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Ganhar faz parte do nosso ADN

Por Juvenal Carvalho
11 Set, 2025

As cidades de Sines e de Gondomar, tão distantes no mapa de Portugal e tão díspares entre si, tiveram em comum, neste início da época desportiva de 2025/2026, o sentimento de orgulho do Leão, com a conquista dos dois primeiros troféus oficiais das modalidades de pavilhão.

Foi nelas que, primeiro o andebol, no litoral alentejano, ganhou a Supertaça, batendo inapelavelmente o FC Porto (36-29), e depois, nos arredores da cidade Invicta, o futsal fez literalmente o eterno rival vergar-se à superioridade de um Leão indomável (6-1).

Como invariavelmente digo neste espaço, o ADN do Sporting CP é ganhar... ganhar muito.

E nesse ganhar muito, é elucidativo o facto de estarmos presentes em quatro das cinco Supertaças das modalidades de pavilhão, das quais já ganhámos duas, e ainda temos o voleibol, ante o SL Benfica, e o hóquei em patins, frente ao FC Porto, para disputar e, obviamente, jogar para ganhar. Só o basquetebol, que promete uma nova esperança para a época que está prestes  a iniciar-se, está fora desta equação. Sinónimo, pois, da grandiosidade daquele que é, não só o clube mais ecléctico do desporto português, mas também aquele que mais troféus tem retratados no Museu.

Se do andebol já tinha falado antes, e começam a faltar adjectivos para qualificar a incrível qualidade dos comandados por Ricardo Costa, já do futsal que por tradição quase sempre ganha, fruto de um trabalho invulgar do "mestre" Nuno Dias, a dificuldade em arranjar adjectivos, dada a magnificência dos rapazes que envergam o símbolo do Leão rampante, é igualmente notória, tal o manancial de qualidade.

Num dia que ficou marcado pela horrenda tragédia na cidade de Lisboa, mais propriamente no Elevador da Glória, que manchou de luto não só a "minha" Lisboa, como todo o país, o futsal do Sporting CP deu um verdadeiro "sabonete" ao eterno rival. Uma goleada, cujos números falam por si, deram ao Leão a conquista da 12.ª Supertaça do seu historial. Apetece mesmo dizer que a palavra “vitória” é o nome do meio desta modalidade. Levantar troféus é a regra, perder é, sem arrogância, mas sustentado em factos, a excepção.

E tudo isto, basta olhar para o plantel desta época - nas anteriores também -, sustentado num fantástico trabalho de base. Um trabalho "made in Sporting" que irá continuar, seguramente, a dar frutos no futuro próximo.

E esta realidade é extensiva a mais modalidades. Formar e ganhar são realidades por demais evidentes no reino do Leão. Só não vê quem não quer ver. O eclectismo é, decididamente, a imagem de marca do Sporting Clube de Portugal. E assim irá continuar a ser no futuro.

O andebol e o futsal iniciaram a época a ganhar. O voleibol, o hóquei em patins e o basquetebol, falando só nas modalidades de pavilhão, têm a mesma ambição. Existem muitos troféus em competição e sabemos que neles todos só ganha um. Mas no SPORTING CP a ambição é jogar para ganhar em todas as provas em que entrar. No fim se farão as contas. Estas duas já não fogem. Venham mais!