Técnico realçou confiança na equipa após duro desaire no Dragão Arena

Após o atribulado e infeliz desaire diante do FC Porto no quarto jogo da meia-final dos play-offs do Campeonato Nacional, Edo Bosch, treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting CP, fez o rescaldo da partida aos jornalistas presentes no Dragão Arena.

"Foi um grande jogo da nossa parte, onde demonstramos que podemos ganhar ao FC Porto em casa e fora. Tenho muito orgulho nos meus jogadores. [A vitória] Só nos escapou nos penáltis, mas durante grande parte do jogo estivemos na frente. Fizemos muitas coisas bem feitas e no fim deixamos escapar uma vantagem de dois golos. O FC Porto também é uma grande equipa", resumiu, apontando as atenções para a ‘negra’.

"Quarta-feira fizemos um grande jogo, hoje também e na terça-feira temos de fazer outro para passar", sublinhou Edo Bosch, que realçou o impacto que nesta fase têm, acima de tudo, os jogadores, mais do que eventuais surpresas tácticas.

"Estudamos muito [o adversário], já jogamos várias vezes e os jogadores estão cansados nesta fase da época, praticamente já não há surpresas. O que há são os pormenores dos jogadores, isso é o que decide e há jogadores capazes de genialidades tanto de um lado como do outro. Esperemos que na terça-feira as nossas genialidades e o nosso conjunto tenham mais peso", referiu.

Por fim, questionado sobre as ausências forçadas de Matias Platero e, mais recentemente, Facundo Bridge, o treinador Leonino não escondeu que nesta fase "todos os que não estão presentes fazem falta”, mas reforçou que a equipa “vai à ‘guerra’ com quem tem”.

Clássico dramático sorriu ao FC Porto nos penáltis (5-5 a.p. e 2-1 g.p)

No quarto jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal perdeu, este sábado, na visita ao FC Porto por 2-1 no desempate por penáltis, após o 5-5 no final do prolongamento, o que obriga a um quinto e último clássico no Pavilhão João Rocha para decidir a passagem à final.

Foram quase três horas de hóquei em patins e muita emotividade. No tempo regulamentar, os Leões de Edo Bosch estiveram praticamente sempre a ganhar e com o 'passaporte' na mão até que a cinco minutos da buzina, com 2-4 no marcador, viram os dragões forçar o prolongamento (4-4) e, a seguir, chegar pela primeira vez à vantagem (5-4). Aí foi a vez de o Sporting CP ser o protagonista de uma heroicidade com um golo a oito segundos do fim que levou o clássico para os penáltis, onde, no entanto, o FC Porto foi mais eficaz e adiou a decisão.

Com Ângelo Girão, Alessandro Verona, Gonzalo Romero, Rafa Bessa e Toni Pérez de início do lado verde e branco, intensidade - desde o início - voltou a ser a palavra de ordem e os Leões não só entraram mais perigosos como foram justamente os primeiros a marcar. Aos seis minutos, numa jogada de muita insistência e mérito, Rafa Bessa assinou o 0-1, mas o arranque do Sporting CP ainda melhorou a seguir.

Três minutos depois, um passe vertical de Verona - de primeira – encontrou Roc Pujadas sozinho na cara de Xavi Malián e o reforço catalão dos Leões foi lesto e certeiro a finalizar para um madrugador 0-2 no Dragão Arena. Aliás, uma vantagem que só não voltou a aumentar de imediato porque os ferros negaram o golo a Verona e ‘Nolito’ em bolas paradas e, além disso, o Sporting CP não conseguiu capitalizar os dois momentos consequentes de power play – inferioridade numérica momentânea dos dragões.

O FC Porto, por sua vez, não vacilou quando a oportunidade surgiu. De repente, um cartão azul a Toni Pérez inverteu os papéis e os azuis e brancos, sim, souberam aproveitar o facto de jogar com mais um jogador em pista e reduziram a distância no marcador através de uma stickada cruzada de Carlo Di Benedetto a sete (intermináveis) minutos do intervalo.

