Nuno Dias comentou a vitória frente ao Benfica e a conquista do título nacional

Nuno Dias, treinador 'leonino', conquistou hoje o seu terceiro Campeonato Nacional no Sporting CP, mas nem por se tratar de um feito que já tinha conseguido demonstrou menos emoção e felicidade nas suas palavras. Visivelmente radiante, o técnico sublinhou a justiça que se fez ao coroar a equipa 'verde-e-branca' como campeã e exaltou a atitude dos jogadores e equipa técnica. 

"Quero dedicar esta medalha às minhas filhas. O jogo foi de sofrimento, de entrega, de espírito de Campeão. Os jogadores estão de parabéns. Analisem a época que eles fizeram. Taça de Honra, Taça da Liga, Taça de Portugal, o Campeonato, os recordes… Mais do que justa a nossa vitória. Quero deixar também uma palavra à minha equipa técnica, que é incrível", começou por dizer Nuno Dias, destacando também o valor do rival: "Foi um adversário à altura. Grande equipa, que nos obrigou a um desgaste tremendo, que por alguma razão eram campeões".

Questionado acerca dos festejos que se vão prolongar na Praça do Centenário, no Estádio José Alvalade, a partir das 18h, o treinador afirmou não ter conhecimento e não ter pensado nisso, visto que a equipa poder-se-ia não sagrar campeã neste quarto jogo: "Não faço a mínima ideia de como vamos festejar, hoje era só o quarto jogo e tudo podia acontecer", finalizou. 

‘Leões’ bateram o Benfica por 2-1 na Luz e confirmaram o triunfo no Campeonato depois de já terem vencido a Taça de Portugal e a Taça da Liga

Na época de 2015/2016 o Sporting CP já tinha conquistado a Taça da Liga e, depois, a Taça de Portugal. Agora, na final do Campeonato Nacional, a equipa ‘leonina’ confirmou a sua superioridade e bateu o Benfica pela terceira vez, sagrando-se Campeão Nacional pela 13.ª vez, sendo o Clube com mais títulos na modalidade.

Ao contrário do que se poderia esperar por se tratar de um jogo decisivo, o encontro começou com as duas equipas a todo o gás e sem medo de arriscar. Nesse sentido, os primeiros avisos surgiram por Bruno Coelho, para o Benfica, e por Merlim, para o Sporting, e os golos viriam logo de seguida. Primeiro os ‘leões’, com Fortino a receber de costas e a deixar para Caio Japa que, com um remate indefensável, fez o golo inaugural. Depois o Benfica, que não demoraria a reagir e fez o empate após um ressalto deixar Alan Brandi isolado e com este a concretizar.

O jogo prosseguiu bastante equilibrado, com as duas equipas a demonstrarem vontade de marcar mas com os guarda-redes a provarem uma vez mais a sua enorme valia. Marcão evitou a reviravolta com uma boa mancha a Fábio Cecílio e, na sequência de um livre estudado por Nuno Dias na sua pausa técnica, Juanjo negou o golo ‘verde-e-branco’ a remate de Cary. Uns minutos depois, de novo o guardião espanhol do Benfica a evitar o segundo ‘leonino’, desta feita a remate de Djo, mas Juanjo não o conseguiria evitar para sempre. Depois de uma super jogada de Merlim, o italo-brasileiro serviu João Matos que só teve de encostar para o 2-1.

Até final da primeira parte, mais uma incrível defesa de Juanjo a evitar um golaço de Merlim e, com a equipa de Nuno Dias a fazer a sexta falta, o Benfica tornou-se mais perigoso, aproveitando a menor agressividade dos ‘leões’ no processo defensivo, mas sem chegar ao empate.

O pragmatismo que se esperava neste quarto jogo chegou apenas depois do intervalo, com o Sporting CP a arriscar menos e o Benfica a mostrar-se incapaz de muitos desequilíbrios. Ainda assim, num deles, Bruno Coelho rematou para a primeira grande defesa da 2.ª parte. Na resposta, Caio Japa ficou muito perto do terceiro, na recarga e com um remate acrobático. A equipa ‘verde-e-branca’ poderia ter sentenciado o jogo e por consequência o título, mas Diogo, depois de uma oferta das ‘águias’, rematou por cima e os ‘encarnados’, à distância de um golo, pressionaram cada vez mais, usando nos últimos minutos o guarda-redes avançado, mas foram poucas as ocasiões que criou, tendo encontrado sempre Marcão em grande nível a manter a vantagem dos ‘leões’.

