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Foto José Lorvão

Thierry Anti: "Foi um prazer treinar os jogadores do Sporting CP"

Por Sporting CP
21 maio, 2020

Francês abordou saída do comando técnico do andebol em entrevista

De saída do comando técnico da equipa de andebol do Sporting CP, Thierry Anti abordou os motivos da sua partida numa entrevista concedida à Sporting TV, recordando ainda os oito meses em Lisboa, a luta pela liderança do campeonato e o apoio dos adeptos Leoninos.

Regresso a França

“Gostei muito de Portugal e do Sporting CP. As pessoas são extraordinárias, foi uma bela experiência, mas optei por voltar a casa, para junto da minha família”.

Sportinguistas ficam na memória

“Foi um prazer treinar os jogadores do Sporting CP. Também pelos adeptos, são fantásticos. Ouvi-los cantar antes de cada jogo foi incrível. Agora sou Sportinguista”.

Foco estava na conquista do campeonato

“Para mim, a derrota em casa frente ao FC Porto não foi um problema. Era melhor ter ganho, mas não estávamos bem naquela altura. Não tínhamos o Pedro Valdés, o Luís Frade estava limitado e foi uma decepção sermos eliminados da EHF Champions League. Ainda assim, estávamos motivados para a segunda fase. Não foi bom perder em casa contra o FC Porto, mas depois do jogo pensei que era uma boa motivação para o que aí vinha e que podíamos virar as coisas”.

Dois momentos especiais

“O segundo jogo contra o IK Sävehof e quando defrontámos o SL Benfica”.

Um agradecimento especial

“Obrigado ao Rui Silva (treinador-adjunto), que agora é meu amigo. Vou ficar com um excelente contacto com o Rui, temos a mesma ideia de trabalho”. 

O jogador que mais o surpreendeu

“É difícil mas, honestamente, o Frankis Carol é um jogador fantástico. É um super jogador, pode jogar em grandes clubes. Para mim, é um atleta especial. Foi um grande prazer treinar todos os jogadores. Espero que os Sportinguistas continuem a vir ao Pavilhão João Rocha apoiar a equipa. É possível que eu regresse para apoiar também”.

A aposta na formação

“Creio que ajudei os jogadores jovens e que lhes dei muita confiança. (…) Uma equipa como o Sporting CP deve ter jovens formados no Clube, eles precisam de jogar. O Manuel Gaspar progrediu muito, o Gonçalo Vieira precisa de confiança. O Francisco Tavares é muito técnico e há ainda Salvador Salvador e Joel Ribeiro. Há alguns jogadores muito interessantes”.

Um possível regresso a Portugal no futuro

“Sou Sportinguista. Mesmo que pudesse voltar a Portugal para treinar outra equipa, diria que não. A experiência em Portugal é o Sporting CP, para mim é assim”.

O que mais vai deixar saudades

“A atmosfera neste Pavilhão era especial, os adeptos cantavam durante todo o jogo. O que me vai fazer mais falta no Sporting CP é ver os jovens e menos jovens de verde e branco, é como se fosse uma pequena cidade dentro de Lisboa. Vai fazer-me falta o espírito da família Sporting”.

A relação com as outras modalidades

“Tinha muito boa ligação com os treinadores das outras modalidades. São bons técnicos e boas pessoas”.

O “jogador português”

“Para mim, o jogador português é muito técnico. Táctico também, mas por vezes está demasiado tranquilo. O jogador português deve ser mais exigente porque o campeonato tem jogos fáceis e alguns difíceis. Se o campeonato for mais difícil, os jogadores nacionais vão ser mais fortes”.