Esgaio, Daniel Bragança, Gonçalo Inácio, Dário Essugo e Rodrigo Ribeiro, por exemplo, agora todos na equipa principal dos Leões.