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Português, Portugal
Foto José Cruz

"Continuaremos a dizer que temos 22 títulos nacionais"

Por Jornal Sporting
24 Nov, 2017

Bruno de Carvalho focou o discurso em Santarém na identidade do Clube, vincando a importância da quotização e do apoio dos associados ante os rivais

Bruno de Carvalho focou o seu discurso na identidade Sporting, reiterando que o Clube continuará a percorrer o caminho pela verdade desportiva: "Acolhi esta família desde o dia em que nasci. Devemos defender o que são os nossos atletas, a nossa identidade. Prezo muito, desde que cheguei ao Sporting, o orgulho deste nome. Seja onde for, há Sportinguistas por todo o país. Não conheço o Sporting de Lisboa. São longos cinco anos em que estamos a desfazer este equívoco. Há décadas que as Direcções não se importavam. Se a luta durante cinco anos tem sido firmar o nome, continuaremos a dizer que temos 22 títulos nacionais de futebol. Lutámos por uma arbitragem mais moderna: do vídeo-árbitro diziam que estava a ser demagogo e populista quando o Sporting CP esteve na linha da frente. Vimos que 95% das propostas foram aprovadas. Queremos a dignificação, que nos possamos rever num futebol que tem uma qualidade tremenda, saibamos, enquanto agentes desportivos, acompanhar a qualidade de jogadores e treinadores. Fomos impulsionadores na melhoria da arbitragem".

Antes de ajudar no corte do bolo de celebração do 25.º aniversário do Núcleo de Santarém, acompanhado por Tiago Leite e pelas glórias do hóquei António Ramalhete e António Chambel, o Presidente do Sporting CP agradeceu a hospitalidade e pediu união entre os Sportinguistas. "Ou remamos todos para o mesmo lado ou abandonamos o caminho. Precisamos de união, de coesão para darmos a alegria que todos merecemos. Não se deixem levar. Mantenham-se firmes na convicção de que são do Sporting CP. Tem de haver apoio constante. Nem sempre podemos estar de acordo, mal seria, mas temos de colocar a instituição que amamos acima das nossas opiniões", explicou, antes de abordar a polémica quanto à Federação Portuguesa de Futebol e dos encontros do seu presidente com dirigentes de outros clubes: "O presidente da Federação reuniu com outros clubes. Disse que não reuniu com o Sporting CP, aquele Clube que lhe deu 10 dos 14 jogadores utilizados na final. Gostava que me mandasse um e-mail a dizer que gozo de todas as faculdades para representar o Sporting CP. Era bom que mandassem e-mails até a explicar que ninguém me retira o que os Sportinguistas me concederam nas eleições".

A finalizar, o líder máximo verde e branco enumerou os resultados desportivos das modalidades: "Estamos a ser o tal Sporting CP que assusta as pessoas. Só nas últimas 48 horas, fizemos um jogo tremendo, mantendo-nos na luta pelo apuramento na Liga dos Campeões de futebol; os jovens na Youth League passaram ao play-off; fomos a primeira equipa a apurar-se na UEFA Futsal Cup e logo sendo festejado no nosso Pavilhão, digo nosso porque é do Sporting. Para não falar no apuramento do ténis de mesa na Liga dos Campeões, das vitórias de andebol, do hóquei em patins e de estarmos a lutar por títulos nas 55 modalidades. Por muito que custe a muita gente, o Sporting é o Clube do Mundo com mais títulos europeus, mundiais e olímpicos. A nível de ecletismo, somos o maior do Mundo. Quando falam de clube sensuais na Liga dos Campeões, gostava de dizer que o Sporting CP esteve, por convite, no primeiro jogo daquela que seria a futura Liga dos Campeões [diante do Partizan]", dizia, com palmas a compasso pelos sucessos relatados, antes de reforçar o crescimento do número de associados como mote para o sucesso nas modalidades: "O número de Sócios dá-nos uma cada vez maior capacidade para tornar as modalidades mais competitivas [Regresso num Minuto e Sócio num Minuto]. Não há milagres, as empresas desinvestem, mas precisamos de ter mais sócios para apostar nas equipas para títulos mundiais e europeus. No primeiro mandato já demos três [Taça CERS - hóquei em patins; Taça Challenge - Andebol e Taça dos Clubes Campeões Europeus no atletismo feminino]. Do nosso lado, garantimos, com atitude e compromisso, dar, mais cedo ou mais tarde, a Glória que vocês merecem. Viva o Sporting CP e o Núcleo do Sporting de Santarém", concluiu.