No fim, título para o Sporting CP que precisou de quatro encontros para derrotar os rivais e provar a sua superioridade, que foi sendo demonstrada não apenas na final mas em toda a temporada, tendo sido marcada por vários recordes e exibições de grande nível.

‘Leões’ foram ganhar ao pavilhão das ‘águias’, mesmo depois de terem começado a perder

Nesta final, quem tinha marcado primeiro nunca tinha perdido. Contudo, a equipa ‘verde-e-branca’ mostrou-se capaz de contrariar a regra e no terceiro jogo do 'playoff' foi vencer ao Pavilhão Fidelidade, mesmo depois de ter sofrido primeiro na partida.

O jogo foi dos três aquele que começou com a intensidade mais baixa, com as equipas a assumirem poucos riscos, talvez conscientes de que a margem de erro diminui a cada partida realizada. Perante esta postura, o jogo não teve tantas oportunidades como os dois primeiros, mas foi o Sporting quem conseguiu chegar à baliza com mais perigo: primeiro, Fortino a receber de costas mas a rodar e a rematar cruzado para boa defesa de Juanjo; depois, Caio Japa com uma bomba, mas novamente o guarda-redes ‘encarnado’ a evitar o golo. As ‘águias’, pelo contrário, mostraram uma eficácia diferente e, na primeira vez em que incomodaram Marcão, conseguiram mesmo chegar ao golo: depois de uma recuperação de bola no meio-campo ‘verde-e-branco’, Fábio Cecílio serviu Ré que, isolado, não perdoou.

O Sporting, em inferioridade no resultado, assumiu a maior parte da posse de bola no resto da primeira parte mas, ainda assim, seria o Benfica a criar perigo novamente, ainda que de forma fortuita: numa jogada pela direita, João Matos cortou um passe interior e a bola embateu no seu próprio poste, ficando os ‘leões’ perto de sofrer o segundo. No ataque, Merlim quase fez o empate através de uma autêntica ‘bomba’ de longe e, já a segundos do intervalo e depois de Nuno Dias pedir a pausa técnica, a equipa ‘leonina’ chegou ao golo através de uma reposição estudada, com Pedro Cary a rematar cruzado e Fortino a emendar para dentro da baliza, estabelecendo o empate que duraria até ao intervalo.

Logo no reinício do encontro, o Sporting começou como tinha acabado antes do intervalo: com um golo. Numa transição rápida, Merlim surpreendeu Juanjo ao rematar rasteiro e muito colocado e fez o 2-1 para os ‘leões’. O Benfica reagiu, com Fábio Cecílio a rematar forte mas ao lado, mas os jogadores ‘leoninos’ também dispuseram de oportunidades para fazer o terceiro, quase todas negadas por Juanjo. Merlim, por duas vezes, viu o golo ser evitado pelo guarda-redes espanhol e, do lado contrário, também Marcão mostrou estar num nível muito alto, com duas super defesas a segurarem a vantagem.

O final, já com o Benfica a utilizar o guarda-redes avançado, foi de sofrimento para a equipa ‘verde-e-branca’, mas salvo algumas excepções, a defesa mostrou-se muito bem organizada e superior ao ataque das ‘águias’. Terminado o encontro, o resultado foi favorável ao Sporting CP, que voltará ao pavilhão ‘encarnado’ no domingo, às 14h30, para tentar confirmar o título que depende da vitória no quarto jogo.

Nuno Lopes faz a antevisão do ‘derby’ frente ao Benfica nas meias-finais da Taça de Portugal

A equipa de hóquei em patins do Sporting CP irá defrontar este sábado, às 17h, a equipa do Benfica em jogo a contar para as meias-finais da Taça de Portugal. Nuno Lopes, treinador ‘leonino’, antevê um jogo complicado mas não deixa de acreditar que é possível os ‘leões’ marcarem presença na final. E diz que os adeptos ‘verde-e-brancos’ poderão esperar uma equipa cheia de vontade de o conseguir.