Até ao fim da primeira parte, os nervos inerentes ao que estava em jogo acabaram por tomar conta do clássico que ficou mais descontrolado e ‘quente’ em cada disputa, o que multiplicou as paragens – o Sporting CP chegou às nove faltas. Apesar disso e dos sucessivos ‘vaivéns’ para ambas as balizas, o 1-2 seguiu intacto para os segundos 25 minutos - embora apenas por mais cinco minutos.

Já na segunda parte, que começou com mais FC Porto, os Leões tiveram de resistir desde o reinício, mas depois de terem valido o poste e Girão na baliza e, ainda, de Gonçalo Alves ter desperdiçado a décima falta Sportinguista, um cartão azul a Rafa Bessa deu uma segunda oportunidade ao 77 dos dragões, que desta feita não vacilou e empatou o clássico.

Contudo, quando mais se precisava, abriu-se uma ocasião de bola parada - azul a Ezequiel Mena - para o lado verde e branco e João Souto também não desperdiçou, trocando as voltas com classe a Xavi Malián para relançar os Leões na dianteira do marcador cinco minutos depois. E foi o melhor tónico, porque pouco depois uma transição conduzida na perfeição por Verona bastou para que Toni Pérez, de primeira, assinasse um 2-4 valioso, mas não determinante.

Retomadas as ‘rédeas’ do clássico, o Sporting CP voltou a dispor de uma bola parada e novo power play – azul ao guardião Xavi Malián – recheado de situações de golo, mas tal como acontecera na primeira parte voltou a não conseguir colocar três golos de diferença no marcador. Não se ‘matou’ aqui o jogo e o FC Porto ressuscitou nos últimos cinco minutos para mudar o clássico por completo.

Então, Gonçalo Alves converteu com sucesso a 15.ª falta verde e branca e, logo de seguida - com alguma felicidade à mistura - voltou a bater Girão e, num ‘abrir e fechar de olhos’, deixou tudo empatado no Dragão Arena (4-4), forçando o prolongamento depois de duas horas de um já atribulado e tenso duelo.

E tudo piorou para os comandados de Edo Bosch a um minuto e meio do fim da primeira parte do prolongamento, quando Carlo Di Benedetto fez o 5-4 e colocou os dragões pela primeira vez em vantagem.

O Sporting CP, ainda assim, foi à procura do tudo por tudo na segunda parte e nada parecia resultar – nem uma nova bola parada, nem uma superioridade numérica de 5v3 em pista (sem guarda-redes) – até que a felicidade merecida chegou a oito (!) segundos do fim. De forma dramática, Verona encheu-se de fé e stickou em força para o 5-5 que levou a decisão deste embate até à última instância: os penáltis.

Também aqui foi o Sporting CP a começar por cima, com Rafa Bessa a marcar depois de Hélder Nunes e Edu Lamas terem falhado para o FC Porto, tal como Verona para os Leões. No entanto, a seguir, Gonçalo Alves marcou, enquanto Romero falhou e tudo ficou empatado. E assim se manteve após Di Benedetto, Toni Pérez, Telmo Pinto e João Souto também não terem tido sucesso – o último até podia ter dado a vitória ao Sporting CP.

Teve de se resolver tudo na ‘morte súbita’, onde Gonçalo Alves voltou a fazer a diferença ao marcar e, na resposta, ‘Nolito’ não o conseguiu. Sorriu a equipa da casa, que conseguiu resgatar a vitória que vale um quinto e último embate por um lugar na final. Posto isto, na terça-feira (15h00) todos os caminhos vão dar ao Pavilhão João Rocha, palco da decisão desta meia-final.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Pina, Rafa Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Gonzalo Romero, Zé Diogo [GR]

Grande vitória no clássico relança Leões na frente da série (7-4)

No terceiro jogo das meias-finais dos play-offs do Campeonato Nacional, a equipa de hóquei em patins do Sporting Clube de Portugal bateu o FC Porto por 7-4, esta quarta-feira à noite, no Pavilhão João Rocha. Feito o 2-1 em jogos, os Leões de Edo Bosch só precisam de mais um triunfo para rumar à final e, por isso, o clássico de sábado (14h30) no Dragão Arena já pode ser decisivo.