 

Foto José Cruz

“Peço-lhe que não ultrapasse a linha”

Por Jornal Sporting
11 Nov, 2017

Bruno de Carvalho abordou, na cerimónia dos Rugidos de Leão, a entrevista de Luís Filipe Vieira à BTV e pediu união no reino do leão

Foi de forma contundente que o Presidente do Sporting Clube de Portugal, Bruno de Carvalho, no discurso durante a cerimónia dos Rugidos de Leão, respondeu à entrevista do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira: “Estou 100% disponível para os Sportinguistas, 0% para a estupidez. Temos de decidir o que queremos. Começo a estar cansado com a questão da elevação. Temos o Bas Dost para isso, com quase dois metros. Os Sportinguistas têm de fazer escolhas: exigências e estarmos atentos, sim. Bipolares não. Ouvi nessa entrevista que o Presidente do Sporting e o treinador não se falam. Não preciso de andar de fato de treino a comer batatas fritas atrás do treinador. Isso não significa que não estejamos em sintonia quanto aos objectivos. Queremos ser campeões nacionais este ano. Não o escondemos. Não o [Luís Filipe Vieira] convidei para minha casa, portanto peço-lhe que não ultrapasse a linha. A informação não está toda só de um lado. Havemos de dar resposta a este senhor quando diz que não vamos ganhar nada. A resposta será dada dentro e fora das quatro linhas. Fala de árbitros que passaram para clubes depois da arbitragem. O Benfica foi o primeiro a fazê-lo. A entrevista que ouvi ontem é de um perfeito idiota. Cada vez tenho mais orgulho em ser do Sporting CP. Não teria orgulho em ser representado por determinada pessoa”.

O líder máximo leonino apelou à união e a uma análise focada nos interesses do Clube e não nas mensagens passadas por outros intervenientes: “No dia em que tema outros clubes é o dia em que apresento demissão porque estarei louco. Esta força que se vê aqui hoje permite que os nossos atletas se superem e atinjam os objectivos. Temos de nos manter unidos. O Sporting CP tem sido o principal a lutar pela verdade desportiva. Somos campeões em 54 modalidades e falhamos no futebol sénior. Chega, tem de acabar. Vou continuar a apontar o dedo à Federação, a Liga, à UEFA, à FIFA. As pessoas não podem ser roubadas, não podem continuar a impedir que se vença o título de futebol. As eleições foram claras e provaram como as pessoas se identificam com a cultura de exigência. Deixámos de ser um clube bonzinho. Faço tudo o que tiver de fazer em defesa do Sporting CP. Pedi para antecipar o discurso para que todos os jogadores e os treinadores me ouvissem em directo, não nos jornais ou em 10 segundos de televisão. Vamos, por vezes, sair dos campos menos satisfeitos, mas não podemos achar normal questionar os nossos atletas. Temos de confiar no projecto, temos de ser equilibrados e confio plenamente nas minhas equipas e nos meus treinadores para que possamos estar a comemorar muitos e muitos títulos no final da época. Se qualquer um puder desestabilizar o Sporting CP, não é com este Presidente que contam. Temos de estar unidos e coesos, percebendo a diferença do Clube, do temor por este Sporting CP. As pessoas temem a vontade redobrada e o voltar aquilo que é a sua plenitude. O nosso grande amor tem de estar à frente de tudo e de todos. Infelizmente, cada vez mais seremos bombardeados com calúnias… Sejam criteriosos, venham os cães que os leões tratarão deles”, vincou.

