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Até domingo, no Jamor

Por Juvenal Carvalho
23 maio, 2024

Gosto muito de te ver, leãozinho

Caminhando sob o sol

Numa noite de festa que classifico de sublime! Sensacional! Arrebatadora! ..."à Sporting", recordei-me naquele momento de Caetano Veloso e do seu "O Leãozinho". Porque todos nós gostamos muito de ver aquele Leãozinho que tanto cresceu ao longo da época. Caminhando sob o sol, mas também à chuva, ao frio...feito de alma, génio e de uma capacidade estonteante.

Num Estádio José Alvalade cheio de Leões a extravasar a sua felicidade, foi de coração cheio que lá estive, numa festa sem paralelo, como foi a recepção ao GD Chaves e com ela a entrega do mais do que justo título nacional de futebol, a um Leão que passeou classe. A classe que nos traria, de forma natural, o 24⁰ título da nossa História.

Se Viktor Gyökeres abriu as hostilidades com dois golos e foi com Paulinho a "mostrar os dentes", com um golo de execução fabulosa, a encerrar as contas do título, acabo por classificar, não sendo fácil a escolha, o momento da noite quando Luiz Neto saiu do relvado, com o estádio em pé a gritar o seu nome em forma de agradecimento a um profissional de mão cheia. Aproveito estas linhas para dizer: Obrigado, Luís Neto. Serás para sempre um dos nossos. Também Antonio Adán se despediu de Alvalade e foi igualmente em forma de profundo reconhecimento que os Sportinguistas ouviriam o discurso emocionado do guarda-redes espanhol. Outro dos nossos, que parte com conquistas e que nos ficou no coração.

O Sporting Clube de Portugal é tanto isto. Tem memória e tem História. Uma História imensa e que não se apaga. Os Sportinguistas são únicos. Que clube resistiria a tanto tempo sem ganhar no futebol como nós estivemos? Que clube conseguiria ter tantos e tantos milhares de adeptos, sobretudo jovens, que viram poucas conquistas, mas mantiveram-se sempre ao lado do emblema do coração, num amor sem paralelo? Respondo: As evidências demonstram que só nós. E tenho mesmo uma inabalável esperança de que estes momentos estarão para ficar. Sinto o Sporting CP sustentado para isso. É um clube que está bem gerido. É um clube em que o todo prevalece sobre o eu. É um clube que tem às suas cavalitas uma massa Associativa única. Em suma, estamos a viver um momento mágico, e não só no futebol, de que nos deveremos orgulhar.

E na sequência do momento mágico, como foi bom estar na Praça do Município e presenciar a festa da entrega do troféu ao Campeão. Foi mesmo, como na marcha de Maria José Valério, desde os netos até aos avós. Um momento inesquecível, de que destaco o bom discurso do presidente Frederico Varandas e também do presidente da CML, Carlos Moedas. O resto foi paixão, emoção... toneladas de Sportinguismo.

Agora, terminado que está o Campeonato Nacional, cabe-nos tentar a "dobradinha" no próximo domingo. Com respeito pelo rival, mas com uma confiança inabalável em vencer os "dragões". No nosso grupo de trabalho, a palavra vitória está enraizada. Será com base no pressuposto do ganhar, ou ganhar, que esta semana será preparado o clássico.

Façamos do Jamor uma Onda Verde. Estamos a 90 minutos de um momento que poderá ficar assinalado na nossa História.

#ondevaiumvãotodos ... e nós vamos com eles. Lado a lado, até ao fim, para a conquista estar mais próxima.

Força, rapazes. Nós acreditamos em vocês para que no domingo à noite − embora sem futurologia − possamos estar todos em festa. Com aquela confiança inabalável. Até domingo, no Jamor.

P.S − O gesto do presidente Frederico Varandas, acompanhado por Viktor Gyökeres, de levar a Manuel Fernandes o troféu de campeão nacional à unidade hospitalar onde se encontra internado, foi simplesmente arrebatador. O Eterno Capitão mereceu tanto esta nobre atitude. É isto que diferencia o Sporting CP!