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O Sporting somos nós

Por Juvenal Carvalho
14 Set, 2023

Os clubes são feitos de dirigentes, atletas, treinadores, funcionários... em suma de um todo que tem escrito a história de cada um deles ao longo dos anos. No Sporting Clube de Portugal também assim é, com uma certeza: a marca inexorável do tempo faz com que  todos nós passemos.

Só fica o símbolo e, claro, os Sportinguistas. Sem nós − no caso os associados ou os adeptos, não seríamos nunca o que somos hoje.

Desde os fundadores até à actualidade, muitos foram os que, de uma forma ou de outra, representaram com denodo o símbolo do Leão rampante. “Esforço, Dedicação, Devoção e Glória” é a nossa máxima de vida. De uma vida com 117 anos.

E é nessa vida de mais de um século − de um século com muitas conquistas que estão personificadas no nosso Museu, espaço que é revelador da imensa grandeza do Sporting CP, que entronca o meu escrito de hoje.

Cresci a ouvir dizer que somos os melhores adeptos do Mundo. Que somos um Clube diferente. Que somos da raça que nunca se vergará.

E se por vezes parecia descrente sobre essa verdade, o início da época de 2023/2024 veio dar-me um profundo alento e serve para confirmar tudo aquilo que sempre achei ser o Sporting CP.

Qual o clube que depois de uma época do futebol profissional muito abaixo dos nossos objectivos, consegue esgotar em tão pouco tempo as Gamebox e transformar um cenário que podia até ser de descrença, numa onda verde. Verdadeiramente dos netos até aos avós.

Mas não só no futebol. Porque somos, inquestionavelmente, muito mais do que um clube só de futebol.

O Pavilhão João Rocha, a nossa casa das modalidades, começa a fazer-me de novo recordar e rebobinar os velhinhos tempos do Pavilhão de Alvalade e também, posteriormente, da Nave de Alvalade.

Em que os adversários "abanavam" literalmente, não só ao peso da valia dos nossos atletas em campo, mas também, em muito, derivado do ambiente que o rugido do Leão transportava para a quadra.

Ainda agora começou a época das modalidades. Mas a aferir pelo que se observou, tanto no andebol, frente ao eterno rival, como no futsal, ante o SC Braga, é certo que o Nobre Vulcão será a mola impulsionadora das conquistas que acreditamos irão chegar no futuro.

Foi mesmo incrível. Desde o início, quando a plenos pulmões é entoado o 'Mundo Sabe Que', até ao seu final, os rapazes da listada verdade-e-branca sentem pelas costas o empurrão do rugido rumo às vitórias.
 
No andebol o rumo do jogo foi de domínio de princípio ao fim e de apoio incessante. No futsal foi sempre a correr atrás de um resultado adverso.

Mas existiu um denominador em comum em ambos os jogos. Os constantes cânticos das claques, que contagiaram o restante público presente, ajudaram muito os nossos jogadores. E terá que ser nos bons, mas sobretudo nos maus momentos − que esperamos sejam residuais, que teremos que demonstrar que somos da raça que nunca se vergará.

O Sporting CP terá que ser sempre... mas sempre isto. Com todos a remar para o mesmo lado. Pelo símbolo, e apenas pelo símbolo. Porque tudo o resto passa. Fica sim uma História sem paralelo que, juntos, todos nós construímos. Desde Francisco Stromp até aos dias de hoje...  

PS - Parabéns aos Supporting pelos dez anos de existência. Que continuem a deixar os Sportinguistas felizes, a cantar convosco. Que seja sempre "Dia de Jogo". Uma longa vida!