Bruno de Carvalho não deixou de abordar a questão do vídeo-árbitro, comunicando a expulsão de Paulo Pereira Cristóvão como Sócio do Clube: “Foi anunciada a expulsão de Paulo Pereira Cristóvão, tendo sido decidido pelo Conselho Fiscal. Não tenho pena, não sou hipócrita… Tenho pena é de que existam Sportinguistas a inventar e a caluniar o Presidente do Sporting, especialmente quando outros dois clubes estão sob investigação. Apresente os documentos. Vamos defender aquilo que é uma ferramenta muito útil ao futebol português e espero que o vídeo-árbitro fique para durar. Quem o manuseia tem de ser competente. Quando não o são, saem. Aconteceu na Alemanha”, reiterou.

A terminar, deixou-se um agradecimento à organização dos Rugidos de Portugal: “Quero agradecer aos 1.500 adeptos que aqui estiveram. Há que agradecer esta magnífica organização. É importante vivermos o Sporting CP, continuar a viver em família. Temos atletas, treinadores, dirigentes aqui e é sempre bom contar com as presenças destes para podermos viver o nosso Clube”.

Foto César Santos

"Sou o Presidente de todos os Sportinguistas"

Por Jornal Sporting
15 Mar, 2017

Bruno de Carvalho fechou a tomada de posse com um discurso virado para o "maior património do Clube"

Onze dias depois de Bruno de Carvalho ter sido reeleito como Presidente do Sporting Clube de Portugal, o auditório Artur Agostinho voltou a encher-se de Sportinguismo para ouvir o líder escolhido com quase 90% dos votos. No meio de muitos aplausos, que aumentaram de volume quando o Presidente mencionou temas como a verdade desportiva ou nomes como o de Fernando Peyroteo, ficou patente o orgulho de ter recebido uma confiança tão cabal. Bruno de Carvalho continuará a sentar-se na sua cadeira de sonho por mais quatro anos, mas ao longo do discurso da sua tomada de posse, sublinhou várias vezes que o maior património do Clube são aqueles que lhe ‘aconchegaram’ o lugar: os Sócios e adeptos verdes e brancos.

“Foi eleito o Presidente com o maior número de votantes de sempre. Isto não é uma frase dirigida para mim, mas para a vitalidade, a força e a grandeza do Sporting CP. Estamos vivos e para ficar. Quase 90% de votos, além de ser uma prova de confiança, é também uma enorme responsabilidade. Aquilo que os Sócios me disseram foi: confiamos nesta equipa e neste Presidente, mas a retribuição que exigimos é que nos façam felizes. A eles, ao maior património do Clube”, vincou, numa introdução que fez levantar do lugar várias das pessoas que compunham a plateia.

Para que essa felicidade fique patente no sorriso e no coração dos Sportinguistas, o 42.ª líder leonino citou o conteúdo com que quer escrever as linhas dourados do seu segundo mandato. Os objectivos foram traçados. Ainda assim, nunca esqueceu os erros cometidos. “No futebol, colocámos a fasquia da conquista de títulos como uma obrigatoriedade, sendo que o mais importante é sermos campeões nacionais não apenas uma só vez nos próximos quatro anos. Conquistámos dois títulos (Taça de Portugal e Supertaça), algo que supera a média dos últimos 50 anos. No entanto, esta época não correu conforme queríamos. Estamos já a trabalhar em força na preparação da próxima temporada, incapazes de não nos comovermos com o esforço do 12.º Jogador, que continuar a bater recordes de assistência em casa e fora. Por ele, iremos dar tudo. Temos de dar tudo”, prosseguiu, destacando a dimensão da Onda Verde, que não diminui perante os 12 pontos que separam os leões do primeiro classificado.

As apostas certas vão-se manter, palavra de quem acreditar estar no “rumo certo”. “Continuaremos a lutar pela verdade e pela transparência, continuaremos a lutar contra os fundos, continuaremos a apresentar propostas relativamente às arbitragens, a estar contra a corrupção no desporto e a procurar recuperar a maioria do capital da SAD, para que no próximo mandato seja possível recomprar os VMOC’s necessários. Em paralelo, não desarmamos das nossas crenças: Fernando Peyroteo merece ser distinguido como o maior goleador de todos os tempos do futebol mundial e o Sporting CP merece ter 22 títulos de campeão e não 18. Há que dar mérito àqueles que alcançaram a glória”, destacou, sob uma ensurdecedora salva de palmas. Para o final, ficaram os agradecimentos. Pelos quatro anos maravilhosos, pela firmeza demonstrada… pela partilha de um amor comum.