“Prevejo um jogo difícil, que vamos disputar com uma equipa que ficou acima de nós na tabela classificativa. Olhamos para esta partida com muita vontade, estes encontros são autênticas finais em que estão troféus em disputa e nós queremos muito estar na final da Taça de Portugal. Sabemos que o Benfica é uma equipa com bons valores, que nos vai dificultar muito a vida e assumir um pouco as despesas do jogo”, afirmou.

Para contrariar o favoritismo que diz pertencer aos ‘encarnados’, o técnico do Sporting CP diz ter um plano traçado para chegar à vitória e acredita que a estratégia terá de passar pela capacidade dos jogadores decidirem bem ao longo da partida, para além do compromisso para com o Clube e adeptos.

“Vamos fazer o nosso papel, teremos um compromisso muito forte com o plano que traçámos e queremos representar o Clube e o emblema da forma mais briosa e empenhada, que é o que os nossos adeptos esperam de nós. A estratégia passa por decidir bem e sermos um bloco. Isso é o mais importante. O plano do jogo está definido e os jogadores vão cumpri-lo. Depois é decidir da melhor forma quando tem de ser de forma individual, no acto da finalização”, sublinhou Nuno Lopes. 

Sporting CP saiu derrotado por 2-1 no segundo jogo em casa

As ‘águias’ venceram os ‘leões’ no segundo jogo da final do Campeonato Nacional de futsal, num encontro muito equilibrado e que podia ter caído para qualquer lado, onde marcou Cavinato para os ‘verde-e-brancos’ e Rafael Henmi e Alan Brandi para os ‘encarnados’.

A partida começou num ritmo altíssimo, com índices de agressividade também muito altos e o primeiro lance de perigo a pertencer ao Benfica, através de um remate forte de Fernando. Na resposta, o Sporting obrigaria Juanjo à primeira de muitas intervenções, depois de uma boa investida de Cavinato pelo flanco direito. Com o jogo dividido, seria mais uma vez Cavinato a poder inaugurar o marcador, mas o jogador ‘leonino’ desperdiçou o lance. Quem não o faria seria o Benfica, que aproveitou da melhor forma uma desatenção defensiva dos ‘leões’, numa reposição lateral, para fazer o primeiro.

Em desvantagem, a equipa de Nuno Dias reagiu e pouco demorou a empatar: Merlim, depois de recuperar a bola no meio-campo ofensivo, fez uma fantástica jogada e assistiu de bandeja Cavinato, que só teve de encostar para a igualdade. Ainda antes do intervalo, o Benfica teria uma enorme ocasião para voltar à vantagem mas Fábio Cecílio, depois de ultrapassar João Matos não conseguiu acertar na baliza.

As ‘águias’ acabaram por ser a equipa que mais melhorou com o intervalo, apresentando-se mais clarividente e decidida no que à sua forma de jogar diz respeito, criando algumas ocasiões que só Marcão conseguiu impedir que se materializassem em golo. Contudo, o guarda-redes ‘leonino’ não o conseguiria sempre e Alan Brandi, na recarga a um remate defendido pelo guardião do Sporting, fez o segundo. O conjunto ‘verde-e-branco’ demonstrou mais uma vez bastante personalidade, ao reagir perante a adversidade, mas pouco depois do golo ‘encarnado’, Cavinato, depois de remate de Fortino, impediria o golo do seu colega praticamente em cima da linha de golo.

O treinador do Sporting, com o decorrer do tempo, apostou no guarda-redes avançado – primeiro Cavinato e depois Pedro Cary -, mas apesar do grande volume ofensivo e das muitas ocasiões de golo criadas, os ‘leões’ já não chegariam ao empate, muito por culpa de Juanjo que se mostrou ao seu melhor nível nos últimos minutos de jogo.

Com a vitória do Benfica, a final fica empatada, seguindo-se agora dois jogos em casa da equipa de Joel Rocha.

