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O ano mais épico da nossa história

Por Juvenal Carvalho
24 Jun, 2021

Ganhar, ganhar e ganhar foi o lema do Leão neste ano verdadeiramente estratosférico. Daqueles que serão para mais tarde recordar

Domingo, 20 de Junho de 2021. O relógio corria célere para as 17h00 quando, tendo como palco o Dragão Arena, e com a conquista de mais um Campeonato Nacional de hóquei em patins, estava consumada uma vitória − mais uma − que deu corpo àquela que é a época desportiva mais brilhante de sempre dos 115 anos da história do Sporting Clube de Portugal.

Ganhar, ganhar e ganhar foi o lema do Leão neste ano verdadeiramente estratosférico. Daqueles que serão para mais tarde recordar. Daqueles que comprovam, se preciso fosse, que somos o Clube que mais títulos tem no desporto português no conjunto das mais diversas modalidades. 

Repito vezes sem conta, e recorro por diversas vezes ao que foi preconizado pelos nossos fundadores. Eles quiseram um Sporting CP grande, tão grande como os maiores da Europa. A vontade está mais do que satisfeita. Só que se estendeu de forma planetária. O ‘velho continente’ já é pequeno para os nossos êxitos. 

São, além de títulos nacionais e europeus, também mundiais e olímpicos. E são em diversas modalidades. Uma diversidade em forma de glória que tanto nos honra e dignifica. 

No início deste texto falei na data que nos deu o nono título nacional de hóquei em patins e a mesma serve para falar de alguém que faleceu nessa mesma data, no ano de 2017. O tempo voa, parece que foi ontem que todos nós ouvíamos a sua voz de trovão e o seu estridente SPOOORTING em todas as modalidades, em todos os pavilhões... afinal onde houvesse o símbolo do Leão rampante, ele estava presente. Sempre de sorriso contagiante e um desportista que nunca hostilizou nenhum adversário, quanto mais uma crítica a um dos nossos.

Na manhã de domingo passado fui alertado por um amigo para esta triste efeméride. Ele era para mim como uma espécie de irmão mais velho a quem cumprimentava com um beijo na testa. Mal acabou o jogo e enquanto assistia na televisão a todo o grupo do nosso hóquei em patins, desde Paulo Freitas a Gilberto Borges, passando pelos jogadores, a festejar com uma alegria como se não houvesse amanhã, lembrei‑me, também eu eufórico, o quanto o Vítor Araújo – o nosso Vítor, quereria estar a festejar com eles. O quanto ele merecia estar a viver o ano mais épico da nossa História. E logo ele, que vivia tão intensamente tudo o que fosse modalidade. Tudo o que fosse Sporting.

Nesta espécie de homenagem que a conquista do hóquei simbolizou, sobretudo pela coincidência da data, uma certeza tenho. Onde ele estiver gritou bem alto pela conquista. Como anteriormente por todas as outras.

O Vítor Araújo era feito de Sporting. O Sporting CP é feito de esforço, de dedicação e de devoção, que nos elevam à Glória. Uma imensa Glória.

Obrigado por tudo, Sporting Clube de Portugal!