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Foto João Pedro Morais

Alejandro Domínguez: "Mais importante foi a personalidade"

Por Sporting CP
18 Jan, 2024

Técnico vinca ambiente vivido no Pavilhão João Rocha proporcionado pelos adeptos Sportinguistas

No final da partida da 2.ª jornada (em atraso) da fase de grupos da WSE Champions League de hóquei em patins, em que o Sporting CP venceu o SL Benfica por 7-6, o treinador da equipa verde e branca, Alejandro Domínguez enalteceu o grande ambiente gerado pelos Sportinguistas na bancada e a entrega e qualidade da equipa que orienta.  

“A energia que hoje havia no Pavilhão João Rocha catapultou-nos nos momentos em que estávamos nos mínimos de energia e sobretudo de ‘gasolina’ que nos estava a faltar a todos e o Pavilhão anima-nos, dá-nos um ‘plus’. Quanto ao que fez a diferença no jogo, é difícil nomear, porque ganhámos o jogo. Há muitas coisas a valorizar: a primeira foi que creio ter funcionado bem o plano de jogo, o modelo de jogo defensivo funcionou bem, mas o SL Benfca teve um nível de acerto elevado. De cada vez que nos atrasávamos num bloqueio, disparavam, marcavam e faziam-nos muito dano. Nisso, o adversário esteve muito bem e a nós custou-nos encontrar o espaço para rematar com garantias. Creio que o que fez a diferença no jogo não foi o plano foi a personalidade, o espírito com que jogámos durante 50 minutos. Depois, marcámos dois golos de transição ofensiva, com bloqueio, que era algo que tínhamos preparado, aguentámos o ‘underplay’ (jogar com uma unidade a menos), porque o tínhamos muito bem preparado, ensaiado, sabíamos o que nos iam fazer, há muitas questões a analisar, mas acho que o mais importante hoje foi a personalidade, o espírito combativo e competitivo da nossa equipa, eu sabia que se hoje perdêssemos em casa, a classificação na fase de grupos complicava-se muito, muito”, disse o técnico na conferência de imprensa após o triunfo dos Leões de Alvalade no dérbi.

Alejandro Domínguez reforçou a importância do apoio dos adeptos Leoninos e deu o seu próprio exemplo. “Não me considero uma pessoa que veja os jogos de uma maneira muito emocional e hoje o Pavilhão tirou-me da minha postura. O Pavilhão consegui tirar-me da minha maneira mais objectiva de estar, passei para um lado mais emocional, porque a atmosfera foi fantástica. Viver o jogo com esta intensidade é ADN Sporting é fantástico. É dia de felicitar e, claro, felicitar a equipa, agradecer às pessoas por o que fizeram e felicitar realmente a equipa porque fez um esforço titânico, contra um super-rival. Defrontámos um SL Benfica muito bom, muito ofensivo, muito directo, muito eficaz e conseguimos ganhar. Encaixar seis golos e conseguir ganhar, no hóquei actual, não é fácil”, acentuou.
 
Para o treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, a vitória no dérbi desta quarta-feira pode ter importante efeito psicológico. “Nós, treinadores tentamos utilizar estas vitórias tão significativas para que nos sirvam de catalisador, para que nos impulsionem a nível emocional e a equipa se sinta poderosa, forte e capaz de conseguir coisas. Essa é a mensagem emocional e há que conseguir que a equipa a sinta. Objectivamente, esta vitória, ou qualquer outra, valem o mesmo. Valem três pontos, há que analisar as coisas que fizemos bem, as que fizemos mal e seguir a trabalhar. Mas a mensagem emocional hoje, é mais forte do que qualquer outra coisa e tem de nos impulsionar para cima”.

Alejandro Domínguez salientou que “estamos no bom caminho” e acrescentou: “Se conseguimos que emocionalmente esta equipa acredite, tenha uma crença real de que pode conseguir, vai conseguir”. 

O técnico salientou também a resposta anímica da equipa a duas situações de desvantagem no marcador frente ao SL Benfica e a capacidade que a formação verde e branca teve em dar a volta ao resultado. “Quando uma equipa como o SL Benfica se põe na frente no marcador e começa a gerir, há um grande risco de que alarguem para dois, três golos e fechem o jogo. Aí esteve a nossa fortaleza e a do Pavilhão João Rocha, nos momentos em que eles estiveram na frente e nós mantivemos a calma, seguimos o plano de jogo, cansados fisicamente, continuámos a remar e as pessoas empurraram-nos e conseguimos dar a volta. No desporto há uma parte mental, chamem-lhe mental, chamem-lhe emocional, que está presente numa percentagem muito elevada e nisso somos muito fortes”.