Equipa de voleibol do Sporting CP recebe este sábado o SL Benfica, a partir das 16h00, no jogo quatro da final do play-off da Liga.

A equipa masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebe este sábado o SL Benfica, a partir das 16h00, no Pavilhão João Rocha, no quarto jogo da final do play-off da Liga. Em antevisão à partida para os meios do Clube, o treinador Leonino, João Coelho, deu conta do estado de espírito da formação verde e branca para mais um dérbi de atribuição do título de campeão nacional, depois do triunfo na última quarta-feira, no Pavilhão da Luz, por 1-3.  

“Com motivação redobrada, os índices de confiança, como pudemos expressar no último jogo melhoraram. A equipa foi mais alegre, mais competitiva, bem mais consentânea com aquilo que foi apresentando ao longo de toda a época. O sentido de responsabilidade é o mesmo, um jogo de cada vez, queremos forçar a finalíssima e contamos com o apoio dos nossos adeptos porque não temos tido nos dois últimos dérbis o melhor resultado e é algo que temos a corrigir para forçarmos, então, esse jogo decisivo para decidir o campeonato”.

O triunfo na Luz pode funcionar como um catalisador para mais vitórias. Esse é o objectivo, numa série que continua em aberto, mas que ‘obriga’ o Sporting CP a ganhar o jogo quatro, para uma finalíssima que seria jogada a meio da próxima semana.  

"Queríamos já ter dado uma resposta em casa à derrota do primeiro encontro. Várias vicissitudes não nos permitiram ter essa regularidade, apesar de a equipa ter lutado em todos os parciais, em todos os sets, mesmo atrás no marcador. Conseguimos agora reencontrarmo-nos no pior período, no momento mais difícil, mais adverso, a equipa conseguiu manter-se sempre unida, consistente, sólida, equilibrada, com poucos momentos que perdurassem no tempo.  Temos agora de continuar a crescer nestes play-offs, temos de continuar a subir de produção, mantermos os índices de agressividade nos nossos limites positivos no jogo e ganhar, porque continua a não nos restar outra alternativa de pensar e ganhar o próximo jogo e passar pelas próximas dificuldades”.

O técnico apontou diferenças do jogo três para os dois anteriores e que contribuíram para um resultado diferente, desta feita a favor do Sporting CP. “Já temos feito, em alguns aspectos, coisas positivas, com bons índices, mas depois ficamos a dever muito a nós próprios, alguns índices de concretização abaixo do nosso normal e, portanto, sobretudo muito a ver connosco, muito com a nossa equipa. Tentamos corrigir alguns percalços, a recuperação do Licek do segundo para o terceiro jogo, que foi muito repentina no segundo encontro e perturba sempre a manobra da equipa, porque é quem tem mais minutos naquela posição".

João Coelho garantiu que a equipa de voleibol do Sporting CP continuará a ser muito resiliente. “O grupo de trabalho não vai desistir nunca, sempre foi essa a cara desta equipa, de lutar para conseguir alcançar os seus objectivos. Acreditar até ao fim, ganhar nesse fim, é esse o nosso objetivo para este jogo quatro e é só isso que temos na nossa mente, com uma atitude muito forte desde o início, saber o que temos a fazer, melhorarmos, se possível, as nossas dinâmicas e vencer”.

Na antevisão à partida, João Coelho acentuou a importância de tirar partido do factor casa, com o habitual apoio dos adeptos Sportinguistas. “Os adeptos são sempre fundamentais na nossa caminhada, nós queremos terminar a época como começámos e começámos com dois troféus consecutivos, a vencer este rival, é isso que temos de fazer no sábado. Eles [adeptos do Sporting CP] estiveram sempre presentes, sem o apoio nos momentos menos bons, nós não conseguíamos dar a volta sozinhos. Contamos com eles, precisamos muito deles, é um jogo muito importante para nós, como são todos, nós jogamos todos da mesma forma, corra bem, ou corra mal, mas este de certeza que tem muita coisa para correr bem”.

João Coelho terminou a antevisão a salientar a importância, até psicológica, de pela primeira vez o Sporting CP ter ganho no reduto do SL Benfica no play-off. “Ganhar ao SL Benfica seja em que campo, ganhar a um rival, actual campeão, traz-nos motivação redobrada. A equipa vinha a tentar elevar outra vez os seus níveis ofensivos para esta final, não estávamos a conseguir colocar isso em prática e foi algo que surgiu com naturalidade em todo o encontro, não foi só num parcial ou em dois, foi em quatro, mesmo com o adversário a fazer níveis razoáveis. Nós é que estivemos melhor, não foi um momento de quebra que nos retirou a possibilidade de continuar a lutar olhos nos olhos pela conquista do nosso principal objectivo, que agora passa por ganhar sábado”.