Your browser is out-of-date!

Update your browser to view this website correctly. Update my browser now

×

Foto Isabel Silva

Castanhas e cadernos entregues pelos ídolos no Pólo EUL

Por Sporting CP
25 Nov, 2023

Daniel Bragança e Ricardo Esgaio fizeram as delícias dos mais novos

Num mês de Novembro dedicado ao tema da educação, o Pólo EUL assinalou o Dia internacional do Estudante e também o Magusto, na última quinta-feira, com várias surpresas para os mais novos. O principal destaque foi a presença de Daniel Bragança e Ricardo Esgaio, jogadores da equipa principal do Sporting Clube de Portugal, que distribuíram castanhas, canetas e cadernos personalizados, não tendo mãos a medir para tantas solicitações de fotografias e autógrafos. Além desta dupla, também Konstantin Nikitenko, Geovany Quenda, Micael Sanhá e Daniel Costa, atletas da formação residentes em Alcochete, não quiseram faltar a esta iniciativa, que teve como objectivo sublinhar a importância que o Clube dá aos estudos e colocar as crianças em contacto com os seus ídolos, aproximando-as do sonho de um dia vestirem de Leão ao peito.

No final, as sensações não podiam ser melhores, como deu conta Daniel Bragança, ele que é já presença habitual neste dia e fez o mesmo percurso que alguns destes jovens poderão vir a fazer, tendo passado vários anos no Pólo EUL antes de percorrer todos os escalões na Academia. “É bom os miúdos terem este contacto connosco, sentirem que nós já estivemos do lado deles e conseguimos chegar lá acima. Para eles é muito importante e temos todo o prazer em passar um bocado com eles”, começou por dizer o médio aos meios de comunicação Leoninos, considerando que “o mais importante é serem felizes e não pensarem demasiado no futuro”.

“Na idade deles acho que não pensava tanto no que podia vir a fazer, só queria jogar e estar com os meus amigos. Era feliz assim e eles também têm de se focar no que gostam e lhes dá prazer porque são muito novos, têm de desfrutar do futebol. Claro que nem todos vão conseguir chegar ao seu objectivo, mas é como tudo na vida”, lembrou, mostrando-se sorridente ao recordar a interacção com as crianças, que estrearam os cadernos recebidos com autógrafos dos ídolos. “Foi bastante simples, eles esticavam a mão e eu dava-lhes as castanhas. Se calhar estavam com muita fome porque tinham acabado de treinar. Eles dizem pouca coisa, ficam meio paralisados e com muita vergonha e pedem uma fotografa e um autógrafo”, explicou, garantindo que continua a viver o sonho de representar o Sporting CP “todos os dias”. “Espero que eles olhem para mim como um exemplo e que percebam que é possível chegarem lá como eu consegui”.

Já Ricardo Esgaio, que também já tinha vivido esta experiência antes, assegurou que “é sempre especial voltar a ver os miúdos”. “Não passei pelo Pólo EUL porque quando cheguei ao Sporting CP ainda jogávamos no Pina Manique, mas é óptimo voltar aqui. O Magusto já é tradição e é bom receber o carinho deles e ver como gostam de conviver connosco”, referiu, sublinhando a importância de estes jovens se manterem focados na escola, ainda que sonhem ser futebolistas. “Os estudos não podem ser sequer o plano B, são muito importantes. Nunca se sabe o dia de amanhã e é importante estudar, até porque nestas idades o futebol é mais para divertir. É para aproveitar com os amigos, mas os estudos são sempre importantes independentemente da idade”, realçou, antes de dar um conselho aos mais novos. “Aproveitem todos os momentos, porque o que vier será um acréscimo. Isto para que mais tarde possam ajudar o Sporting CP”.

Por sua vez, Konstantin Nikitenko, jogador de 17 anos que tem actuado ao serviço dos sub-19 e também teve o seu percurso no Pólo EUL, disse que “as sensações deste regresso foram muito boas”. “Deu para recordar os velhos tempos. Foi aqui que tudo começou e é sempre muito bom relembrar quando tinha a idade deles”, afirmou, garantindo ser “muito importante” que os mais novos possam ter contacto com as estrelas que idolatram pois isso traz-lhes mais motivação. “Quando tinha a idade destes miúdos também queria ver as minhas referências e falar com elas”, recordou, ele que, apesar de ainda não ter chegado à equipa A, conta com um trajecto que deve ser visto como um exemplo para muitas destas crianças. “Ainda não cheguei onde quero, mas é sempre bom incentivar os miúdos. Eles têm de levar as coisas passo a passo, ter novos objectivos e ambições a cada ano. Com muito trabalho e dedicação, é possível chegarem onde querem”.