“Sou, como sempre fui, o Presidente de todos os Sportinguistas. Temos de ser congregados porque temos este amor em comum e nunca devemos esquecer os superiores interesses do Clube. Obrigada a todos pela confiança que depositaram em mim e na minha equipa para continuar a servir-vos”, concluiu.  

Foto César Santos

"Vocês preenchem a minha alma e o meu coração"

Por Jornal Sporting
29 Out, 2016

O Presidente do Sporting CP discursou no almoço do 25.º aniversário do Núcleo de Beja

Bruno de Carvalho não fingiu sentimentos de alegria, muito menos disfarçou a tristeza. Depois do deslize da equipa principal de futebol, o líder leonino admitiu que está desiludido com o arranque dos leões no campeonato nacional. No entanto, e já depois das dezenas de crianças lhe terem destapado o sorriso, durante a inauguração da Escola Academia de Beja, os cerca de 400 Sportinguistas que não faltaram ao almoço de convívio do 25.º aniversário do Núcleo da capital do Baixo Alentejo, deram força ao Presidente verde e branco.

“Começar o dia com tantas crianças fez-me ter confiança no nosso futuro. Passei toda a noite a trabalhar e, quando dei por mim, estava na hora de vir para Beja. Senti que, num momento de solidão, fundamental nestas alturas, vocês conseguiram preencher a minha alma e o meu coração”, desabafou, no início de um discurso verdadeiro, directo e carregado de esperança. “É nestes dias, depois de um resultado como o de ontem, que vemos a grandeza do nosso Clube”.

A exigência não desapareceu, as metas continuam intocáveis e Bruno de Carvalho fez questão de relembrar os objectivos, um por um. Há medida que iam sendo citados, a audiência entoou cânticos e bateu palmas, deixando o sentimento de que não será por falta de apoio que o Sporting CP não conquistará o 23.º título de campeão nacional.

“Quero, e queremos todos, ganhar sempre. É esse o nosso ADN. Vivemos dias que não são fáceis - não existe outra forma de o dizer e não vale a pena tentar procurar eufemismos -, mas é por isso que eu ou os Sportinguistas deixámos de acreditar nos objectivos que traçámos? Esta sala dá a resposta: de maneira nenhuma”, sublinhou, antes de explicar aquilo que o tem motivado.

“Jamais deixarei de lutar pelas coisas em que acredito: na nossa capacidade de superação. Os Sportinguistas merecem, mais do que ninguém, ser felizes. O único plano que existe é o A, que é o de sermos campeões nacionais de futebol. Não estou a pedir que me apoiem a mim, mas que não faltem à convocatória, como de resto não o têm feito, semana após semana”, afirmou, numa mensagem clara de união para os Sócios e adeptos dos verdes e brancos.

"Espero que, para o ano, estejamos aqui a comemorar muitas mais alegrias"

Por Jornal Sporting
13 Nov, 2015

Discurso do Presidente Bruno de Carvalho na 35.ª edição dos Rugidos de Leão

Bruno de Carvalho, Presidente do Sporting Clube de Portugal, foi distinguido com um galardão ‘Rugidos de Leão’, na 35.ª edição do evento que ilustra o Sportinguismo no seu expoente máximo. Aproveitando a ocasião, o líder ‘leonino’ deixou umas breves palavras aos 1.500 Sportinguistas presentes no local.

“Em primeiro lugar, quero dar os parabéns a todos os galardoados e a todos os atletas do Sporting que representam com orgulho, raça e vontade o Clube. Para eles, peço uma grande salva de palmas.