Sem o lesionado Facundo Bridge nas opções, a equipa verde e branca entrou em pista com Ângelo Girão, Alessandro Verona, Gonzalo Romero, Rafa Bessa e Toni Pérez de início e deu o primeiro golpe (cedo) na partida. Ao terceiro minuto, Alessandro Verona fez sua uma bola perdida no ataque e, com precisão, assinou o 1-0, que, no entanto, durou pouco. No minuto seguinte, Ezequiel Mena repôs o empate para o FC Porto.

Já com o clássico cada vez mais ‘quente’ com várias picardias e duelos no limite, o Sporting CP mostrou-se a equipa mais organizada – pouco permitiu aos dragões - e também mais perigosa, porém o guardião Xavi Malián levou a melhor nas melhores ocasiões de Toni Pérez, Verona e João Souto – os dois últimos em cara-a-cara. Mas o merecido golo estava a chegar.

A arte e o engenho necessários surgiram pelo stick de Henrique Maglhães, que a toda a velocidade partiu em contra-ataque e só com uma finta de corpo enganou Malián e atirou a contar para o 2-1 aos 14 minutos. E com o FC Porto outra vez em busca do empate e, por isso, mais exposto, os Leões desta vez não perdoaram e numa transição fizeram o 3-1, autoria de Toni Pérez com uma emenda oportuna bem ao seu estilo.

Ainda com sinal mais no ataque, o Sporting CP até chegou ao 4-1 na primeira parte, com um lance bem ilustrativo da exibição Leonina até ao momento – de grande nível defensivo, sobretudo. Rafa Bessa, em esforço, recuperou a bola perto da baliza verde e branca, verticalizou para Verona e o italiano ganhou espaço e trabalhou na esquerda antes de assistir para a chegada e golo triunfante de Rafa Bessa já na área azul e branca.

Uma vantagem confortável que, no entanto, não vigorou até ao intervalo, porque uma única desatenção bastou para que Rafa aparecesse na cara de Girão e reduzisse para 4-2 a pouco mais de um minuto da buzina.

Por sua vez, o período de descanso serviu para homenagear as equipas de formação das modalidades que se sagraram Campeãs Nacionais: o andebol masculino de sub-18, o basquetebol feminino de sub-16 e também o masculino de sub-23.

A acção no clássico reatou-se com oportunidades de parte a parte, mas desta feita o FC Porto entrou mais eficaz e Rafa, de novo, reduziu para 4-3 num lance algo confuso. Daqui em diante, com o jogo sempre repartido brilharam principalmente os dois guarda-redes, uma e outra vez a manter tudo na mesma até aos derradeiros dez minutos, onde voltou a mexer o marcador.

Foi então que se abriu uma ‘nesga’ para mais uma transição rapidíssima e Roc Pujadas, no frente-a-frente, desta vez levou a melhor com uma belíssima finalização que levantou o Pavilhão João Rocha e recolocou a vantagem verde e branca nos dois golos. E só não aumentou praticamente de imediato porque Bessa e Verona desperdiçaram duas ocasiões soberanas.

Mas se não foi em jeito, foi à força que o 6-3 subiu ao marcador, graças a uma stickada violentíssima de ‘Nolito’ Romero a quatro minutos do fim que praticamente encaminhou a vitória. Na resposta imediata, Carlo Di Benedetto ainda reduziu novamente para os dragões, mas a 40 segundos do fim o camisola 99 acabou com as poucas dúvidas que subsistiam sentenciando o 7-4 final que acendeu a festa nas bancadas.

Com o Sporting CP outra vez na frente da série, sábado (14h30) há novo clássico, agora no Dragão Arena, e pode ser já de carácter decisivo: em caso de vitória verde e branca, os Leões de Edo Bosch garantem a passagem à final, enquanto uma derrota obriga a um quinto e último jogo no Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Ângelo Girão [GR] [C], João Pina, Rafael Bessa, Alessandro Verona, Roc Pujadas, João Souto, Toni Pérez, Henrique Magalhães, Zé Diogo [GR], Gonzalo Romero

Clássico de consagração para os Bicampeões Nacionais

Já com o título garantido, a equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal encerra o Campeonato Nacional, este sábado (18h00), com a recepção ao FC Porto a contar para a sexta e última jornada da fase final.