Nuno Dias destaca a qualidade da exibição ‘leonina’ mas ressalva que ainda faltam duas vitórias

Depois da vitória dos ‘leões’ por 3-0 frente ao Benfica, o técnico ‘verde-e-branco’ Nuno Dias mostrou-se muito satisfeito com a exibição da sua equipa, mas não deixou de sublinhar que a eliminatória ainda está completamente em aberto.

“Faltam-nos dois jogos para ser campeões, duas vitórias. Ao Benfica faltam três, por isso um jogo de cada vez. Grande exibição, grande ambiente. Os nossos jogadores fizeram uma partida formidável. Interpretaram muito bem tudo o que havia para interpretar. O Benfica joga muito bem e obrigou-nos a um desgaste grande, mas hoje jogámos muito bem também e por isso vencemos desta forma categórica”.

Em relação à forma como se desenrolou o jogo, Nuno Dias frisou a qualidade defensiva da equipa do Sporting e deixou uma palavra também para o público, que diz esperar ver amanhã de novo no segundo encontro da final do Campeonato Nacional.

“Não me recordo da última vez em que o Benfica não marcou. Isto diz bem da qualidade do nosso jogo com bola, mas acima de tudo da solidariedade quando não a tínhamos e da forma unida como defendemos. O público está de parabéns, espero que amanhã compareça da mesma forma. Grande jogo de futsal, grande propaganda. Está apenas 1-0 na eliminatória e nada mais. Agora é descansar para amanhã”, finalizou o líder ‘leonino’.

O encontro de amanhã está marcado para as 19h e terá lugar no mesmo local do primeiro jogo, o Multiusos de Odivelas. 

Equipa 'leonina' bateu as 'águias' de forma clara, com o resultado a fixar-se no 3-0

Nas finais entre Sporting CP e Benfica, quem ganhou o primeiro jogo acabou por sagrar-se sempre campeão nacional. Tendo em conta essa tendência, excelente sinal para os ‘leões’ que derrotaram a equipa ‘encarnada’ por 3-0 com golos de Fortino, Pedro Cary e Diogo, ganhando alguma vantagem nesta final do Campeonato Nacional.

O jogo começou electrizante, com o Sporting CP a dispor da primeira grande oportunidade logo no primeiro minuto de jogo, com Caio Japa a desaproveitar a ocasião com um remate mal direccionado. Na resposta, o Benfica criava perigo quase sempre através de bolas paradas, mas Marcão mostrou-se sempre muito seguro. A equipa ‘leonina’, com o passar dos minutos, foi aquela que maior iniciativa ia demonstrando, mas o golo tardava a aparecer. No mesmo minuto, Fortino desvia de cabeça para defesa de Juanjo e, do lado contrário, foi Chaguinha a fazer Marcão brilhar.

Desde aí, os ‘leões’ embalaram para um domínio cada vez mais evidente, com Fortino a rematar ao lado na sequência de um canto estudado e Cavinato, pouco depois, a também falhar o alvo por muito pouco. Os avisos iam-se sucedendo até que, em novo canto, desta feita a procurar a finalização ao segundo poste, acabou com a bola dentro da baliza ‘encarnada’, com o suspeito do costume a inaugurar o marcador: Fortino, de primeira e sem deixar a bola bater no chão, fez o 1-0 que foi simultaneamente o seu 21.º golo e o 5.º às ‘águias’ na presente temporada. Antes do intervalo, um erro clamoroso de Marcão poderia ter dado o empate mas Bruno Coelho falhou por pouco a baliza que se encontrava completamente aberta.

A segunda parte começaria outra vez com uma entrada forte dos ‘leões’, com Pedro Cary a aumentar a vantagem novamente através de um canto, e novamente de primeira, embora desta feita com o remate a surgir no corredor central. O Benfica, a perder por dois, reagiu, mas Marcão esteve mais uma vez em grande nível, negando o golo ao rival depois de uma grande combinação que isolou Ré.

Sempre sem baixar o ritmo da sua pressão e sem conceder facilmente a bola às ‘águias’, a equipa de Nuno Dias chegaria mesmo ao terceiro, novamente depois de uma bola parada, tendo sido desta feita uma reposição lateral. Diogo, ao receber no ar, simulou o remate de primeira com que Fortino e Cary tinham batido Juanjo mas tirou Alan Brandi do caminho e, com o pé esquerdo, desferiu um remate indefensável para o guarda-redes espanhol. O jogo teria pouca história até Joel Rocha apostar no guarda-redes avançado, altura em que conseguiu criar uma ocasião de golo, embora os ‘leões’ também tenham estado perto do 4-0, com um remate de João Matos ao poste.