Quero dizer-vos que, se há coisa que não me atrai muito, é receber prémios. Recebo-os com humildade suficiente para perceber que sozinho nada se faz e que este é um prémio para todos os que me acompanham nos Órgão Sociais, para todo o staff e todos os atletas e para os mais de 3,5 milhões de Sportinguistas que decidiram continuar a amar e apoiar este Clube. Não posso, no entanto, deixar de relembrar e agradecer ao meu pai e à minha mãe, que, de facto, têm sido esteios muito importantes na minha vida, e à minha mulher e às minhas duas filhas, que têm tido a possibilidade de ver o pai, marido e filho pela televisão. Era impossível fazer isto sem a sua compreensão.

Quanto ao Sporting, cada vez temos de estar mais unidos, alerta e convencidos do nosso valor. Temos de ter os pés assentes na terra, saber que nada é definitivo e ter o apoio de todos, daí a nossa decisão de dar a camisola 12 a todos os Sócios e adeptos, já que é deles que emana a Onda Verde que nos possibilita os resultados que temos conseguido. Temos de olhar com orgulho para o trajecto que temos feito, mas com esperança no futuro. O Sporting está mais forte, sólido e com objectivos claramente definidos. Sou portador de uma mensagem que era a que faltava no Sporting: falar pela voz dos Sócios e adeptos e estar 24 horas a pensar no que fazer para servir o Clube. Falharemos em alguns momentos e acertaremos noutros, mas sempre sabendo que o que fazemos é com a noção de que o Sporting merece ter pessoas dedicadas, que se importem com o Clube e o ponham à frente dos seus interesses pessoais. E isso tem-se passado nos últimos três anos.

Quanto mais fortes estivermos – e não falo só do futebol, mas também de todas as modalidades – mais temidos seremos. E quanto mais temidos formos, mais atacados seremos. E quanto mais nos atacarem, mais irão criar a dúvida. Mas o Sporting vai seguir o seu caminho claro: vencer dentro das quatro linhas todas as provas onde entra e nunca deixar de ter uma voz activa na defesa intransigente dos valores e regras do Sporting, nem do que deve ser um futebol moderno e transparente, um desporto justo e alimentador de regras sociais. Temos de afastar do nosso léxico expressões como a corrupção, os jogos combinados e as jogadas de bastidores. E o Sporting vai continuar a lutar por isso, não porque precise dessa guerra para vencer, mas porque é nisso em que acreditamos. Porque ser Sportinguista é ser diferente na defesa dos valores e das regras sociais.

Quero pedir-vos que se concentrem, esta época e daqui em diante, naquilo que são as nossas forças e necessidades, no que são as realidades que nos circundam e deixem de ser iludidos ou manipulados pelo que todos os dias vão tentar enfraquecer o Sporting. A nossa força será a vossa força. Digo-o desde o primeiro dia no Sporting. Estamos dispostas a tudo e a dar tudo, mas não o conseguiremos se não for com a força dos 3,5 milhões de Sportinguistas a acreditar e a puxar. Temos de ser o nosso Sporting Clube de Portugal, o grande Sporting.

Espero que, para o ano, estejamos aqui a comemorar muitas mais alegrias, espero que o Sporting consiga seguir o seu percurso tendo noção clara que o esforço, a dedicação e a devoção não são o objectivo do Sporting, mas aquilo que os fundadores mostraram como o caminho para a glória. Temos de querer glória, procurar glória e ter todos os dias a noção do que é ser Sporting.

São quase três anos de muito prazer e muito trabalho, de vontade clara de olhar para o Clube, voltar a olhar para os Sportinguistas e ver aquilo que hoje se vê por todo o lado: o orgulho, a vontade de dizer na rua alto e bom som que somos do Sporting. Queremos ver o orgulho devolvido, a cabeça levantada e ver os adversários a perceberem que o Sporting que tanto se esforçaram e tanta ajuda interna tiveram para que desaparecesse, está bem vivo e recomenda-se. E é olhando para vocês que se vê exactamente isso.