Um jogo “para ser jogado e também celebrado”, realçou Salvador Salvador, capitão dos Leões, perspectivando o regresso ao Pavilhão João Rocha já como Bicampeões Nacionais. "Os cinco jogos correram-nos bem e, felizmente, sagramo-nos Campeões na penúltima jornada. O jogo conta para praticamente nada, mas queremos continuar o nosso trabalho até porque ainda vamos competir pela Taça de Portugal”, apontou, acrescentando: “De certeza, que [o pavilhão] vai estar cheio para festejar este Bicampeonato connosco".

E visto que os dragões serão o adversário, também, na final da Taça de Portugal, o clássico de sábado, já sem impacto nas contas do campeonato, “vai servir um pouco de preparação”, considerou o andebolista verde e branco. "É uma equipa com jogadores de altíssimo nível e muito experientes. Felizmente, nós temos traçado a nossa História e os últimos seis títulos foram nossos. Acho que vai ser um bom jogo para quem gosta de andebol", considerou.

Embora não tenha escondido que garantir o título em casa, como na época passada, tem outro sabor, Salvador Salvador considerou que o importante “é ser campeão o mais cedo possível” e, cumprido o objectivo na Madeira, segue-se o momento de consagração no Pavilhão João Rocha. "O pavilhão já está esgotado e vamos festejar este momento tão feliz. Vai ser um momento bonito", projectou o capitão Leonino, que fez questão de elogiar o papel dos adeptos ao longo de toda a temporada.

"Não me canso de o referir: nós sem público não éramos nada. Felizmente somos uma modalidade que tem uma simbiose extraordinário com o público e gostamos que eles tenham esse impacto em campo. Este ano, as noites de EHF Champions League foram fantásticas. Se não perdemos em casa deve-se, em grande parte, aos adeptos, por isso só temos de agradecer", salientou, concluindo: "Receber o troféu perante os nossos adeptos é o melhor que se pode pedir".

Leões sem margem de erro frente ao FC Porto na sexta-feira (20h15)

Após duas derrotas no Dragão Arena, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta sexta-feira (20h15), o FC Porto num terceiro jogo das meias-finais dos play-offs da Liga em que só a vitória interessa. No primeiro jogo desta série - disputada à melhor de cinco - no Pavilhão João Rocha, os Leões de Luís Magalhães precisam de vencer para evitar a eliminação imediata e continuar na discussão.

"Preparamos este jogo como todos os outros ao longo da época. Neste clube estamos obrigados a ganhar, por vezes não o conseguimos, mas preparamo-nos e lutamos para isso. Tentamos, também, corrigir certas coisas que correram menos bem principalmente no último jogo", começou por dizer o base Sérgio Silva na antevisão feita aos meios de comunicação Leoninos, deixando uma garantia: "Vamos lutar para ganhar, manter a eliminatória aberta e obrigar a que no domingo haja, aqui, um quarto jogo".

Em termos prácticos, o basquetebolista Leonino não escondeu que a equipa vai à procura de “melhorar as percentagens de lançamento” neste novo clássico e realçou, também, a importância de ser consistentes ao longo dos quatro períodos.

"[O FC Porto] É uma equipa difícil, mas já demonstramos que somos capazes de lutar pelo resultado. Em três confrontos estivemos a ganhar durante quase todo o jogo, mas cometemos alguns erros que não nos permitiram a vitória. Temos de ser o mais perfeitos possível e lutar pela vitória", sublinhou Sérgio Silva, que espera contar com os Sportinguistas, desta vez, no Pavilhão João Rocha.

"Desde já, peço aos adeptos para comparecerem. Sei que não é fácil, vimos de duas derrotas, mas sem dúvida que com este pavilhão cheio será mais difícil para o FC Porto e mais fácil para nós", atentou o base de 29 anos na antecâmara de um clássico decisivo.

Técnico lamentou reviravolta sofrida no último período

Terminado o clássico no Dragão Arena, onde os Leões averbaram uma derrota (91-81) no primeiro jogo das meias-finais dos play-offs da Liga, Luís Magalhães, treinador da equipa de basquetebol do Sporting CP, abordou a forma como se deu o repentino volte-face no marcador após a consistente exibição conseguida.