No fim, vitória justa e categórica do Sporting CP que leva vantagem para o segundo jogo que se decorrerá amanhã, às 19h, de novo no Multiusos de Odivelas.

'Leões' venceram o rival por uns claros 3-0 e conquistaram a 'dobradinha'

Já depois de vencer o 33.º título nacional, a equipa de ténis de mesa do Sporitng CP venceu o Benfica na final da Taça de Portugal, conseguindo a 'dobradinha' num jogo em que a superioridade 'leonina' foi clara e reflectiu-se no resultado: 3-0.

Depois dos 'leões' vencerem o Juncal nas meias-finais por 3-0 e do Benfica bater a AR Novelense pelo mesmo resultado, a final começou por opôr Diogo Chen a Diogo Carvalho, com o jovem 'leão' a derrotar o seu adversário por 3-1 com os parciais de 5-11, 11-8, 11-8 e 11-7. Seguir-se-ia Aruna Quadri, pelo Clube 'verde-e-branco', contra Francisco Santos, das 'águias'. O atleta nigeriano não deu hipóteses ao 'encarnado', vencendo também ele por 3-1 e com os parciais de 11-6, 10-12, 11-6 e 11-8.

O último jogo seria o de pares, com a equipa 'leonina' a fazer-se representar pelos nigerianos Aruna Quadri e Bode Abiodun, e aí a vitória teria números ainda mais esclarecedores, com o campeão nacional a superiorizar-se por 3-0, com os parciais de 11-6, 11-2 e 13-11. Esta é a 28.ª Taça de Portugal no palmarés do Sporting CP, tendo a última sido conseguida no ano de 2012.

Sporting CP venceu o rival no segundo jogo da meia-final do ‘play-off’ por 5-2 e qualificou-se para a final

A equipa ‘leonina’ ganhou por 5-2 o segundo encontro da meia-final com o Benfica, assegurando desta forma a presença na final do ‘play-off’ do Campeonato Nacional de sub-20 onde encontrará o Boavista ou o Caxias.

A primeira parte do encontro no Multiusos de Odivelas foi quase sempre muito equilibrada, com as equipas a dividirem entre si o domínio do jogo e as ocasiões de golo e a serem os detalhes a fazer a diferença. O Benfica, na primeira real oportunidade para inaugurar o marcador, rematou com estrondo ao poste e, poucos minutos depois, Daniel Costa, após um bom trabalho individual, rematou com semelhante potência, mas a bola embateu no poste e entrou, inaugurando o marcador.

Com ambas as equipas a tentar ter bola, sair curto e pressionar no campo inteiro, as ocasiões de perigo não se sucediam muitas vezes mas ambos os conjuntos estiveram perto de fazer mais golos. A melhor ocasião até ao intervalo pertenceu mesmo aos ‘encarnados’, que aproveitaram a má saída de jogo do guarda-redes ‘leonino’ para rematar novamente ao poste.

Já depois do intervalo o jogo voltou diferente, com o Sporting a superiorizar-se nos primeiros minutos e, depois de algumas ocasiões, a fazer o 2-0 por Manuel Mesquita numa jogada de insistência. Já com a vantagem alargada, os ‘leões’ não baixaram o ritmo e continuaram por cima no jogo, com Daniel Costa em destaque, estando muito próximo do golo por mais uma ocasião e, depois, a conseguir o 3-0 e o seu bis.

Só com a equipa da casa a vencer por três golos de vantagem o Benfica conseguiu criar dificuldades na segunda parte, quebrando no entanto na finalização, perdendo algumas ocasiões claras de golo e, perante a ineficácia, foi a equipa ‘verde-e-branca’ a fazer o quarto e quinto golo, na sequência de recuperações de bola quando as ‘águias’ actuavam com guarda-redes avançado.