Normalmente, em cada discurso, faço sempre referência aos nossos rivais. É um costume meu, mas também é um costume meu, quando estou em primeiro lugar, desejar-lhes boa sorte e que vão olhando bem porque nós não vamos sair do primeiro lugar.

Viva o Sporting Clube de Portugal”, discursou o Presidente Bruno de Carvalho.

Discurso do Presidente na Sporting TV

Por Jornal Sporting
27 Set, 2015

Abertura da Assembleia Geral com transmissão televisiva

O habitual discurso do Presidente Bruno de Carvalho na abertura da Assembleia Geral, que se realiza hoje, em Alvalade, a partir das 15h30, terá transmissão televisiva na Sporting TV.

Esta será mais uma forma de aproximar todos os Sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal, que nesta tarde de domingo não tiveram a possibilidade de assistir a este importante momento para o futuro do Clube.

"Início de um novo ciclo"

Por Jornal Sporting
11 Jun, 2015

Presidente ‘leonino’ discursou em Alenquer

O Presidente Bruno de Carvalho marcou presença num almoço organizado por Sportinguistas da zona de Alenquer com o objectivo de angariar receitas para a Missão Pavilhão. 

O evento teve lugar na Quinta dos Canavial, no restaurante do Dom Nuno, e, antes do almoço, o Presidente dirigiu-se aos Sócios e adeptos presentes e à comunicação social. 

Leia o discurso na íntegra:

“Na passada sexta-feira, anunciei o início de um novo ciclo no Sporting Clube de Portugal. Um ciclo que se deseja de ambição e glória. 

O caminho para aqui chegarmos tem sido muito difícil. Um caminho de entrega por completo, um caminho de rigor, um caminho de competência, um caminho de transparência, um caminho de árduas tarefas e, muitas vezes, de batalhas para permitir defender os superiores interesses do Sporting Clube de Portugal e o estado anémico e resignado em que se encontrava o Clube e os Sportinguistas. Mas, para isso, é preciso coragem, é preciso muita coragem.

Para se iniciar um novo ciclo precisamos de entender o passado. Perceber porque um Clube com a nossa grandeza chegou a um presente com um défice de glória pouco condizente com um Clube que se quer afirmar como sendo tão grande como os maiores da Europa. As verdades têm de ser ditas e a sua compreensão permite preparar o futuro não cometendo os mesmos erros. Bem sei que as condições agora são muito mais adversas pois perdemos, em termos do futebol profissional, décadas para os nossos rivais, em termos desportivos, e com isso perdemos o respeito por parte do mundo do futebol e da própria comunicação social.

Mas vamos, de forma breve e resumida, olhar para o passado. O Sporting Clube de Portugal tem 108 anos de história e, na última metade da mesma, fomos campeões apenas oito vezes. Desde 1965, faz agora 50 anos, fomos campeões apenas sete vezes.

Nos últimos 30 anos, fomos campeões apenas duas vezes.
Eramos, até aos anos 90, o Clube em Portugal com maior património e, com isso, poderíamos ter encarado o futuro com uma vantagem competitiva perante os nossos rivais que não se veio a concretizar, tendo inclusivamente perdido quase todo o mesmo, ficando apenas com um Estádio e uma Academia e ambos com pesadas dívidas associadas.

Chegámos a este Clube com quase 500 milhões de euros de passivo. 
A única coisa que mantivemos ao longo da nossa história foi uma enorme e aguerrida massa associativa. Mas um Clube com a dimensão do Sporting Clube de Portugal faz-se de glória, de conquistas! Mas essas, e continuamos a falar apenas no futebol profissional, têm estado muitas vezes arredadas do nosso léxico. Nas últimas 50 vezes que tentámos, apenas gritámos “Campeões” sete vezes.

E para mais, colocaram-nos à beira da falência e com índices de orgulho cada vez menores e índices de desprezo desportivo por parte dos nossos rivais cada vez maiores.

Este é o passado que não devemos esquecer e que molda todas as nossas preocupações, acções e estados de alma actuais. 