“É próprio deste tipo de equipas. Somos uma equipa toda nova e sem as rotinas necessárias para gerir o jogo até ao fim. Conseguimos estar à frente [do marcador], ter calma e procurar os melhores lançamentos em equipa e, de repente, jogadores até experientes fazem faltas técnicas e antidesportivas... Assim, infelizmente, o FC Porto, uma equipa com qualidade, venceu”, apontou em declarações à RTP, responsável pela transmissão do jogo.

O técnico lamentou o desfecho, realçando que a partir do banco tentou sempre “acalmar a equipa e dar instruções” para manter o jogo sob controlo. Ainda assim, Luís Magalhães considerou que a sua equipa dignificou “o basquetebol e o Sporting CP”, concluiu.

Desaire no Dragão Arena a abrir meias-finais dos play-offs

No primeiro jogo das meias-finais dos play-offs da Liga, a equipa masculina de basquetebol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, esta sexta-feira à noite, ao Dragão Arena e perdeu por 91-81 diante do FC Porto.

Um desfecho demasiado amargo, tal foi o controlo que os Leões tiveram ao longo do encontro até que tudo ruiu na recta final do último período. Domingo, as duas equipas voltam a enfrentar-se, de novo no Dragão Arena, antes de a eliminatória - disputada à melhor de cinco jogos - seguir para o Pavilhão João Rocha.

Na Invicta, o Sporting CP entrou logo (bem) mais eficaz e o capitão Diogo Ventura personificou esse acerto nos primeiros minutos: à base de triplos, o base internacional português indicou o caminho e ‘catapultou’ os Leões no marcador, primeiro para 2-9 e, depois, para 7-15. Um excelente arranque que teve continuidade com a ligação de sucesso entre Cat Barber e Nick Ward e, a seguir, graças a mais um triplo, então de Jeremiah Bailey (12-22).

No fim dos primeiros dez minutos, a equipa verde e branca saiu a ganhar por 17-25 e manteve a tendência no segundo período. Perante um FC Porto errático, os Leões de Luís Magalhães - com mérito nos ressaltos e no momento defensivo - somaram vários roubos de bola e, muitas vezes esclarecidos no ataque, capitalizaram para colocar de novo a vantagem nos dez pontos (19-29 e 23-33).

Nos últimos minutos antes do intervalo, o clássico ficou mais rápido e impreciso, também mais faltoso, mas continuou a ser o Sporting CP – sempre com melhores percentagens de lançamento - quem melhor interpretou o jogo a nível colectivo e, por isso, a liderança nunca esteve em causa. 36-45 no marcador e um Ward dominador (13 pontos e cinco ressaltos) bem coadjuvado por Bailey (oito pontos, seis ressaltos e duas assistências) foram as principais notas de uma primeira parte verde e branca francamente positiva.

E foi, precisamente, sob a batuta destes dois intervenientes que os comandados de Luís Magalhães até reentraram a mandar (41-53). No entanto, de repente, dois triplos seguidos de Max Landis ‘ressuscitaram’ os dragões (57-60) e o jogo mudou, mas apenas por momentos.

Em poucos minutos, o FC Porto subiu a intensidade e, além de conseguir trazer a incerteza ao marcador pela primeira vez no clássico, fez-se com a dianteira na recta final do terceiro período (62-60). Ainda assim, Cat Barber respondeu de imediato com um triplo e Ventura apontou dois lances livres para devolver a liderança ao Sporting CP, que foi para os derradeiros dez minutos a vencer, mas agora com tudo ainda mais em aberto (62-65).

De imediato, a dupla Barber - brilhante a atirar e a assistir - e Ward emergiu outra vez para que o Sporting CP até voltasse ao controlo no Dragão Arena (67-73, 70-76 e 72-78), porém a três minutos do fim - num instante - tudo se precipitou, de vez, para a derrota Leonina. Williams repôs o empate com um triplo (78-78), Diogo Ventura, a seguir, foi excluído e um lançamento de três de Marble lançou definitivamente os dragões, que nesta fase ‘dispararam’ rapidamente para uma liderança de sete pontos (85-78) que só aumentou até ao 91-81 final.