O Benfica ainda reduziria para 5-1 e para 5-2, ainda a jogar com a vantagem do numérica causada pelo guarda-redes avançado, mas a vitória ‘leonina’ não seria colocada em causa, com uma segunda parte de grande nível a frisar as diferenças entre as equipas. 

'Leões' dominaram e bateram o Benfica por 3-1, ficando a um ponto da liderança do Campeonato

Foi preciso saber sofrer, mas, no final, o prazer foi ainda maior. Os juniores do Sporting CP venceram o ‘derby’ com o Benfica, por 3-1, e ascenderam ao segundo lugar da classificação desta fase de apuramento do campeão nacional, a um ponto do primeiro classificado, FC Porto. Guilherme Ramos deu vantagem aos ‘verde e brancos’, no final do primeiro tempo, quando os ‘encarnados’ já jogavam com menos um elemento em campo, mas Tiago Dias estabeleceu o empate, no último quarto de hora da partida. O Sporting CP não baixou os braços e, com cerca de cinco minutos por jogar, Gabriel Silva devolveu a vantagem à equipa da casa, com Ronaldo Tavares a carimbar o triunfo, no último lance da partida.

Os ‘leões’ entraram na partida a todo o gás, a exercer uma forte pressão sobre o portador da bola adversário, subindo linhas e evitando que o Benfica conseguisse sair a jogar na sua primeira fase de construção. Quando em posse, os comandados de Tiago Fernandes eram rápidos nas suas manobras ofensivas, acelerando o jogo e baralhando as marcações ‘encarnadas’. Foi assim que o Sporting CP deixou o primeiro aviso, com Bruno Paz a trabalhar bem na esquerda e a servir Jovane Cabral, que tirou um adversário do caminho e atirou cruzado, mas ao lado da baliza defendida por Fábio Duarte.

Perante a boa atitude ‘leonina’, o Benfica respondeu através de bolas paradas e atacou a baliza ‘verde e branca’ aproveitando dois pontapés de canto, mas o perigo passou sem grandes razões de alarme para o guardião Pedro Silva. Do outro lado, o goleador Ronaldo Tavares foi chamado pela primeira vez ao jogo, mas a finalização saiu fraca e ao lado do alvo. O Sporting CP estava melhor no encontro e teve a sua melhor oportunidade até então à passagem do minuto 20, quando Pedro Empis bateu um livre tenso para a área e Guilherme Ramos ganhou nas alturas para cabecear com perigo, mas por cima da trave ‘encarnada’. Os ‘leões’ pressionavam e obrigavam o Benfica a cometer faltas junto da sua grande área, de onde surgiam oportunidades de golo para o conjunto da casa, primeiro, com Bruno Paz a atirar bem para defesa segura de Fábio Duarte e, depois, com Jovane Cabral a arranjar espaço para obrigar o guardião ‘encarnado’ a esticar-se e a evitar que o extremo ‘verde e branco’ inaugurasse o marcador.

Aos 25 minutos, um momento surreal aconteceu: o árbitro André Narciso transformou um pontapé de canto para o Sporting CP num pontapé de baliza para o Benfica e, na sequência, os ‘encarnados’ tentaram sair a jogar, mas, fruto da boa pressão exercida pelos ‘leões’, Fábio Duarte acabou por perder a bola para Pedro Ferreira, que, com um carrinho limpo, a desviou para o fundo das redes. O juiz da partida vislumbrou uma falta onde esta nunca existiu e anulou o golo à formação ‘verde e branca’, que, no minuto seguinte, poderia ter ficado a jogar com mais um elemento, tivesse a equipa de arbitragem ajuizado a falta de Diogo Mendes sobre Pedro Empis correctamente e mostrado o respectivo cartão vermelho, ao invés do amarelo. A justiça demorou, mas chegou: o Benfica estava decidido a jogar duro e, pouco depois da meia hora, ficou mesmo reduzido a dez elementos, depois de Gonçalo Rodrigues acertar com o cotovelo na cara de Jefferson Encada, vendo, justamente, o cartão vermelho directo. Os ‘leões’ empolgaram-se ainda mais e voltaram a ficar perto de inaugurar o marcador, mas Fábio Duarte agarrou bem a bola perdida no interior da pequena área.