Como Presidente do Sporting Clube de Portugal, tenho de compreender que todos nós tivemos de ir criando defesas para a falta sistemática de conquistas. Na falta de podermos gritar “Campeões”, temo-nos, de forma inteligente mas pouco ambiciosa, escondido atrás dos restantes valores que todos nos devemos orgulhar: honestidade, trabalho, valores, regras desportivas e sociais e verdade desportiva. E com isso mantemo-nos diferentes, mantemo-nos “puros”, no sentido de grandeza de acção e de conduta. “Podemos não ganhar, mas temos ‘valores’ que nos orgulham”, dizemos todos! 

E dizemos muito bem! Mas é possível manter esse orgulho e diferença, por defendermos regras e valores, e ser campeões! Mas para tal temos de sair desta zona de conforto que fez com que nos últimos 30 anos apenas tenhamos festejado o título de campeões duas vezes. Temos de ser exigentes, temos de ser audazes, temos de ser ambiciosos, temos de ser o verdadeiro Sporting Clube de Portugal, aquele que, por exemplo, nas décadas de 40 e 50 ganhou dez vezes! Que, por exemplo, de 1947 a 1954, em oito anos, ganhou sete vezes!

O “Crónico” – era assim que chamavam ao nosso Sporting Clube de Portugal!
 
Mas, entretanto, muito mudou. E mudou sobretudo na mentalidade e na qualidade dos nossos dirigentes. Fomos pelo caminho mais fácil e mais perdedor, o do “perdemos mas somos um Clube de elites”. Não existe caminho mais errado. O caminho tinha de ter sido “ganhámos e, por isso, somos um Clube de excelência”!

E esse é o Clube que quero, que ambiciono, que me faz a mim e a toda a Administração da SAD e do Conselho Directivo trabalhar 24 horas por dia! A procura incessante do caminho para a glória! A procura incessante do caminho para o reencontro do “Crónico” vencedor, do grande Sporting Clube de Portugal.

Entrei no Sporting Clube de Portugal pela mão dos associados anónimos que anseiam a volta do grande Sporting tendo como verdadeiros “inimigos” todos aqueles a quem chega ser um mero Clube de elites, de interesses, perdedor, submisso e tímido. Se o Sporting Clube de Portugal voltar a ser o “Crónico”, todos esses Sportinguistas de elite e seus dirigentes, que se autoapelidaram de “topo”, vão passar uma verdadeira vergonha, pois afinal alguém que não tem medo de ser do “povo” conseguirá algo que eles nunca conseguiram. Ganhar de vez em quando não é ter glória, não é ser tão grande como os maiores da Europa! É apenas ganhar de vez em quando.

E relembro, nos últimos 30 anos, foi apenas por duas vezes! Com esta Direcção, já deixámos de ser um Clube com Sportinguistas de primeira e de segunda. Mas temos realmente de mudar de rumo, de discurso, de filosofia, de ambição. Temos de deixar de ter medo de sofrer para abrir os nossos corações e mentes às alegrias das vitórias e conquistas!

A toda esta recuperação financeira e desportiva demonstrada pelo Sporting Clube de Portugal nos últimos dois anos os nossos rivais avançaram com campanhas de bastidores para descredibilizar quem já tem obra feita. E os resultados dessa obra são evidentes.

Agora o inesperado, ou não, são alguns dos porta-vozes dessa campanha dos nossos rivais: Dias da Cunha, José Roquette, Isabel Trigo Mira, Vasco Lourenço, Pires de Lima, Abrantes Mendes, Rui Barreiro, entre outros. 

Uma vez mais demonstrámos que a tão apregoada “diferença” e vantagens de ser um Clube de “elite” se resumiam a um Clube cheio de falsas moralidades, cheio de pessoas a servirem-se do Clube e não a servi-lo, cheio de invejas e perdedor.

A história, como sempre, fará a sua justiça.

Quanto a mim, apenas quero criar condições para que o Sporting Clube de Portugal alcance a tão merecida glória, a glória que já foi sua e que foi perdendo, pois a glória dá trabalho, obriga a desgaste, obriga a conflitos, obriga a pôr o Sporting Clube de Portugal acima de nós próprios e isso, como diriam os antigos dirigentes das “elites”, é uma “chatice e muito aborrecido”!
Enquanto uns já passaram por cá com os resultados desportivos e financeiros desastrosos que são conhecidos, temos agora os moralistas de taxas e taxinhas a sentir necessidade de aparecer novamente. 