E nada mais os Leões conseguiram tirar do recinto azul e branco, de onde saem deste primeiro jogo das meias-finais com um sabor muito amargo e em desvantagem. No entanto, no domingo, às 15h00, FC Porto e Sporting CP voltam a defrontar-se no Dragão Arena para mais um capítulo desta série.

Sporting CP: Tim Guers (4), Ludgy Debaut (4), Jeremiah Bailey (13), Diogo Ventura [C] (13), Cat Barber (15), Uwais Razaque, Arnette Hallman, Isaiah Armwood (8), Nick Ward (24), Sérgio Silva, Denilson Tavares

Ponto de encontro no Porto definido

O Sporting Clube de Portugal informa os Sócios e adeptos com bilhete válido para o jogo deste sábado, no Dragão Arena, entre a equipa de andebol e o FC Porto, que a concentração deve ser feita em frente ao AC Hotel Porto, a partir das 17h30.

Posteriormente, às 17h45, está prevista a saída em direcção ao Dragão Arena.

O clássico entre Leões e dragões, referente à terceira jornada do grupo A da fase final do Campeonato Nacional, tem início marcado para as 18h30 de sábado.

Domingo é dia de clássico em sub-17

Terminada a pausa internacional, a equipa sub-17 de futebol do Sporting Clube de Portugal regressa à competição, este domingo (16h00), com a recepção ao FC Porto na oitava jornada da fase final do Campeonato Nacional do escalão.

Para trás ficaram cerca de duas semanas "importantes para recarregar baterias do ponto de vista físico e mental e melhorar a equipa", adiantou Pedro Pontes, treinador dos jovens Leões, antes de lançar o clássico.

Frente-a-frente estarão dois dos três emblemas – juntamente ao SL Benfica – que lideram a tabela com os mesmos 19 pontos (o Sporting CP com mais um jogo disputado), por isso "manter o primeiro lugar e ultrapassar um rival directo" é a missão traçada pelo técnico.

"Esperamos uma equipa que, normalmente, é muito compacta a defender, coesa, que gosta de pressionar alto e tem uma capacidade ofensiva interessante. É objectiva e muito rápida a chegar ao golo, o que se traduz nos seus golos marcados", detalhou sobre o conjunto azul e branco, que é o melhor ataque da prova, embora tenha realçado, por sua vez, “a capacidade para ‘estancar’ os adversários” que os Leões têm demonstrado – acumulam apenas sete golos sofridos. "Está aí um ingrediente muito interessante para o desafio", acrescentou Pedro Pontes.

Para lá da consistência defensiva, no plano atacante há também “um caminho a continuar”, apontou. "Temos tido 60% de posse de bola em média, um número de passes elevado com 85% de acerto e temos estado a melhorar nas entradas no último terço e no momento do remate à baliza", destacou, acrescentando: "Queremos jogar com muita coragem, determinação, atitude e compromisso com o que é o Sporting CP".

E sendo um jogo em casa, o técnico não escondeu que tudo fica mais fácil se os juvenis Leoninos puderem contar com o “sempre importante apoio de todos os Sportinguistas”.

De seguida, Jakub Stasiak, central polaco dos sub-17 do Sporting CP, também fez a antevisão à próxima jornada.

"Estamos focados e queremos muito ganhar. Sentimo-nos confiantes a jogar em casa e estamos a marcar cada vez mais golos", perspectivou, considerando que, como central, vê o FC Porto como “um bom desafio”. 

Esta tem sido a primeira temporada de Leão ao peito para Jakub Stasiak e o jovem futebolista, mesmo longe de casa, não podia estar mais feliz. "Os primeiros meses foram duros, mas o Sporting CP trata-me muito bem e sinto-me em casa", enalteceu.

Leoas ultrapassaram o FC Porto no Pavilhão João Rocha (3-1)

Pela quinta vez consecutiva, as Leoas vão estar na fase decisiva. A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal garantiu, esta sexta-feira à noite, a qualificação para as meias-finais da Taça de Portugal ao ter batido o FC Porto por 3-1 na eliminatória dos ‘quartos’, disputada no Pavilhão João Rocha.