Aos 40’, novamente através de um pontapé de canto, o Benfica assustou Pedro Silva, mas o guardião ‘leonino’ brilhou ao defender o cabeceamento à queima-roupa de Alfa Esteves. O feitiço virou-se contra o feiticeiro e o esquema táctico onde os forasteiros eram mais perigosos foi aquele que acabou por dar vantagem ao Sporting CP: canto batido da esquerda do ataque, com a bola a sobra à entrada da área para Pedro Ferreira, que atirou rasteiro para a recepção de Guilherme Ramos, que trabalhou bem na área, virou-se para a baliza e desviou o esférico de Fábio Duarte, fazendo o 1-0 à beira do intervalo e levando os ‘leões’ a vencer justamente para o descanso.

O segundo tempo começou exactamente como o primeiro, com a formação de Tiago Fernandes a entrar com pendor ofensivo, a empurrar o adversário para o seu meio-campo defensivo. Bruno Paz e Ronaldo Tavares protagonizaram arrancadas perigosas, mas, em ambas as situações, o remate acabou por não surgir e o perigo passou. Com mais um elemento em campo, o Sporting CP tinha espaço e capacidade para fazer rodar a bola a toda a largura do campo, arranjando brechas para entrar no último terço defensivo ‘encarnado’, como aconteceu aos 57’, com Jefferson Encada a ganhar a linha e a cruzar para o cabeceamento perigoso de Jovane Cabral, que saiu pouco por cima da baliza adversária. Quatro minutos mais tarde, o extremo ‘leonino’ voltou a ficar perto do golo, mas o livre batido por Jovane Cabral acabou por embater com um estrondo na barra. O Sporting CP mantinha as suas linhas subidas e o Benfica tentava sair em transições rápidas ofensivas, mas sempre sem esboçar uma ameaça de maior para as redes defendidas por Pedro Silva. Do outro lado, Elves Baldé, acabado de entrar para o lugar de Jovane Carbal, tentou a jogada individual e concluiu-a com um remate cruzado, que não levou a melhor direcção, mas deixou claras as intenções ‘leoninas’ de chegar ao segundo golo.

Mas, contra a corrente do jogo, foi o Benfica quem chegou ao empate: pontapé para a frente, desatenção da defesa ‘leonina’ e Alfa Esteves a ganhar nas alturas, com a bola a sobrar para o tiro certeiro de Tiago Dias, que não deu hipóteses a Pedro Silva. Estava feita a igualdade, com menos de um quarto de hora por jogar. Na resposta, e logo de seguida, Gil Santos bateu forte um pontapé de livre, mas Fábio Duarte conseguiu agarrar, tal como fez, pouco depois, perante o cabeceamento de Pedro Ferreira. Mas, à terceira, seria de vez: lançamento longo de Gil Santos para o cabeceamento certeiro do recém-entrado Gabriel Silva, com o esférico a embater na trave e a entrar na baliza ‘encarnada’; pelo sim, pelo não, Ronaldo Tavares ainda cabeceou para o fundo das redes, dissipando toda a qualquer dúvida sobre a entrada da bola, mas o golo parece mesmo ser de Gabriel Silva, com pouco mais de cinco minutos por jogar. Estava feito o 2-1 e por pouco os ‘leões’ não chegaram ao terceiro logo de imediato, com Gabriel Silva a atirar de cabeça para defesa de Fábio Duarte e, na jogada seguinte, a rematar para uma boa ‘mancha’ do guardião ‘encarnado’.

Mas faltava a machadada final: alívio de bola da defensiva ‘verde e branca’, com Ronaldo Tavares a ser mais forte do que João Escoval, a ganhar o duelo individual e a arrancar sozinho para a baliza adversária, onde, perante Fábio Duarte, se limitou a desviar do guardião adversário, fazendo o 3-1 final, no último lance da partida. Com este resultado, o Sporting CP ascende à segunda posição da tabela classificativa, com 21 pontos, ultrapassando o Rio Ave (20 pontos), que empatou a uma bola com o V. Guimarães, e ficando a um ponto do líder FC Porto. Na próxima jornada, os ‘leões’ deslocam-se ao campo do Rio Ave.