Creio que Portugal merece mais atenção e que quem tem responsabilidades para com o mesmo deve concentrar os seus esforços 24 horas por dia. Como eu faço no Sporting, e com isso deixar de opinar sobre o que não sabe, tendo por base uma regra de conduta que, se vir bem, não lhe é atribuída pelos seus pares. Uma prova de inteligência ou de burrice é os inimigos que se escolhem na vida.

Continuamos com a mesma determinação do início. Mais velhos, mais calejados, mais sabedores, mas muito mais alerta pois este Clube sofre de automutilação crónica (mata-se por dentro). Para isso se alterar, o remédio é difícil mas perfeitamente identificado: 

1.º - Terminar a auditoria, responsabilizando os culpados da situação que vivemos;

2.º - Nunca vergar o Clube aos interesses que se alimentaram dele durante décadas;

3.º - Honrar os que servem o Clube e afastar sem receios nem hipocrisias os que se servem dele;

4.º - Ser campeão e não apenas de vez em quando.

São estes quatro pontos em simultâneo que afastarão de vez os eternos perdedores e submissos deste Clube e voltarão a transformar o Sporting no “Crónico”, no grande Sporting Clube de Portugal.

Obrigado a todos os Sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal pois sem vocês nada do que tem sido feito seria possível nem poderíamos ambicionar ter de volta o grande Sporting Clube de Portugal. É uma honra servir este Clube, é uma honra servir todos vocês!”

“Foi a vitória do querer e da vontade”

Por Jornal Sporting
02 Jun, 2015

Fernando Medina recebe Sporting na CML

A equipa de futebol do Sporting que venceu ontem a 16.ª Taça de Portugal do seu historial foi recebida esta tarde na Câmara Municipal de Lisboa (CML). O Presidente da Câmara, Fernando Medina, felicitou a equipa ‘leonina’.

“Quero felicitar este grupo de trabalho por esta grande vitória”, iniciou Fernando Medina. “Ontem percebemos bem porque é que a Taça de Portugal é a prova rainha do futebol português e por que razão estar no Jamor é tão especial. É o sonho de qualquer jogador partilhar o palco de tantas glórias do futebol. É o sonho de cada adepto, a festa começa bem cedo e com o convívio entre amigos e familiares”.

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa apontou o encontro de ontem como “uma final memorável”. “Ontem o Sporting venceu uma final memorável. O Sporting soube levantar-se do chão. Em inferioridade numérica, a vontade do colectivo falou mais alto. Em 75 edições nunca ninguém tinha ganho uma Taça de Portugal depois de ter estado a perder 2-0 com menos um jogador. Perante a adversidade, não baixaram os braços. Os jogadores estiveram unidos e dispostos a vencer. Ontem foi a vitória do querer e da vontade”.

“A magia daqueles minutos finais e as dramáticas grandes penalidades explicam uma parte da demonstração da força desportiva. O Sporting regressou aos grandes títulos nacionais e fez com que, esta época, os principais títulos tenham ficado na cidade de Lisboa. Na Câmara Municipal de Lisboa queremos sempre o melhor para os clubes da nossa cidade, porque o seu sucesso é o sucesso da nossa cidade. Temos de acarinhar e incentivar as instituições que engrandecem Lisboa”, salientou o Presidente da CML.

Fernando Medina apontou ainda a dimensão a eclética do Clube ‘leonino’. “O Sporting é um Clube de ecletismo, o Clube das modalidades. Queremos que em breve as modalidades voltem a casa com a concretização do Pavilhão João Rocha. Esta é uma grande família que junta milhões em Portugal e no Mundo, que reúne os valores universais do desporto: esforço, dedicação, devoção e glória. Com a devoção dos Sócios e adeptos, o Sporting vai ter ainda muitos dias de glória como o de ontem”, concluiu.

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