Depois de terem conseguido superar em toda a linha o rival azul e branco no Dragão Arena para a Liga (0-3), as Leoas voltaram a ser dominadoras, agora em casa e numa competição a eliminar - e vão seis vitórias consecutivas para a equipa orientada por Rui Pedro Silva.

Para este segundo clássico da época, o técnico verde e branco lançou de início Jéssica Miranda, Leslie Tagle, Özge Kinasts, Irene Verásio, Saška Đurović e a capitã Daniela Loureiro. E a entrada foi de Leoa no Pavilhão João Rocha.

O ‘rugido’ no clássico fez-se sentir logo a abrir com o 7-2 feito com um ás de Jéssica Miranda, mas não ficou por aqui. Apesar das tentativas visitantes para encurtar a diferença no marcador (7-5), o Sporting CP ‘esticou’ sempre a corda (14-7) e nunca saiu da liderança – sempre protegido por uma margem, pelo menos, de quatro pontos.

A seguir, de forma extremamente competente, a turma de Alvalade ‘disparou’ de 17-13 para 21-14 e o 1-0 em sets tornou-se uma questão de tempo que a central Saška Đurović concretizou ao elevar-se para fixar o 25-19 final.

Mais equilibrado foi, desde o início, o segundo set, no qual a liderança passou para as mãos das portistas, mas sem conseguirem ‘descolar’ para lá dos dois pontos (4-6, 7-9 e 9-11). Forçando empates, as Leoas continuaram em busca de uma resposta definitiva até que a encontraram, primeiro, com a defesa a funcionar para o 15-14 e, a seguir, através da potência e inspiração de Leslie Tagle, que multiplicou a vantagem com dois pontos seguidos (19-15).

E se o FC Porto sentiu o ímpeto a fugir, o Sporting CP aproveitou o embalo para ir além da reviravolta, chegando ao 22-17 graças a um bloco de Đurović e mais um ponto da certeira Leslie Tagle – protagonistas também no fecho do set. A equipa azul e branca ainda ameaçou uma recuperação (22-21), mas as Leoas não tremeram: um novo bloco de Đurović deixou tudo nas mãos da equipa verde e branca e Leslie Tagle ‘voou’ para o 25-21.

Uma hora de inspiração e muita atitude por parte das comandadas por Rui Pedro Silva, que deixaram de imediato o FC Porto sem margem de erro no Pavilhão João Rocha. Posto isto, à procura da sobrevivência na Taça de Portugal, o conjunto da Invicta recompôs-se e, além de ter começado melhor (6-11), dominou o terceiro set (12-19) até sentenciar as contas em 18-25 e fazer o 2-1 na partida.

Para evitar que a incerteza pudesse tomar conta do clássico, a reacção verde e branca apareceu no set seguinte, coincidindo com os ataques novamente de Leslie Tagle (10-5) e Saška Đurović (12-6), mas também de Jéssica Miranda (15-8).

Conseguida esta margem, as Leoas voltaram a mostrar o seu instinto matador e foram implacáveis na gestão do restante parcial. Com muito poder ofensivo, ‘dispararam’ até ao 22-14 e praticamente dissiparam qualquer esperança portista. Para fechar com ‘chave de ouro’ a eliminatória, Leslie Tagle – intratável com 22 pontos no jogo - aventurou-se com sucesso no bloco, ‘voou’ mais uma vez para a rede e, a seguir, uma falta na rede do FC Porto confirmou o 25-17 e o 3-1 final. E, de forma ruidosa, a festa verde e branca tomou conta do Pavilhão João Rocha.

Depois do Clube Kairós, o Sporting CP é o segundo semifinalista da Taça de Portugal e estará na fase de todas decisões, entre os dias 7 e 8 de Março, no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos. Ainda com duas eliminatórias por decidir (GC Vilacondense X SC Braga e CA Madalena X Vitória SC), o sorteio da final-four está agendado para as 18h00 do dia 19 de Fevereiro.

Sporting CP: Maria Carlos Marques, Jéssica Miranda (17), Vanessa Paquete [L], Amanda Cavalcanti (6), Melany Detzel, Leslie Tagle (22), Özge Kinasts (2), Sara Dias, Angie Hinestroza, Irene Verásio (7), Mimosa Faria, Daniela Loureiro [L], Saška Đurović (10)