Sporting CP defronta FC Porto, quinta-feira, às 15h00, na meia-final do play-off do Campeonato

A equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal defronta esta quinta-feira, a partir das 15h00, o FC Porto, na Dragão Arena, no primeiro jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, para uma partida encarada com confiança, mas também com absoluta consciência das dificuldades por parte de Alejandro Domínguez, treinador da equipa Leonina.

“A capacidade que podemos ter e eles a nós de nos surpreendermos a nível táctico e estratégico é mínima. Conhecemo-nos muito bem. As surpresas podem chegar em forma de rendimentos individuais e se queremos passar esta eliminatória e lutar pelo Campeonato Nacional, teremos de depositar toda a confiança nisso. Toda a estrutura táctica já está trabalhada há bastante tempo, a equipa tem o seu ADN bem definido, mas o que marca a diferença são os jogadores e o rendimento individual deles e haverá três possíveis jogos no Dragão e será neles que se vão ver as diferenças. As surpresas e as diferenças vão aparecer aí, no rendimento individual, na capacidade que os jogadores tiverem de ’sacar’ a sua personalidade e de renderem ao máximo nível, ou acima do máximo nível”, referiu o técnico argentino do Sporting CP em declarações aos meios de comunicação do Clube.

No último jogo entre as duas equipas, para as meias-finais da WSE Champions League, o Sporting CP levou a melhor frente ao FC Porto, cenário importante animicamente para os Leões, mas que nada garante numa competição diferente.

“O que nos predispõe bem é o facto de estarmos a jogar bom hóquei e termos conseguido um título importante que nos enche de confiança, mas lembro que o FC Porto foi jogar a final four, depois de ter jogado e ganho a final-four da Taça de Portugal, muito difícil, em Barcelos. Estou muito confiante porque vejo a nossa equipa a trabalhar todos os dias e vejo-a bem. Vejo a equipa com ganas, com vontade de fazer as coisas bem, mas vamos enfrentar um cenário muito complexo, com um ambiente muito duro – quando vêm ao João Rocha e está cheio, dizem que o ambiente no João Rocha é muito difícil – mas no Dragão, quando os adeptos estão a ‘apertar’, é muito complicado, mas Graças a Deus vivemos esses momentos, bendita pressão poder ir ao Dragão e com um ambiente hostil, competir, mostrar a nossa personalidade e ver o que somos capazes de fazer. Estamos numa grande dinâmica e vamos tentar dar-lhe continuidade”.

Alejandro Domínguez não tem dúvidas de que o clássico será protagonizado entre duas equipas sempre de olhos postos na baliza adversária e com uma matriz de jogo muito idêntica.

“O treinador deles [Ricardo Ares] e eu somos amigos e temos a mesma concepção do hóquei, hóquei para as pessoas e não para especular, não somos estritamente resultadistas. Eles têm muitas ferramentas para poderem jogar um hóquei muito vertical, porque têm jogadores de um nível extraordinário. São duas equipas muito verticais, muito directas, o resultado que se registou na final-four da WSE Champions League assim o diz, o jogo acabou 6-5. Creio que existirão muitos golos, porque nenhuma equipa vai renunciar ao seu ADN. Nós, seguramente que não e eles também não”.